Os cientistas políticos Marcus Figueiredi (IUPERJ) e Alberto Carlos Almeida do Instituto Análise, utilizando um conjunto de informações baseadas em pesquisas de opiniões públicas, no curso dos últimos 12 mêses prognosticaram a vitoria de Dilma Roussef já no primeiro turno. Só uma catástrofe poderia mudar as tendencias eleitorais hoje presente na disputa eleitoral. Para estes cientistas o povo brasileiro já decidiu em quem votar em 2010.
Estes cientistas são insuspeitos, ou seja, não são ligados a partidos políticos, inclusive o prof. Dr. Marcus Figueirede trabalhou profissionalmente na campanha de FHC em 1998.
Blog do Edir Veiga. Este Blog é um espaço de informação sintética sobre fatos políticos Nacional e estadual e sobre a vida da comunidade da UFPA. Quem quiser acompanhar ensaios, artigos, debates políticos e acadêmicos deve acessar: http//bilhetimdeanalises.blogspot.com
Associação Brasileira de Ciência Política- 06;07 de 08 em fotos
Primeira foto-Prof.Dra. Maria Regina (IUPERJ) na mesa redonda sobre as eleições e suas dimensões internacionais.
Segunda foto: Prof. Dr. Fabiano Santos Presidente da ABCP
Terceira Foto: Prof. Dr. Jairo Nicolau coordenando o debate sobre os prognósticos para as eleições presidenciais de 2010.
Quarta foto: Plenária da ABCP durante a conferência do prof. Dr. Fernando Limonge.
Quinta foto: Prof. Dr. Roberto Corrêa apresentando seu trabalho nos grupos temáticos da ABCP.
Segunda foto: Prof. Dr. Fabiano Santos Presidente da ABCP
Terceira Foto: Prof. Dr. Jairo Nicolau coordenando o debate sobre os prognósticos para as eleições presidenciais de 2010.
Quarta foto: Plenária da ABCP durante a conferência do prof. Dr. Fernando Limonge.
Quinta foto: Prof. Dr. Roberto Corrêa apresentando seu trabalho nos grupos temáticos da ABCP.
ABCP em fotos de 05-08-2010: Mesas redondas, participação com apresentação de trabalho
Primeira foto: Prof. Dr. Edir Veiga apresentando trabalho em grupo temático
Segunda foto: Profs. Drs. Roberto Corrêa e Edir Veiga durante mesa redonda na ABCP
Terceira foro: Profa. Dra. Mara Teles coordenando mesa redonda sobre mídia e eleições, neste debate vemos também os profs. Drs. Antônio Lavareda e Marcus Figueiredo.
Quarta foto: Faixa alusiva ao Sétimo Encontro da ABCP.
Segunda foto: Profs. Drs. Roberto Corrêa e Edir Veiga durante mesa redonda na ABCP
Terceira foro: Profa. Dra. Mara Teles coordenando mesa redonda sobre mídia e eleições, neste debate vemos também os profs. Drs. Antônio Lavareda e Marcus Figueiredo.
Quarta foto: Faixa alusiva ao Sétimo Encontro da ABCP.
Hoje (06-08) ABCP
No terceiro dia de ABCP, assisto as seguintes mesas redondas:
09 as 10:45 -(In) seguranças na guerra e na paz com: Elena Martinez Barahona (Universidade de Salamanca), Tatiana Moura (Universidade de Coimbra).
Debatedores: Elena Martinez e Sebastián Linares (Salamanca), Rita Santos (Universidade de Coimbra, Sílvia Roque (Coimbra)Gláucio Dilon ( IUPERJ).
11- 12:45- A dimensão internacional da questão eleitoral
Coordendores: Marcelo Medeiros (UFPE), Olivier Dabéne (Sciences Po Paris).
Debatedores: Christophe Jaffrelot e Olivier Dabéne, Maria Regina Soares (IUPERJ), Tulo Viganni (UNESP).
AS 14 hs, o prof. Roberto Corrêa apresenta um trabaho sobre: Dimensões e desafios do desenvolvimento regional sustentável na amazônia.
09 as 10:45 -(In) seguranças na guerra e na paz com: Elena Martinez Barahona (Universidade de Salamanca), Tatiana Moura (Universidade de Coimbra).
Debatedores: Elena Martinez e Sebastián Linares (Salamanca), Rita Santos (Universidade de Coimbra, Sílvia Roque (Coimbra)Gláucio Dilon ( IUPERJ).
11- 12:45- A dimensão internacional da questão eleitoral
Coordendores: Marcelo Medeiros (UFPE), Olivier Dabéne (Sciences Po Paris).
Debatedores: Christophe Jaffrelot e Olivier Dabéne, Maria Regina Soares (IUPERJ), Tulo Viganni (UNESP).
AS 14 hs, o prof. Roberto Corrêa apresenta um trabaho sobre: Dimensões e desafios do desenvolvimento regional sustentável na amazônia.
ABCP e os debates em 05-08-2010
Hoje pela manhã (9hs) assisto conferências sobre continuidades e descontinuidades métodos e temas do pensamento social brasileiro, na mesa Luis Carlos Bresser Pereira(FGV-SP, Marcelo Jasmin(IUPERJ) e Marco Aurélio Nogueira(UNESP).
As 11 hs assisto conferencia: Comportamento eleitoral e opinião pública: como o eleitor decide seu voto, na mesa- Antônio Lavareda(Ipespe), Marcus Figueiredo(IUPERJ).
A partir das 14 hs apresento meu paper sobre as disputas para o governo do Pará nos pós Ditadura de 1964.
As 11 hs assisto conferencia: Comportamento eleitoral e opinião pública: como o eleitor decide seu voto, na mesa- Antônio Lavareda(Ipespe), Marcus Figueiredo(IUPERJ).
A partir das 14 hs apresento meu paper sobre as disputas para o governo do Pará nos pós Ditadura de 1964.
DS e Dudu: bens clientelísticos e seus candidatos proporcionais "escolhidos"
O fogo da discórdia deve chegar rapidamente aos arraiais petistas e petebistas. Muito gente já sabe que Dudu e a DS estão com 40 milhões para o asfalto pré-eleitoral. Os candidatos privilegiados de Dudu e os da DS (Puty, Edilson Moura e Suely) já estão de posse das ruas que serão asfaltados pelo governo Ana. A tática é a seguinte: os privilegiados candidatos a deputados de Dudu e da DS, de posse da agenda das ruas a serem asfaltadas, passam dois dias antes nestas artérias públicas e prometem "lutar" pelo asfalto. Dois dias depois passam Ana e Dudu, cada um em seu território, previamente escolhidos, e anunciam o imediato asfalto daquelas ruas, como prometidas pelos candidatos proporcionais privilegiados, e no dia seguinte a rua é asfaltada. Todos os privilegiados ganham, Ana ganha, e quem perde é a competição eleitoral isonômica.
Dudu/Dilma/Ana e o asfalto eleitoral
Dudu promete 400 km de asfalto para fazer frente a enorme rejeição que enfrenta em Belém. Em matéria de rejeição Ana não fica atrás. Em assunto relacionado ao porkbarrel, Dudu é o maioral. David Mayhil aprenderia muito com o alcaide de Belém. Mayhil é um dos maiores especialistas em matéria de conexão eleitoral.
Luta pelo senado: a irritação de Yamada
Após o TRE ter indeferido a candidatura de F.Yamada ao senado ocorreu um áspero diálogo entre Yamada e Paulo Rocha. O candidato petista ao senado teria dito a Yamada: " a forma mais rápida para teres chegado ao senado seria na minha suplência, como eu te aconselhei. Fostes pegar corda do Duciomar e te destes mal". De resto, podemos inferir que diminuiu as posssibilidades de acesso petista ao financiamento de campanha no segmento supermercadista.
PUTY: Adeus à ideologia
Segundo as informações fresquinhas que chegam a respeito dos gastos de campanha indicam que o candidato a deputado federal Cláudio Puty mantem um equipe de 250 formiguinhas em Belém, cada um recebendo R$100,00 (cem reais) por semana. No total seriam R$ 100.000,00 (cem mil reais por mês). Podemos afirmar que Puty e a DS deram adeus à ideologia. Quem precisa de ideologia pra viver?...ahh, o Cazuza.
De fato Puty precisaria de uma consultoria eleitoral especializada. Alguém precisa dizer ao Puty que em eleições proporcionais não se ganha votos planfleteando.
De fato Puty precisaria de uma consultoria eleitoral especializada. Alguém precisa dizer ao Puty que em eleições proporcionais não se ganha votos planfleteando.
ABCP: Blog só voltará a partir do dia 10-08
Entre os dias 04 e 08 de agosto estarei participando e apresentando um trabalho no encontro bi-anual da Associação Brasileira de Ciência Política que se realizará em Recife-PE. Até lá o blog fica assistemático. As postagens deverão voltar sem interrupções a partir do dia 10 de agosto.
02/08/2010: o eleitor se volta para as eleições
Após a copa do mundo e as férias de julho o eleitorado deve voltar-se para o processo eleitoral. Naturalmente que a partir de 17 de agosto, quando começa a campanha na TV e rádio é que a grande massa do eleitorado começará, de fato, a decidir seu voto para governador e presidente.
As eleições proporcionais (deputados) continuará expressando um momento irresponsável do eleitor. Seguramente 70% deste voto é dado de qualquer jeito, para estes eleitores o voto é um momento de troca particularista: por emprego, por aterro, por asfalto ou por dinheiro ou dado para um conhecido ou para um membro da família, sem um "olhar" crítico em torno do candidato e do partido.
No fundo desta questão está o modelo institucional do sistema eleitoral e partidário brasileiro, baseado no multipartidarismo e no voto proporcional em lista aberta que induz o voto personalizado. É impossível a massa do eleitorado escolher coerentemente entre mais de 500 candidatos a deputados estaduais em cada estado, ou entre mais de 200 candidatos a deputado federal.
Não basta apelar para que cada eleitor estude a história anterior de cada candidato e ou de seu candidato e o programa de seu partido. Concomitantemente a este apelo "idealista" é necessário uma reforma política que dê mais racionalidade ao sistema eleitoral e partidário, onde seja combinado: financiamento público das campanhas eleitorais, voto em lista fechada e flexível, e formação das listas partidárias através de eleições primárias internas a cada partido para impedir a oligarquização destas listas.
As eleições proporcionais (deputados) continuará expressando um momento irresponsável do eleitor. Seguramente 70% deste voto é dado de qualquer jeito, para estes eleitores o voto é um momento de troca particularista: por emprego, por aterro, por asfalto ou por dinheiro ou dado para um conhecido ou para um membro da família, sem um "olhar" crítico em torno do candidato e do partido.
No fundo desta questão está o modelo institucional do sistema eleitoral e partidário brasileiro, baseado no multipartidarismo e no voto proporcional em lista aberta que induz o voto personalizado. É impossível a massa do eleitorado escolher coerentemente entre mais de 500 candidatos a deputados estaduais em cada estado, ou entre mais de 200 candidatos a deputado federal.
Não basta apelar para que cada eleitor estude a história anterior de cada candidato e ou de seu candidato e o programa de seu partido. Concomitantemente a este apelo "idealista" é necessário uma reforma política que dê mais racionalidade ao sistema eleitoral e partidário, onde seja combinado: financiamento público das campanhas eleitorais, voto em lista fechada e flexível, e formação das listas partidárias através de eleições primárias internas a cada partido para impedir a oligarquização destas listas.