Blog do Edir Veiga. Este Blog é um espaço de informação sintética sobre fatos políticos Nacional e estadual e sobre a vida da comunidade da UFPA. Quem quiser acompanhar ensaios, artigos, debates políticos e acadêmicos deve acessar: http//bilhetimdeanalises.blogspot.com
Mário Couto e a candidatura Tucana de 2010
E Maria Voltou
Greve na Seduc: Governo de esquerda e estilo conservador
Ou seja, para repassar salário aos grevistas o governo teria de atrasar projetos em outras áreas como: construção de prédios para a saúde, urbanização etc. A partir deste acordo a prefeita bateu o martelo e a greve acabou.
No Pará, toda a opinião pública sabe que o governo está perdendo recursos em torno de quinhentos milhões/mês em função da crise global. Que o governo está repassando a inflação anual ao servidores estaduais. Mas a turma do PSOL que dirige o SINTEPP, está deitando e rolando e colocando o governo na defensiva. De fato este governo está precisando, urgente, de estrategistas políticos, e que este governo venha a conhecer a lógica do movimento sindical esquerdista, e mais, que estabeleça uma profunda ligação com o movimento social petista.
Esta turma do governo, a cada crise social ou política, demonstra enormes debilidades políticas e de análise.
Lembro que ao tempo o governo Almir Gabriel, quem fazia o meio de campo com a Alepa, era o ex-deputado Jorge Arbage. Um experiente político, macaco velho da cabeça pelada. Vcs sabem quem faz este papel no governo Ana? um garoto (assessor) que não tem qualquer trânsito com a classe política paraense.
A esquerda está devendo e os liberais são terríveis
BELÉM NA TERCEIRA DIVISÃO
Flávio Sidrim Nassar
Professor da FAU-UFPA
Belém foi "oficialmente" declarada integrante da terceira divisão das capitais brasileiras.
"Oficialmente" porque na prática, há muito, já se sabia.
As capitais da primeira divisão, desde o século 19, são o Rio e São Paulo.
Outras capitais se agruparam no segundo bloco: BH, Porto Alegre, Recife, Salvador e Belém.
Historicamente, na "terceirona" das capitais estavam Manaus, São Luís, Fortaleza, Natal, Curitiba, Cuiabá, Teresina, etc.
Na aurora do século 20, Belém vivia sua segunda idade do ouro. A primeira fora na última metade do século 18, sob Pombal. "A época de Landi".
Há cem anos o prefeito de Belém era Antônio Lemos e a cidade rivalizava com a capital federal na implantação de novidades e melhorias.
A Belém urbanizada que hoje conhecemos foi pensada naquele tempo. Os investimentos em infraestrutura urbana do período da borracha sustentaram a cidade até meados de 1960. Nesta época, o Brasil começava a ser predominantemente urbano, e a abordagem dos problemas das cidades saía da esfera da disciplina Desenho Urbano e passava para a era do Planejamento.
É quando as capitais que agora estão mais bem posicionadas que Belém começaram a se repensar.
Nos anos 60, São Luis criava um órgão de preservação de seu patrimônio artístico, Belém começava a destruir a Cidade Velha. Hoje o Centro de São Luis é patrimônio da Humanidade.
Nos anos 70, em Curitiba, já funcionava o Instituto de Planejamento e Pesquisa Urbana (IPPUC). O instituto elaborou os Planos de Desenvolvimento que nos últimos 40 anos transformaram a medíocre capital do Paraná em cidade referência internacional. Em Belém se incentivava a invasão das baixadas.
Nos anos 80, Salvador já fizera a recuperação do Pelourinho. Hoje o Centro de Salvador é tombado pela UNESCO, Salvador se tornou uma das mecas do turismo internacional e da cultura de massa. Em Belém não há bem tombado por agência internacional.
Nos anos 90, Fortaleza, Recife e Salvador começaram a implantar sistemas de transporte metropolitano e agora cuidam de metrô. Em Belém a única "inovação tecnológica" no transporte de massa foram as vans, as kombis, as bicicletas e os burros sem rabo, na contra mão.
No início do século 21, Fortaleza e Manaus são servidas diariamente por vôos internacionais e têm grandes redes de hotéis. Já Belém...
Agora, enquanto se chora o leite derramado, buscam-se desculpas: foi uma conspiração contra Belém; a decisão foi política; foi lobby; foi uma injustiça; bla, bla, bla. E apontam-se os culpados: foi o governo; foi a prefeitura; foram os dois; foi o Lula que não gosta da Ana Júlia.
A culpa é deste governo, desta prefeitura e de todos os outros que nos administraram a cidade e estado nos últimos 50 anos.
A culpa é de nossas elites políticas, sindicais, intelectuais, acadêmicas, empresariais, etc, etc, etc.
A culpa é da nossa geração de paraenses que achamos que "comendo de arremesso" "dormindo de balanço" vamos ter vida “de descanso”, porque só aqui tem açaí, tacacá e de quebra a Virgem de Nazaré para abençoar.
Esses mega eventos esportivos são sobretudo grandes negócios, para recebê-los as cidades têm que estar dentro do padrão globalizado. Têm que ser cidades globais, com segurança, infraestrutura aeroportuária, hoteleira, turismo receptivo, mobilidade urbana, qualidade de vida, etc.
Bairrismos de lado, tem alguém em sã consciência, e que tenha visitado pelo menos algumas das cidades escolhidas, que possa acreditar que Belém atende essas condições?(Vamos deixar Natal de fora, zebra é zebra).
A Fifa, tudo bem, é dirigida por um bando de safados como mostrou o Juca Kfouri, mas os critérios de escolha são objetivos.
A eliminação de Belém não foi um ato político, não foi conspiração, era previsível para um cidade que há décadas se recusa a pensar-se estrategicamente.
Que isso nos sirva de alerta, sempre é tempo de recomeçar.
A Universidade Federal do Pará, por meio do Fórum Landi, foi contratada pela Fundação Cultural do Município de Belém, para, com recursos do Ministério das Cidade, elaborar o Plano de Requalificação do Centro Histórico de Belém. Que toda a cidade participe, discuta, debata. Oportunidade haverá. Que depois do Plano do Centro possamos fazer um plano para a cidade, para a região Metropolitana.
Senão, como já previ na ficção, vão acabar desmontando a Basílica de Nazaré e a levando junto com o Círio para São Luís ou Manaus.
Pará na copa de 2014: a queda em sapato alto
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Gerontocracia sindical do SINTUFPA
As chuvas e a malha rodoviária no Pará
Dr. em Ciência Política: Renato Boschi em Belém
Ao convidar o Prof. Renato Boschi para participar de uma série de atividades na UFPA, o PPGCP - Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, estará consolidando uma tradição na sua missão acadêmica para a qual seja a presença a cada ano letivo de uma personalidade do mundo acadêmico na Ciência Política, a realizar juntamente com docentes e discentes do Programa, atividades de intercâmbio científico. Em 2008, o convidado foi o Prof. Renato Lessa. Neste ano será o Prof. Renato Boschi - Cientista Político. No CNPq, ele é Bolsista de Produtividade em Pesquisa. É Professor titular do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, no qual leciona e orienta alunos de Mestrado e de Doutorado. Obteve o seu Doutorado em Ciência Política pela University of Michigan - Ann Arbor, Estados Unidos(1978) e o Pós-Doutorado pela Stanford University, Estados Unidos(1984). Além de sua qualificação ser compatível com o campo de ensino e pesquisa do PPGCP, o Professor Renato Boschi participou do processo de formação de Cientistas Políticos no âmbito da UFPA, pois aqui ministrou disciplinas para alunos de mestrado e doutorado, assim como orientou dissertações e teses, quando da realização do MINTER e do DINTER em Ciência Política.
Para participar no evento, veja a programação abaixo:
03/06/2009
9:30
Conferência do Ano Letivo de 2009: Variedade de Capitalismo, Desenvolvimento e Instituições na América Latina
Auditório do IFCH, Campus Básico. Cidade Universitária José da Silveira Neto
15:00
Reunião com o Corpo Docente do PPGCP
IFCH / Sala de Aula do PPGCP
04/06/2009
9:00
Mesa Redonda: Instituições Políticas e Federalismo no Brasil: Intermediação de Interesses, Regulação e Desenvolvimento.
Participantes: Prof. Dr. Renato Boschi (IUPERJ) / Profª Drª Nirvia Ravena (NAEA/UFPA) / Profª Drª Graça Campgnolo (PPGCP/UFPA) / Prof. Dr Roberto Correa (PPGCP/UFPA).
Moderador:Prof. Dr Alberto Teixeira: (PPGCP/UFPA)
Auditório Rio Guamá. CAPACIT, Campus Básico. Cidade Universitária José da Silveira Neto
Beira do Rio entrevista novo reitor
Governo Ana: O Liberal no ataque
PSOL-PSTU crescem na representação dos Técnicos nos Conselhos.
Eleição dos novos dirigentes intermediários e a ética da responsabilidade
Como previsto PMDB recua
Charles Alcântara recomenda saida de Puty
Sucesso no aniversário de Ganzer
Nomeação de reitores em uma só canetada
Perda da copa: classe política auto-destrutiva
De fato não viu-se a bancada federal unida e lutando pela copa. O que viu-se foi o governador do Amazonas assumindo pessoalmente a coordenação da luta política e de matketing em busca da copa. A escolha de Manaus foi política. Hoje a coordenadora do grupo de trabalho pró-copa Lúcia Penedo admite que o Pará "acreditou" em escolha técnica. Penedo afirma que o governo economizou nos gastos com marketing. Com certeza o time paraense jogou dividido e de sapato alto. Manaus agradece.