TV Record: mancha para o nome HUJBB

No jornal da TV Record das 19hs, apareceu mais uma notícia negativa envolvendo o nome HUJBB-UFPA. Irmão de paciente que morreu com leptospirose no PSM a espera de leito no HUJBB, denunciou que para conseguir leito no HUJBB é necessário "casar" 50 reais no setor de registros de pacientes.


RBA, TV Record. A cada dia, mais lama vai caindo sobre o nosso HUJBB.

A direção do Barros Barreto é o problema?

Os pacientes de fibrose cística, tratados no Barros Barreto, estão sem receber medicamentos desde novembro do ano passado. Sem esses medicamentos eles podem evoluir a óbito, ou seja, morrer! Veja aqui a "desenvoltura" do diretor do hospital ao tratar do tema. Detalhe: os medicamentos deveriam ser fornecidos pelo Estado e pelo município por força de liminar. Ao falar da crise financeira pela qual o HUJBB passa, o diretor mostrou o quanto desconhece do hospital que dirige. Fica cada vez mais claro que grande parte do problema que o hospital enfrenta tem origem na má gestão que está sendo feita.

Alepa: o engessamento de Pioneiro

Manoel Pioneiro foi eleito com 37 votos. Os recursos do Estado sempre são escassos. Atualmente, Pioneiro vive o momento de fazer uma gestão compartilhada. A máquina de patronagem da Alepa tem de ser divididas por 37 mosqueteiros.


Será que Pioneiro saberá como se posicionar neste complexo tabuleiro político? Num momento em que o executivo espera contenção de gastos, qualquer atitude particularista de Pioneiro produzirá uma guerra de todos ( os não beneficiados) contra a mesa diretora.

Salário mínimo: o poder do governo

O governo Dilma foi para o voto. O populismo ficou na defensiva. Segundo os estudiosos, o bolsa família distribuiu muito mais renda do que o salário mínimo. Creio que o Brasil deve entrar numa rota, sem volta, de distribuir renda, mas sem perder o equilíbrio macro-econômico conquistado.

400 anos de concentração de renda, a partir da captura do Estado, não se resolve em 10 ou 20 anos. Temos uma tarefa centenária, que pode sofrer solução de continuidade se o populismo não tomar de assalto os governos.

Escândalo da Alepa: quem apura?

Seriam de 2 milhões o rombo da Alepa. Quem vai botar o dedo na ferida? taí uma boa oportunidade para o MP, a imprensa e os movimentos sociais entrarem de sola.

HUJBB: não ser cara de pau

Não ser cara de pau é: Entender que tá na hora de pedir o boné e se mandar. Não vêem o constrangimento que estão causando?

Salário mínimo: quanto vale a palavra das centrais sindicais?

A votação do novo salário mínimo permitirá que tenhamos uma idéia da solidez da base parlamentar do governo Dilma. Esta polêmica indica uma outra fragilidade das concertações sociais e políticas que são contruídas entre governo, parlamentro e movimentos sociais.


Houve a aprovação de uma lei no Congresso Nacional, que foi resultado de amplas negociações entre o governo, o congresso e as centrais sindicais. Essa lei vigoraria até 2015. O salário mínimo seria o resultado de uma fórmula que envolveria o crecimento do PIB e a média da inflação dos últimos dois anos anteriores ao reajuste.


Pois bem, como o crecimento do PIB em 2009 foi zero, o reajuste seria algo em torno de 4,5%, que permitiria que o mínimo ficasse em torno de de 540 reais em 2011. Por outro lado, o reajuste de 2012 iria para 615 reais, devido ao forte crescimento do PIB em 2010, cerca de 10%.


Como o PIB variou de forma negativa em 2009 e o reajuste será menor em 2011, foi o suficiente para as centrais sindicais jogarem fora o acordo firmado em lei. Então, quem está errado? o governo ou as centrais sindicais? qual será o valor de um documento firmado pelos movimentos sociais? então só vale o acordo quando o país estiver bem de saúde? E quando o país passa por dificuldades? Chuta-se acordo e coloca a bomba nas mãos do governo?


As concertações que construiram o Welfare State Social Democrata europeu, produziram acordos que perduraram por mais de 30 anos. E assim construiu-se uma sociedade de classe média alta e nesse período, dificuldades e sanidades foram divididas solidariamente entre governo, congresso, empresariado e trabalhadores.

2012: quem ganhará pontos na metropolitana

Chegará bem na disputa de 2012 na região metropolitana, quem fizer no mínimo, as seguintes ações: Diminuir o percentual de homicídios e outras modalidades de violências, melhorar a assistência à saúde, fazer os elevados do entrocamento, prolongar a Independência em direção à Marituba e pavimentar e asfaltar conjuntos e ruas na periferia. A melhoria viária, ganhará pontos dentre o povão que mora na Coréia (bairros além do entrocamento), os ricos e classes médias que moram em Bruxelas ( condomínios de luxo para além do entrocamento).

Denúncias de corrupção: o que se espera do PT?

Espera-se do PT uma postura republicana. O PT não deve se confundir com posturas patrimonialistas que advirão dos desmandos de figuras que se apossaram do Estado como se este fosse sua propriedade. Estamos de olho. Veja como o PT está tratando esta questão

Jatene: a Fapespa e novos financiamentos?

O e.mail enviado pelo professor do ICB bugou quando repassado à edição do blog. O texto deste docente se referia à ausência de editais Fapespa/2011. Todos os pesquisadores estão esperando e até agora, nada.

Reitoria/UFPA: A luta por recursos em 2010


Recebí do vice reitor Horácio Schneider um breve relato da gestão Maneschy/Schneider em torno da luta para garantir os recursos orçados do REUNI para a UFPA. Como sabemos, não basta termos recursos no orçamento, para viabilizá-los é necessário a produção de projetos para se habilitar para acessá-los e finalmente produzir força política para trazer esse dinheiro.


Caro Edir.

Segue abaixo algumas informacoes sobre as atividades realizadas em

2010 no que se refere ao REUNI.


Os seis meses após a posse de Maneschy em 2009, foi de luta para não perder orçamento

deste ano.Quando iniciou o ano de 2010 tínha-se pela frente uma grande tarefa. O

orçamento previsto para custeio (material de consumo e serviços) e investimento

(obras e equipamentos) somava mais de 29 milhões de

reais. Além desses, havia ainda um volume de recursos para obras e

equipamentos referentes a 2009 que o MEC tinha contingenciado

(retido). Esses recursos retidos pelo MEC referentes ao ano de 2009

somavam mais de 13 milhões de reais, os quais acrescentados aos

recursos de 2010 atingiam o montante de mais de 42 milhões de reais.

A tarefa se tornou mais complexa ainda, porque o MEC passou a exigir

que elaborássemos projetos (termo de referência e planos de trabalho) para aquisição

de equipamentos e realização de obras. Estes projetos tinham que ser previamente

encaminhados ao MEC para análise e , caso fossem aprovados, os recursos seriam

liberados (descentralizados) e então poderíamos proceder a licitação.

Essa prática, que não era adotada anteriormente pelo MEC,

dificultou bastante o processo porque aumentou o número de passos burocráticos

necessários para por ex. construir um prédio ou comprar equipamentos para uma

determinada unidade acadêmica.


Durante o ano de 2010 a equipe responsável pela coordenação e execução

do REUNI elaborou e submeteu ao MEC vinte (20) projetos de obras beneficiando os

campi de Abaetetuba (1), Altamira (2), Belém (8), Bragança (2), Breves (1), Cametá

(2), Castanhal (2), Marabá (1), e Soure (1); e oito para aquisição de equipamentos

favorecendo praticamente todos os campi. Dos vinte projetos referentes a obras e oito

para aquisição de equipamentos, apenas cinco de obras e dois de equipamentos não

foram liberados.

· Desta vez é o MEC que está em débito com a UFPA e não o contrário.

Em resumo, no ano de 2010 todos os projetos foram elaborados e

encaminhados ao MEC e todos os projetos autorizados (obras e equipamentos) foram

licitados.

· A missão foi cumprida.

Para 2011 os recursos do REUNI chegam a mais de 52 milhões de reais para

obras, equipamentos e custeio. Mais um grande desafio, que se vencido representará

mais prédios e equipamentos e mais recursos para manutenção e reformas a serem

aplicados nos diversos Campi da capital e interior, inclusive nos novos campi de

Capanema e Tucuruí, que serão contemplados com obras de infraestrutura.


A ação articulada da administração superior com os dirigentes das unidades

certamente vai permitir que no final de 2011 possamos dizer

de novo missão cumprida.


Um grande abraço.

Horácio Schneider.

Corrupção na SEMA: o abafa de classe

Algumas das grandes figuras vermelhas estão se solidarizando com a turma do Puty em relação às denúncias de corrupção na SEMA. Os vermelhos deveriam exigir uma sindicância interna do PT, para apurações das denúncias. A marca PT deveria ficar em primeiro lugar. Até porque as investigações são do MPF e da PF.

Parece um abafa de classe. Só espero que daqui a pouco não comecem a dizer que é a burguesia e seu aparelho de Estado que estão a perseguir os "Revolucionários".

Salário Mínimo: oposição irresponsável

O que o PSDB está fazendo frente ao novo salário mínimo, é a prova de que a oposição no Brasil só joga para a torcida, que danem-se as finanças públicas. Os tucanos propõem um mínimo de 600 reais. Os prefeitos informam hoje nos grandes jornais que este aumento significaria um acréscimo em suas despesas na ordem de 3.4 bilhões.


As pequenas prefeituras, que são mais de 80% do total, pagam sua folha e mantém a máquina funcionando com o Fundo de Participação dos Municípios. Caso passe um salário mínimo entre 560 e 600 reais, entrarão em situação de completa incapacidade de atender a Lei de Responsabilidade Fiscal, além de liquidarem com qualquer possibilidade de investimento municipal.


Claro que todos gostariam de ter um salário mínimo de 2 mil reais, o que se aproximaria dos pressupostos legais , inscritos na Lei de 1940. Porém, esta não é a realidade do Brasil. O salário mínimo indexa o piso das pensões e aposentadorias do INSS e, para cada real aumentado aumenta-se os gastos públicos em 1 bilhão.

Definitivamente, ainda vivemos na pré-política.

ALEPA: os desafios de Pioneiro

Manoel Pioneiro tem a chance histórica de demonstrar seu potencial de gestor e de estadista. De sua capacidade em conciliar conflitos em múltiplas arenas, tais como: servidores, deputados e fornecedores, poderá fazer surgir, ou não, um dirigente institucional respeitado.


Além de demonstrar capacidade de domínio dos regimentos da Casa, Pioneiro terá a grande chance de interagir com todos os poderes legislativos dos municípios paraenses, sem falarmos do CAC e sua relação com a sociedade.


Pioneiro corre o risco que todos os deputados em funções executiva estão correndo, qual seja: não permitir desmandos administrativos que os venham a colocar em xeque perante os tribunais de contas e a imprensa.

Pioneiro escreveria seu nome na política paraense se debatesse com seus pares uma agenda desenvolvimentista para todas as micro-regiões do estado e ganhasse o apoio do poder executivo estadual. Enfim, construisse diretrizes de políticas de estado para enfrentar problemas estruturais como: infra-estrutura para a economia, geração de emprego e renda e política tecnológica para fazer frente às demandas sócio-ambientais do Pará.

Leão atropela Papão: Vinicinho está insuportável

O Leão após um longo inverno detonou o Papão. Agora o Vinicinho está distribuindo arrogância. Já me deu 50 ligações para me encher...mas eu desliguei o celular, desde ontem.