Posse no NAEA: Maneschy esteve presente

O reitor eleito Maneschy abrilhantou a posse do novo Diretor do NAEA. Assim como no NAEA, toda a UFPA reconhece que a questão sucessória está encerrada na UFPA. Maneschy é o reitor eleito e homologado pelo CONSUN, foi 47 a 30. Alguém ainda duvida da firmeza democrática do CONSUN?.

Sucessão na UFPA

A comunidade está assistindo um espetáculo de conspiração subterrânea. É quela velha prática: joga a pedra e esconde a mão.

Governo do Pará e a prevenção das crises políticas

Somente uma secretaria estadual de segurança institucional, poderia evitar crises polítcas do tipo: Um Novo Eldorado de Carajás, Um Novo escândalo do tipo de Abaeté, escândalos de corrupção, conflitos agudos com os movimentos sociais camponeses, e assim por diante. Teria de ser uma equipe de experts em antecipação de crise e de caráter multidisciplinar.

Crise financeira: Governo estadual começa a reagir

Finalmente o governo do estado começa a sair da inércia frente aos impactos da crise financeira nos estado do Pará. A ausência de avaliação estrutural de conjuntura faz com que um governo aja como se fosse um elefante se arrastando. É necessário o governo criar uma asssesoria de assuntos políticos estratégicos, capaz de dar subsídio analítico para temas que, apesar de não ter aterrizagem imediata na agenda pública estadual, chega no curto-médio prazo. Querem um exemplo? a legalização fundiária nos municípios paraenses.

Pedofilia, CPI e valores machistas

Tem muita autoridade se pelando com a CPI da pedofilia. Afinal muitos machões já avançaram este sinal perigoso. No passado recente esta prática sofria indulgência. Com o avanço político e ético de nossa sociedade, esta questão virou um crime inafiançável e é amplamente repudiada pela sociedade. Caso algum político seja pego por este delito cometido há mais de dez anos, só a filosofia moral poderia vir em seu recurso. O debate seria mais entre a relação costumes tolerados e legalidade, do quem propriamente entre a abrangência temporal da própria lei.

Governadora se expõe pela Copa

A exposição da governadora na luta pela copa tem uma mensagem política clara: mostrar ao povo paraense que não ficou de braços cruzados. É uma faca de dois "legumes" pois se vier a perder a indicação será vista como fraca políticamente, se não se expor sairá como omissa politicamente. Só tem um resultado que interessa à governadora, vencer e vencer esta disputa. Mas é melhor perder lutando do que perder se omitindo.

Copa do Mundo entre Belém e Manaus

Caso valham os critérios técnicos e de infraestrutura, Belém vencerá a disputa. Prevalecendo critérios políticos podemos afirmar que o jogo está empatado.

Crise financeira: duas táticas para enfrentar a crise

Existem duas táticas para enfrentar a crise, pode-se optar pelo enfrentamento da crise aprofundando os investimentos sociais, injetando recursos na produção e apostando no consumo, esta é a tática de esquerda. Existe outra tática, a liberal, que se materializaria no corte de gastos, flexibilização dos direitos trabalhistas e investimento no mercado financeiro.

Abaixo reproduzo uma matéria do jornal Diário do Pará de hoje e o discurso dos tucanos acerca da ampliação dos recursos do PAC. Os tucanos não falam que esta crise , iniciada nos EUA, é consequência direta da frouxidão com que o Estado americano tratou o mercado financeiro, ou seja, a culpa é do modelo neoliberal de "comandar" a economia.

Oposição critica aumento de verbas do PAC

Líderes da oposição criticaram hoje (4) o anúncio de aumento das verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para R$ 1,1 trilhão. De acordo com o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, deputado José Aníbal (PSDB-SP), esse aumento tem um caráter eleitoreiro e propagandístico."Quem houve isso acha que esse governo está nadando em dinheiro e vai fazer um programa de obras como nunca se viu na história desse país. Quando olhamos os números reais vemos que o PAC no ano passado tinha R$ 19 bilhões e foram pagos 20% disso, R$ 3,8 bilhões, ou seja, não tem projeto, não tem execução, não tem dinheiro", criticou.Ele disse ainda que algumas empresas que estão executando as obras do programa reclamam de demora de pagamento de até seis meses. "Das duas uma, ou o governo é profundamente desorganizado, ou o PAC é uma coisa na boca do presidente, na propaganda, e outra na realidade", disse.O líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), disse que nem na maior crise econômica um país como os Estados Unidos foi capaz de fazer tantos investimentos para recuperar a economia."Precisamos colocar os pés no chão, dizer a verdade, e não ficar aceitando esses factóides que são criados para iludir a anestesiar a sociedade brasileira", disse.Ele questionou ainda o fato de o governo ter gasto em dois anos R$18 bilhões e querer em dois anos gastar R$ 1,1 trilhão. "Ele [o governo] vai destinar mais um trilhão e isso não é possível. Ele está fazendo conta com o dinheiro alheio. [Na verdade] o governo está dizendo que quem vai fazer esse investimento são os empresários", afirmou.Hoje, o governo fez um balanço sobre o andamento das obras do PAC em dois anos. De acordo esse levantamento, grande parte das obras estão sendo executadas em ritmo adequado. (Agência Brasil)

Sucessão na UFPa: Tarso crê que o mais votado será nomeado

O Ministro da Justiça Tarso Genro é objetivo, quando questionado sobre as consultas democráticas nas IFES: " A tradição do governo Lula, iniciada por mim e mantida pelo Ministro Haddad é clara: o primeiro da lista é o nomeado".

SINTUFPA: Séde campestre abandonada

Quem foi recentemente à séde campestre do SINTUFPA revela o abandono de que é vítima este espaço de lazer. Até quem vai nos banheiros não tem como lavar as mãos. As torneiras das pias não funcionam.

NPI rumo ao fim do ensino fundamental

O NPI surgido como local de aplicação dos conhecimentos das licenciaturas e como prestação de serviços aos filhos de professores e funcionários, ou seja, salário indireto, não existe mais. Qual o futuro do NPI? ou IFET ou estadualização. Ensino infantil e fundamental vai dsparecer. É esperar para conferir. Há muito a qualidade do ensino médio no NPI vem sendo questionado pelos pais. O melhor que o NPI tem, que é o ensino fundamental está ameaçado.

NPI: a volta às aulas

No NPI pais reclamam de lista de material para o ensino infantil e fundamental que deveriam ser adquiridos com o dinheiro do PDDE, como pincéis para quadro magnético e resma de papel, mesmo quando os alunos já entregaram este material no ato da matrícula.

CUT: João Felício avalia ascensão da luta

Escrito por Leonardo Wexell Severo
04/02/2009
"Saímos do Fórum de Belém com uma agenda unificada para enfrentar os efeitos da crise da globalização neoliberal"

Felício, no FSM
Veterano de Fóruns Sociais Mundiais, o professor João Antonio Felício, secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores, faz um balanço da participação cutista no FSM, que reuniu 150 mil pessoas, em Belém do Pará, e da agenda unificadora aprovada pelo Comitê Mundial na última segunda-feira (2). Na avaliação de João Felício, o crescimento do número de centrais sindicais e a determinação da militância em debater temas que dizem respeito à soberania e à democracia, ao emprego, ao salário e aos direitos, foram essenciais para a aprovação da jornada mundial de luta - proposta pela Confederação Sindical Internacional (CSI) -, de 28 de março a 4 de abril, em defesa de uma Nova Ordem Econômica Mundial, com controle do sistema financeiro e profundas mudanças do modelo econômico, contra a guerra e pela paz.
Qual a sua avaliação sobre o Fórum Social Mundial de Belém?
O Fórum de Belém manteve a característica dos anteriores de ser um espaço de diálogo e debate entre os movimentos sindical e social, ONGs, setores progressistas e de esquerda, com questionamentos e denúncias contra a arrogância dos que se crêem donos do mundo. Mas, devido ao agravamento da crise, à postura dos governos progressistas e ao crescimento do número de centrais e da militância sindical, conseguimos colocar com ênfase, no centro da pauta, o combate à globalização neoliberal, a crítica do sistema financeiro e das instituições multilaterais, como o FMI e o Banco Mundial, cujos modelos afundaram completamente, caindo no descrédito. O Fórum de Davos que o diga, pois fracassou junto com a empáfia de ideólogos do mercado, economistas e grandes executivos de corporações que faliram, literalmente. Com 150 mil pessoas, e expressiva participação de jovens, mulheres, trabalhadores rurais e indígenas da Amazônia, o Fórum Social Mundial demonstrou ter muito mais competência e razão nas suas críticas a esse modelo excludente, pronunciando-se também de forma solidária ao povo palestino, contra o criminoso bloqueio a Cuba e em favor das grandes causas da humanidade.
Belém ganhou destaque e realce com o naufrágio de Davos.
Desde os seus primórdios, o Fórum Social Mundial se afirmou como espaço de críticas, sugestões e análises que denunciavam com contundência e riqueza de dados a perversão deste modelo concentrador de renda e multiplicador de injustiças. Um sistema financeiro sem qualquer controle, que se aproveitou da desregulamentação, privatização e ausência do Estado para expandir a sua dominação sobre o conjunto da economia, asfixiando o setor produtivo e trazendo graves conseqüências para a vida dos nossos países e povos, para o emprego, o salário e dos direitos. Tudo o que estamos vendo hoje é decorrência da aplicação da cartilha neoliberal, entoada em prosa e verso pela mídia brasileira, que sempre serviu de caixa de ressonância contra os interesses nacionais. Esta postura desinformativa, acrítica e submissa dos grandes meios de comunicação fez com que entrasse na ordem do dia a necessidade da sua democratização, para que não fiquemos mais reféns de verdades produzidas em estúdio para satisfazer, mercadologicamente, patrocinadores. Para além dos impactos negativos da crise, estamos vivendo um momento de ofensiva, pois nossa crítica vai à raiz deste modelo, que se esgotou. A construção de alternativas está na ordem do dia.
De que forma a presença dos cinco presidentes contribuiu para o êxito do evento?
A participação dos presidentes Lula, Evo Morales, Hugo Chávez, Rafael Correa e Fernando Lugo ajudou o conjunto dos participantes do Fórum a ter uma dimensão mais real, palpável, do processo de integração, e as iniciativas que vêm sendo tomadas para a superação do atraso, resgatando o papel dos Estados nacionais, dos serviços públicos, dos programas sociais. Todos esses presidentes, é bom que se diga, foram eleitos com o apoio dos movimentos sociais, de lideranças e militantes que participam do Fórum e comungam com seus ideais. Cada um desses presidente, do seu jeito, com as suas características e peculiaridades, está criando alternativas que são o embrião do novo mundo possível e necessário. Que bom seria se todos os presidentes estivessem dispostos a se pronunciar e se comprometer com público tão expressivo.
A reunião do Comitê Mundial do Fórum, na última segunda-feira, apontou para mobilizações. De que forma os sindicalistas vão atuar?
Para começar, a CUT realiza no próximo dia 11 de fevereiro, um Dia Nacional de Luta pelo emprego e pelo salário, onde nossa orientação é que devemos ir às ruas ao lado dos movimentos sociais, numa grande frente pelo desenvolvimento e contra a retirada de direitos e redução de salários. O fato do Comitê Mundial ter aprovado uma jornada mundial de mobilização - proposta pela Confederação Sindical Internacional - de 28 de março a 4 de abril, já é um reflexo deste novo momento do Fórum Social Mundial, mais articulado com os movimentos sindical e social, que passaram a ter maior proeminência. Vamos às ruas do planeta em defesa de uma Nova Ordem Econômica Internacional, pelo controle do sistema financeiro e profundas mudanças no modelo econômico, contra a guerra e pela paz. O sindicalismo cutista atuará de forma coordenada com a CSI e a CSA (Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas), que tiveram uma atuação destacada no Espaço do Mundo do Trabalho, durante o Fórum. Em defesa do trabalho decente e contra a precarização, a CSI comanda nova jornada de mobilizações no dia 7 de outubro.
Há uma nova correlação de forças pró-movimentos sociais em relação ao chamado "onguismo"?
Diria que está havendo maior pressão para que os movimentos sociais tenham uma influência no Comitê Mundial do Fórum à altura da sua representatividade e poder de mobilização. Isso não é uma contraposição às ONGs, mas uma afirmação de que os movimentos sociais não podem continuar sendo secundarizados, servindo apenas para levar gente ao evento. Felizmente, os tempos são outros.
A realização do Fórum Sindical Mundial ajudou neste passo?
É inegável que a realização do VIII Fórum Sindical em Belém contribuiu e fez com que o Fórum Social registrasse uma visível ampliação do número de sindicatos e centrais, cujo comportamento unitário repercutiu muito positivamente. Além disso, a escolha dos temas eminentemente conjunturais, assim como a qualidade dos debatedores e as propostas aprovadas, jogaram a nosso favor. A CSI, que teve atuação destacada no evento, com a companheira Mamunata Cissé inclusive tendo uma intervenção privilegiada no encontro com os presidentes, reflete este avanço.
O Fórum volta agora ao continente negro?
Em março acontecerá uma reunião do Comitê Mundial no Marrocos, onde se decidirá entre a África do Sul e o Senegal, a Líbano ou os Estados Unidos. Da nossa parte, vamos ampliar a mobilização para que até lá tenhamos um mundo melhor, com paz, soberania, justiça e desenvolvimento social.

extraido de www.cut.org.br

Programação do Café Tiquin

4ª-feira (28/01): 20h - Tito Coutinho
5ª-feira (29/01): 21h - Alexandre Souza
6ª-feira (30/01): 22h - Adilson Alcântara
Sábado (31/01): 13h - Feijoada (R$ 10,00 por pessoa)
Sábado (31/01): 15h - Yuri Guedelha e Sarau Brasil
Sábado( 31/01): 21h - Creedence

O Café Tiquin fica na Rua Municipalidade, 1757 - entre Soares Carneiro e Manoel Evaristo. Fone: 3233-9009

Santarém: As regras e as disputas eleitorais

Que do episódio eleitoral de Santarém fique a lição a todos os políticos e partidos, independente de Maria reverter ou não esta situação de impedimento eleitoral: as regras que organizam qualquer disputa eleitoral são fundamentais, não só para o posicionamento dos contendores como para o resultado do próprio jogo. A justiça pode ser lenta, mas ela dá resposta quando é provocada.

Lista tríplice: seguiu dia 13 de janeiro

Desde o dia 13 de janeiro a lista tríplice seguiu para o MEC. Esta lista foi protocolada no MEC no dia 19 de janeiro. Quem leu o que está escrito jura que o encaminhamento é dúbio e foi feito para a lista ser mandado de volta à UFPA. O reitor eleito não foi comunicado de nada.

Eleições para reitor: financiamento de campanha

R$200.000,00(duzentos mil reais) foram retirados no cash, no BB, dois dias antes das eleições para reitor. Quem são os protagonistas? uma doutora política e um acadêmico tucano. Qual a fonte? ninguém imagina?

Lista tríplice: o desabafo do anônimo Júnior

Recebí postagem anônima de Júnior. Como expressa uma análise dos fatos relativo à çlista tríplice , achei relevante publica-la.

Prezado Editor.
O assunto a seguir trata-se diretamente sobre a nomeação do Professor Maneschy que Alex Fiuza, o Reitor em fim de mandato, tenta complicar o seu desenrolar em Brasilia,acompanhe a tramóia ou pelo menos a má fé:
1)Em 22/12/2008 o CONSUN homologa em sessão ordinaria e com pauta unica o resultado das eleições na UFPA indicando como vitorioso a chapa encabeçada pelo professor Maneschy e o resultado sendo reconhecido de publico pelo então presidente do CONSUN Alex Fiuza inclusive perante a imprensa presente em grande numero na dita sessão.
2)Em 09/01/2009 Alex Fiuza concede audiência ao prof.Maneschy e jura de pé junto que seguira a risca o que o CONSUN votou e determinou na sessão de 22/12/2008,diz tambem a Maneschy que irá preparar a documentação para seguir para Brasilia mais que antes de envia-la convidará Maneschy para aprecia-la em conjunto e só posterior a isso enviará ao MEC através de expediente normal da UFPA, até o final do mês em curso.
3)Tomado de total surpresa o professor Maneschy em expediente oficial do gabinete é comunicado hoje que a documentação de sua nomeação seguiu para o MEC no dia 13/01/2009,através de malote da UFPA ou seja três dias após a audiência concedida por Alex à Maneschy. Relatados os fatos nota-se prezado jornalista que o Reitor em fim de mandato mais uma vez mente diante de sua propria afirmação perante ao Conselho Superior Universitario e tambem ao novo Reitor eleito democraticamente pela maioria da comunidade Acadêmica, portanto o que nós que participamos ativamente deste processo sucessorio podemos esperar de Alex Fiuza, que no invólucro de Pseudo Republicano, assume a condição de pouco confiável e a poucos passos do patibulo da desmoralização total perante a sociedade Academica e Paraense.Será que Alex Fiuza consegue ainda ser verdadeiro para o proprio Alex Fiuza!

Junior

Anônimo informa: lista tríplice já foi, com erros e sorrateira

Anônimo disse...
A lista já saiu e de forma sorrateira. Foi encaminhada por meio de um ofício confuso, assinado pelo magnânimo. O expediente faz menção a uma resolução que não existe e afirma que essa mesma resolução homologou a lista tríplice, o que não é verdade, pois a lista foi homologada pelo CONSUN. A intenção da Reitoria é invalidar o processo de consulta - um total desrespeito à vontade da comunidade Universitária - e fazer com que a lista volte para a UFPA, para ser votada no CONSUN, o que criará um fato político tendente a ressussitar a candidata do magnânimo.O Reitor se acha o máximo e pensa que a comunidade universitária é composta por um bando de acéfalos.
3/2/09 9:56 PM

Obras na UFPA: Anônimo denuncia descalabro e má fé na gerência dos serviços na UFPA

Recebí três postagens anônimas de gente bem informada que dá detalhes dos descalabros que estariam sendo cometidos na prefeitura da UFPA. Desde falta de obras estratégicas que comprometeram boa parte da infraestrutura do FSM, tomada de preços no lugar de licitações públicas e até contratos irreais com empresas de asseio e conservação. Esta última seria uma dolosa bomba relógio para o próximo reitor que assumir a partir do dia 02 de julho de 2009.

Anônimo disse...

Prefeitura da UFPA I
Um respeitável integrante do comitê local da organização do FSM lamentou que a Prefeitura da UFPA não tenha aceito a sugestão do comitê, de asfaltamento da antiga “Rua do Bosquinho” que interligaria o POEMA ao Laboratório do MADAN e a UFPA à UFRA, pela beira do rio, por dentro. O recurso seria garantido pelo Governo Federal. Segundo o informante, um assessor do Prefeito atribuiu à segurança a negativa em aceitar a melhoria. Perguntada sobre a situação, a direção da segurança da UFPA opinou que, muito pelo contrário, o asfaltamento da via facilitaria a ronda e permitiria que muitos optassem pela saída da UFPA por área menos insegura.É lamentável que o prefeito e seus assessores não se entendam em temática tão importante para a circulação das pessoas e veículos e para a integração física com os campi de outras instituições de ensino ou pesquisa, como a UFRA, o Museu Goeldi e a Embrapa.A Faculdade de Engenharia Naval que implantará sua sede naquela via e todos aqueles que integrarão o Parque Tecnológico não vão gostar da notícia.
3/2/09 9:46 AM

Anônimo disse...
Prefeitura da UFPA II
No último dia útil de dezembro, foi aberta uma licitação para a conclusão do Auditório da UFPA, estimada em mais de R$ 1 milhão. Chamou a atenção de alguns licitantes o fato de a modalidade escolhida ter sido a Tomada de Preços e não a Concorrência, uma vez que para a 1ª fase da obra a modalidade fora a Concorrência. Mas isso não é nada. Segundo o representante de uma das licitantes a maior parte dos serviços ali “licitados” já estavam concluídos, conforme é possível verificar ainda hoje, apenas 30 dias após a data de abertura e, ainda, sem a devida contratação.
3/2/09 9:47 AM

Anônimo disse...
Prefeitura da UFPA III
Uma outra licitação está chamando a atenção na UFPA, já tendo causado, inclusive, reação de dirigentes de alguns institutos. É a licitação de limpeza e conservação. Segundo um respeitável informante, as áreas dos prédios citadas no termo de referência estão muito aquém das quantidades verdadeiras, inclusive já licitadas anteriormente. É como se a área construída de prédios administrativos, de laboratórios e de salas de aula tivessem sido reduzidas. Como todos sabem isso não aconteceu. O número de serventes depende dessa área e, dessa forma, será reduzido mais ainda que o atual número que, em alguns casos já é insuficiente. Mas a confusão maior ocorrerá apenas daqui a seis meses quando findar o prazo do atual contrato. Ou seja, o problema ficará para os dirigentes dos institutos e para os próximos gestores, uma vez que em julho o atual prefeito e seus assessores já estarão longe da UFPA.
3/2/09 9:47 AM

Fasubra, MEC e autonomia universitária

Rumo à autonomia nas universidades No dia 21 de janeiro a Coordenação Geral e os Diretores do Plantão Nacional da FASUBRA estiveram reunidos com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, a convite deste. O Ministro apresentou à Federação a proposta do MEC de construir instrumentos legais que possibilitem o exercício da Autonomia Administrativa e Financeira nas Universidades. Segundo o Ministro, com base no Acórdão do TCU,“as Universidades possuem todas as condições para publicarem seus Editais, utilizando seus recursos orçamentários, diretamente, via Universidade, sem necessidade das Fundações de Apoio Privadas”. Outra questão enfocada pelo Ministro - reposição automática do quadro de pessoal. Segundo ele, as Universidades estarão autorizadas a contratar, via concurso público, nos casos de exoneração, falecimento.

fonte: www.fasubra.org.br

Circular na UFPA: é preciso melhorar

Nos próximos meses, até final de junho, a chuva deve cair forte em Belém. Que tal a reitoria melhorar a circulação de ônibus interno ao campus do guuamá? os estudantes e funcionários adorariam. Principalmente a turma que estuda e trabalha no tecnológico e na área de saúde.

Trânsito: o horror do entrocamento

Porque o governo do estado não constrói um elevado que sairia da Almirante Barroso até a Augusto Montenegro? Minimizaria em muito o inferno que é passar pelo entroncamento no horário de pico.

NPI aberto a toda a sociedade rumo ao IFET

A partir deste semestre o NPI está aberto à toda a sociedade. Segundo Walter, diretor do NPI, foi o novo regimento da UFPA que tomou esta decisão. Agora os alunos do ensino pré-escolar passarão por sorteio e os de ensino fundamental e médio, passam por concurso, as provas serão de português e matemática. O sonho de Walter é transforma ro NPI num IFET (Instituto Federal de Ensino Tecnológico). Seria a melhor forma de manter o NPI federalizado.

UFPA: a lista tríplice já foi para o MEC?

Este questionamento tomou conta dos comentários ontem na UFPA. Um dos "analista bem informado" dizia em alto em bom som:" a lista ainda não foi, porque o reitor prometeu a Maneschy comunica-lo quando tomasse esta iniciativa, inclusive seria relatado a redação da ata, e o nosso reitor é homem de palavra". Hoje devemos confirmar ou não esta informação.

FIFA na cidade: Para onde vai a séde da copa do mundo no norte?

Na quinta feira (05) estará em Belém a comissão da FIFA que analisará as condições de infraestrutura esportiva e urbanística de Belém. Caso Belém perca a indicação virará questão eleitoral em 2010.

Trabalhadores Europeus: Greve Geral contra a recessão

Trabalhadores europeus tomam às ruas em protesto contra a crise
Atendendo ao chamado de 47 organizações sindicais, políticas e de diversas associações, um movimento de greve geral começou no mês de janeiro, em Guadalupe, na França. A manifestação, que reuniu mais de 25 mil pessoas, expressou o descontentamento geral das massas. Os patrões e os parlamentares, em nome da crise, já manifestaram sua vontade de não satisfazer essas reivindicações antes mesmo de abrirem negociações. Eles pedem aos trabalhadores que “sejam razoáveis e retomem o trabalho”. Além disso, se preparam para fechar empresas, pensando assim em esfomear a população para criar confrontos e pedir ao poder colonial que reprima. É assim que várias centenas de membros de forças de repressão chegaram a Guadalupe há alguns dias, armadas até os dentes. As reivindicações: - Aumento imediato e conseqüente dos salários, do mínimo velhice, dos mínimos sociais. Saibam que em Guadalupe mais de 100 mil pessoas vivem abaixo do nível de pobreza sobre uma população de cerca de 450 mil habitantes.
- Defesa e criação de empregos, formação particularmente para a juventude. - Defesa e desenovolvimento da produção. - Defesa e melhoria do direito e das liberdades sindicais. - Diminuição do preço do aluguel.

extraido de : http://www.cut.org.br/

Propaganda do governo do estado

Finalmente a propaganda do governo do estado apareceu em densidade e objetividade. Marketing sem obras é roubada e obras sem marketing é suicídio político.

Eleição da presidência do Senado e Câmara: quem ganhou?

Ganhou o PMDB que terá peso decisivo na construção da agenda congressual. Já o governo não enfrentará rebelião dentro do congresso, o que aconteceria, se o planalto tivesse se envolvido diretamente na sucessão legislativa. Tião manteve a candidatura devido a longevidade da articulação de seu nome, e ao fato de que Sarney sempre negou a possibilidade de sua candidatura. Foi uma questão de honra para o senador acreano.

Comando do Congresso: Sarney e Temer vencem

A vitória de Sarney e Temer consagra o regimento interno. Segundo o regimento das Casas a mesa diretora deve ser composta de acordo com a proporcionalidade entre os partidos. O partido com maior bancada deve indicar o presidente. Esta prática foi m uito usual até há oito anos atrás, quando os acordos interpartidário, viabilizado pela divisão interna do PMDB, garantiu a eleição de presidentes com bancadas minoritárias no Senado e na Câmara dos Deputados. Agora o PMDB unificou e levou.

XVIII Seminário Nacional De Segurança das IPES

PAUTA DO XVIII SEMINÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA DAS IPES- UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAPERÍODO: DE 10 À 13 DE FEVEREIRO DE 2009
ProgramaçãoDia 10 08h - Credenciamento e Abertura do Seminário;10h - Aprovação do Regimento Interno;12h - Almoço;14h - Conjuntura Nacional;15h - Apresentação do sistema de segurança da UFSC; Estruturas e diretrizes de segurança para as IPEs;16h:30min - Discussão sobre a situação do risco de vida.Dia 11 08h - Segurança Pública no Brasil e o Impacto nas IPEs10h - Vigilância nas IPEs: Gerenciamento de crise12h - Almoço 14h - Trabalho de grupoDia 12 08h - Contradição na legislação vigente sobre segurança nas IPEs10h - Atuação dos diferentes órgãos de segurança nas IPEs12h - Almoço 14h - Trabalho de grupo
Dia 13 08h - Saúde do Trabalhador10h - Plenária final 12h - Almoço 14h - Plenária Final 16h - Eleição das coordenações Nacional e Regional e,Confraternização dos Participantes do Seminário.Observação: A entidade de base e a organização local do evento estarão realizando credenciamento a partir do dia 09/02, para as delegações que chegarem nessa data.

Entrevista com o Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira

Brasília, 29/1/2009 - 1. O que o senhor pode dizer aos servidores em relação aos aumentos neste cenário de crise mundial?
Duvanier Paiva - A nossa preocupação com o equilíbrio fiscal e com a previsibilidade de gastos de pessoal é anterior à crise e isso fica claro quando, no ano passado, enviamos ao Congresso Nacional o PLP 01, que limitava os gastos de pessoal.
Toda essa revisão das estruturas remuneratórias é resultado de um grande processo de negociação com as entidades que representam os servidores públicos federais. As remunerações foram revistas com duas preocupações: a primeira foi fazer acordos de longo prazo - a maioria deles vai até 2010; a segunda foi ter preocupação com o equilíbrio fiscal. Foi um trabalho de mais de um ano, que resultou nas quatro medidas provisórias.
O Governo pretende manter os reajustes da forma que foram acordados. As categorias que contam com parcelas em janeiro de 2009 já estão com os reajustes na folha de pagamento. Agora, é claro que, se houver um agravamento da crise, novas medidas poderão ser tomadas em todos os campos de atuação do Governo e, se os reajustes precisarem ser revistos, chamaremos as entidades para negociarmos e acertarmos o que for preciso.
2. O Governo vai continuar negociando reajustes? Quais os objetivos a serem cumpridos até o final do mandato?
Duvanier Paiva - Todo o processo de negociação salarial e todos os reajustes que este Governo programou conceder estão encerrados. A SRH tem pautas que vão além dos reajustes. A ideia é trabalhar na construção do processo de negociação permanente e as quatro últimas MPs já apresentaram vários elementos novos.
Nós alteramos a modalidade da remuneração de todas as carreiras chamadas de Estado. Essa é uma alteração importante por vários motivos, mas o principal deles é que passa a ser uma remuneração transparente. A sociedade tem o direito de saber a remuneração de um agente público.
Outro elemento importante é a criação de novos processos e critérios de avaliação de desempenho na administração pública, com o objetivo de aumentar a qualidade do serviço. Nós temos 26 grupos de trabalho com os sindicatos, envolvendo várias carreiras. Esses grupos começarão a funcionar em breve e vão discutir várias questões relacionadas ao desenvolvimento das carreiras, e os assuntos não terão a ver com aumento de salário, mas sim com como melhorar o ambiente de trabalho.
3. Entidades alegam que entre a conclusão das negociações e a publicação das MPs o Governo deixou de cumprir partes do acordo. Isso aconteceu de fato?
Duvanier Paiva - Eu desafio qualquer sindicato a provar que nós não estamos cumprindo. O que há é que alguns sindicatos fazem a leitura de medidas que estão na MP e não foram objeto da negociação. Por outro lado, podem ocorrer imprecisões, que, em vários casos, nós reconhecemos e buscamos corrigir. A MP 431 tinha mais de 530 artigos, exigiu um trabalho técnico muito difícil.
4. Como os novos mecanismos da avaliação de desempenho vão favorecer ao servidor?
Duvanier Paiva - Vamos criar os comitês de avaliação. O próprio servidor se auto avalia, a equipe avalia o indivíduo e as chefias também serão avaliadas pelas equipes. Isso é um elemento importante, quem tem atribuição de comando tem que passar por um processo de avaliação pelos seus comandados. Não será só o chefe que vai avaliar.
Historicamente sempre foi assim, o chefe avalia, dá uma nota e pronto. A avaliação será individual, coletiva e multiinstitucional. É importante ter várias opiniões e o foco é a qualidade do serviço, que é feito de forma coletiva. Haverá mecanismos para perceber quem se destacar. A avaliação de desempenho tem duas dimensões. 20% individual e 80% institucional.
A avaliação será, pelo menos, semestral - o prazo pode ser menor dependendo da carreira. Ainda este ano, vamos chamar os sindicatos para fazer uma rodada de negociação e definir os critérios para a aplicação desse sistema - critérios que vão levar em conta as características de cada órgão.
Não queremos que o servidor veja esta avaliação como uma punição. A avaliação tem uma interface com a política de desenvolvimento de pessoas. Portanto, um servidor mal avaliado tem que ter um mecanismo de reciclagem, de capacitação, e a SRH já trabalha para proporcionar esta capacitação a estes servidores.
5. A Secretaria de Recursos Humanos está discutindo a Lei de Greve? Existe um prazo para que esta lei seja enviada ao Congresso?
Duvanier Paiva - Existem vários projetos sendo discutidos no Congresso, mas nenhum de iniciativa do Executivo. A SRH conta hoje com um grupo de trabalho específico para tratar da negociação coletiva e o direito de greve. Ainda não estamos trabalhando com prazo de envio.
A ideia é que esta lei seja específica para regulamentar a questão no âmbito do Executivo Federal, mas que sirva de base para Estados e municípios. Estamos chamando de Lei de Tratamento dos Conflitos na Relação de Trabalho entre Servidor e Estado.
Ao mesmo tempo em que regulamenta o direito de greve, a lei deve estabelecer responsabilidades e garantias no exercício de um mandato sindical, além dos limites do exercício do direito de greve, que é um direito coletivo, mas que não pode se sobrepor aos direitos da coletividade.
Na nossa opinião, o exercício do direito de greve não pode causar prejuízo à população consumidora dos serviços públicos, não se pode comprometer direitos maiores. O maior deles é o da sociedade como um todo. Se uma corporação tem direito à greve, isso não pode comprometer a prestação do serviço.
Uma outra necessidade é a discussão da forma que esse direito será estendido aos setores que são considerados de serviços essenciais, como, por exemplo, escolas e hospitais. É incoerente determinar um percentual mínimo de funcionamento para setores que, mesmo com 100% dos servidores trabalhando, não conseguem atender à demanda da população. Isso tudo precisa ser discutido.
Esse direito terá que ser exercido com muita responsabilidade. A opção de se tornar servidor não é impensada. Na maioria das vezes, é uma opção única na vida, ele sabe que vai ser servidor até se aposentar. Isso significa que ele tem responsabilidade, tem vocação.
Ao exercer o direito da greve, que é constitucional, ele tem que pensar nisso. Ele fez uma opção por uma área, que não por acaso se chama serviço público, que é para prestar um serviço para a coletividade. Eu acho que pode haver setores que possam ficar impedidos de fazer greve. Mas a lei deve prever outros mecanismos para que eles possam se manifestar, senão seria inconstitucional.
6. O senhor acredita que a Previdência Complementar do Servidor será aprovada ainda este ano?
Duvanier Paiva - A nossa expectativa é que ela seja votada ainda este ano. Estamos preparando também o projeto de lei do regime próprio de previdência do servidor.
O sistema será construído com base no que já está votado em termos de emenda constitucional. Isso vai acontecer, obviamente, respeitando o direito adquirido de quem já entrou nas carreiras. Só valerá para os novos, após a implementação do regime. Nós esperamos que todo esse processo esteja concluído em 2009.
7. O Governo ainda luta pela aprovação do PLP 01? O projeto pode ser um inibidor dos aumentos e de novas contratações?
Duvanier Paiva - O PLP 01 demonstra claramente a nossa preocupação com o equilíbrio fiscal. O projeto trata da previsibilidade com a evolução dos gastos de pessoal ao longo do tempo. Vamos esperar para saber qual a decisão do Congresso sobre o assunto.
Desde que o Governo propôs o PLP 01, as negociações e as contratações têm sido pautadas pelos parâmetros propostos pelo projeto. Vários segmentos, notadamente o sindical, colocaram que seria uma trava, que iria significar arrocho salarial, mas o processo de negociação mostrou exatamente o contrário, pois houve reajustes importantes.
Nós achamos que a administração pública federal precisa ser recomposta. No primeiro mandato do presidente Lula, houve o ingresso de 100 mil novos servidores por concurso, foi uma clara prova de recomposição da força de trabalho, que precisa continuar. Se compararmos com uma década ou uma década e meia atrás, o número de servidores ainda não atingiu o número suficiente.
Pretendemos continuar contratando, mas dentro da necessidade e da realidade, com a cautela que o momento de crise exige.
8. Existe alguma possibilidade do Governo unificar carreiras como forma de simplificar o quadro de pessoal?
Duvanier Paiva - Não, o Governo não estuda essa possibilidade. O que deverá acontecer é a criação de novas carreiras transversais. Nós já criamos duas. Uma é a de infra-estrutura, analistas e especialistas. São engenheiros e geólogos.
A carreira é transversal porque permite que o servidor esteja em uma autarquia como o Dnit -que cuida de infra-estrutura de transportes -, no Ministério de Minas e Energia, ou em qualquer outro que precise de um engenheiro ou geólogo. Tem um processo de lotação, mas a gestão disso será centralizada no Ministério do Planejamento, facilitando a cessão.
O Ministério da Agricultura, por exemplo, pode precisar de uma equipe de engenheiros por seis meses, para um trabalho por tempo determinado. A administração pública precisa cada vez mais dessa dinâmica.
Hoje temos cerca de 70 carreiras, esse número tem que diminuir. O Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), que é uma carreira transversal, precisa ser revisto. Nos últimos anos, novas carreiras foram sendo criadas e não foi dado tratamento para elas.
9. O Governo estaria preparando uma aposentadoria especial para a área de Segurança?
Duvanier Paiva - Sim, a Segurança é a nossa prioridade das aposentadorias especiais e estes servidores terão prioridade por uma questão evidente. Poderemos, depois, estender para outras áreas em que haja risco. Estamos estudando internamente quais seriam estas áreas.
O princípio das aposentadorias especiais tem a ver com o tempo. Se o exercício da atividade coloca em perigo a integridade física e a saúde mental do servidor, isso significa que ele deve estar exposto a esse risco por um tempo menor. Essa é a base. Temos expectativa de ter isso funcionando o quanto antes, este ano.
É importante lembrar que os servidores que contarem com esta modalidade de aposentadoria poderão ter regras especiais para a adesão ao fundo de previdência complementar, também levando em consideração a regra do tempo menor.
10. A paridade é uma reivindicação constante dos servidores e há projetos sobre o tema no Congresso. Qual é a posição do governo?
Duvanier Paiva - Essa é uma questão superada desde a Reforma da Previdência: não há mais paridade. O que existe é a Justiça reconhecer casos específicos.
O debate que fazemos atualmente é relativo aos casos das aposentadorias por invalidez e a ideia é que tenhamos uma legislação específica adequada. A aposentadoria por invalidez pode acontecer em vários casos e pode, inclusive, ser revertida, se o dano à saúde for superado.
E isso não é uma punição, é uma medida socialmente correta para a vida do trabalhador. Afastado do trabalho, ele pode ter problemas. Esse tipo de aposentadoria pode até não ser integral, mas pode se aproximar.
Esse tipo de cobertura pode ser dado por algo que não seja a aposentadoria. Pode ter, por exemplo, um fundo específico para cobrir esses casos.
11. Há a possibilidade de o Governo aumentar as contribuições do plano de saúde de acordo com a idade?
Duvanier Paiva - Isso é com as operadoras. Mas para nós o mais importante foi a ampliação do acesso à saúde complementar para o servidor.
Esse era um direito que não estava universalizado. Havia grandes contingentes de servidores sem acesso. Todos os servidores das universidades, por exemplo, estavam fora até o ano passado. A forma como a gestão desses recursos vinha sendo feita acabava excluindo alguns servidores.
O valor era a contribuição da União somado à contribuição individual do servidor. Se esse plano for muito caro, o servidor tem que pagar mais. Nesse esquema, dos cem servidores do órgão, 50 aderem ao plano e os outros ficam de fora. O órgão pegava o valor da União para os cem servidores e pagava. Era uma forma de diminuir a contribuição dos 50 que aderiram.
Esse tipo de gestão da saúde complementar é que nós estamos mudando, para assegurar que todos os servidores tenham direito. Nós estamos aumentando o valor da União para R$ 72, até 2010. De cara, nós aumentamos de R$ 42 para R$ 50, desde janeiro de 2008.
Fonte: Ministério do Planejamento
fonte:www.fasubra.org.br

O Debate sobre a construção de usinas hidrelétricas: Uma antinomia

Ví uma antinomia nos debates sobre a construção das usinas hidrelétricas: de um lado as comunidades ribeirinhas querendo energia elétrica em suas vilas e ilhas e de outro, estes mesmos ribeirinhos, querem energia, desde que as usinas não sejam construidas em seus rios e regiões.

FSM: encontro de redes virtuais

O FSM revelou como a revolução nas comunicações e informação pode ser bem aproveitada para uma articulação global. Ví muitas organizações nacionais e internacionais promovendo oficinas, debates e encontros isolados, dentro desta macro articulação. Ví baixo capital intelectual dentre a maioria dos delegados participantes. O que predominou foi a manifestação cultural, artística e política. Creio que poderíamos combinar tudo isso com uma pitada, mais articulada, de debates consistentes e plurais sobre os diversos temas. Assistí um debate sobre a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, promovido pla Federação Nacional dos Urbanitários, onde quem estava na mesa era a Eletronorte e a FNU. Ambos defensores apaixonados da Usina de Belo Monte.

FSM: Muitos debates, muita diversidade, pouca orientação central

Um dos problemas a ser enfrentado pelo conselho mundial do FSM é a ausência absoluta de um centro formulador e deliberador dos grandes temas que polarizam o mundo. Neste momento é a questão da insolvência do sistema financeiro americano e europeu que está no centro dos debates mundiais. Qual as principais teses sobre a temática aprovadas no FSM? Existem diversos intelectuais que opinam sobre o tema, mas posição oficial do Fórum, nada.

Presidência do Senado

Jogo empatado entre Sarney e Tião Vianna, com uma leve tendência para Sarney. Tião promete surpreender. A decisão é hoje.

Presidência da Câmara dos Deputados

Michel Temer deve ser eleito presidente da Casa. A eleição está acontecendo agora.

Reitor da UFPA: tradição é nomear o primeiro da lista

Segundo o Ministro da Justiça Tarso Genro, o governo Lula jamais nomeou o número dois ou três da lista tríplice, nas eleições para reitor. Para o ministro, é a própria comunidade universitária que é o melhor árbitro para indicar quem deve ser o reitor de uma universidade.

Eleição para reitor na UFRA

O atual vice-reitor e o prof. Cordeiro devem disputar as eleições para reitor da UFRA.

Alberto Teixeira: Crise planetária

Alberto Teixeira da Silva
Doutor em Ciências Sociais e professor de Ciência Política

Ondas de sucessivas crises estão desencadeando instabilidades, conflitos e choques: étnicos, geopolíticos, ecológicos e civilizacionais. Não são crises separadas. São manifestações sistêmicas e multidimensionais de uma crise planetária complexa que expõe contradições e assimetrias entre modos de vida, valores e modelos de desenvolvimento. A intensificação das turbulências contemporâneas desnuda processos dinâmicos e estruturais da (ir)racionalidade capitalista em escala global: busca desenfreada pelo lucro, especulação financeira, reprodução de desigualdades locais, nacionais e continentais, ampliação de nichos de pobreza e degradação ambiental sem precedentes. No coração da acumulação capitalista, as crises produzem externalidades (impactos e destruição ambiental, miséria) e constrangimentos (subdesenvolvimento, guerras) que geram padrões insustentáveis de convivência.A tríade financeira, climática e energética retrata o quadro caótico e agudo da globalização de risco, líquida e excludente. A crise financeira deflagrada pelo mercado imobiliário dos EUA que atingiu o âmago dos circuitos internacionais (produção e circulação de bens e serviços) reflete o fracasso dos fundamentos da economia neoliberal, impondo inevitável criação de regras e regulamentações relativas aos mercados como sugere o G-20. As mudanças climáticas forjam um impasse societário de caráter multicivilizacional, que ignora fronteiras, territorialidades, culturas e raças. A resolução da crise energética passa pelo redirecionamento e modernização das forças produtivas na transição para o aproveitamento eficiente e limpo de fontes renováveis (biocombustíveis, energia solar, eólica, marítima). As crises sinalizam mudanças e visões paradigmáticas, apontando projetos societários, movimentos e identidades sociais para além do pensamento único, imposto pelas grandes corporações e legitimado por um grupo seleto de países, o G-8. As crises atuais estão desafiando a imaginação e criatividade das forças hegemônicas no âmbito transnacional. A governança do sistema global não pode ser conduzida por um condomínio elitista de governos sob a égide da racionalidade econômica mercantil. Neste sentido, a reforma da Organização das Nações Unidas é decisiva e urgente.O Governo Barack Obama tem a chance de representar uma guinada nas relações globais. A vitória do democrata significou o repúdio da filosofia conservadora do Governo Bush, abrindo um leque de expectativas e possibilidades de projetar e reinventar novas configurações de poder e diálogo entre povos e nações. Para além da questão racial – o fato histórico de ser o primeiro negro a chegar a Casa Branca - Obama ascende ao poder sob o signo da paz e utopia de um mundo melhor, num momento de incertezas e desesperanças, mas com forte apelo político na promoção de relações internacionais menos belicosas e mais seguras. Obama vai se defrontar com cenários convulsivos e críticos (Afeganistão, Iraque, África, Oriente Médio, Gaza), recrudescimento da tensão nuclear (Irã, Coréia do Norte), além da inevitável responsabilidade de liderar o compromisso pós-Kyoto (os EUA são responsáveis por 30% das emissões globais de gases de Efeito Estufa). Países que mais se beneficiaram com o padrão produtivista e destruíram suas florestas deveriam assumir custos financeiros bem maiores e reduzir suas emissões de forma mais agressiva.São questões imperativas que transcendem as lógicas territoriais dos Estados, requerendo ações coordenadas entre blocos de países, cooperação intergovernamental e participação da sociedade civil mundial. A verdade é que a ideologia desenvolvimentista ainda é hegemônica e os países parecem não querer abdicar de padrões de bem-estar ditados pelos valores da pós-modernidade capitalista, ainda que todos saibam o tamanho do débito com a vida na biosfera. No tabuleiro das negociações estão em jogo sociedades portadoras de futuros, avanços científicos, saberes milenares, enfim, a sustentabilidade da aventura dos humanos no Planeta Terra.