Eliot Ness do Guamá, disse:

ELIOT NESS DO GUAMÁ disse...
PÉROLAS AOS FACTÓIDES:
O reitor da UFPA tem hábitos esdrúxulos como colocar pilhas novas em brinquedo quebrado.
Oito anos de Alex.
Ele fez ou não fez algo pela UFPA?
Fez, com plena certeza!
É cabal também que todos contribuímos com as conquistas atribuídas ao reitor — independentemente de situação ou oposição!
Chegar a um resultado depende do método e aqui tentaremos entender a metodologia ALEXANA.
Pilha nova no brinquedo velho é hábito da corte do atual reitor (dos clones que o cercam intimamente no poder): qualquer noticiazinha é motivo suficiente para declarações oficiais da reitoria, ou por notas no Divulga, ou por panfletos anexados em contra-cheques.
Que importância teria para um acadêmico a saída de um marqueteiro de uma chapa candidata à eleição à reitoria.
Surpresa para o erudito é a banalização da forma para se chegar a ocupar a mais alta função da Universidade.
O conteúdo, ao intelectual, teria mais valia.
A gestão atual premiou a bajulação, o troca-troca, o puxa-saquismo — o atendimento de balcão de mercearia com caderneta dependurada.
O método usado para conquistar maiorias não passou por discussões democráticas, mas pela demagogia.
A promessa embalou perspectivas abstratas, mas não se viu o desenho do projeto, muito menos as concretizações do “combinado” com as unidades acadêmicas que negociaram essas demandas.
O Alex sempre percebeu (não se pode negar essa faculdade sua) que a UFPA é um arquipélago de vaidades e bem soube manipular essa fraqueza humana.
Agrupar pessoas em torno de um objetivo comum não é difícil.
Dar-lhes atenção e prometer resolver problemas é puro exercício político com técnicas de r. p. (relações públicas), mais nada.
Tratar indivíduo por indivíduo como se faz com os filhos, é paternalismo indistinto porque não se cuida da família como instituição básica, necessária — um conjunto universal.
Talvez o ALEXNISMO tenha como fundamento a captura das opiniões fragmentadas e, a partir delas, a elaboração de estratagemas que permeiem suas conceituações individuais e/ou de pequenos grupos.
ALEXINISMO nada tem a ver com o exercício pleno da democracia, mas com a viciada oligarquia — bem orquestrada por um show man.
ALEXINISMO é a capacidade que um indivíduo tem de convencer muitos outros de que todos foram ouvidos e que suas idéias contribuíram para aquela ação. Ou seja: é a ilusão da participação coletiva e efetiva em discussões que, no mínimo, seriam extremamente conflituosas entre as pessoas.
É a solução fácil do eloqüente simpático — do apresentador de circo que diz o “respeitável público”.
Assim ele fez em todas as instâncias da UFPA: convenceu postes a dar luz sem lâmpadas.
Alimentar factóides é um jogo ALEXIANO que envolve a impressão de harmonia acadêmica onde não há.
O reitor teme a democracia como o Vampiro teme a água benta.
A dissimulação é o principal método do ALEXNISMO.
As universidades captam recursos pelo mérito de suas ações que extrapolam o orçamento institucional.
Não haveria Alex algum sem o envolvimento natural de todos (porque cada um têm responsabilidade no fazer acontecer), muitas vezes contrários aos interesses da reitoria, mas que atingem canais específicos que o reitor não tem nenhuma ingerência, ou capacidade de veto.
A UFPA andou muito nesses quase oito anos e isso é devido à oposição que não alimentou ódios e continuou trabalham com o mesmo afinco em prol de um instituição forte, que não espelha a imagem por vezes caricata de seu administrador.
Reitores passam.
A Universidade é pública.
É uma comunidade que pertence a sociedade, não é um gueto emoldurado pela desgraça e comandado por um super-herói “salvador da pátria”.
O discurso do Maneschy vai de encontro ao ALEXNISMO e ao encontro do que a Universidade Federal do Pará é de fato, mesmo sob a direção de um indivíduo que, como leitor de Maquiavel, sabe como aterrorizar seus oponentes.
A UFPA não depende do ALEXNISMO e viverá muito melhor sem ele.
Contabilizar a Universidade pelos telhados que nela surgiram é uma burrice que a academia não tolera.
As melhores e mais bem estruturadas coberturas são as mentes brilhantes aptas a criar soluções. Essas não correm risco algum de desabamento, estão erigidas de modo imaterial e imortal.
ALEXNISMO é um método de ludibriar os que produzem e não tem tempo nem disposição para discutir o “motivo pelo qual o bode caga bolinhas” (dito popular, sem ofensas aos pesquisadores da zootecnia ou congêneres).
ALEXINISMO é o cinismo do Alex.
Atenciosamente,
ELIOT NESS DO GUAMÁ.

27/11/08 1:23 PM