Carlos Augusto Montenegro, do Ibope: PT não vence

Depois do PMDB, ele voltou à carga em um encontro com o DEM, ontem, sustentando que o eleitor sabe que Dilma é o PT no poder mais quatro anos, só que dessa vez, sem Lula.
“Não é a mesma coisa e faz toda a diferença”, explica. Pelo seu raciocínio, o PT deixou o governo no mensalão e Lula deixou o PT antes disso. Esse quadro ficará claro quando Dilma trocar o governo pela campanha.
Ele minimiza a vantagem de Dilma no Nordeste, que representa 28% do eleitorado nacional: a vitória do PT lá não será de 100%, ao contrário, passa apertada, e não compensará a derrota no resto do País, diz convicto.
Ele também afirma que Dilma começará a perder a corrida na medida em que a campanha chegar à fase dos palanques, programas gratuitos e debates.
Seus ouvintes acham cedo para tantas certezas, mas ficam impressionados com a decisão de Montenegro em expô-las. Afinal, para um dirigente do mais tradicional instituto de pesquisas soa, no mínimo, temerário.

Lula já transferiu o que podia a Dilma, diz Montenegro

Por João Bosco Rabello - ESTADÃO

Para o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, os 30% da ministra Dilma Rousseff registrados na recente pesquisa Sensus/CNT, esgotam o poder de transferência de votos do Presidente Lula para sua candidata.
Montenegro tem repetido a platéias de políticos de Brasília, como um mantra, que o PT não vence a eleição presidencial.

O Filme sobre Lula e a sucessão presidencial

Querem acompanhar um debate acirrado acerca desta questão? então acesse a revista eletrônica de ciência política da UFMG, em www.opiniaopublica.ufmg.br/emdebate.php

Esta revista vem trazendo artigos de diversos cientistas políticos, inclusive de três paraenses, eu, Bob Corrêa e Carlos Augusto.


Em Debate / Janeiro 2010

Por Mara Teles (UFMG)

O impacto do filme “Lu la, o filho do Brasil” na eleição presidencial de 2010 é o tema da sessão temática do EM DEBATE de janeiro. A cinebiografia do presidente da República, dirigida por Fábio Barreto, é analisada em seis ensaios, incluindo o texto do ling�?ista Bruno Dallari, que ganha nova edição no Opinião deste mês.



Dallari apresenta os possíveis efeitos colaterais que a mitificação do presidente Lula pode trazer para a candidatura da ministra Dilma Rousseff. O autor também analisa a influência do filme “Lula, o filho do Brasil” em diferentes clivagens do eleitorado.



Já o cientista político Edir Veiga inicia sua argumentação tratando da transferência de votos: segundo o autor, o histórico eleitoral brasileiro não é positivo para Lula, afinal, nunca um presidente brasileiro conseguiu eleger seu sucessor. Ele aponta ainda que as chances de êxito da pré-candidata governista, Dilma Rousseff, dependem mais da percepção popular acerca de

suas estratégias eleitorais e de seu desempenho no Horário Eleitoral do que da mitificação do presidente.



Ao contrário de Edir Veiga, que defende a insignificância da obra de Fábio Barreto para a sucessão presidencial deste ano, Roberto Corrêa destaca o impacto do filme na decisão do voto, principalmente entre os mais pobres e com menor grau de instrução, ou seja, entre aqueles que têm uma história de vida semelhante à do presidente.



É também a proximidade entre a narrativa retratada na película e o cotidiano de uma parcela de seus espectadores que vai garantir o impacto emocional da obra, segundo o sociólogo Rudá Ricci. Por sua vez, o autor associa diretamente o efeito das políticas públicas desenvolvidas pelo governo Lula com a leitura que os espectadores fazem do filme. Em seu artigo, ele defende que a superação da pobreza pela nova classe média, durante a atual gestão, representa o ponto de encontro dessa parcela do povo brasileiro com a história do retirante que vence as adversidades e chega à presidência.



Já o cientista político Carlos Augusto Souza afirma que a identificação dos pobres com a trajetória do presidente Lula não seria capaz de determinar o comportamento do eleitor, enquadrando a aceitação de tal possibilidade à adesão ao modelo sociológico de decisão do voto. O autor faz, dessa forma, um breve apanhado das principais vertentes teóricas que tratam do comportamento eleitoral e traz outras eleições para ajudar na análise da conjuntura política de 2010. Souza cita especificamente a situação do Chile,onde a presidente Michele Bachelet, mesmo contando com cerca de 80% de aprovação popular, não conseguiu transferir votos suficientes para eleger o candidato de sua coalizão, Eduardo Frei.



Na seção Opinião, a narrativa cinematográfica da vida de Lula divide espaço com artigo do sociólogo Claudio Penteado et al , que trata da importância de outro mídia nos processos eleitorais: a internet. Os autores analisam os sites dos principais candidatos a prefeito de São Paulo em 2008 para pensar o papel das novas tecnologias na ação política contemporânea.



Em Debate, Belo Horizonte, v.1, n.5, pp. 4-5, jan. 2010.

IFCH: Geografia, mesmo sob escândalo, quer ter o diretor

No IFCH continuam as articulações do curso de geografia, com a apoio da atual direção, para a construção de uma coalizão eleitoral rumo à direção do Instituto. Quem se habilita a desafiar o status quo? A eleição deve ser em maio.

Ana Júlia e a imagem negativa

Não há dúvida, de acordo com a teoria política, está constituido um consenso contigente negativo em torno da imagem da governadora. Como reverter este quadro? só uma junta altamente especializada e experimentada poderá dar um veredicto abrangente para esta pergunta.

Uma série de acontecimentos negativos, a nível nacional e estadual, concatenados entre sí, atingiram a imagem pessoal da governadora. Ninguém no núcleo de governo soube dimensionar a repercussão estratégica destes acontecimentos. Agora, só uma superintervenção, quem será o cirurgião?

ITEC: Civil pode ir para Barreiros

A postura altamente arrogante da elétrica poderá levar Civil a compor com Barreiros. A turma de Civil foi apoiadora, desde a primeira hora, da candidatura vitoriosa de Maneschy no ITEC, na batalha de 2008. Não devemos esquecer que a disputa para a reitoria de 2001 foi decidida por 0,2% e a de 2008 por 0,26%, ou apenas 01 docente.

Sucessão estadual: Parsifal está cotado no PMDB

O líder do PMDB na ALEPA Parsifal Pontes é apontado por informantes bem credenciados como um dos nomes mais fortes do PMDB ao governo do estado, em caso de disputa solo ao governo do estado. O PMDB parece que conta, desde já, com o DEM, para esta empreitada.

Sucessão no ITEC: o capital eleitoral próprio da Civil

O curso de Engenharia Civil da UFPA controla de saída 40 votos docentes que se reproduzem nas salas de aulas e no corpo ténico-administrativo. Alguém duvida da força do maior curso do ITEC?

A obras de Lula e o governo Ana Júlia.

"Marketing sem obras e obras sem marketing tem o mesmo resultado: derrota eleitoral"


Vamos fazer um paralelo entre a propaganda tucana no primeiro governo Almir Gabriel (1994/98) e a proganda petista no governo Ana Júlia, sob o aspecto das obras federais.

1- O governo tucano sabia capitalizar cada obra federal no estado. Eram as visitas de ministros e presidente no estado, ciceroneadas pelos governadores tucanos e seus secretários.

2- Era a construção de um plano de mídia para a capitalização de cada ação federal no estado.

3- Cada inauguração de obras federais de grande repercussão eram plenamente apreendidas pela equipe de marketing. Ao final do primeiro governo (1998), Almir Gabriel ainda não tinha inaugurado nenhuma obra de grande visibilidade pública, mas Almir estava montada numa excelente avaliação da opinião pública. O capital eleitoral de Almir, na reeleição de 1998 ,foi totalmente extraído das obras federais inauguradas no estado pelo governo FHC.

Agora vejamos a situação do governo Ana Júlia em relação às obras federais:

4-O governo federal tem muitas obras executadas ou em execução o estado. Mas Ana Júlia, até o presente momento tem avaliação negativa do povo do Pará, abaixo de 40% de aceitação.

5-O governo federal tem obras relevante no Pará como: Eclusas de Tucurui, reínicio do asfaltamento da BR 163 e Transamazônica, garantia, a partir de cobrança pública de Lula, para que a Vale verticalize sua produção, a exemplo da siderúrgica de Marabá. A criação da UFOPA. Mas a população dá o crédito exclusivo destes resultados objetivos ao governo Lula. Ou seja, o governo do Pará não planejou uma ação de marketing, para capitalizar as obras federais no estado. Ninguém percebe a importância de Ana Júlia, para que Lula decidisse investir no Pará.

6-A propaganda recente do governo estadual melhorou, todos percebem que os técnicos do governo estadual estão copíando o modelo de propaganda do governo federal. Mas a propaganda estadual ainda peca em traduzir o conteúdo das obras e suas consequências para a vida atual e futura do povo do Pará, ou seja, falta conteúdo nas mensagens.

7-, quantitativamente, o governo Ana Júlia tem mais obras próprias a mostrar, do que o primeiro governo Almir (1994/98), porém todos sabemos, que Ana recebeu um Estado "enxuto" dos tucanos, ao contrário de Almir Gabriel em 1994, que recebu um Estado devendo três meses de salários ao funcionalismo, e com a folha de pagamento chegando a 95% da receita corrente.
Nota 0 para a estratégia do marketing do governo estadual.

8-Quem entrega a estratégia de divulgação e propaganda a marqueteiro está fadado ao fracasso. O marketing deve ser uma aplicação objetiva de uma estratégia política pensada e formulada por politicólogos especialistas em competição eleitoral juntamente com o comando político do governo. Não cabe ao marketing pensar a estratégia política. A teoria do comportamento político e eleitoral é fundamental nestas horas. O marketing econômico é fundamentalmente diferente do marketing político. Na economia existe o jogo de soma positiva(mais de um jogador pode ganhar) e na política, mas propriamente na disputa para o executivo, normalmente é um jogo de soma zero (um ganha e outro perde).

A Igreja e o PNDH: bloco em defesa da cristianização do espaço público

Os jornais de hoje noticiam a posição firme da igreja católica contra dois pontos do Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH): a descriminação do aborto e a proibição de emoldurar o bens públicos com símbolos religiosos. A igreja está cumprindo o seu papel em garantir o espaço conquistado ao longo dos séculos no Brasil.

Porém o debate é outro: é democrático e plural utilizar símbolos de uma determinada relião nos bens públicos? Por certo onde tivermos relíqueas religioss históricas, tombadas pelo patrimônio histórico, estas serão "imexíveis". Porém não é esta questão que está em debate, mas: o direito de que o Estado seja, de fato, laico, e que não deva privilegiar esta ou aquela religião. O Estado brasileiro, constitucionalmente propugna pela liberdade religiosa.

Na verdade a constituição brasileira protege o direito de livre consciência religiosa. Todos têm o direito de praticar a sua religião, inclusive protege os brasileiros que não querem praticar nenhuma religião, que são os ateus. Portanto, o princípio do não aparelhamento religioso dos bens públicos está de acordo com o princípio da separação entre Estado e religião. Apesar da igreja estar certa em lutar para preservar a sua hegemonia nos espaços públicos brasileiros, a sociedade democrática e o Estado devem lutar para que o fenômeno religioso se dê no âmbito da esfera privada da consciência indivídual e que o Estado seja mantido longe das manifestações religiosas, ou alguém já esqueceu da noite de São Bartolomeu?

Clube de amigos prá fazer melhor: almoço todo primeiro domingo no TIQUIN

Após o shopinho de ontem (01-02) no Tiquin, toda a turma de amigos sentiu a necessidade de periodicamente bater um papinho regado a shopinho. Pensou-se até em um nome: clube de amigos prá fazer melhor, que congregaria aqueles amigos que apostam no sucesso da gestão Maneschy na UFPA.Então ficou combinado o seguinte:

1- Todo o primeiro domingo após o pagamento de cada mês vamos almoçar no TIQUIN, o shop será R$ 1,00( hum real) e o almoço a R$ 10,00 (dez reais), no próximo domingo (07-02) começaríamos com açaí com jabá.

2- Este é mecanismo para nos encontrarmos periodicamente, senão a roda da modernidade nos engole. A roda se caracteriza pela luta individual e familiar pela sobrevivência e o tempo livre é dedicado à família. Em síntese, não sobra mais tempo para conversar com os amigos e nem para discutir política, cultura e artes.

3- Para enfrentarmos a roda naturalista da modernidade ocidental, só planejando, também, um tempo para papearmos mensalmente. Todos que se identificarem com nossa turma "prá fazer melhor, estão convidados, inclusive quem não esteve com a gente na batalha de 2008, não vemos as relaçoes políticas e institucionais com retrovisor.Queremos ampliar. Não à secessão e nem ao sectarismo na UFPA.

01-02: recebí amigos para um shopinho I

Ontem, 01-02, recebí alguns amigos da UFPA para tomar um shopinho a R$1,00 (hum real) no TIQUIN, do nosso amigo Jef Galvão. Jef de forma ousada, passou alguns e.mails avisando de meu aniversário, e acabei encontrando muitos amigos e ficamos até as duas horas colocando os papos em dias. O encontro parecia mais uma conferência estadual do PRC, do que um encontro para saudar um amigo. Foi muito bacana. A máquina fotográfica não ajudou muito mas repasso alguns momentos da confraternização.







01-02- amigos no shopinho IV







01-02 : amigos no shopinho III





01-02- Amigos no shopinho II










ITEC sob ordem unida?

A ordem é: sai Barreiros, que todos marchem sob um mesmo estandarte. Quem se meter na frente será atropelado. Agora só falta combinar com a Civil, senão vai dar m...

Lula, o governo e a auto-estima do povo nas alturas

Lula e seu governo continuam "arrebentando" na avaliação popular. Lula ultrapassa os 80% de aprovação. O povo está muito otimista em relação ao nosso Brasil. Parece que o governo da união, viverá um boom em 2010. Uma tissunami eleitoral ameaça se apossar do Brasil em favor da onda Lula/Dilma.

O desejo pela pena de morte e pelo aborto cresce no Brasil

Nos últimos dez anos creceu o desejo da população em ver transformado em lei no Brasil a pena de morte e o aborto. Estes dados estão presentes na pesquisa CNT/SENSUS, realizada no final de janeiro de 2010.

De um lado o desejo da mulher pela auto-tutela e de outro, o desejo da população em se vingar dos autores de crimes bárbaros.

E afinal, o Estado deve assumir, constitucionalmente a vingança como um método de produzir ordem?

Pesquisa expontânea: Dilma passa Serra

A pesquisa expontânea (CNT/SENSUS) realizada entre os dias 25 e 29 de janeiro de 2010, mostra Dilma pela primeira vez na frente de Serra, 9,5% a 9,3%. Já na pesquisa estimulada, há um empate técnico, na margem de erro entre Serra e Dilma, mas com uma tendência, ainda, pró-Serra.

A presença do nome de Ciro Gomes na pesquisa vem sendo fundamental para a aproximação entre Dilma e Serra. O nome de Ciro retira intenções de votos em Serra.

Ciro e o temor do planato: ora se é verdade que a presença de Ciro na pesquisa, retira intenções de votos de Serra, é verdade também, que num eventual segundo turno, a maioria de votos de Ciro deslizaria em direção a Serra. A questão é: como enfrentar esta antinomia?

Eu não gostaria de estar na pele do Serra caso a tendência de crescimento de Dilma se mantenha. Serra tem uma reeleição garantida ao governo de São Paulo e, Aécio não tem mais direito à reeleição em Minas Gerais. Aliás Aécio, provavelmente, desistiu precocemente da candidatura ao planalto, para forçar Serra a enfrentar este dilema.

Aécio quer demonstrar que não se move por projetos pessoais, enquanto Serra...agora terá de demonstrar o mesmo. O problema é que Serra ainda não se declarou candidato. Espera os meses de março e abril, e quem sabe até junho. A pressão está insustentável para Serra assumir a candidatura já. Foi um golpe de mestre de Aécio... é a velha sutileza mineira.

Remo 2 X 0 Santa Rosa: a máquina azul voltou?

Após o Remo obeter três vitórias consecutivas no Parazão, Vinicinho está super arrogante. Vive dizendo que 2010 é o ano da redenção remista. Eu confesso, ando meio cabrero com o rugido do leão e os tropeços do papão. Não posso ainda peitar o Vinicinho, que aliás não perde nenhum jogo do azulão.

PT “assume” governo em estado desesperador

Há nove meses das eleições de 2010, a governadora Ana Júlia amplia o núcleo duro do governo para as tendências majoritárias do PT (Unidade na Luta, PT pra Valer e Articulação Socialista). A Casa Civil deverá ser coordenada pela Unidade na Luta ( Everaldo Martins).

O PT vai assumir ônus pelo sucesso ou insucesso eleitoral da reeleição da governadora Ana Júlia. O núcleo duro, formado durante 37 meses pelos amigos pessoais da governadora ( Maurílio, Marcílio, Botelho e Puty), deixará um governo em situação desesperadora, perante a opinião pública.

Com apenas 35% de aceitação na opinião pública paraense, diríamos que se dependesse apenas da avaliação das políticas de governo, Ana Júlia já estaria derrotada. Porém Ana contará com a máquina de patronagem dos governos federal e estadual, além de toda a grande mídia paraense, e possivelmente com o apoio de Jáder, ainda no primeiro turno. Após o salto de Dilma na última pesquisa de opinião nacional, esta tendência começa a se estabelecer.

Será que o povo do Pará não promoverá, a partir dos grandes centros urbanos, uma rebelião eleitoral contra os acordos das elites governantes estadual? Esta reeleição será um excelente laboratório para ver se o fenômeno Dudu, ocorrido em 2008, se repetirá em 2010? O fenômeno Dudu diz respeito à reeleição de um governante, apesar de estar pessimamente avaliado perante o eleitorado: neste caso, a máquina falou mais alto do que a opinião dos setores esclarecidos da sociedade.

Governo Ana: percepção do povo do Pará

Hoje finalizo as apresentações de informações a respeito da avaliação que o povo do Pará está fazendo a respeito de Ana Júlia e seu governo. A função do Bilhetim, também é de socializar informações com os formadores de opinião, este blog não está a serviço de nenhum partido, seguramente está a serviço da boa informação política. Em breve passarei informações sobre as chances da oposição.

Navegando pela percepção da população do Estado do Pará, pode-se detectar que:

• Existem profundas decepções, arrependimentos, frustrações com o governo que se instalou a três anos no Estado, um governo que, até então, não mostrou identidade, não tem uma cara em que a população possa se mirar e espelhar-se;

• Pelo quadro clínico apresentado e diagnosticado , Ana Júlia e seu governo passam à margem dos conceitos positivos no imaginário da população, proliferando aspectos negativos;

• A imagem pessoal à Ana Júlia é negativa, altíssima, 65%; a reprovação ao seu governo também é alta, 59%; a rejeição ao seu nome como candidata não é diferente, 62%. Diante desse quadro percebe-se a fragilidade no governo e no gestor;

• O ex-governador Simão Jatene ficaria com 29% dos que conhecem bem a Governadora.

• O ex-governador Simão Jatene pegaria, hoje, 18% dos votos dados a Ana Júlia na eleição passada;

• Simão Jatene pegaria 55% dos votos do ex-governador Almir Gabriel; Jader levaria 21%; Edmilson Rodrigues pegaria 6%;

O mercado do voto a apenas noves meses das próximas eleições é favorável às oposições, tendo em vista o diagnóstico apresentado pelos dados da pesquisa em todo o Estado do Pará.

ITEC: quem derrotará Barreiros

Quem deve derrota Barreiros( Elétrica) nas eleições do ITEC é Dênio Raman( CIVIL). Por que faço esta afirmação? Porque Dênio está sendo lançado pelo grupo da Civil, que é o maior curso do ITEC. O candidato Adalberto (Civil) é candidato de sí mesmo. Este candidato perdeu a indicação dentro da Civil e resolveu se auto-lançar, Adalberto é muito ligado ao prof. Licurdo e "não gosta dos xerimbabos do Maneschy", como ele mesmo disse. A prof. Emília, provavelmente dividirá votos em Elétrica com Barreiros. e morrerão ambos abraçados. O espectro de articulação de Dênio (Civil) se introjecta pelos demais curso do ITEC e está chegando aos alunos e funcionários.

Ana Júlia: troca e ampliação do Núcleo duro?

Parece que finalmente Ana foi convencida pelos números das pesquisas. Reformará e ampliará o núcleo duro, incluindo as poderosas tendências petistas (Unidade na Luta, PT pra Valer e Articulação Socialista). Com esta medida Ana quer ter um Chefe da Casa Civil mais acreditado pela base aliada, principalmente o PMDB. Será que ainda dá tempo para colher os efeitos desejados?

A mágica mesmo é reverter o quadro da propaganda governamental, que vem se mostrando ineficaz e ineficiente.

Lembro da reeleição de Alex para a reitoria em 2005. Alex vinha de um reitorado com grandes resultados objetivos. Fizemos as pesquisas e descobrimos que 50% do alunado rejeitava Alex. Perguntamos o Por quê? resposta... Alex não fez nada. Ou seja, os estudantes não tinham conhecimento das realizações alexianas no campo do ensino, pesquisa, extensão e infra-estrutura física na UFPA.

A partir daquela constatação, compreendemos que a comunicação à comunidade interna não tinha funcionado nos últimos 4 anos. Então elaboramos uma estratégia agressiva e em 90 dias a rejeição, entre os estudantes tinha caído para 25%, e no dia da eleição Alex obteria 70% dos votos estudantil. Derrotamos todos os comandantes do movimento estudantil, formado por PSOL e PSTU.