ALEPA: Jatene 32 -Oposição- 9

Depois de muitas articulações políticas, o PR fechou com o governo Jatene. Só o PT e o PSOL com 9 deputados ficaram na oposição. A oposição possui aproximadamente 22% das cadeiras da Casa.


A teoria política segundo (Wiliam Riker) apregoa que a melhor coalizão possível para diminuir os custos de transação seria a coalizão mínima para a vitória (Minium winne coalition), ou seja, 50% mais 1 das cadeiras legislativas. No Brasil este pressuposto não pode ser aplicado, porque temos um sistema partidário parlamentar altamente fragmentário, então no Brasil o correto é a coalizão máxima para a vitória. Com esta estratégia diminui-se as incertezas do executivo frente à base parlamentar. Bom, a turma do governo passado, pelo visto nunca tinha ouvido falar desta teoria, porque implodiu de forma suicídica sua própria base parlamentar.

Garantido a coalizão de governo com a formação do secretariado, conquistado uma base parlamentar mais ou menos sólida. Neste momento o campo está "limpo" para começar articular programas de médio alcance parao Estado. Creio que Jatene inovaria se pensasse uma série de políticas de Estado para enfrentar problemas crônicos do Pará.

Estas política, por serem de Estado, deveriam se prolongar por vários governos, até que as metas estratégicas fossem atingidas, exemplo: Drenagem, saneamento e pavimentação asfáltica das microrregiões do estado. Criação de infraestrutura industrial (ferrovias, hidrovias, rodovias) ambientalmente sustentadas que viesseam articular as regiões, internas ao estado, diminuindo o custo-Pará. Criação de infraestrutura para o desenvolvimento do Turismo Ecológico. Investimento em ciência e tecnologia para a indução da indústria da biodiversidade. Qualificação de toda a máquina administrativa estadual e municipais e investimento em tecnologia de gestão com vistas a melhorar os serviços públicos na "ponta".... e assim por diante.

A alepa cumpriria uma missão estratégica ao aprovar um plano bi-decenal, com estes conteúdos, para o Pará. Jatene se transformaria no JK da política paraense. Finalmente, teria emergido no início do século XXI um estadista em terras parauaras. O povo do Pará precisa que nasça um estadista por estas bandas.

Tsunami carioca: quase 400 mortos

Já está no calendário: de dezembro a março o Sudeste oferece exposição de cadáveres. Segundo especialistas, caso houvesse uma política continuada de proteção de casas do morro através de reforço de estrutura acompanhada de saneamento da região, por um período de 20 anos este problema seria eliminado no Rio. Teria que existir uma política de Estado, onde em cada ano fosse executado 5% da meta ou 20% por governo quadrienal.

Porque o governo federal não assume a coordenação desta tarefa secundado pelos estados atingidos e prefeituras destas regiões?

Belém: 395 anos

Dudu completará oito anos de governo em 2012. Priante, Edmilson e Jordy são os mais cotados para suceder Duciomar. Belém continua bela, mas sob uma capa de sujeira: culpa da sociedade mal educada e da péssima gestão do lixo na cidade...até quando?

12-01-2012: Maneschy de niver

Amanhã (12) Maneschy completará mais um ano no planeta terra. Mando um grande abraço para este parceiro de primeira hora. A partir das 12.30 Maneschy estará almoçando com sua família no Mangal das Garças. Eu aproveitarei este momento para dar um abraço em Maneschy e em sua família. Os amigos poderão fazer o mesmo, almoçar no Mangal e festejar mais uma ano do bonitão na face do planeta. Parabéns a Maneschy e à sua família.

PSDB/PA admitirá e conviverá com correntes internas?

Será que dentro do PSDB paraense emergirão correntes internas com liberdade para fazer política doutrinária e ideológica? em qualquer partido, seja ele totalitário ou democrático as correntes existem de fato, mesmo que estas não sejam admitidas. Mesmo nas ditaduras, como a militar de 1964, existiam correntes políticas, a exemplo dos castelistas e linhas dura.

Nos partidos tradicionais as correntes são notadas através de seus líderes, normalmente, deputados federais, estaduais ou senadores. Creio que o PSDB deveria admitir a existência, institucionalizada de esquerda, centro e direita no seu interior.: seria normal em um debate envolvendo a reforma política ou a reforma previdenciária vermos as diversas correntes partidárias defendendo teses e politizando os debates no interior dos partidos: hoje no Brasil e no Pará, os partidos não tem sido o lócus de debate político. Quando estas correntes não são oficializadas, as divergências políticas e doutrinárias aparecem como divergências pessoais e são despolitizadas.

Nestes partidos, as decisões ocorrem a partir dos chefes políticos, as bases não existem, ou seja, estes partidos são caracterizados como partidos eleitorais ou Catch all ou de notáveis: não passam de máquinas para disputas eleitorais. Este modo de fazer política partidária fragiliza a sociedade democrática, porque esta não se vertebra a partir de instituições políticas. Este contexto partidário abre espaços para aventuras individuais nas macro disputas eleitorais na sociedade, uma vez que os partidos tradicionais só tem cabeça mas não tem corpo e nem perna.

Gostaria muito de ver PSDB, PMDB, PTB, PR, PTB e outros partidos tradicionais fazendo política nas universidades, nas escolas secundaristas, nos locais de trabalho e moradias, nos movimentos culturais, nos movimentos de mulheres e de homossexuais e assim por diante. Claro, uma reforma política poderia induzir este comportamento, se tivéssemos voto em lista fechada, financiamento público de campanha e a obrigatoriedade dos partidos escolherem suas listas a partir de prévias eleitorais fiscalizadas pela justiça eleitoral. Seria a transformação dos partidos de notáveis em partidos de massas, a exemplo do PT.


Mas enquanto esta bendita reforma política não sai, por que os partidos não resolvem se voltar para a partidarização da sociedade?

Quando falo em partidarização da sociedade estou me referindo à implantação social dos partidos políticos, não espero que os partidos consigam responder à todas as complexas demandas sociais. Afinal, desde a déca de 70 de século XX que convivemos com a expansão do terceiro setor, que vieram para ficar, o problema é que estamos assistindo à uma contração sistêmica da ação partidária na sociedade e a emergência do controle oligárquico das organizações partidárias de forma aguda, muito mais deletéria do que previu Robert Michel.

Amapá: aliança conservadora leva PSOL ao senado

A aliança do PSOL com o PTB, acordo este abençoado por Sarney no Amapá para eleger Gilvan(PMDB) e Randolfo(PSOL) foi vitoriosa no Amapá. Capí foi o mais votado para o senado, mas foi embargado pela lei 135/2010. Será que o PSOL expulsará Randolfo de seus quadros? caso o PSOL faça vista grossa terá perdido seu discurso coerente e ideológico.

Basa, Eletronorte e Sudam: quem levará?

Normalmente a Sudam é disputada ferozmente pelos governadores da Amazônia Legal. Já o BASA e a ELETRONORTE exigem o pressuposto de que o titular alie formação especializada com forte apadrinhamento político. Quem se habilita no Pará? e Jáder não corre por fora?

12-01-2012: Maneschy no berço

Dia 12 (terça) Maneschy estará aniversariando. Deverá ocorrer homenagens em um bar e restaurante, provavelmente no Trapiche. Maiores informações com a Livi, do gabinete.

Terminal Hidroviário e a visão nada estratégica do núcleo duro de Ana

Ontem tive a oportunidade de conhecer as obras do Terminal Hidroviário iniciado no governo Ana Júlia. Sem dúvida é uma bela iniciativa de conteúdo estratégica para o fluxo de cargas e passageiros pelos rios do Pará. Encontrei uma obra inacabada, o acesso ao terminal não foi asfaltado, encontrei apenas a terraplenagem e as vias em início de asafaltamento, ou seja, apenas uma camada de piche, o asfalto não foi executado.


Então, não me contive e me perguntei, por quê não foi feito o asfalto, que seria um serviço de no máximo 10 dias? aí obtive as respostas mais surpreendentes e inacreditáveis que poderia ter recebido: o núcleo duro, após a derrota de Ana Júlia, retirou todas as empresas que executavam os asfaltos desta obra e as deslocou para que estas viessem a realizar o asfalto de vilas, ruelas e passagens pelo interior dos bairros da capital. O objetivo dos estrategistas de Ana Júlia, com este comportamento, foi acumular capital político na capital, visando as eleições municipais de 2012: o terminal hidroviário que se danasse: assim pensa globalmente o ex-núcleo duro e arrogante de Ana Júlia. Ah... Ainda falta executar o término da primeira, da segunda e da terceira fase desta obra estratégica, o que sem dúvida nenhuma Jatene saberá concluí-las e faturá-las, perante a opinião pública paraense.

Não precisa dizer que Ana "inaugurou" esta primeira fase, mesmo que esta fase, de fato, não tenha sido concluida.