Estado devolve 1 bi à União

Segundo denúncia do deputado Arnaldo Jordy( 13) no rádio O LIberal/CBN, dos 1 bi e trezentos milhões da verba da União em direção ao estado do Pará no orçamento de 2009 o estado só conseguiu gastar 300 milhões. Agora para 2010 só está previsto 840 milhões para nosso estado. Segundo Jordy, o raciocínio dos técnicos do governo seria simples: se o estado só conseguiu gastar 300 mi de 1 bi e trezentos milhões, 840 milhões para 2010 está além da capacidade de gasto deste governo.

Para gastar 1bi ou 10 bi em um ano tem que ter competência instalada em cada secretaria e na administração indireta. Todo órgão público deveria ter uma estratégia de captação de recursos muito claro e esta é a decisão mais estratégica de um governo. Núcleos de captação de recursos especializados em produzir projetos e ou a contratação de consultorias especializadas seria o caminho imediato. No médio prazo o estado teria de mandar treinar técnicos nesta área, com remuneração semelhante aos dos fiscais da fazenda.

UFPA: 100 dias de gestão

O que a sociedade esperou e ainda não aconteceu:

1- Resposta urgente para os graves problemas do curso de medicina.

2- Apresentação de um planejamento estratégico para os próximos 4 anos.

3- Movimentos objetivos em direção ao PDI 2011-2020 com participação da comunidade interna e externa.

4- Medidas objetivas para a geração de salários indiretos aos servidores docentes e tecnicos.

5- Políticas globais para o envolvimento cultural da comunidade ( esporte, cultura, lazer e arte).

6- Ações objetivas para a melhoria da qualidade do ensino de graduação ( diretrizes para a avaliação docente, de técnicos, invenções pedagógicas etc.)

7- Uma firme opção pelo trabalho extensionista com as comunidades externas à UFPA, especialmente nos bairros do Guamá, Terra firme e Canudos,

A herança que Ana não está deixando

As principais contribuições que um governo popular e republicano poderia deixar à cultura política seriam:

1- Cultura de transparência e republicanismo no trato dos recursos públicos ( no sentido de res pública) coisa pública.

2- Controle social sobre as políticas públicas

3- Envolvimento do povo na formulação, implementação e controle social. O PTP parece que morreu.

4- Empoderamento orçamento da comunidade escolar

5- Revolução na gestão dos órgãos públicos estaduais

5- Institucionalização destas políticas republicanas para que passassem a ser políticas de Estado mais do que políticas de governo.

6- Prática de uma política de governança permanente consubstanciada na luta pela porosidade das instituições do Estado na dimensão estadual.

7- Experimentado uma cultura administrativa de que para cargos técnicos os DAS teriam de ser tecnicamente reconhecidos por diplomas específcos.

8- Estimulado políticas de consorciamento entre os prefeitos de acordo com interesses comuns nas áreas de : saúde, educação, transporte e etc.

9- Agora a competição deste governo nas eleições de 2010 depende mais de um poder de patronagem do que pela avaliação objetiva das políticas públicas, obras e serviço a ser reconhecido pelos eleitores.

PMM do B: Trajetória desastrada de uma direção política

Vejam a trajetória sectária e burra da linha política do PMM do B imprimida na direção do governo do Pará:

1- Isolaram-se na DS. Colocaram pra fora Charles, Edilza e mantém sob chicote quem discorda da linha política sectária.

2- Isolaram-se perante as tendências internas do PT

3- Não despertam confiança no PMDB que não confia mais em nenhum acordo proposto pelo núcleo duro (PMM do B)

4- Os deputados da base estão à míngua com os acordos não cumpridos pelo núcleo duro

5- A direção da ALEPA apenas suporta os "negociadores" do governo.

6- O TJE já deu sua resposta ao governo.

TJE e o pedido de intervenção no Pará

O pedido de intervenção no Pará aprovado pelo TJE revela o núcleo do iceberg do isolamento político que enfrenta Ana Júlia, seu governo e o PMM do B. Esta turma é muito ruim de política. Segndo fontes bem nformada, Ana concorda com todo eixo da linha política do PMM do B.

Letras: Prof. Regina Cruz comenta postagens de internautas

Regina Cruz disse...
Dois anômimos me solicitaram "a lista dos nomes que estavam presentes na reunião que decidiu trocar a fechadura da porta de sua sala de pesquisa que fica no segundo andar do Laboratório da Linguagem." Não tenhoa a ata oficial do dia 16/09/2009, uma vez que como já dito, a coordenação do CML não atendeu a dois pedidos formais de cópias dos documentos, mas tenho uma minuta enviada via email para revisão na qual figuram os seguintes nomes:Silvio Augusto de Oliveira HolandaAbdelhak RazkyFátima Cristina da Costa PessoaJosé Carlos Chaves da CunhaMaria Eulália Sobral ToscanoMarília de Nazaré de Oliveira FerreiraMarli Tereza FurtadoMyriam Crestian Chaves da CunhaSidney da Silva FacundesThomas Massao FairchildWalkyria Magno e SilvaEis, portanto, como solicitado por um outo anônimo:"esses nomes tão esperados. Mas e lista , a ata com os nomes que compoem a UNANIMIDADE BURRA.Unanimidade não é, porque o CML é composto de 22 professores.
11/11/09 11:31 PM

Regina Cruz disse...
Um outro anônimo me perguntou:"a senhora professora Regina, tem certeza que quer voltar para aquele lugar????"Tenho. O CML tem um grande compromisso social que é a capacitação de recursos humanos da região. O governo não custeou meus estudos de Mestrado e de Doutorado (sempre tive bolsas de estudo) em centros de excelência do país e do estrangeiro (e só estudei em programas de nota A) para que os conhecimentos adquiridos fossem subutilizados. Não existe outra especialista na minha área de formação em todo o ILC, por isso os principais prejudicados, com esse tipo de atitude por parte de um grupo de professores sem compromisso social nenhum com a região, são aqueles que necessitam acessar a tais conhecimentos.
11/11/09 11:41 PM

Regina Cruz disse...
Eu não quero acreditar que um professor universitário tenha classificados os participantes deste blog de "despeitados e línguas de trapo de plantão", "Medíocres". E pior ainda que tenha escritoCríticos... fiquem por dentro e analizem [sic]o que realmente é fato! Se há algo que eles estão dando é uma aula de democracia. Estão fazendo o que muitos que se dizem ter um super CVLattes não sabem fazer: DISCUTIR IDÉIAS, ARGUMENTAR, OPINAR.
11/11/09 11:49 PM

Regina Cruz disse...
Eu começo a acreditar que as críticas dos alunos sobre a prática pedagógica de determinados professores têm fundamento, porque jamais um professor sério, ético e profissional chamaria os alunos de "adolescentes recalcados e preguiçosos que atacam pura e simplesmente pelo prazer de se vingar de terem sido reprovados ou por embirrar com a cara de fulano ou cicrano de tal."Diria aos alunos que "procurassem um analista para cuidar da esquizofrenia ".Eu não acredito que isto sido verbalizado por um docente.
11/11/09 11:54 PM

Regina Cruz disse...
Não sei quem me fez tal acusação:"É esse tipo de ética profissional que a pobre professora Regina Cruz anda praticando... essa é sua conduta como doutora na Universidade FEDERAL do Pará...Por esse tipo de comportamento também é possível imaginar como ela conduz as suas relações profissinais..."Deve ser um professor, mas um professor covarde, medroso, porque não assina sua mensagem. Vai ver que é um dos membros da congregação do ILC que adoram fazer calunias dos outros pelas costas durante as reunioes (como fizeram com o Prof. Gunter) e depois pedem para retirar das atas as suas falas para não se comprometerem.Ética, eu tenho certeza de ser, sempre fiz questão de tornar público minhas opiniões políticas e posicionamentos em geral, não tenho nada a esconder, assim como assumo o que digo e não sou nem leviana nem covarde. E dever ser por isso que um grupo que vê o Mestrado em Letras como quintal da casa deles me persegue.
12/11/09 12:05 AM

Regina Cruz disse...
Eu fico muito surpresa com o questionamento de um anônimo:"É, meus caros, por que a professora Regina Cruz simplesmente não chama o chaveiro e manda trocar a fechadura da porta???"E quero acreditar que não seja um professor a utilizar como prova de que eu tenho consciência de que que não tenho direito de ter minha sala de trabalho, o fato de eu não ter respondido com a mesma moeda.Eu não revidei da mesma forma, porque não quero me igualar a este tipo de gente. Além do mais eu confesso, em toda a minha experiência de vida acadêmica (fui aluna de Mestrado na UFSC, 1/3 dos meus créditos foram feitos na UNICAMP, fiz sanduiche em Lyons II na França. Fiz no Doutorado, no maior laboratório de Prosódia e Fonética Acústica da Europa; durante o Doutorado fui Visiting Scholar na Universidade de Cambridge, visitei também Laboratório de Fonética em Barcelona e Strasbourg), em nenhum dos centros de excelência por onde passei, recebi orientação de que eu deveria estar preparada para enfrentar bandidos, mafiosos. Apenas me ensinaram que eu deveria me formar para ser uma excelente pesquisadora, professora, que eu deveria produzir academicamente bastante para que minhas palestras, conferências tivessem conteúdo, informação de peso. Para mim sempre foi passado pelos pesquisadores com quem convivi que o universo da academia tinha um alto nível de relacionamento, era um espaço onde sempre a justiça e a honestidade estariam presentes, que nunca a força ocuparia o lugar das idéias.Espero que este tipo de professor que diz que se eu tivesse razão mesmo eu já deveria ter tido "coragem" de trocar a fechadura de volta, que ele incentive este tipo de atitude, porque seria o mesmo que dizer a um aluno:"quando você discordar da nota que o seu professor lhe atribuir num trabalho ou numa prova, não argumente com ele, não tente mostrar-lhe com idéias que ele se enganou e que você tem razão. Esmurre-o imediatamente!"
12/11/09 12:29 AM

Regina Cruz disse...
Alguém perguntou:"tenho uma enorme curiosidade em saber quem foram os responsáveis pela troca da fechadura da pesquisadora, professora Regina."Testemunhas viram tudo:O Sr. Edson Ferreira de Moraes (coordenador Divisão de Planejamento, Gestão e Avaliação), que pasmem negou para mim desconhecer o fato, nem homem foi de assumir o seu ato;O Prof. Silvio Augusto de Oliveira Holanda (coordenador do Mestrado em Letras);O Sr. Eduardo Antonio Ribeiro de Brito (secretário do Mestrado em Letras)
12/11/09 12:35 AM

Regina Cruz disse...
Alguém me perguntou:"RESPONDA POR FAVOR:o que impede a senhora de chamar um chaveiro e mandar fazer uma chave pra senhora e mostrar pra esses professores que a senhora está no seu direito.???"Eu penso como um outro anônimo:"Força contra força é a negação da educação."Eles usaram a força, porque justamente não conseguiam contra-argumentar, não têm ideias, não sabem debater, porque seus critérios são subjetivos, fracos, imparciais.Quando quiseram me impor uma reorganização da sala, segundo a qual eu seria a única professora a sair da minha sala de trabalho e ir para uma outra que não tem espaço suficiente para duas pesquisadoras de peso e com grandes equipes, eu percebi que era uma perseguição mesquinha e barata e não aceitei, argumentei, coloquei todas as razões que me levavam a não aceitar tamanha insensatez, como eles não têm argumentos e por não serem profissionais, seus argumentos caem por terra, resolveram justamente partir para a força.Eu não quero, portanto, me igualar a eles.
12/11/09 12:42 AM

Regina Cruz disse...
Alguém recomenda que eu busque meus direitos nas instâncias próprias da UFPA.Mas é só o que eu estou fazendo neste momento. Parei minha produção acadêmica toda. Todo o meu material de trabalho está preso na minha sala e a única providência maior que até hoje ouvi é que a procuradoria seria acionada.
12/11/09 12:45 AM

O super debates de Letras

Trava-se neste momento nas páginas do Bilhetim uma batalha de opiniões entre a comunidade de Letras. O centro dos debates é a polêmica da fechadura da vergonha. A academia está afrontada com a perversidade cometida contra a professora Regina Cruz.

Jáder já se assanha pela busca do governo estadual

O péssimo desempenho da governadora Ana nas sondagens de opiniões públicas já colocam Jáder como virtual candidato do PMDB ao governo do estado. Os pmdbistas acreditam que chegarão ao segundo turno e terão o apoio do governo estadual e federal contra Jatene em 2010. Agora só teremos pmdb paz e amor na relação com o governo Ana. É... os cotados são generosos.

Zum zum zum na UFPA

existe um grande zum zum zum pelos corredores da UFPA. Os bochichos dizem respeito à possíveis atos de incompetência administrativas no secretariado de apoio aos altos escalões no palácio de Deus.

As boas vindas do apitaço de Letras

O apitaço dos estudantes de Letras deu as boas vindas ao novo reitorado da UFPA. PSTU e PSOL afirmam independência e prometem invadir a reitoria com apitaços, panelaços e sopaços. A luta agora é por vagas docentes e contra a fechadura da vergonha.

OS CEM DIAS...." É PRA FAZER MELHOR"

Facção Alfa avalia gestão.

PARTE I.

Senhor editor no proximo dia 13/11/2009, o novo Reitor estará completando cem dias de administração à frente da reitoria da UFPa, e claro não poderiamos deixar esta data passar em branco pricipalmente em decorrência do que foi registrado no ultimo processo sucessorio ocorrido dentro desta academia. Afinal o então candidato na época se apresentava como o candidato da proposição e que portanto por este motivo se diferenciava dos demais e que na verdade foi esta postura que foi entendida por seus apoiadores e eleitores.

Hoje de concreto podemos observa que o propositivo candidato da época e atual gestor está de uma certa maneira conseguindo manter sua performance de que "SONHOS NÃO ENVELHECEM"com quase cem dias de trabalho dedicados a esta academia....Já dá para sentir o que a gestão Maneschy deverá de fato proporcionar a está instituição.

O nivel de credibilidade na gestão vem au mentando a cada dia,temos observado que o indice de satisfação funcional também tem melhorado muito.....mas sabemos que nem tudo são flores até porque as "bombas Relógios" que foram deixadas pela administração anterior....algumas delas ainda corre o risco de explodir.

Na veracidade dos fatos temos de concreto uma equipe que trabalha muito e que muitas vezes segundo alguns relatos em off.....dá saudade da vida de ser apenas um professor....as responsabilidades postas requerem na verdade uma postura de fato e de direito de tornar esta universidade uma unica instituição tanto na capital como no interior, como na verdade o propositivo candidato sempre defendeu.

Continuaremos em uma segunda pauta..........Ass:Facção Alfa.

Letras e o império autocrático

O episódio de Letras ora em debate neste blog é apenas a ponta do iceberg do que acontece em muitos cursos da UFPA. Seguramente a partir do episódio da "fechadura" tem muito grupo fechado e verdadeiros "donos" de cursos preocupados. Estamos de olho. A questão já chegou de modo informal à reitoria.

Comunidade exige futebol feminino

Muitas postagens querem saber do futebol feminino. O cartola J. Cauby deve responder a esta demanda. Futebol só com marmanjos...não.

Os docentes descobrem o Bilhetim

O Bilhetim que está no ar há 16 mêses e sempre foi muito consumido pelos técnicos-administrativos da UFPA e pelos docentes pesquisadores. A partir do episódio de Letras é notório o aumento da afluência de docentes (de forma mais ampla) ao Bilhetim. Este blog quer ser a voz da cidadania universitária. Ditadores, grupelhos patrimonialistas...tremam.

Bilhetim: atualização precária nestes dias

Devido ao pane no modem as atualizações do Bilhetim têm sifo feitas pela web móvel, o que torna a internet mais lenta. Já comprei um novo modem e acreio que a partir de amanhã as atualizações ficarão mais constantes.

A Pesquisa que deu Jatene e Jáder na cabeça em Belém

Esta pesquisa inaugura uma técnica de pesquisa por telefone e visa captar de forma instantânea a percepção popular em torno de temas objetivos. Ou seja, este método não substitui as pesquisas quantitativas em profundidade, que visam diagnosticar perfis do eleitor, a avaliação de governos e candidatos e assim por diante.

Foram realizadas 1436 ligações para telefones fixos obedecendo aos preceitos metodológicos que visam garantir a proporção população-amostragem. Os dados evidenciados retratam a posição da cidade de Belém e não a opinião individual por bairros.
Assim Jatene obteve 28%, Jáder 27 e Ana Júlia 11, Branco-nulo 15 e não sabe 19. Pesquisas tradicionais e com visitas de casa em casa, mostram resultados aproximados com estes resultados. Agora Está sendo organizada uma pesquisa de dimensão estadual, em breve divulgaremos estes resultados. Se as eleições fossem hoje e com validade estadual, Ana Júlia estaria em situação irreversível eleitoralmente.

Paixão Fosca “pero” Tosca

Não seria apropriado tomar a montagem da peça pela quimera de uma cena deentrada portando dois amantes em prelúdio seguido de êxtase. A apresentação livre de Fosca do italiano Iginio Ugo Tarchetti incômodo mesmo antes da estréia, mas a divulgação jornalística abusou ao identificar a nudez como o mote do drama representado no período daUnificação Italiana da segunda metade do século XIX, quando os amantes descobrem a duras penas o pesar de amar.

A platéia era sem dúvida composta por jovens em sua maioria, arrisco a dizer muitos afetados pelos mesmos genes do teatro, contudo, parece banal dizer que sexo vende, afinal,a sociedade contemporânea tornou vendável todas as formas de expressão erealização, isso não se confunde com o amor, objeto por excelência dapeça.

O texto jornalístico de o Diário do Pará foi sofrível ao repetir tantosclichês que não permitiu uma indagação elementar, pode o amor serarrebatado sem o sexo? Ou o desejo como pensa José Antonio Marina. Em LASARQUITECTURAS DEL DESEO: UNA INVESTIGACION SOBRE LOS PLACERES DEL ESPIRITU, o estudioso destila como o homem moderno fragmentou-se sem restituir-se noespírito.

Tarchetti assinala a inquietação de Giorgio, não são sobreas muitas opções do amor, mas apenas duas, poderia ele manifestar seu amor sem ter de ceder ao desejo? Fosca compreende bem esta sina e busca incessantemente alguma manifestação de existência plena, até mesmo o desprezo de Giorgio era mais leal do que uma sóbria simpatia.

Se tivermos atentos, compreendemos como a beleza é fonte da tensão; outros dois personagens não disparam o coração de Fosca, ele seguiria adormecido com a companhia do Doutor e de seu primo, o coronel. O drama foi apresentar acondição patológica do amor de uma mulher doente sobre um ser sadio, farto da beleza voluptuosa de Clara, este ser absorve em doses variadas de furor e piedade de Fosca a possibilidade de experimentar um novo sentimentode amor.

Obviamente estou falando do amor na sua condição mais carnal existente, sem as sublimações do conforto, proteção e bem querer,típico do amor familiar. Clara é Bela, não apenas a personagem, a atriz é um encanto, mas só, a personagem tem pouco a oferecer senão sua plástica harmonizada, enquanto Fosca se despe de sua auto-indulgência para repelir a marginalização da feiúra enquanto cativa e hostiliza a um só tempo o objeto de seu desejo, conseguindo conquistá-lo... o aprisiona para sempre em sua memória.

Este enredo mais próximo ao oitocentos contradita com o burguês, dandi de tantas conquistas sempre pronto a voltar sua atenção para presa ao lado, jamais cansando de saciar sua vontade, seja ela qual for. Tarchetti é um romântico, capaz de ver as viradas no tempo de Garibaldi quando o herói se lança à conquista despreza tudo senão o triunfo. Fosca age assim, ou alguém duvida que a astucia, malícia e a chantagem confabulam no ser humano...Nossa contemporaneidade desperta para uma economia dos desejos cuja satisfação é o consumo colérico das marcas, sem implicar no entrançamento dos seres e das coisas, parece ser algo distante, pois elas são descartáveis por si mesmas.

A falta de amor é mais extensa, mas não é a sede da vida, o personagem do coronel esta satisfeito com seu pequeno fortim, com a rotina dos exercícios de ordem unida e de uma hierarquia quase familiar; por sua vez, o personagem do doutor, magistralmente encenado pelo ator, funciona como o elemento estabilizador naquele micro-universo. Eis a lição, aqueles que se lançam ao amor estão fadados a serem devorados por ele enquanto desagregam ao redor.Foi bom os vê em território de experimentação como é o Teatro Waldemar Henrique, noutro lugar talvez não tivesse essa aderência com o público, mas alguns elementos ficaram um tanto apequenados, sem querer voltar ao problema da nudez obriga-me a dizer meu descontentamento com o figurino, afinal - que raio de vestimenta era aquela do personagem do coronel? Parecia mais um operário da floresta com tanto verde, já o médico ficou apropriado, sobretudo por sinalizar a calça de força em alusão a camisa de força, Giorgio não tinha um pobre galardão, esta insuficiência poderia ser sanada com algumas medalhas; e a pobre Carla, qual o problema dela com vestido? ela não era George Sand, mas sim uma mulher balzaquiana modelar aos 30 anos com marido, filho e amante.

O texto foi memorizado em técnica refinada, até quando os atores se engasgavam retomavam a métrica da declamação, mas perdiam em interpretação suscitando a noção de que estavam somente vestindo um personagem. Esquecendo da fusão cênica da personagem comprimindo o ator, obviamente o resultado é sempre uma coisa distinta.A campanha de mídia foi sem dúvida o ponto alto do espetáculo, apuro no site e no cartaz, reunindo grande talento para divulgar a empresa, mas as fotos deram vazão ao mau juízo do articulista de o Diário do Pará. A cesta de patrocínio e apoio também revela vários pontos cardeais, governo, sindicato, empresa e sujeito articulados na promoção deste teatro, outros deveriam tentar formulas parecidas. Se todas as cordas estão presas na direção de Guál Dídimo o felicito, caso contrário estendo os parabéns ao resumo da ópera. Seria bom estarem em cena novamente.

Fernando Arthur de Freitas Neves
Um observador no teatro

Computador bichado e falta de atualização

desde quinta à noite (5) estou com o computador bichado. Estou atualizando agora com a internet móvel e notebook. Devo atualizar as postagens pela parte da noite porque meu tempo está muito congestionado.

Futebol: Aundirobas mantém invencibilidade

O time dos andirobas (da Reitoria) manteve a invencibilidade desde a sua criação. Empataram contra o jovem time do Betina (2x2). Popó foi o craque do jogo. Deu o passe para os 2 gols.Baby sauro com dor de ouvido foi poupado pelo treiandor. E mosquitinho perdeu a vaga no time para o vigilante Filho que tem tido grandes atuações.E que" Alá mantenha os lobos nas montanhas e nossas mulheres dentro de casa".

Aliás, mosquitinho e babyssauro desde que iniciaram horas extras noturnas nas pro-reitorias vêm caindo de produção de jogo pra jogo.