Eduardo Cardozo e a criancice da DS

Eduardo Cardozo é deputado federal do PT e candidato à presdiência do Diretório Nacional do PT. Pois bem, Cardozo está chegando em Belém para fazer debates em torno de sua plataforma eleitoral e também aglutinar a base de apoio à sua candidatura. A articulação que apóia Cardozo chama-se Mensagem ao Partido e no Pará esta articulação conta com: DS, Rede, articulação da prof. Edilza, articulação coordenada por Nonato Guimarães. A DS, se prevalecendo da condição de controladora da máquina do estado, decidiu que Eduardo Cardozo, quando em Belém, não participará de uma plenária da Mensagem, mas sim de um encontro apenas com a DS.

Esta atitute é criancice, garotice (como diria Odorico Paraguaçú). Este é o nível de "maturidade" da garotada que controla o núcleo duro do governo do Pará. Esta turma está colocando uma disputa interna do PT acima da reeleição da governadora.

Manifesto de Arroyo aos Petistas que ainda tem na utopia transformadora um paradígma para um modo de vida cotidiano

Aos que ainda sonham

Por um PT autônomo e participativo1. Após 28 anos de militância política, 27 deles no PT, pela primeira vez me candidato a presidência de uma de suas instâncias. Três são as motivações: Primeiro, a apresentação de uma perspectiva que inicie um movimento onde o militante volte a ser protagonista; segundo, a absoluta falta de alternativas cuja trajetória passada aponte para o futuro compromissos com um PT democrático, autônomo e que faça as pessoas comuns voltarem a sonhar com a transformação social, econômica e cultural da sociedade com base em valores como a equidade, a solidariedade e a justiça. E, terceiro, a promoção do debate da tese da Mensagem ao Partido, que subscrevo.

2. Quando enfrentamos a Ditadura Militar, enfrentamos ao mesmo tempo uma euforia econômica que entrou para a história como o Milagre Brasileiro. Nossa luta era mostrar para as pessoas que a liberdade era tão, ou mais, importante quanto a satisfação das necessidades básicas para a sobrevivência. Assim nossa geração fez sucesso a música que dizia “a gente não quer só comida, a gente quer amor, diversão e arte”(Titãs)

3. Conseguimos fazer a sociedade voltar a sonhar com valores fundamentais ao ser humano como a liberdade e a justiça. Na política isso se expressou no sonho de reconquistar a democracia e fizemos milhões de brasileiros sair de casa para manifestar seu desejo pela volta das eleições diretas em uma das mais lindas jornadas que vivi.

4. No mesmo período, fizemos os estudantes voltar a sonhar com a dignidade de ser cidadão e fazer valer suas reivindicações no memorável movimento pela meia-passagem quando paramos Belém por uma semana com a estratégia do “pulo à roleta” até que conquistamos o que hoje é um direito inquestionável.

5. Nos dois momentos, como em vários outros naquele período, não só não tínhamos estrutura para levar os manifestantes em ônibus e vans – cada um ia por si, acreditem –, como muitos já sabiam que teriam que enfrentar a o batalhão de choque da PM, o que exigia um grau de convencimento e consciência muito elevado. Assim era a militância dos movimentos sociais e do Partido dos Trabalhadores, altiva, firme, autônoma, exatamente porque sonhava.

6. Ora, não há mudança estrutural sem que as pessoas sonhem que é possível reinventar as relações humanas. Naquela época enfrentávamos a perseguição política que não permitia que nossas lideranças e militantes, muitas vezes, tivessem sequer emprego digno, e ainda tinha a política e o SNI(Serviço Nacional de Informação) para coibir a liberdade de agir e pensar politicamente. Portanto, se não sonhássemos, se fôssemos pragmáticos, todos estaríamos nos partidos de direita reduzindo nossa existência a mera sobrevivência.

7. Não por acaso, em 89, quando pela primeira vez apresentamos Lula como candidato à presidência da República cantamos “Sem medo de ser feliz”... e era isso mesmo, fazíamos política sobretudo por prazer, pela libertação, mas sobretudo como ato de liberdade. Em 2002, quando elegemos Lula, bradamos “A esperança venceu o medo”. E isso não faz sentido para quem não sonha.

8. Hoje, as pesquisas da ciência política e de opinião indicam o profundo desencanto da sociedade com os partidos políticos, sem exceção. Um fato que ressalta isso é o surgimento de outras organizações que entraram no cenário político institucional, onde antes apenas os partidos tinham espaço. Hoje, vemos as bancadas de parlamentares por igrejas e categorias profissionais que sentam na mesa de negociação política não como partido, aliás muitos partidos apenas servem de satisfação à legalidade. Mas nós ainda podemos fazer diferente.

9. Diferente dos demais, o PT ainda é visto como um partido que discute a verdadeira política e que representa um ideal. Ainda é o que mais apaixona as pessoas na sociedade em geral. No entanto, há uma grave contradição. No seio de seus militantes, a partir da maioria de seus dirigentes, ou seja, a partir de cima, a prática política majoritária vem forjando um pragmatismo desmedido em que mergulha as relações políticas, em boa parte das tendências, em um mar de fisiologismo onde o exercício de liderança vai sendo substituído pelo de chefia e o de livre militância pelo de “funcionário político”.

10. Esta prática confunde a determinação de alcançarmos resultados com a perda da consciência do militante de seu papel estratégico, reduzindo a estratégia em mera obrigação funcional. O que vem comprometendo exatamente os resultados que deveríamos alcançar.

11. Por exemplo, na Carta de Princípios do PT, ratificada no III Congresso, que me fez aderir ao partido com afinco e entusiasmo, como fez a tantos outros miltantes, todos podem ler:• “O Partido dos Trabalhadores entende que a emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores, que sabem que a democracia é participação organizada e consciente e que, como classe explorada, jamais deverão esperar da atuação das elites privilegiadas a solução de seus problemas.”• “Afirma, outrossim, que buscará apoderar-se do poder político e implantar o governo dos trabalhadores, baseado nos órgãos de representação criados pelas próprias massas trabalhadoras com vista a uma primordial democracia direta. Ao anunciar que seu objetivo é organizar politicamente os trabalhadores urbanos e os trabalhadores rurais, o PT se declara aberto à participação de todas as camadas assalariadas do país.”• “O PT afirma seu compromisso com a democracia plena, exercida diretamente pelas massas, pois não há socialismo sem democracia nem democracia sem socialismo. Um partido que almeja uma sociedade socialista e democrática tem de ser, ele próprio, democrático nas relações que se estabelecem em seu interior.”

12. A partir destas citações, convido a refletir:• Se nossa emancipação é obra de nossa autonomia, consciência e iniciativa, não deveríamos retomar o partido como protagonista político autônomo frente às elites sócio-econômcas onde quer que estejam, mesmo quando aliadas nos governos em que somos maioria? Ora, governo não e uma instituição monolítica, é um espaço de coalizão em permanente disputa. Assim, para ajudar os petistas que estão no governo para realizar nosso programa, não seria melhor um partido ativo que mobilize a sociedade em torno das bandeiras partidárias, que exprimem a vontade dos seus militantes?• Se a principal razão de conquistarmos o poder político é a construção da democracia direta, por que não fazemos do PT um acelerador da cultura do Controle Social(da Sociedade sobre o Estado), retomando sua natural vocação de expressão política organizada dos movimentos sociais populares?• Se a construção do socialismo pressupõe a da democracia, de dentro para fora do próprio partido, porque não retomamos a organização dos núcleos de base? Se propomos o Orçamento Participativo para a Sociedade, por que não instituímos o OP do PT? Por que não estimularmos entre nossos filiados a prática da Economia Solidária, do Cooperativismo, da Reciclagem, da Preservação, do Controle Social, da Educação Política continuada, do Respeito à diversidade da condição humana entre outras práticas pró-socialistas que se pode adotar desde já e independentemente do Estado?• Se este processo todo exige uma militância consciente, por que a formação política foi abandonada por tanto tempo, só retornando agora com a bem-vinda Escola Nacional de Formação? Hoje somos mais de 14 mil militantes só em Belém do Pará, a metade filiados em massa, no último prazo de filiação. Será que sabem, com substância, que o PT é um partido socialista? Aliás, será que os filiados antes destes sabem o que significa ser socialista? Se há tantos socialistas militantes, não seria o caso de sermos mais ousados em nossas ações culturais e políticas? Por que não conseguimos fazer uma oposição sistemática e de envergadura a um governo lamentável como o do Sr. Duciomar Costa, prefeito reeleito de Belém?

13. Estas indagações pairam em algumas cabeças mas que, no entanto, não se permitem questionar com medo de serem confundidas como “de oposição”, como rebarbados. Sentem medo de serem excluídos, exonerados...Mas não tínhamos vencido o medo?

14. Companheiros, após 27 anos de militância petista, tenho certa clareza sobre como funciona o partido, como as tendências operam e que esta é uma cultura geral que enquadra a todos nós. Portanto, esta candidatura é um ato de fé de quem acredita que o ser humano é capaz de inverter lógicas perversas, que é capaz de sonhar nas condições mais adversas da vida, e exemplos não faltam: Mandela sonhou, por isso conseguiu passar 32 anos no cárcere sem perder a dignidade e se tornar uma das figuras mais importantes do planeta. Pedro Tierra, nosso poeta petista, sobreviveu à tortura da Ditadura Militar no Brasil porque sonhou em poesias que passava para fora da prisão enroladinhas dentro de canetas bic e hoje continua firme, sonhando.

15. Também sonharam com firmeza, o por isso obtiveram resultados práticos que mudaram o mundo, Jesus, Giordano Bruno, Ganhdi, Gramsci, Marx, Lenin, Bretch, Rosa de Luxemburgo, Frida Kalo, Picasso, Chê, Lula e todos e todas que os acompanharam, sem o que jamais seriam o que foram. Venha e traga mais gente pra sonhar com a gente.
João Claudio Tupinambá Arroyo
Candidato a presidente do Diretório Municipal de Belém do Partido dos Trabalhadores
Setembro de 2009

Maioria de candidatos à presidência do PT prega continuidade; minoria critica aliança com PMDB e candidatura de Dilma

Embalados pela popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aprovado, segundo pesquisas, por mais de 80% dos brasileiros, a maioria dos candidatos à presidência do PT (Partido dos Trabalhadores) se mostram dispostos a continuar as políticas implantadas na administração lulista. O primeiro turno das eleições no partido acontece no dia 22 de novembro.
Debate reúne candidatos à presidência do PT em Brasília; a maioria apoia Dilma
A aliança do PT com o PMDB e a decisão de sacrificar candidatos nos Estados para ter mais força nacionalmente são pontos que geram discórdia entre a minoria dos candidatos. Já a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) à presidência da República em 2010 é apoiada por 5 dos 6 candidatos.Nesta quinta-feira (15) à noite, todos os candidatos participaram de um debate no hotel San Marco em Brasília (DF). Foi o primeiro de uma série de debates em 7 capitais do país antes do primeiro turno da eleição.O ex-presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, da chapa Construindo um Novo Brasil, é tido como favorito na sucessão. Dutra é apoiado por Lula e pelo atual presidente do partido, o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Segundo Dutra, o apoio da direção partidária não desequilibra a disputa."Não é questão de desequilíbrio. Eu não tenho vergonha de falar que eu sou o candidato de continuidade", disse Dutra.Apesar de não serem candidatos da situação, Geraldo Magela, da corrente Movimento, e Iriny Lopes, da Esquerda Socialista, também usaram a palavra "continuidade". Eles declararam apoio ao governo Lula e à política de alianças do partido.José Eduardo Cardoso, da Mensagem ao Partido, concorda com os rumos do governo Lula, mas criticou o sacrifício de candidatos petistas nos Estados para facilitar uma aliança com o PMDB em nível nacional. "Não podemos menosprezar as eleições nos Estados. Quanto mais tivermos força nos Estados, maior a possibilidade de construirmos um governo de Dilma Rousseff", disse Cardoso.Os únicos candidatos a falar em ruptura foram Markus Sokol, da corrente O Trabalho, e Serge Goulart, da Esquerda Marxista. Dutra diz que essa visão é "minoritária" no partido."Hoje, a exceção das candidaturas do Marcos e do Sokol, que eu respeito mas são minoritárias no PT, há um consenso em torno da política de alianças. Inclusive a participação do PMDB", disse Dutra.Sokol, por sua vez, reconheceu o favoritismo de Dutra. "Desde sempre o presidente apoiou as chapas vitoriosas. Ele, como membro do partido, tem o direito de se posicionar publicamente. A dificuldade no PED (Processo de Eleição Direta) é a desproporção gigantesca de recursos que são alocados para uma ou outra chapa", disse.

Piero Locatelli Do UOL NotíciasEm Brasília

Tarso recebe Arroyo e Edilza em Brasília

Tarso Genro recebeu, há pouco, para almoço em seu gabinete o prof. João Arroyo, da RCS - Rede Cidadania Solidária, que levou a profa Edilza Fontes, recém rompida com a DS, para discutir sobre sua participação na criação de um novo campo político no Pará. Tarso escutou atentamente e ficou surpreso com a amplitude da articulação que se desenha. Além de lideranças como Arroyo e Edilza, a articulação tem passado pela deputada estadual Regina Barata, prefeitos, vereadores e outras lideranças petistas. Além de militantes partidários, a articulação deste novo campo político também passa por lideranças acadêmicas, sindicais, empresariais e comunitárias que já nasce com amplo poder de mobilização. O ponto de unidade é a construção de um projeto de desenvolvimento para o estado do Pará capaz de mesmo tendo posição política clara, inclusive partidária, possa dialopgar com outros partidos e outros campos sociais que possam somar. Tarso vira dia 19 a Belém e em almoço reservado com a governadora, tentará sensibilizá-la que esta iniciativa vem para somar e não para confrontá-la. As lideranças colocaram para Tarso que este movimento visa aprofundar a elaboração de um projeto estratégico para o governo do estado, ajuda-lo na gestão de políticas públicas e trabalhar pela reeleição de Ana. Nem de longe este movimento se pauta pela barganha de cargos. Tarso também se surpreendeu com a presença de reitores nesta articulação, pelo menos 3, a idéia deste campo novo é a mobilização da inteligência do estado que tem sido preterida ao longo dos governos. Ao mesmo tempo cobra da academia seu compromisso em encontrar soluções para os problemas do estado do Pará. Com esta notícia Tarso manifestou a intenção de convidar Fernando Hadadd para esta mesma articulação. Até que enfim vem coisa nova por aí na política do Pará.

Brasília: Mensagem discute PED

Mensagem ao partido é uma organização nacional que atua em rede no interior do PT e sua coordenação nacional esteve reunida hoje em Brasília. Mensagem se coloca à esquerda dentro do espectro ideológioco petista e tenta resgatar a ética na atuação política.

Arroyo, em reunião, realizada hoje em brasília, com o deputado federal José Eduardo Cardozo, candidato da mensagem ao Partido à presidência nacional do PT, relatou a dinâmica do PED(Processo Eleitoral Direto do PT) no Pará e recebeu de Cardozo a manifestação de contrariedade quando soube que a DS não permitiu que a Mensagem tivesse candidato a presidência estadual, o que enfrequece a disputa da Mensagem à presidência nacional. Mais uma vez a lógica paroquial prevaleceu sobre a estratégia nacional de fazer com que o PT retome o lugar de principal defensor dos direitos da sociedade civil, independente do governo. Cardozo chegará a Belém nesta sexta, 16, às 12hs. Deverá ser recebido por seus apoiadores no aeroporto e em seguida almoçará com lideranças da Mensagem no Pará, que além da DS reúne grupos como a Rede(Arroyo), 13socialista(Milene), Solisdariedade(Nonato Guimarães), e os grupos de Sandra Batista e edilza Fontes. Após o Almoço deverá participar de plenária da Mensagem e seguir para o debate com os demais candidatos a presidente nacional do PT. O debate ocorrerá às 19hs no Hangar. Outra: O número de Arroyo na disputa para a presidência do PT Belém, no próximo dia 22 de novembro, é 543.

Lula comemora geração de empregos em obras do São Francisco

SERTÂNIA - Ao se encontrar hoje (15) com trabalhadores do projeto de integração e revitalização do Rio São Francisco em Sertânia, município de Pernambuco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou as contratações em mais de um turno de trabalho feitas por empresas nas obras do São Francisco.
Ele lembrou que esse foi um pedido feito por ele e pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, para gerar empregos no Brasil no auge da crise financeira mundial.
"Decidimos que para enfrentar a crise tínhamos que fazer mais investimentos e convencer que a obras do PAC Programa de Aceleração do Crescimento fossem contratadas com dois ou três turnos. Queríamos com isso não só fazer a obra mais rápido, mas gerar emprego", disse.
O presidente lembrou a resistência de dom Luiz Cappio, bispo de Barra, cidade baiana que Lula visitou ontem (14), ao projeto de integração e revitalização do São Francisco e afirmou que é preciso ter consciência da realidade de seca enfrentada pelo povo nordestino.
"Teve até um bispo que fez greve de fome par que não fizéssemos essa obra, de vez em quando aparece um movimento em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Salvador. Na verdade, eles não têm conhecimento do bem que essas obras estão fazendo. Não quero que a gente mate um passarinho, um calango, uma cobra, agora, não posso deixar o povo pobre morrer de sede."
Desde ontem o presidente Lula vistoria obras do projeto do São Francisco e se encontra com trabalhadores.

Portal Terra

DS (do PMM do B) têm unanimidade em rejeição no PT

A DS ( corrente interna do PT) , que no Pará tem no PMM do B seus chefes autocráticos conquistou uma unanimidade rara dentro do PT. Todas as tendências têm ojeriza às suas práticas autocráticas e arrogantes.

Raio X do Bettina volta a funcionar

Com uma atitude simples a direção do Bettina fez voltar a funcionar o aparelho de raio X do Bettina que estava parado há 18 meses. O custo foi de R$ 6.000,00 (seis mil reais). Este aparelho produz uma receita potencial mensal, via SUS, de de R$33.000,00 ( trinta e três mil reais).

Murilo retoma o caminho que nunca deveria ter rejeitado

O professor Murilo Murilo, diretor do hospital Bettina, começa a tomar atitudes dígnas de quem conhece a geografia político-administrativo da base de apoio de Maneschy naquele hospital. Creio que a estabilidade administrativa e a parceiria com os parceiros de fato começa a ser estruturado.

Ouvidoria do HUJBB sem material de expediente

Pois é, parece inacreditável, mas a ouvidoria do HUJBB não consegur nem estruturar as condições para o funcionamento mínimo. Será que o diretor do HUJBB não sabe em que terreno onde está pisando?

Lula faz comício no São Francisco, mas segura dinheiro para obra

Em ato falho, ele admite caráter eleitoral de visita ao lado da ministra e candidata Dilma a obras da transposição

Ao levar ao Nordeste e sertão de Minas, principais redutos do "lulismo", a ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acabou admitindo, num ato falho, caráter eleitoral na visita às obras de transposição do Rio São Francisco. Num palanque montado na cidade de Buritizeiro (MG), repleto de políticos, Lula disse em discurso que sua ideia inicial não era participar de "comício" - uma atividade de campanha -, mas apenas cumprir um programa de inspeções. "No nosso projeto original de fazer essa viagem não estava previsto a gente fazer comício. Estava previsto fazer visitas às obras", disse Lula. Na prática, contudo, o empreendimento não tem recebido prioridade na destinação de recursos - apenas 3,68% do R$ 1,68 bilhão reservado em 2009 foram efetivamente pagos (veja reportagem nesta página).Ao mesmo tempo, o périplo presidencial foi marcado pela disputa entre governo e oposição. A agenda oficial em Minas excluiu da programação a visita a Pirapora, cidade administrada pelo oposicionista DEM, e manteve apenas o palanque em Buritizeiro, governada pelo PT. As duas cidades ficam em margens opostas do São Francisco.Depois que Pirapora foi tirada do roteiro, o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), desistiu de participar da cerimônia em Buritizeiro. A ausência de Aécio acabou dividindo a claque de políticos da região. Enquanto lideranças ligadas ao governo seguiram a comitiva presidencial do Aeroporto de Pirapora até Buritizeiro, os políticos alinhados ao tucano Aécio ficaram à espera de seu desembarque.No palanque mineiro, o governador que esteve ao lado de Lula e Dilma foi o da Bahia, Jacques Wagner (PT), que disputará a reeleição. Havia ainda o ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PSB à Presidência, e os ministros da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima - que pretende disputar o governo baiano pelo PMDB -, das Cidades, Márcio Fortes, e da Comunicação Social, Franklin Martins.Quebrando o protocolo definido pelo Planalto, depois do discurso em Buritizeiro, Lula resolveu visitar uma estação de tratamento de esgoto em Pirapora. Assessores da Presidência chegaram a ligar para o prefeito da cidade, mas ele avisou que estava no aeroporto à espera de Aécio. Disse ainda que a estação estava fechada e não fora preparada para receber o presidente.Lula, no entanto, fez questão de ir ao local. Acabou encontrando dois pescadores, que foram surpreendidos pela visita. O presidente conversou com eles e ainda passou alguns minutos fingindo que pescava às margens do São Francisco, ao lado de Dilma.TIMIDEZNa sequência do roteiro, em Barra (BA), a ministra mostrou, diante de cerca de 1,5 mil pessoas, certa timidez para uma candidata. Chamada por pessoas que se aglomeravam para ver Lula e comitiva, Dilma se aproximou. Tirou fotos, abraçou algumas delas, mas logo se afastou. Entre as pessoas que foram ver Lula e seus ministros havia quatro faixas de apoio à candidatura de Geddel e três pró-Wagner. Nenhuma que lembrasse Dilma. O fato de ser a candidata de Lula, porém, deverá ajudá-la. "Eu voto em quem o presidente pedir", proclamava Rita de Cássia Vieira dos Santos, de 39 anos, mãe de sete filhos, dependente dos R$ 80 que recebe do Bolsa-Família. "Posso morrer agora que vi o presidente Lula." Antônia Rocha da Silva, de 60 anos, também dizia que só faz o que Lula mandar. Julgando que o agradaria, vestiu uma camiseta do PT. "Antes não votava no PT, só no Lula. Agora, voto em qualquer candidato do partido. Minha candidata é a Dilma."Em Barra, Lula prometeu ficar vigilante, mesmo depois de deixar a Presidência, para impedir que seus sucessores paralisem as obras de transposição. Repetiu promessa semelhante feita em 1989 pelo então presidente José Sarney, ao inaugurar trecho da Ferrovia Norte-Sul. Só agora, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra foi retomada.AVIÃONo esforço de promover a viagem de Lula e Dilma, o Planalto pôs um avião da FAB para levar 24 jornalistas aos canteiros das obras do São Francisco. A visita aos sertões de Minas, Bahia e Pernambuco é considerada "estratégica". Além de propagar a candidatura de Dilma, visa a divulgar uma obra vista pelo próprio Lula como principal marca de seu governo no Nordeste. O grupo transportado pela FAB inclui jornalistas do Le Monde, Der Spiegel, BBC, Rede Globo, Terra Magazine e Revista Piauí, entre outros. A reportagem do Estado viaja por conta própria. Os marqueteiros do governo recorreram à figura do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1960) para dar um charme à caravana. Lula e Dilma pernoitariam ontem num canteiro das empreiteiras em Sertânia (PE). Assessores do governo passaram os últimos dias divulgando o fato de que o presidente repetiria um gesto de JK, que no fim dos anos 1950 dormia nos acampamentos da construção de Brasília.

Ivana Moreira, ENVIADA ESPECIAL, PIRAPORA
ESTADÃO

Aviso aos dirigentes institucionais de segundo e terceiro escalão

As atividades no cargo deve ser impessoal e institucional. Quem usar o cargo para fazer política de grupos e perder tempo profissional praticando o boicote, a conspiração contra aliados e contra terceiros, por certo será alvo de confronto político e administrativo. Esta postura gera desestabilização institucional, ocasiona perda de tempo ao gestor e por certo terminará com muitas cabeças rolando. Estamos de olho. Em breve, caso esta situação perdure, passaremos a nominar e narrar os donos desta prática deletéria à administração.

Paulo amorim avança no ICS

Todos nós estamos carecas de saber que em uma eleição indireta, como a do ICS, o poder da ocupante do cargo de diretora, a professora Eleite, ganha boas possibilidades de constrangimento junto à congregação. Todos nós sabemos da simpatia que o reitor nutri pela candidatura Amorim, inclusive o reitor já comunicou esta disposição de ver Amorim diretor do ICS à própria Eliete. Nas últimas semanas Amorim e Nogueira avançaram sobre as preferências dos conselheiros. Amorim passou uma semana parado devido à uma forte gripe, mas já está de volta. A eleição ainda não está decidida e 4 votos ditarão quem será o vencedor. Para o bem da medicina e do ICS...Amorim e Nogueira diretor e vice.

BED aprontará em breve ao governo Ana

É esperar para ver. O bloco de esquerda democrático, formado por uma federação de pequenas tendências do PT-Pará aprontará uma à governadora do Pará, com repercussões nacional. Eles são unânimes em acusar a direção do PT em evitar as discussões com as bases partidárias em torno da tática eleitoral para 2010. É ver para crer.

Suely deve ser jogada aos leões

Como Suely, a exemplo de Edilza e Charles, mostrou-se altiva e não abriu mão de sua candidatura a deputada, deve ser a próxima vítima do PMM do B. É esperar para ver.

SEDURB deve ir para o PMDB

Em breve o PMDB deverá conquistar mais uma secretaria de estado...a SEDURB. Suely sairá candidata a deputado estadual sem máquina de governo. O candidato preferencial da DS (diga-se PMM do B) é o secretário de Cultura Edilson Moura. O critério para ser abençoado pelo PMM do B é a humilhação, o ajoelho e o beijo na mão. Algo um pouco pior do que o stalinismo. Quem diverge...rua.

Quem ganha o PED-PT Belém?

Segundo analistas bem informados três nomes disputam, de fato, o processo de eleições diretas do PT-Belém: Suely Oliveira, obviamente porque é a candidatura apoiads pela governadora, Adalberto Aguiar (Paulo Rocha) e Apolônio Brasileiro (ganzer e Zé Geraldo). Existem seis candidaturas que disputarão a cabeça do diretório municipal do PT-Belém.

Quem deve passar ao segndo turno é Suely e Adalberto. Mas Apolônio pode surpreender. No segundo turno Suely deve ser goleada. A possível derrota de Suely deve-se ao isolamento do grupo da governadora (DS) dentro do PT.

Ricardo Berzoini diz que PT e PMDB fecharam acordo para 2010

"Os peemedebistas podem, publicamente, assumir que são vice da gente", afirmou o presidente petista

BRASÍLIA - Se o PMDB depender de qualquer sinalização do PT para embarcar na campanha da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República pode ficar tranquilo e já pode começar a trabalhar os nomes para compor a chapa com a indicação à vice-presidência. O atual presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), mantém contato permanente com os peemedebistas e afirmou que a aliança já está fechada com 80% do partido.

"Essa é uma aliança estratégica não só politicamente, mas para governar o País. Já falei com o PMDB. Os peemedebistas podem, publicamente, assumir que são vice da gente", disse Berzoini.

Para consolidar essa união, no entanto, os peemedebistas correm contra o tempo. Até novembro, o partido realiza convenções regionais para eleger os novos diretórios e serão justamente essas pessoas que decidirão, na convenção nacional do partido em junho de 2010, que rumo o PMDB tomará nas eleições presidencial. A cúpula do PMDB está afinada com a cúpula, petista mas há resistências regionais.

O Rio Grande do Norte é um exemplo. O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e ex-presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), disse que essa aliança entre petistas e peemedebistas ainda está por ser decidida. Ele condiciona as definições das alianças estaduais como pré-requisito para se começar a conversar a respeito de aliança nacional.

"Se colocarmos a situação nacional de imediato até que poderemos obter o consenso, mas ficaremos devendo uma solução nos estados, que tenha o mesmo êxito", afirmou Garibaldi Alves.

O peemedebista acrescentou que não vê problemas em se fechar uma aliança nacional com o PT, entretanto tem dúvidas se este seria o melhor momento de o PMDB discutir um nome para a vice-presidência numa futura campanha presidencial. "O problema é que com relação ao estado [Rio Grande do Norte] há algumas divergências e a partir do momento em que se antecipar essa discussão pode-se gerar problemas no partido."

Na semana passada, outros peemedebistas reclamaram desta "pressa" da cúpula do PMDB de fecha uma aliança nacional com o PT para 2010. Os senadores Pedro Simon (RS) e Geraldo Mesquita Júnior (AC) discursaram em plenário condenando a iniciativa da cúpula partidária de amarrar um acordo com o presidente Lula e o PT sem consultar as bases do partido.

O vice-líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), no entanto, é um dos articuladores da futura aliança que garante a indicação da vice-presidência numa eventual campanha de Dilma Rousseff. Para ele, o assunto já foi debatido o bastante no partido, e a hora de fechar o acordo é agora.

"Quem está falando contra [o acordo do PMDB com o PT] que dispute na convenção [nacional de 2010]", disse o parlamentar Eduardo Cunha. Ele destacou que a maior parte dos dirigentes estaduais de hoje são favoráveis à aliança com o PT. Entretanto, esse quadro pode não ser o mesmo a partir de novembro, quando o PMDB terá definido os novos representantes dos diretórios estaduais que decidirão, em junho de 2010, o rumo do partido na sucessão presidencial.

Agência Brasil

ICB aprova regras para eleições de novembro

A congregação do ICB aprovou na última quinta feira (08-10) as regras que nortearão as eleições para a escolha do próximo diretor. As eleições serão diretas obedecendo os critérios da lei (onde o corpo docente terá peso de 70%). Com as regras aprovadas Júlio Pieczarka e Ricardo Ishak partem para a conquista de votos.

PMDB negocia pesado a sucessão de 2010 com Ana

O PMDB sabe que será força decisiva num eventual segundo turno em 2010. Por isso vem sinalizando que lançará candidatura própria no primeiro turno. Com esta tática o PMDB também sinaliza que poderá optar por um eventual apoio a um candidato tucano no segundo turno de 2010. Esta tática tem deixado Ana sem dormir. Creio que o PMDB nos próximos meses deverá ganhar mais espaços e orçamentos no governo estadual e federal.

19-10 encerram as inscrições ao mestrado em política da UFPA

Lembro aos servidores e estudantes que no dia 19 de outubro encerram as inscrições ao mestrado em Ciência Política da UFPA. Serão ofertadas 15 vagas, 5 a mais do que na seleção de 2009.

Ana Júlia e a Santa

Acho que o governo exagerou na tentativa de faturar em cima do Círio. Uma mensagem da governadora à família paraense no período de comemoração da santinha...tudo bem, agora passar o dia todo falando do Círio casado com a Sé ...foi um exagero. Parece coisa de quem não tem obra, o que não é obviamente o caso.

Negociações avançaram 60% em Honduras

RIO - Fontes ligadas às negociações que serão retomadas nesta terça-feira em Honduras disseram ao jornal local El Heraldo que 60% das questões colocadas em discussão entre representantes do presidente deposto, Manuel Zelaya, e do golpista, Roberto Micheletti, já estariam resolvidas. No entanto, a principal delas, a possível volta de Zelaya ao poder, continua sendo o ponto crucial de divergência. Ainda segundo o jornal, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, estaria planejando uma nova viagem a Honduras para este fim de semana.
– Avançamos em 60% da pauta – afirmou Vilma Morales, representante do presidente golpista, Roberto Micheletti.
– Concordo plenamente – afirmou Mayra Mejia, que representa o líder deposto, Manuel Zelaya, nas negociações.
Outro representante de Zelaya, Juan Barahona iniciou um movimento de boicote às eleições marcadas para 29 de novembro, caso o presidente deposto não reassuma o cargo até o próximo dia 15, prazo estipulado pelo próprio Zelaya.
– Se Zelaya não for restituído ao poder, não haverá eleições, não permitiremos ao políticos que cheguem aos nossos bairros para fazer campanha – afirmou Barahona.
Entre as questões já resolvidas estaria a formação de um governo de unidade e reconciliação nacional, que seria fiscalizado por uma comissão formada por representantes da OEA. Em outro ponto acordado, Honduras também restabeleceria relações diplomáticas normais com todos os países e seria esquecida qualquer tentativa de reforma constitucional ou convocação de Assembleia Nacional Constituinte.
Candidato ameaça desistir
Candidato independente à Presidência, Carlos Heyes diz que não participará mais das eleições se Zelaya não voltar ao poder. Heyes, que é partidário de Zelaya, também disse desconfiar das negociações em andamento no país, assim como já havia afirmado o próprio presidente deposto.
Durante entrevista a um programa de televisão, Heyes também fez críticas ao empresariado local que, segundo ele, “se comporta como se não houvesse um golpe de Estado”. Heyes disse ainda que a postura dos empresários contribui para um possível fracasso das negociações.
O presidente golpista, Roberto Micheletti, continua desafiando a pressão mundial para restabelecer no cargo seu antigo aliado e acabar com as restrições à imprensa. Apesar das advertências dos Estados Unidos, da União Europeia e de governos latino-americanos.
– Não temos medo dos EUA nem do Departamento de Estado, nem do Brasil, nem do México, mas temos medo de Zelaya – disse Micheletti a chanceleres e diplomatas que visitaram Honduras na semana passada.
Em meio às críticas da Anistia Internacional sobre abusos de direitos humanos, o governo golpista não cumpriu com a promessa de retirar as restrições aos protestos que eclodem nas ruas.

Jornal do Brasil

Lula refaz a caravana com Dilma

BRASÍLIA - Quinze anos depois de promover a Caravana da Cidadania que começou no Vale do São Francisco e na qual se apresentou como timoneiro de um barco rumo à campanha presidencial (que seria vitoriosa oito anos mais tarde), o agora presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva refaz parte do trajeto levando a bordo – de barca, carro e helicópteros – a candidata escolhida para a sua sucessão, Dilma Rousseff.
Desta vez, apesar das diferenças – são apenas três dias e a visita é oficial, para vistoriar obras da transposição do Rio São Francisco – não é surpresa para base e oposição que a rota cruze com o mapa político traçado pelo chefe da nação. Ao passo que cobra andamento das atividades – que poderão beneficiar 12 milhões de pessoas – Lula quer fazer Dilma conhecida da população. Fará até discurso para operários numa das etapas, com a aliada a tiracolo, na viagem que começa amanhã e vai até sexta-feira.
A investida divide o Congresso e promete esquentar o debate político esta semana. Enquanto a base governista ensaia a defesa apontando roteiro institucional, porque Dilma é a “mãe do PAC”, a oposição já escalou olheiros para acompanhar, mesmo de longe, passo a passo da dupla, a fim de denunciar ao Tribunal Superior Eleitoral qualquer passo em falso que conote campanha antecipada.
– Há duas semanas a ministra Dilma está com uma agenda puramente eleitoreira atrelada a máquina do governo – acusa o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) – Até agora a oposição não conseguiu colocar um freio nisso. Precisamos ser mais enérgicos.
Líder do PSDB na Câmara, o deputado José Aníbal (SP) afirma que a oposição tem feito o que pode e impetrado diversas ações na Justiça para impedir que a máquina seja usada na pré-campanha da candidata. O problema, para ele, está na lentidão da Justiça Eleitoral e na mídia, que tem dado uma cobertura de candidata à Dilma.
– As grandes obras do governo no Nordeste estão quase todas paradas, inclusive obras da transposição do São Francisco – critica o líder. – É uma coisa escandalosa. Dilma vai ao Pará participar de procissão (Círio de Nazaré) enquanto deveria ir ao estado fazer com que as obras do PAC andem.
Defesa
Para a base governista, a oposição está sem discurso e as críticas mostram desespero. Líder do PT na Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (SP) diz que a presença da ministra é absolutamente normal, já que ela é coordenadora do PAC. E defendeu: não há nenhuma obra da transposição parada.
– Às vezes você não consegue cumprir a risca os calendários das grandes obras. Você está à frente em alguns momentos e atrás em outros – explica o parlamentar – Mas uma coisa é fato. O Brasil nunca esteve tão bem economicamente e esse desenvolvimento não caiu do céu. É fruto de muito trabalho. A oposição ainda há de se desculpar pelo que fez enquanto governou o país.
Na opinião do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a companhia constante de Dilma nas viagens de Lula passa a impressão de que ela é a primeira-ministra de um sistema “que nem parlamentarista é”.
– É como se ela fosse responsável por todas as obras e não houvesse outros ministros – lamenta o senador.
Para o tucano, a atitude de Lula de “antecipar desnecessariamente” o processo eleitoral está estimulando governadores e prefeitos a usarem a máquina pública a serviço de projetos eleitorais. Tudo isso com o aval oficial da Justiça eleitoral. Dias, no entanto, afirmou que os advogados do PSDB “estão de olho no desenrolar da viagem pelo São Francisco para verificar se não haverá abusos que possam resultar em nova representação da oposição na Justiça”.
Apesar de achar que a oposição está cumprindo seu papel, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) afirma que a presença de Dilma nada tem a ver com campanha presidencial e sim com a responsabilidade que a ministra tem com as obras do governo Lula que ela coordena com “determinação e força”. A visita, de acordo com Serys, será fundamental para ver o que é preciso fazer para acabar com eventuais paralisações de obras determinadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que defende a presença de Dilma na viagem, “uma vez que ela é responsável pelos investimentos na obra”, espera que o presidente Lula aproveite para conversar com o bispo Luis Flávio Cappio, que já fez duas greves de fome, em 2005 e 2007, contra a transposição do rio.
– Ouvi dizer que o bispo foi aconselhado a não estar presente quando o presidente passar – afirma Suplicy. – Acho um erro ele não estar lá. E Lula deveria procurá-lo mesmo que seja para ouvir um ponto de vista divergente.

Luciana Abade, Jornal do Brasil

A família precisa fornecer noções básicas de civilidade”

Entrevista: Professor Joe Garcia, doutor em Educação e especialista em indisciplina

A falta de limites na sala de aula é o foco das pesquisas do doutor em Educação e especialista em indisciplina Joe Garcia há mais de uma década. O professor do Mestrado em Educação da Universidade Tuiuti do Paraná fala sobre o tema:

ZH – Quais são as causas da indisciplina?
Joe Garcia – Há causas externas e internas à escola. Entre as externas, três se destacam. A primeira é a violência social. Num mundo cada vez mais violento, as pessoas vão ficando menos solidárias. Isso está sendo observado nas escolas e tem muito a ver com a indisciplina. Outra causa externa é a influência da mídia, que está mexendo na visão de mundo e no estilo de vida dos jovens. Para os professores, é difícil lidar com toda essa variedade de expressões culturais. A terceira causa é o ambiente familiar. Estudos mostram que a participação da família no processo educacional é fundamental. Ela não precisa fazer o trabalho da escola, mas tem de assumir o papel de torcida organizada e dar noções básicas de civilidade.
ZH – E quais são as causas internas da indisciplina nas escolas?
Garcia – A primeira delas é a qualidade do currículo. Se a escola tem um currículo desatualizado, fica difícil para professores e alunos. Muitos jovens usam a indisciplina para comunicar aos professores que as práticas pedagógicas são ruins. Um dos grandes desafios da escola moderna é conseguir ser desafiadora. Às vezes, as aulas são menos desafiadoras do que um jogo de videogame.
ZH – O que os pais podem fazer para frear a indisciplina?
Garcia – Até certo ponto, a culpabilização da família é verdadeira. O que vemos hoje são adultos com a agenda lotada e com o dia basicamente caótico. Nós, pais, precisamos desenvolver maior interesse pela vida escolar dos nossos filhos. Precisamos estar mais presentes. É importante de vez em quando folhear os livros deles para valorizar os estudos e ir com eles a livrarias para mostrar que o conhecimento é algo interessante. São coisas simples e que não custam tão caro.

Zero Hora

E a Santinha comandou 2 milhões pelas ruas de Belém

A Santinha do Pará comandou ontem (11-10) uma gigantesca manifestação em defesa da paz e do amor. A concentração de energia positiva deixou um rastro de lágrimas pelas ruas da cidade.

Ananindeua: o imobilismo das autoridades em relação aos interesses públicos

Digamos que eu sou um pesquisador interessado no tema da cidadania. Tenho até trabalho a este respeito. Atualmente estou tendo uma experiência absolutamente negativa em relação ao funcionamento das instituições públicas que mediam conflito na sociedade civil. No dia 19 de setembro, dois vizinhos de minha residência na Cidade Nova (Ananindeua) resolveram cercar uma passarela de uso público. Claro, o objetivo de meus vizinhos é aumentar a área construida de suas casas. O que por sí só já revela uma cultura cívica predatória.

No momento em que começava as obras irregulares, eu estava viajando e minha esposa foi imediatamente na delegacia informar do ocorrido à autoridade policial. O delegado informou que nada podia fazer e sugeriu que Martha fôsse à secretaria de saneamento. A Sesan de Ananin informou que só em 90 dias poderia fazer alguma coisa. Então por sugestão de um amigo delegado, muito famoso no estado, Martha foi à DIOE ( Delegacia de operações Especiais) que também media conflitos entre cidadãos.

Até hoje nada. Em certa medida esta não atuação dos aparelhos estatais na mediação de conflito explica o porque 80% dos homicídios de Belém não decorre de latrocínio, mas é resultado de diversas modalidades de violência, inclusive o acerto de contas entre vizinhos, devido inexistir uma eficácia da atuação do Estado (esfera municipal) na mediação dos conflitos cotidianos.

Agora vamos ao Ministério Público. Caso o Ministério Público silencie, vamos à corregedoria do MP. Por certo ao final deste episódio tenho material empírico para fazer um artigo científico sobre a ineficácia do aparelho de Estado na mediação dos conflitos cotidianos.

IFCH e a rejeição de João Márcio

O atual vice diretor do IFCH João Márcio detém de fato grande rejeição de muitas lideranças que envolvem muitos outros cursos deste instituto. Outro dia insinuei a possibilidade de fazer uma composição com J.Márcio e quase sou devorado pelo meus interlocutores. No IFCH teremos pelo menos duas chapas concorrendo.

Sai pra lá olho gordo

É impressionante o número de postagens que eu veto contra os novos gestores devido ao teor ferino de baixaria e olho gordo. Sai pra lé satanás.

19-10: ICS elege indiretamente Diretor

No dia 19 de outubro o ICS elegerá indiretamente o novo diretor. A atual diretora que não teria nenhuma chance em eleição direta, porque representa o retrato do que é hoje o curso de medicina, agora está toda animada. As informações que disponho indicam que esta senhora perderá este jogo mesmo no contexto de eleição indireta. A congregação do ICS é maior do que ambições pessoais de gente que ainda não tomou simancol. è a disputa do imobilismo atual contra uma proposta alternativa representada por Amorim e Nogueira.

Coreia do Norte dispara cinco mísseis e proíbe navegação

SEUL - A Coreia do Norte disparou cinco mísseis de curto alcance na sua costa leste e proibiu a navegação na zona entre os dias 10 e 20 de outubro, disse nesta segunda-feira uma fonte governamental à agência sul-coreana de notícias Yonhap.
As autoridades sul-coreanas ainda não se manifestaram formalmente.
Os últimos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte ocorreram há cerca de três meses. O regime comunista diz estar preparado para retomar as negociações multilaterais sobre o seu programa nuclear, mas insiste que antes ocorra um diálogo direto com os Estados Unidos.
Não ficou claro se se trataram de exercícios militares de rotina, mas eles coincidem com relatos de que os Estados Unidos poderiam enviar seu porta-aviões USS George Washington para o porto sul-coreano de Busan na terça-feira.
O recluso regime norte-coreano tem centenas de mísseis de curto alcance, com capacidade de atingir a capital sul-coreana, Seul, e sua ampla região metropolitana, onde vivem 25 milhões de pessoas.
Em maio, a Coreia do Norte testou uma arma nuclear e vários mísseis balísticos, atraindo sanções internacionais. Analistas dizem que Pyongyang, em situação econômica desesperada, faz essas manobras para conseguir negociar termos mais benéficos em suas negociações com o exterior.
Uma resolução da ONU proíbe a Coreia do Norte de disparar mísseis balísticos, mas não há acordos internacionais que impeçam o país de testar mísseis de curto alcance.

Jack Kim e Yoo Choonsik, REUTERS