É pra demitir comentarista.

E o lobo mau liquidou a tartaruga em 4 minutos.

O caso UEPA.

A partir do parecer da procuradoria geral do estado o governo tentará anular as eleições para a reitoria da UEPA. Parece-me que estas eleições são inanuláveis por direito precluso. Ou seja, qualquer pedido de anulação só poderia ter sido protocolado no ato das eleições e constado em ata no momento das apurações.
Estas eleições sairam do âmbito jursdicional da UEPA e do executivo, neste momento a bola está com a justiça e só ela dirá o que deve ser feito em relação ao caso UEPA. Creio que em breve a justiça emitirá seu parecer, resolverá a polêmica e mandará o CONSUN da UEPA confirmar ou alterar a lista tríplice e então a caneta será devolvida à governadora para nomear o reitor dentre os componentes da lista tríplice. Possivelmente a governadora terá de escolher entre os professores: Augusto (presidente do sindicato docente e do PSTU), prof. Sílvio Gusmão e a professora Ana Cláudia Hage. Este rito sequencial só não ocorrerá se os atuais membros da lista tríplice e ou o próprio judiciário ou o ministério público se omitirem de enfrentar juridicamente esta tentativa de anulação do processo. Caso o governo decida por uma tática de confronto talvez a UEPA permaneça paralisada por um longo período, que supere o primeiro mandato da governadora. Afinal caberia recurso até ao superior tribunal de justiça.

Sinais de Crise.

A base não petista do governo na ALEPA, insatisfeita, começa a engavetar projetos importantes do executivo. Os governos anteriores sempre priorizaram políticos experientes e respeitados pelos legisladores para realizarem a mediação entre os interesses do executivo e a base parlamentar. Parece que os deputados continuam a ter baixa receptividade no cotidiano da agenda da maioria dos secretários de estado. Seria falta de coordenação política, preconceito com a ação parlamentar ou ato deliberado ingênuo a partir de uma visão facciosa?

Saúde e Educação- Os dilemas de Ana Júlia.

Historicamente a educação, saúde e participação popular têm sido os pontos altos das administrações petistas, a nível municipal, estadual e federal. Nos primeiros 18 meses apenas a participação popular, através do PTP, mostrou a sua bela cara. As melhorias esperadas nas áreas de saúde e educação ainda não se fazem visíveis no cotidiano dos usuários destes sistemas no estado.
A secretaria de saúde para funcionar de acordo com os princípios do SUS precisa de executivos republicanos e comprometidos com a filosofia do nosso sistema de saúde, e parece que esta não foi a marca do ex-secretário de saúde. A nova secretária de saúde tem boa reputação entre os sanitaristas da gema, porém os gestores regionais e municipais precisariam ter o mesmo perfil. Enquanto isso as políticas de saúde inovadoras e eficazes não se fazem presentes na vida do paraense pobre. Ana terá que enfrentar e resolver este dilema. Eu acredito que a forma mais eficaz seria oferecer outra secretaria de peso ao PMDB e entregar a SESPA aos velhos militantes da reforma sanitária no Pará e quem têm os melhores quadros nesta área é o PT e o PPS.
Já a educação precisa de um choque de gestão. Billa Galo foi uma excelente escolha da governadora. A SEDUC padece de excessiva centralização política e administrativa, gigantismo e da enorme burocracia que emperra a celeridade administrativa. Verificamos que em um mesmo bairro temos escolas de nível médio premiadas convivendo com a maioria das escolas com performance sofrível. Parece que o pacto corporativo entre um razoável número de diretores das escolas com parte de professores medíocres e anti-republicanos explica uma boa parte das péssimas avaliações auferidas nas escolas públicas no Pará. Ou se moderniza a gestão escolar, implanta-se indicadores de desempenho por escola ou de nada adiantará aumentar salários e melhorar a infra-estrutura física das escolas. Ou a comunidade escolar enfrenta o pacto de mediocridade ou será impossível evitar a terceirização da gestão escolar, como uma forma radical de combater o compadrio (anti-educacional) que envolve parte de diretores e professores em um bom número de escolas públicas do Pará.

A disputa municipal em marituba.

O prefeito Antônio Armando será um péssimo eleitor em marituba, pois conta com uma avaliação negativa em torno de 80%. A escolha de Mário Filho do PTB como seu candidato rachou sua base política e agora o seu vice ameaça apoiar o candidato do PPS Bertholdo. Enquanto isso o deputado Anaice do PMDB se cacifa a cada dia buscando ampliar sua intenção de votos para tentar a cabeça de chapa em uma desejável aliança com o PT em sua vice. O governo do estado (leia-se DS) inclina-se pelo apoio ao candidato do PPS Bertholdo. Neste momento o candidato do PPS lidera as intenções de voto neste município. As articulações políticas em marituba estão longe de estarem definidas.

O novo editor do blog

Como nossos leitores puderam perceber, o blog ganhou novo editor. Para quem não o conhece, segue um breve resumo:

Edir Veiga iniciou sua militância política na esquerda no início da década de 1980. Foi dirigente estadual do Partido Revolucionário Comunista e do Partido dos Trabalhadores, Secretário Geral da CUT Pará e da direção nacional da CUT. Na universidade foi do Centro Acadêmico Livre de Odontologia-CALO e do Centro Acadêmico de História-CAHIS e do Diretório Central dos Estudantes. Pós-graduado em Saúde Coletiva, com mestrado e doutorado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro-IUPERJ, com especialização em instituições políticas, sistema eleitoral e partidário e competição eleitoral. É professor concursado da UFPA, exercendo a docência no curso de graduação da Faculdade de Ciências Sociais, na especialização e no mestrado do Programa de pós-graduação em Ciência Política.

Waldolí pode se reeleger em cametá.

Notícias de cametá indicam que Waldoli Valente já fechou uma gigantesca coligação eleitoral com oito partidos. Até o candidato do PMDB Pompeu está ameaçando aceitar a vice do PFL(DEM) de Waldolí. O PT de Quaresma não aceita abrir mão da cabeça de chapa. Já a novidade fantástica de cametá é que até o PSOL teria aceitado entrar na coligação do DEM, inclusive participando de coligação proporcional. O professor Fortunato seria o grande coordenador desta política pragmática dos psolistas neste município. Eu tenho me recusado a acreditar que o PSOL comece a trair seu discurso em torno da independência de classe e de só se aliar com partidos operários. Não me parece que o DEM seja um partido operário.

Sucessão em ananindeua

As pesquisas de opinião colocam a questão do asfalto na sétima colocação dentre as preocupações da população. Mas seguramente esta não é a realidade dos bairros mais periféricos da cidade. Enquanto isso o prefieto Helder inventou o a revitalização micro-asfáltica na cidade nova, que significa: capear com uma fina camada de asfalto as ruas já pavimentada deste bairro. Enquanto isso o atual prefeito patina nas intenções de votos e não consegue superar o ex-prefeito Manoel Pioneiro. Parece que teremos as eleições mais disputadas do estado em Ananin. Corre a língua solta que já estão preparando 70.000 bocas de urnas a R$50,00(cinquenta reais). Parece que o TRE e o ministério público terão muito trabalho em Ananindeua.

Os corruptos e as eleições

Como evitar que políticos condenados em primeiras instâncias sejam impedidos de competir em eleições? Seguramente o caminho não será pela justiça eleitoral, nem pelo supremo tribunal federal.Ninguém em sã consciência defenderia que o princípio da inocência presumida seja esquecida pela ordem jurídica nacional. Ou seja, enquanto alguém estiver recorrendo de alguma decisão judicial não poder ser condenado a priori, senão passaríamos a exercitar o princípio de todos são culpados até que se prove o contrário.
Mas também sabemos que o código do processo brasileiro privilegia o direito de recurso e como tal, os processos tendem a ser tortuosos e longos, enquanto isso os políticos corruptos demoram mais de uma década para que seu processo chegue a uma decisão definitiva.
Qual seria o caminho mais rápido para enfrentarmos este câncer da política eleitoral e partidária brasileira? Bastaria que os partidos negassem legenda aos políticos com este tipo de histórico. Mas alguém poderia retrucar: os partidos, em sua maioria não passam de legenda de aluguel. Eu responderia- então que façamos uma mini-reforma política, que estabeleçamos critérios mais rígidos para a fundação, funcionamento e sobrevivência dos partidos, abrindo caminho para a eliminação das legendas de aluguéis. Enfim, no curto prazo só os partidos podem eliminar os corruptos da vida política brasileira.
Neste modelo de sistema eleitoral de lista aberta, onde em cada eleição apresentam-se milhares de candidatos disputando cargos proporcionais, dificilmente a grande massa terá condições de eliminar eleitoralmente os candidatos envolvidos em corrupção. Afinal, os custos de informação são muito altos, e o acesso aos jornais escritos são muito restrito, e como a atividade política é abominada pela grande maioria do eleitorado ninguém perde tempo buscando informações sobre as atividades políticas de vereadores e deputados.Fiscalizar os detentores dos cargos majoritários como prefeitos, senadores, governadores e presidente torna-se menos custoso devido ao baixo numero de detentores deste tipo de cargo.

A crise da educação básica no Pará.

Hoje a agenda da grande mídia local trata da problemática dos baixos níveis atingidos pelo Pará no que tange aos indicadores de desempenho educacional em relação ao ensino infantil, fundamental e médio.
Os especialistas no assunto aparecem apresentando seus diagnósticos e as possíveis soluções a médio e longo prazo. Não há dúvida que os métodos de ensino e aprendizagem devem ser sempre revitalizados e ou mesmo transformados. Esta roda já foi inventada e nossas autoridades precisam realizar experimentos a partir das boas experiências tanto local, nacional como internacional.
Uma coisa salta aos olhos, existem escolas de nível médio e fundamental premiadas convivendo no mesmo bairro com outras escolas de qualidade sofrível. Nestas escolas habitam o mesmo professor e o mesmo funcionário com o mesmo salário e as mesmas condições de trabalho. Quais seriam as variáveis explicativas para estabelecer as diferenciações qualitativas entre estas escolas? Será que esta não seria uma questão central para o diagnóstico da educação infantil, fundamental e média em nosso estado? Com a palavra nossas autoridades educacionais.

Quem serão os candidatos a reitor?

De acordo com informações de bastidores teremos os seguintes candidatos a reitor:
1- Do corpo da administração superior o mais cotado é o pró-reitor de ensino Licurgo.
2- Correndo por fora e contra o tempo temos a ex-vice reitora Marlene Freitas, que será candidata caso conclua o doutorado em tempo hábil que não a fragilize politicamente para as disputas.
3- Temos ainda o ex- candidato a reitor de 2001 e que perdeu a eleição para o prof. Alex por apenas um voto docente, temos o prof. Maneschy.
4- Representando a oposição à reitoria e impulsionada pela oposição de extrema esquerda temos a possível candidatura da prof. Ana Tancredi.

São grandes atores nesta disputa: O reitor da ufpa, os diretores de centro, os sindicatos e os movimentos organizados, além dos candidatos.

Quem deve ser o novo reitor da UFPa? - I

1- Deve ser um(a) doutor(a)
2- Deve já ter administrado alguma instituição pública.
3- Ter trânsito acadêmico, administrativo e político nas esferas municipal, estadual e federal.
4- Ter perfil pluralista, ou seja, saber se relacionar institucionalmente com todas as esferas de governo e da iniciativa privada, independente das opções políticas, partidárias e ideológicas destes gestores.
5- Ter independência e autonomia política para poder gerir a equipe, sem ser capturado por grupos, ideologias e ou partidos.
6- Apresentar uma visão estratégica da universidade inserida no mundo, na amazônia e no Pará.
7- Escolher sua equipe baseada na excelência acadêmica e administrativa, respeitando os acordos com os grupos e correntes acadêmicas. Ou seja, não deve possuir preconceito em relação aos grupos organizados, porém só admitirá membros na equipe que tenham os pré-requesitos acadêmicos e administrativos, de acordo com critérios visíveis e verificáveis.
8- Ter sensibilidade política. A era dos técnicos deixou rastros de intolerância e cisão no interior da comunidade universitária.
9- Apresentar critérios republicanos para a avaliação anual do desempenho de sua equipe de trabalho. O assessor que apresentar desempenho abaixo do mínimo desejado deverá ser substituido por outro quadro administrativo/acadêmico, obedecendo os acordos institucionais e políticos previamente estabelecidos.
10- Ter relacionamento respeitoso com os segmentos corporativos da instituição.

A CSS e o massacre da mídia.

A nova CPMF, agora denominada de CSS, terá enorme dificuldade de ser aprovada no senado. Esta contribuição sofre o dilema de ter seus custos financiados por 10% de brasileiros e seus benefícios serem dispersos por 85% da população mais pobre. Em síntese, segundo a teoria de políticas públicas, quando encontramos situações onde os custos são concentrados e os benefícos dispersos, as possibilidades desta política ser vetada são enormes, afinal os segmentos fianciadores (classes A e B), tem muitos recursos políticos, organizativos, financeiros e ideológicos. Neste momento não deveria ser o governo e ou a base governista que deveriam estar lutando pela CSS, mais aquela maioria de 70% do povo brasileiro, que detém apenas 25% da riqueza nacional. Ao tempo da CPMF, eu como trabalhador especializado (docente do ensino superior) pagava R$ 10,00 (dez reais) ao mês de CPMF ou R$120,00(cento e vinte reais anuais), na CSS eu pagaria R$ 2,50(dois e cinquenta) ao mês de CSS ou R$30,00( trinta reais) ao ano. Parece que a chamada classe média, desavisada, desinformada, pega corda desta minoria de milionários e bilionários brasileiros e passam a fazer coro com uma campanha que visa diminuir a distribuição de renda no Brasil. E depois reclamam da distribuição de renda forçada nas esquinas de nossa cidade. Quando o Estado não atua para diminuir as distorções sociais provocada pelo mercado, a sociedade se barbariza e o hobbesianismo social entra em ação. A criminalidade é uma produção social, que no Brasil é o resultado de 300 anos de ausência de Estado na vida da população mais pobre. Só a partir de 1930 o Estado nacional começou a mudar seu perfil. Saindo da proteção oligárquica e iniciando a proteção social. Ainda precisaremos de décadas de governos inclusivos para superarmos nossas chagas sociais.

O dilema tucano em Belém.

Qual a melhor estratégia tucana para 2010 tendo em conta as eleições de 2008 em Belém e nos grandes centros urbanos do estado?
1- Apoiar Duciomar sem contar com a candidatura a vice: Esta sem dúvida nenhuma é a decisão de maior incerteza para os tucanos. Primeiro porque Dudu já sinalizou que não optará por nenhuma decisão que a priori o isole do PT. Dudú , o indesejável perante as bases petistas, sabe que precisa de recursos do governo federal e que seu nome é a menos pior opção para o governo estadual frente as alternativas Edmilson e Valéria num eventual segundo turno em Belém. Daí Dudú recusar a priori a presença do PSDB na sua vice. Nesta alternativa os tucanos, se vierem a apoiar Dudu, direta ou indiretamente, viverão um enorme constrangimento político.

2- Apoiar Valéria: Nesta alternativa o PSDB daria o vice da candidata DEM. A chapa ganharia um grande peso político e eleitoral, porém o PSDB deixaria de ser o partido polarizador nestas eleições no Pará. Numa eventual vitória DEM e num provável desastre do PSDB nos principais centros urbanos do estado, o PSDB poderia ter de enfrentar a possibilidade de ter a bela jornalista como postulante ao cargo máximo do estado, caso o governo ana Júlia não decole à frente do governo do Pará. Claro, o PSDB teria de estar fracionado entre Jatene e Mário Couto em luta fraticida pela indicação partidária ao governo estadual de 2010.

3- Lançar candidatura própria: Sem dúvida nenhuma, esta alternativa colocaria o PSDB no centro do debate político na capital, resgatando os 12 anos de governos tucanos, realizando a crítica a eventual ineficácia do governo estadual e se apresentando como a alternativa visível ao governo do Pará em 2010. Neste contexto, caso o PSDB não passe ao segundo turno, poderia apoiar qualquer candidato que se contraponha ao governo estadual ou que lhe seja distante ideologicamente. E o que é interessante, negociando participação no governo municipal da capital em condições autônoma e dígna.

UFPa- O reitor Alex sairá da vida pública?.

Em julho de 2009 o reitor Alex Fiúza deixa o mais longo reitorado, obtido através de consulta democrática na UFPa. Sem dúvida nenhuma o reitor conseguiu obter excelentes relacionamentos políticos com os governos estadual e federal, o que lhe permitiu ampliar, em muito, a infra-estrutura física, administrativa, financeira e acadêmica da UFPa. Só um novo reitor que consiga permanecer na função pelo mesmo período e que tenha a mesma capaidade executiva e de articulação política poderá repetir o desempenho do atual reitor . Alex deve sair ungido como o reitor mais realizador da história recente da universidade. Aliás o ciclo de doutores que passaram pela UFPa. nos últimos 24 anos deram grande contribuição à nossa universidade. No pós reitoria o cidadão Alex Fiúza seguirá uma carreira técnico/executiva no governo federal, entrará na política partidária ou reafirmará sua vida acadêmica na UFPa? Se eu fosse dirigente de um grande partido de esquerda ou de centro faria de tudo para conquistar um executivo deste porte. O Pará e Belém precisam muito formar uma camada republicana de políticos, coisa raríssima no Pará.

Escola quase parando.

A comunidade da Escola Estadual Luiz Nunes Direito de Ananindeua está preocupada com o andamento das obras de reforma que estão sendo realizadas. Estas começaram em 14 de janeiro de 2008 para serem concluidas em 90 dias, porém até o momento não acabaram e pela lentidão que estão caminhando as obras talvez estas só terminem no final de agosto. Esta constatação está deixando esta comunidade à beira de um ataque de nervos. O período letivo começou em 15 de abril e a escola opera em sistema de rodízio. Neste ambiente em obras alunos e professores têm de circular em meio de materiais de construção e entulhos, sem banheiros para os alunos, sem água de qualidade e sem espaço adequado para o exercício da docência. Uma equipe de pais e professores já procuraram a rede física da SEDUC, a assessoria política e o secretário adjunto na figura do assessor Sr. Otávio, porém, até o momento não obtiveram resposta sobre o aditivo de serviços urgentes e necessários que não constam da planilha inicial. Já se cogita até a possibilidade dos representantes da comunidade procurarem o ministério público para ver se é garantido celeridade nestes serviços. Os fiscais da rede física há muito que não atendem às seguidas solicitações dos representantes da comunidade escolar para se fazerem presentes, periodicamente, na escola.

A questão PMDB.

O PMDB é indispensável à governabilidade parlamentar do governo do Estado. O PT foca dogmaticamente contra um ator que deverá sair anêmico das disputas de 2008, o PSDB. Enquanto isso o PMDB por ser o partido mais estruturado no estado deverá ter a cabeça da maioria das alianças municipais com o PT. O PT, por outro lado, vem operando nas disputas municipais a partir da lógica de crescimento de cada tendência interna. Os petistas parecem que só pensam na luta interna, e como tal, buscam nestes acordos pragmáticos garantir vice-prefeituras e ou secretarias. O PMDB poderá sair hipertrofiado das eleições de 2008 e o governo ampliar ainda mais sua dependência da família Barbalho. Ninguém no governo parece refletir sobre este taticismo hobbesiano dos agrupamentos internos do PT. A questão que se coloca é: como manter o PMDB na base política do governo, inflar criteriosamente outros partidos da base aliada e evitar a possível obesidade política deste partido? Só a engenharia política poderá ajudar a dar respostas a este complexo problema.

Dudu e a Tecnologia de informação.

Nos próximos dias, se depender da opinião de um doutor em sociologia, que faz parte da assessoria política da prefeitura de Belém, deverá começar um detalhado e profundo diagnóstico político dos bairros de Belém. O objetivo é obter informações visando produzir políticas localizadas e setoriais emergenciais visando diminuir a rejeição do atual alcaide. A alta rejeição é vista como principal inimiga do prefeito num eventual segundo turno.

Doutor é igual a mestre.

no campus universitário da UFPa, localizado em Marabá, temos uma situação inusitada, no concurso para a disciplina de Metodologia da pesquisa o colegiado deliberou que o diploma de doutor e de mestre tem o mesmo peso. Disputa este concurso a esposa do vice-coordenador, que é mestra. O coordenador é membro da banca examinadora. Com a palavra a academia.

Comentários suscintos

A partir de hoje inicio um estágio no Tiquin. Farei comentários breves sobre a conjuntura política local e nacional e sobre as disputas de 2008.