Muitas são as apostas em torno da maneira como o reitor e a chapa de Regina iniciarão o atentado aos resultados das urnas.
1- A primeira alternativa seria a fraude eleitoral. A chapa Regina-Licurga atuariam no sentido de emprenhar as grandes urnas onde Maneschy sairia na frente, anularia estas urnas e então, a turma do golpe talvez conseguisse obter mais voto do que Maneschy. Eles teriam de emprenhar quase todas as urnas, pois Maneschy deve ganhar na capital e no interior e nas três categorias.
2- A segunda alternativa é legal, tentariam criar confusão entrando na justiça contra Maneschy, com base nas especulações em torno da questão FASESP, a partir desta iniciativa então os golpistas criariam tensão no CONSUN, pedindo a retirada de Maneschy da lista. O "republicano" sonha que a confusão dentro do CONSUN ABRIRIA AS CONDIÇÕES POLÍTICAS PARA A VITÓRIA NO TAPETÃO.
3- Se as duas alternativas fossem inviabilizadas, então os laranjas partiriam para o tapetão, tentando nomear Regina através de indicação política e contra a vontade da comunidade universitária. Neste caso o "republicano" teria de convencer o ministro da educação e o próprio Lula a nomear um reitor que não fosse o primeiro da lista, com base nas "controvérsias" do CONSUN. Até hoje Lula jamais nomeou um segundo da lista durante o seu governo. Esta alternativa é a mais difícil, daí as duas primeiras devem ser as preferidas.
Esta análise deve-se ao fato de o reitor ter dito em alto e bom som que qeuimará a sua biografia, mas não permitirá a posse de Maneschy na reitoria da UFPA. Será que um homem pode mais do que toda a universidade?
Só uma situação impedirá o golpe: que Regina tenha uma votação pífia nestas eleições e esta é a tarefa de docentes, alunos e servisores no dia 03 de dezembro. Nenhum voto no golpe anunciado.