17-07- Bilhetim em clima de férias

Até o dia 03-08 o Bilhetim entrará ocasionalmente no cyberspace. Boas férias.

Bettina e a exclusão política

Será que o Bettina já incluiu política e administrativamente os principais atores da vitória de Maneschy neste local? estamos de olho.

Gráfica da UFPA e o Big Brother

As postagens demonstram que existe um verdadeiro big brother vigiando a gestão deste órgão. Na UFPA a transparência é total e o Bilhetim é um ouvidor informal da comunidade.

Prévia do contracheque de agosto

Os servidores estão loucos para ver a prévia do contracheque de agosto. Só a partir desta visualização será possível autorizar o limite dos débitos na última quinzena de julho.

Depoimento de um visitante ao palácio de Deus

Frio, está muito frio a recepção aos visitantes no palácio de Deus, nestes primeiros 15 dias de gestão.

Sarney balança

Balança, balança, mas até agora não caiu.

Governo do estado e a marca impressa na opinião pública

Os escândalos se sucedem no primeiro escalão do governo estadual. Será esta marca que ficará gravada na mente da opinião pública paraense?

Usurpadores na área

São figuras que são convidadas para dirigir segundos escalões da administração pública e se comportam, quando assumem as funções, como se fôssem os donos do cargo, inclusive se colocando contra orientações do próprio titular. Querem ser mais realista do que o Rei, ou são medrosos e não querem mexer em algo que já funciona, mesmo que a qualidade deste funcionamento seja questionável. São capazes de irem até as vias dos fatos, mas não arriscam alterar o status quo, com receio de mexer "errado". Nesta lógica a velha burocracia se eterniza. Renovação jamais. E aqueles que se arriscaram na luta ficam com cara de patetas. A última figura que retrata este comportamento foi a presidente da Receita Federal no episódio da Petrobrás. Quiz ser mais realista do que o Rei e caiu, e feio.

A UFPA entra em clima de férias

A partir do dia 15 a massa de servidores docentes e técnico-administrativos começa a ficar em retiro espiritual. Ñinguém suporta o baque econômico de gastar durante 30 dias de férias. A turma, curte o mês, agora só viaja no máximo por 15 dias. A UFPA está ficando vazia.

UFOPA aprovada na Câmara do Deputados

Os jornais de hoje noticiam que o projeto UFOPA foi aprovada em todas as comissões especializadas da Câmara dos Deputados. Agora o projeto, assinado pelo Presidente Lula, chega ao Senado. A UFOPA leva a ssinatura e o poder político da governadora Ana Júlia. Esta é a principal conquista deste governo estadual e o núcleo estratégico não percebeu isso e não deu o destaque necessário na mídia. Haja miopia política. Abre os olhos Ana.

O cidadão cara de pau

O cidadão foi ao lançamento da candidatura Maneschy. Depois que a guerra começou em 2008, movido por interesses pessoais e familiares, o cidadão comunicou que abandonadoria a candidatura Maneschy e que apoiaria a candidatura oficial por "concordância programática", ou seja, discordava programaticamente do projeto Maneschy. Hoje o cidadão está em cargos da gestão maneschy. Não é muita cara de pau se submeter a este constrangimento?

UFPA: Museologia expulsará Música do Guamá.

Anõnimo denuncia- digo- Baleixe disse:

A Licenciatura em Música da Universidade Federal do Pará, a contragosto, está prestes a ter outro endereço que não o Campus Universitário do Guamá. Ora ocupando a ala oeste do prédio do Ateliê de Arte, o curso superior de Música é o resultado do UPGRADE dado à Licenciatura em Educação Artística — Habilitação em Música.
Um curso superior que este ano atingiu sua maioridade (é de 1991), talvez a “melhor justificativa” à “expulsão de casa”, já que possui tempo suficiente para “andar com as próprias pernas”.A construção do prédio do Ateliê de Arte foi uma conquista do Centro de Letras e Artes que encontrou apoio político-administrativo na gestão Marcos Ximenes/Zélia Amador, reitor e vice, no período compreendido entre julhos de 1993 e 1997.
Ateliê de Arte; assinado pelo prefeito do Campus do Guamá, João de Castro Filho, à época do mandato de Nilson Pinto na reitoria da UFPA (1989/1993); que em primeiro instante só contaria com a ala leste (projetada para Artes Plásticas), teve os aditivos suficientes à sua conclusão porque a Música carecia urgentemente de espaço adequado — essa identidade técnica foi dada ao interior do edifício pelo arquiteto e professor Jorge Leal Eiró da Silva, no segundo semestre de 1995, tarefa específica outorgada em portaria da diretora do Centro de Letras e Artes, professora Thelma de Carvalho Lobo, com plena aquiescência do autor no período dos acabamentos da obra.
Eiró, a partir de exigências docentes, discentes e de funcionários, planejou a subdivisão do segundo pavimento da Música, em "cubículos" denominados MASTER CLASSES — a metodologia das adaptações foi pautada nas deliberações das três categorias em assembléias gerais, inclusive o espaço administrativo para abrigar dois colegiados e pretensos dois departamentos didáticos-científicos, mais a administração do prédio.
O Ateliê de Arte foi inaugurado em 1997 sem a central de ar que propiciaria o pleno funcionamento dos MASTER CLASSES — idéia onerosa posteriormente abandonada pelo advento da tecnologia SPLIT e fator único da ocupação retardada daquele espaço pelo pessoal da Música. Esse lugar, remodelado, passou a abrigar experimentações da dinâmica da linguagem musical.As duas habilitações da hoje sepultada Educação Artística mantiveram-se antes de 1997 graças ao empréstimo de salas de aula: da Educação na Habilitação em Artes Plásticas e da Comunicação na Habilitação em Música.Ou seja: o Ateliê de Arte pertence tanto à Música quanto às Artes Visuais — UPGRADE da Habilitação em Artes Plásticas.
O curso de MUSEOLOGIA, recentemente implantado (mas não implementado) na UFPA com recursos do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais — REUNI —, parece ser o pivô do sobressalto dos professores, alunos e funcionários da Graduação em Música.A criação do Instituto de Ciências da Arte — ICA — aglutinou três linguagens artísticas: Artes Visuais, Música e Teatro/Dança.Música e Teatro/Dança têm escolas técnicas e nível superior em convívio o que não lhes permite, por dispositivo regimental, a nomenclatura de FACULDADES, mas o genérico termo ESCOLAS.Teatro/Dança figurados como Escola de Teatro e Dança da UFPA — ETDUFPA — construíram passo a passo uma relação harmoniosa na gestação desse escalonamento e bem habitam o complexo da antiga Delegacia Regional do MEC.
Já a Música tem nessa diferença um hiato: o técnico é dissonante do superior e vice-versa. O público da EMUFPA (criada em 1963), à semelhança de um tradicional conservatório, prefere um ponto cental de Belém (hoje localizado em uma casa na Conselheiro Furtado): eqüidistante da sua escola regular e residência. O Nível Superior de Música tem no Campus do Guamá a primazia da vocação das graduações e/ou pós-graduações: entrelaçar os distintos conhecimentos que o habitam. O casamente arranjado entre as "MÚSICAS" da UFPA foi um negócio que não deu certo!A Museologia é o caçula botando a irmã do meio "no canto", ou: no olho da rua, porque ela se entregou a pessoa errada e é mal falada. CADÊ A MAMÃE?

Bettina: o retrato do continuismo

Como era composta a direção administrativa do Bettina no reitorado passado:

1- Diretor de Recursoso Humanos: Rosângela - Fadesp ( deve continuar na função)
2- Diretor acadêmicos: Piani (Fadesp)- até agora continua.
3- Diretor Financeiro: Fred - será assessor financeiro do novo diretor - Manuel do ICS
4- Assessor de planejamento: Gabriel - foi promovido nesta gestão para esta função

Obs. A única servidora, que ocupava cargo de chefia, e era da Fadesp, que deu um apoio discreto à candidatura Maneschy, foi demitida 4 hs após a chegada do novo diretor e chamado para seu lugar um cidadão que jogou pesado contra Maneschy.

N.B: quem estaria comandando esta destruição da base de apoio de Maneschy no Bettina?

Quem comandou a vitória de Maneschy no Bettina:
A maioria das auxiliares de enfermagem, parte das enfermeiras, a turma do RX. Toda a administração do Bettina como vemos é composta de servidores egressos da Fadesp e que jogaram pesado contra Maneschy.

Esta turma dos debaixo estão muito p. com o desenho da nova administração a nível do primeiro escalão do Bettina, estão se sentindo esquecido, para não dizer traidos. O reitor vem recomendando que parte da gestão sejam indicados por este grupo, que tem gente competente para indicar, mas até agora tudo permanece como dantes no quartel de abranches. São os algozes
da gestão passada que continuam e parece que continuarão oprimindo os maneschyanos do Bettina.

Propaganda do governo Ana: Quando o secundário vira principal

O governo vem ocupando alguns minutos nas televisões divulgando as medidas (que todos os governos fazem nas férias), tipo: fiscalização no trânsito, guarda vidas, corpo médico especial nos balneários como resultado de política de governo. Este tipo de propaganda, que no máximo deveria ser algo a ser divulgado de forma indireta e secundária, aparece como algo central. Isto é coisa de quem não tem o que divulgar, ou que é ainda pior: o núcleo estratégico não sabe como dar visibilidade à ações mais importantes, se estas de fato existirem. Isto é deprimente e desmoralizador.

Bettina: dois grupos em disputa

Com a chegada do novo diretor do Bettina, dois grupos lutam por espaços na administração: os membros da antiga gestão e os vencedores das últimas eleições para reitor. A turma maneschiana está levando uma surra. Em nome de um discurso " tecnicista" medroso e conservador os detentores de cargos chaves estão mantendo o velho status. Até um fervoroso estrategista da candidatura derrotada foi efetivado no lugar de uma competente dirigente ligada à candidatura Maneschy. Este filme nós já assistimos no HUJBB em 2005.

Modernidade: mundo insustentável

Meridiano 47 - Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais

* Alberto Teixeira

No rastro da razão iluminista, o projeto modernizador do capitalismo exprime uma tendência inexorável: a reprodução dos bens materiais e espirituais da burguesia, comolocus da acumulação para além das fronteiras nacionais, consagrando o mercado mundial como arena privilegiada do processo civilizatório. A modernidade-mundo apresenta nuances progressivas da construção avassaladora do capitalismo na era da globalização. Do Estado-Nação como emblema da nova racionalidade política aos contornos da emergente sociedade global multidimensional, a modernidade é refundada e permamentemente descontruída como base cognitiva do mundo no século XXI.
Dos escombros da primeira modernidade (industrial) e suas promessas de progresso e felicidade, emerge uma modernidade de risco, distribuidora de malefícios e turbulências. Assim Ulrich Beck assinala está passagem logo no primeiro capítulo do seu livro La sociedad del riesgo: “Na modernidade avançada, a produção social de riqueza é sistematicamente acompanhada por uma produção social de riscos. Portanto, os problemas e conflitos de partilha da sociedade de carência são substituídos pelos problemas ou conflitos que surgem da produção, definição e repartição dos riscos produzidos de maneira cientifico- técnica”.
Estamos envoltos numa época histórica marcada por outra modernidade, radicalizada pela revolução nanotcnológica, convergência da parafernália comunicacional, consumismo frenético de bens e expansão ilimitada das forças produtivas. Sob o signo das rápidas transformações e mudanças paradigmáticas está se globalizando um capitalismo multifacetado e imprevisível.Para compreender a intensidade da crise atual de dimensões planetárias, é fundamental refletir o imbróglio dos tempos hodiernos, configurando redemoinhos e dúvidas projetadas pela sociedade global.
A interdependência crescente entre blocos econômicos, sistemas produtivos transnacionais e as diferentes esferas da experiência humana tem sido a marca registrada da sociedade contemporânea, interligando saberes e processos societais. Na década de 1960, o sociólogo canadense Marshall McLuhan cunhou a metáfora ‘aldeia global’ para designar mudanças e percepções derivadas da revolução dos meios de comunicação, sobretudo a partir da televisão, antevendo aquilo que outro sociólogo, o espanhol Manuel Castells iria definir no final do Século 20, a partir das novas tecnologias – o paradigma informacional.
Ondas ininterruptas de inovações e insights movem comportamentos, estilos de vida, padrões de produção e consumo, recriam-se identidades e simbolismos para designar uma era de conexões e interatividades globais, potencializada pela internet e redes (networks) tecidas no ciberespaço. Esses acontecimentos trazem uma sensação crescente e estonteante de transições fundamentais na aurora do terceiro milênio. Como lembra Milton Santos, geógrafo brasileiro cujo reconhecimento ultrapassa linhas territoriais, intelectuais e lingüísticas, “acelerações são momentos culminantes na História, como se abrigassem forças concentradas, explodindo para criar o novo”.
A anatomia dessa admirável modernidade líquida (para usar a expressão emblemática de Zymunt Bauman) reside numa sociedade prenhe de inseguranças, transfigurada por laços efêmeros, sociabilidades fragilizadas e contraditórias, engravidada de riscos cruciais e desafios decisivos. Estamos na encruzilhada de um modelo civilizatório perdulário que nos empurra para o abismo, embora se acredite na luz no fim do túnel. A dinâmica geopolítica mundial hegemonizada por um seleto grupo de países espelha uma arquitetura de governança assimétrica em termos de recursos de poder, estágios de desenvolvimento e perspectivas de futuro, ignorando a construção de pilares éticos globais que garantam a consolidação de valores perenes e efetivamente civilizatórios, como a paz, tolerância, democracia e cooperação para o desenvolvimento duradouro equitativo e justo entre os povos.
Desordens climáticas marcadas por catástrofes socioambientais – fenômenos contrastantes e arrasadores como enchentes, secas, invernos e verões rigorosos e extremos de temperatura, que ora castigam as regiões norte, nordeste e sul do Brasil, assim como outros países em proporções diversas – aliam-se aos dramas cotidianos da violência, pobreza, corrupção, stress urbano, marginalidade e degradação sociopolítica. Estas situações caóticas estão se reproduzindo no espaço global (que inclui o local) pela lógica da racionalidade instrumental, colonizada pela visão econômica do crescimento ilusório e de modelos supostamente progressistas fundados no padrão de bem estar ocidental. Enfim, um cenário que retrata a barbárie contemporânea. A modernidade do século XXI tornou-se perigosa e insustentável num mundo gravitado por desesperanças e incertezas.
Alberto Teixeira da Silva é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Pará (alberts@superig.com.br).
Written by Equipe de Colaboradores
13/07/2009 às 09:11
Publicado em Artigos, Política Internacional

Maneschy: missões centrais nos 100 dias iniciais

1- Responder urgentemente à grave crise vivenciada pelo curso de medicina.
2- Colocar na prática iniciativas que viabilizem a universidade multicampi.
3- Melhorar o plano de saúde dos servidores da UFPA.
4- Criar um núcleo especializado em captação de recursos para disputar verbas nos ministérios.
5- Tomar iniciativas que visem dar condições para que os egressos cotistas possam realizar seus cursos, diminuindo a evasão acadêmica.
6- Preparar o planejamento estratégico da gestão quadrienal e dar os primeiros passos para a formulação do PDI 2010-2020.
6- Junto à bancada federal do Pará lutar para que todos os recursos previstos na LOA para 2009 sejam liberados para a UFPA.

Governo Ana: contagem regressiva

O governo Ana tem 180 dias para apresentar resultados convincentes. A partir de janeiro de 2010 já será o ano eleitoral. Nos primeiros seis meses de cada ano o Pará é invadido por chuvas. Talvez o governo tenha algo a apresentar na região metropolitana com o projeto via metrópole. Venhamos e convenhamos a missão não é das mais fáceis.
Lembro que o governo tucano de 1994 passou dois anos saneando a máquina pública para depois começar as suas obras. Em 1998 todas as grandes obras físicas tucanas ainda não estavam concluidas.
Ana assume com a máquina azeitada, com o apoio total do governo Lula e até agora o governo ainda não decolou. Parece que o problema é de condução do executivo. Talvez agora o PT seja chamado para tentar salvar o governo do iminente naufrágio. De fato o PMM (da DS) precisa de um "milagre" para, sozinho, responder eleitoralmente nas eleições de 2010. A reeleição de Ana está muito ameaçada.

A crise do Senado, Sarney e Lula

Tenho ouvido muitas análises de cientistas políticas do sudeste do país acerca da crise do senado. Todos insistem em dizer que Sarney deve sair porque o mesmo alienou o senado frente ao poder executivo, leia-se Lula. Seria como se o o poder executivo comandasse o presidente do senado.
Minha percepção é exatamente ao contrário. Lula está sendo chantageado por Sarney, por isso o está "apoiando" abertamente. A equação é a seguinte: Sarney chamou Lula e disse " não aceito afastamento temporário, caso vcs não me apoiem eu renuncio". Caso Sarney renuncie assume o vice-presidente do senado que é do PSDB. Então o governo apóia Saney para evitar que uma gestão do PSDB no senado venha causar paralisia decisória. Então é Sarney quem está pilotando o presidente e não o contrário.

Bilhetim vai descansar por 15 dias

Nos próximos quinze dias não haverá postagens diárias. O editor precisa de 15 dias de descanso. Na medida do possível, caso surja alguma novidade utilizarei o Tim Web para informar os nossos leitores. Vou postar das selvas amazônicas. Mas só viajo a partir do dia 17.