Blog do Edir Veiga. Este Blog é um espaço de informação sintética sobre fatos políticos Nacional e estadual e sobre a vida da comunidade da UFPA. Quem quiser acompanhar ensaios, artigos, debates políticos e acadêmicos deve acessar: http//bilhetimdeanalises.blogspot.com
Bilhetim volta no dia 02-01-09
Carta aberta ao prof. Alex Fiúza de Mello
Professor Alex Fiúza.
Hoje, 23 de dezembro, li atentamente sua carta apresentada na reunião plenária do CONSUN e confesso, concluí que grande parte de suas “estocadas” estavam relacionadas à minha pessoa e ao grupo Tribo, que lhe apoiou por duas eleições consecutivas e, falando neste grupo, o senhor sabe que eu tenho o privilégio de ter um diálogo político especial com este, razão pelo qual me reportarei a este tema, de acordo com a evolução deste diálogo democrático. Metodologicamente procurarei discutir suas principais afirmações, para que fique gravado na história desta universidade, as minhas versões sobre os fatos.
1-Antes de iniciar o diálogo com o seu texto, cabe um tema introdutório. No curso de seus diversos aparteamentos e intervenções, nos debates do CONSUN, o senhor afirmou que não citaria o nome de seus “detratores” para não coloca-los na história da UFPA, devido a estas pessoas serem insignificantes politicamente. Portanto iniciarei meu debate relembrando ao senhor um pouco de minha história na UFPA.
Em 1982 eu já era presidente do Centro Acadêmico de Odontologia, diretor do DCE, e em 1984, eu mobilizei o campus de Santarém em apoio ao candidato José Seixas Lourenço. Neste período, também, apoiei um candidato funcionário à direção do Centro de Humanos, o sociólogo e sindicalista Epifânio Parente, nesta eleição o senhor elegeu-se Diretor de Centro de Humanas. Em 1988, eu e meu grupo político, apoiamos a chapa de Nilson Pinto à reitoria da UFPA, onde o senhor foi convidado e ocupou o cargo de Pró-Reitor de Extensão. Note professor Alex, eu não era apenas um apoiador, eu era um dos fundadores e um dos coordenadores de um gigantesco grupo político nas categorias discente e técnico-administrativo na UFPA. Nesta época eu já era diretor executivo da FASUBRA, Secretário Geral da Central Única dos Trabalhadores, seção Pará, e membro da direção nacional da CUT. Em 1990 conquistamos a ASUFPA e a transformamos em sindicato, a partir daí o grupo político ao qual eu era um dos principais coordenadores já exercia larga hegemonia nos movimentos sociais da UFPA, hegemonia esta que chegou até os anos 2000. Fui representante nos órgãos colegiados da UFPA por mais de dez anos, acompanhando todos os grandes debates travados neste conselho entre os anos de 1983 até o ano de 1994, quando então deixei de atuar no movimento sindical e me dediquei aos cursos de pós-graduação em nível de especialização, mestrado e doutorado, iniciando uma nova trajetória em minha vida universitária. Neste período fui laureado com medalhas comemorativas da UFPA. Portanto professor Alex, minha história está inscrita na vida da UFPA, na história da luta contra a Ditadura Militar, na luta pela democratização da UFPA e nas conquistas de melhores condições de vida para os trabalhadores desta universidade. Sou um daqueles que teve o privilégio de estar na direção de nosso movimento quando da conquista da isonomia salarial, Plano de Cargos, Carreira e Salários e outras conquistas sociais para os trabalhadores técnico-administrativos. Portanto professor Alex, mesmo que o senhor queira ofuscar, eu já faço parte da história da UFPA, existem mais de uma centena de páginas de jornais falando de minha atuação política na UFPA, não será a sua oportuna amnésia de minha história pessoal que apagará minha vida política na UFPA. O senhor sabe, ou deveria saber, que a mancha que paira sobre meu nome, deve-se aos confrontos nas eleições para reitor que travamos contra o aparelhamento partidário da UFPA. Estes fatos são mais de conteúdos políticos do que moral. Na UFPA não existe qualquer acusação contra mim, mas tão somente nos fóruns partidários, levados à frente, junto ao Ministério Público, por ex-adversários políticos do início da década de 1990, que haviam sido derrotados eleitoralmente no interior desta instituição. Aliás, desconheço derrota eleitoral em 24 anos de eleições para reitor da UFPA. Como vê senhor Alex Fiúza, não sou invisível na política universitária. Quanto à biografia acadêmica, sou um recém doutor e espero construí-la nos próximos anos, já tenho dois livros no forno, possuo mais de 80 artigos publicados em jornais, magazines e revistas, mas quero emplacar artigos internacionais, e este será meu objetivo nestes próximos anos. Neste momento não ambiciono cargos executivos. Sou um recém doutor em ciência política, mas sou um velho ativista política, eu poderia ter sido doutor aos 29 anos de idade, se minha opção não fosse a luta política por toda a década de 1980, até meados da década de 1990. O senhor sabe também, que em matéria de competição eleitoral, sou o único doutor em ciência política da região norte, que tem uma tese de doutorado em competição eleitoral, e nesta fonte o senhor bebeu nas eleições para a reitoria em 2001 e 2005.
Vamos ao seu texto e às suas afirmações.
2- “Ninguém, portanto, queira agora me ensinar a ser democrata e a conduzir o atual processo de forma transparente e honesta, pois quem duvida de minhas intenções, desconfia de minha integridade, me atira as pedras e me pré-julga não tem moral, nem ética, nem coerência, nem biografia para fazê-lo. Nenhum! Talvez me atribuam a priori a desconfiança com base no que justamente fariam – como já o fizeram – se estivessem em meu lugar. Tranqüilizem-se, senhores, porque não sou da vossa estirpe: não negocio consciência e coerência. O volume de calúnias plantadas em blogs, panfletos (como aquele do grupo intitulado de “Tribo”)”
Professor Alex.
Caso o senhor não entrasse nesta luta política sucessória, fatalmente o senhor nem seria notado no processo, mas o senhor entrou no ringue, bateu e levou sopapos políticos, marcou reuniões formais na SEGE, prestou contas de seus oito anos de gestão e solicitou que em troca de seu desempenho político à frente da reitoria, que os técnico-administrativos apoiassem a sua candidata à reitora, aliás, esta mesma tática o senhor usou com os docentes, e foi bem sucedido.
Onde está sua falta de ética administrativa e política?
No fato de o senhor ter chamado para si todas as conquistas dos últimos oito anos. O senhor há de convir de que sozinho jamais ganharia as eleições de 2001. Sabe que contou com muitas pessoas no seu apoio diuturno, lideranças estas, que caso o senhor não fosse o reitor nomeado, estariam correndo graves riscos de perseguições políticas e administrativas, como eu, por exemplo, que me expus de todas as formas possíveis, inclusive nos grandes jornais da cidade. O senhor professor Alex, esqueceu-se, ou fingiu esquecer, de que existem dezenas de lideranças sindicais que estavam apoiando o professor Maneschy nestas eleições. Estas lideranças são as mesmas que nas eleições de 2001 e 2005, marcharam lado a lado com a sua candidatura, e no mínimo merecem gratidão de sua parte.
Lembra das eleições de 2005 quando aquele seu ex-Pró-Reitor de Planejamento de 2001, soltou documentos questionando sua idoneidade moral, através daquela famosa lista do mensalinho da FADESP? Lembra quem lhe defendeu e finalizou com aquele debate? Foi o grupo TRIBO, inclusive o senhor participou ativamente das discussões acerca da linha política daquele jornal que liquidou politicamente com as investidas moralistas daquele ex Pró-Reitor. Portanto senhor Alex Fiúza, não seja injusto com este grupo que sempre lhe deu apoio e que o senhor quase liquidou na UFPA no ano de 2006, quando não cumpriu com as prometidas transformações administrativas no HUJBB assumidas na campanha de 2004. O senhor, ao contrário das promessas assumidas com as lideranças do HUJBB, manteve toda a velha casta administrativa, desmoralizando 54 lideranças sindicais do HUJBB e da TRIBO como um todo, levando à derrota deste grupo nas eleições do SINTUFPA. Só para relembrá-lo, em 2006 a chapa TRIBO obteve uma vantagem sobre a chapa de oposição ao SINTUFPA de 140 votos em toda a UFPA, e somente no HUJBB, esta chapa recebeu um chocolate da oposição com 200 votos de diferença. A TRIBO jamais tinha perdido uma única eleição neste hospital. Foi o senhor quem levou à derrota a TRIBO no HUJBB. Mas, apesar de tudo isso a Tribo estava calada. O senhor foi à vigilância e faltou com a verdade acusando-os de o terem abandonado porque o senhor não dera os cargos que eles pleitearam. Mal sabia o senhor que naquele grupo de servidores havia vários integrantes, simpatizantes e contumazes eleitores da Tribo. O senhor mexeu em onça com a vara curta. O jornal da Tribo, panfletário ou não, foi um ajuste de contas com o senhor, nada como um dia atrás do outro, nas disputas políticas.
Professor Alex Fiúza.
No Blog Tiquin, hoje denominado Bilhetim, travei uma luta política e ético-moral com sua conduta nestas recentes disputas eleitorais. O senhor deveria ter se licenciado do cargo, e feito sua peregrinação na condição de cabo eleitoral. Lembra do liberal Mário Covas? Ele se licenciou do cargo por seis meses para disputar sua reeleição ao cargo de governador de S.Paulo. Esta é a postura paradigmática para quem quer ser um ícone da postura ética na ação política. Não senhor Alex Fiúza, o senhor não agiu assim, o senhor convocou reuniões com funcionários na SEGE, usou a prerrogativa de reitor, no exercício do cargo para garantir a presença de todos os servidores de cada unidade para ouvi-lo. O senhor visitou todas as unidades administrativas pedindo voto em troca de suas realizações. O senhor foi um verdadeiro cavaleiro do apocalipse, quando dizia que se sua candidata não viesse a ser eleita, a UFPA viraria um caos. O senhor foi anti-ético quando fez questão de esquecer que o prof. Maneschy foi membro de sua equipe até há um mês antes das eleições. O senhor foi antiético com o professor Maneschy quando procurou pessoas que migraram para apoio a este candidato e desferiu-lhe, por trás, ataques morais pesadíssimos, acusando-o verbalmente, aos ouvidos de uma renomada professora e de outros interlocutores indecisos eleitoralmente, de corrupto e mau caráter, sem lhe dar qualquer possibilidade de defesa. Enfim senhor Alex Fiúza, você fez questão de ignorar que todo o movimento social organizado da UFPA, que lhe apoiou em 2001 e 2005, e que agora veio a apoiar o professor Maneschy, também são autores diretos e objetivos de todas as conquistas que a UFPA experimentou, sob o seu comando, entre os anos de 2001 até 2008.
Professor Alex, o senhor sabe, a história é feita pelos conglomerados sociais e não por uma única pessoa, como o senhor afirmou e reafirmou nesta sua enlouquecida e apaixonada corrida eleitoral. Não esqueça, esta campanha de Regina foi carregada pelo senhor e pelo exército de CD´s, e mesmo assim, a sua chapa foi derrotada. Ou seja, o fator decisivo de suas duas vitórias foram os movimentos sociais organizados. Foram estes aliados estratégicos que o senhor menosprezou nestes últimos 04 anos, estes mesmos que o senhor quase destruiu politicamente no episódio do HUJBB. Como um bumerangue, aconteceu aquilo que o poeta declama: "foi a volta do cipó de arueira no lombo de quem mandou dar".
“...quem, de fato, conspirou contra a tranqüilidade das eleições, contra o respeito mútuo entre colegas, atestando que, infelizmente, a universidade ainda possui, em seu meio, setores absolutamente despreparados para uma disputa política leal e de alto nível, pautada tão-somente no debate de idéias e de projetos e não em acusações infundadas e levianas. Acusações, aliás, de naipe semelhante àquelas que, durante a campanha, imputaram-me criminalizar os movimentos organizados nesta universidade, justamente aqueles que passam o cadeado em hospitais, invadem e depredam a reitoria, tentam impedir, pelo uso da violência, decisões democráticas dentro dos Conselhos e mantém servidores da Justiça Federal em cárcere privado...”
Senhor Alex Fiúza.
Como travar debates de idéia, se a CAESUN e a CEUP denunciavam que o prefeito do campus estava lhes oferecendo refeições, vale transporte, retelhamento das casas e comidas grátis no RU? Qual a diferença entre as disputas de baixo nível, utilizada pelas oligarquias políticas e econômicas e este tipo de prática política nas eleições para reitor? E as promessas em véspera de eleição de construção de prédios com gabinetes individuais para os docentes? Em oito anos nada disso foi feito, como faze-lo em seis meses, afinal, o atual reitor não tem como garantir a construção de prédios em uma outra gestão. Segundo engenheiros balizados, nenhum destes prédios, com estas características arquitetônicas, custaria menos de R$1.000.000,00 (hum milhão de reais). Ou seja, o senhor não pautou sua campanha política em cima de projetos e programas políticos, mas em cima de propostas que seduziam pelas trocas materiais imediatas, como fazem os velhos oligarcas, e o que é pior, são promessas de dificílima objetivação no curto e médio prazo, ou seja, estas propostas, poderiam entrar para a história como promessas demagógicas. Esta prática, ao cabo e ao fim das coisas, seria muito ruim para a fé na democracia, na política e nas instituições. No fundo, lá no fundinho, o pragmatismo eleitoreiro, em nome de uma avaliação apocalíptica, conduziu a sua ação política, professor Alex Fiúza.
Os princípios ético-morais passaram longe deste comportamento político. A razão instrumental, sem dúvida nenhuma, substituiu a razão dialógica neste tipo de conduta. Afinal, quem não está a altura de uma campanha de alto nível, não seria o próprio senhor, professor Alex?
E para finalizar professor Alex Fiúza.
O senhor fez questão de afirmar de que eu não tenho padrão intelectual para discutir qualquer tema com a sua ultra-superior inteligência, talvez a UFPA não saiba e eu preciso informá-la, nos últimos oito anos, o senhor seguidamente, em almoços em locais públicos, discutiu muitos temas acadêmicos e políticos comigo, sempre aos sábados e ou domingo, e nunca disse ou insinuou de que eu não tinha nível intelectual para dialogar com o senhor, inclusive publicamos artigos juntos, em uma revista de circulação nacional. Outra coisa, hoje as relações pessoais estão sectarizadas, induzidas pelas suas ações políticas dogmáticas, é tanto assim, que os apoiadores da candidata Regina, estão de “mauzinho” com velhos companheiros de outras jornadas. Sabe porque seus “apoiadores” hoje nos odeiam? Porque o senhor demonizou, exorcizou seus adversários políticos, no melhor estilo da inquisição. O senhor reduziu a política à concepção bi-dimensional do bem contra o mal. Este modelo reducionista em política reflete uma concepção pré-hieraclitiana e religiosa, no pior estilo, da vida e da política. Enfim o senhor foi absolutamente instrumental. Quanto a isso nada posso fazer. Espero sinceramente que o senhor continue com sucesso na sua vida, não desejo o seu mal, desejo-lhe sempre sucesso, afinal, passei oito anos ao seu lado, sem exigir barganha pessoal, em termos de bens materiais e sendo absolutamente companheiro e leal, dediquei o melhor de minha ação política em favor de um projeto acadêmico, encabeçado pelo senhor, professor Alex Fiuza. Não concordei com o nome indicado pelo senhor para a próxima reitoria, você tentou submeter a tudo e a todos ao seu chicote mandonista, como se fosse o dono das vontades. Senhor Alex Fiúza, sou intutelável.
Era o que eu tinha para externar, como testemunho que deve ficar registrado na história da UFPA, apesar de o senhor achar que eu sou um “nada” na história desta universidade. Sou um “nada” que lhe ajudou a emergir do auto-exílio para a vitória na UFPA em 2001, após oito anos, longe fisicamente da UFPA. E que agora, este mesmo “nada” foi um dos arquitetos da vitória eleitoral do prof. Maneschy.
* Edir Veiga é Dr. Em Ciência Política e professor adjunto da UFPA.
CONSUN homologa resultado da eleição para reitor e vice-reitor da UFPA
De 81 membros presentes no Conselho, 47 votaram a favor da homologação do relatório da Comissão Eleitoral, 30 se posicionaram em defesa do recurso que pediu a recontagem de votos e 4 se abstiveram. Como instância máxima para apreciação dos resultados eleitorais, o CONSUN segue, agora, ao próximo e último passo do processo eleitoral que é a elaboração da lista tríplice com o nome dos três candidatos mais votados, organizada em ordem decrescente de número de votos obtidos, a ser encaminhada ao Ministério da Educação para que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeie o novo Reitor.
A reunião ganhou o máximo de transparência e publicidade, contando com a participação da imprensa, além de ter sido transmitida ao vivo por meio de link disponibilizado no portal da instituição (www.portal.ufpa.br) e telões dispostos nos auditórios da Reitoria e Setorial Básico do Campus Guamá. O Ministério Público e a Consultoria Pública do Estado do Pará não enviaram representantes embora tenham sido convidados formalmente.
Apresentados os dados de apuração da Comissão Eleitoral (consulte as tabelas abaixo), houve abertura para que a chapa “Compromisso de fazer ainda mais”, liderada pela professora Regina Feio, justificasse o recurso que interpôs com relação ao resultado prestado pela Comissão Eleitoral, solicitando a recontagem dos votos. Em primeira instância, tal recurso, que alegou fundamento na falibilidade humana, possibilidade de ocorrência de erro matemático e respeito ao direito de contradição, foi indeferido pela Comissão Eleitoral, porém apreciado em instância máxima pelo CONSUN.
Em resposta aos argumentos apresentados, a Comissão Eleitoral defendeu seu posicionamento declarando que não havendo comprovação real de fraude, não haveria necessidade de recontagem dos votos, expondo também esclarecimentos de dúvidas surgidas sobre os procedimentos tomados que conduziram à conclusão do resultado anteriormente divulgado.
Após réplicas e tréplicas por parte da representação da chapa recorrente e da própria Comissão Eleitoral, bem como da manifestação de conselheiros a respeito do assunto debatido, colocou-se em votação a proposta número 1 pela homologação do relatório da Comissão Eleitoral e a proposta número 2, que deliberou sobre a validade do recurso apresentado. A maioria de votos (47) veio, então, a favor da homologação do nome do Prof. Dr. Carlos Edilson de Almeida Maneschy como o candidato que obteve o maior número de votos na consulta à comunidade acadêmica. O novo Reitor, após ser nomeado pelo Presidente Lula, tomará posse em julho do ano que vem.
Texto: Jéssica Souza – Assessoria de Comunicação Institucional UFPA
Bilhetim tem novo colaborador
Os votos pelo respeito à vontade da comunidade universitária
Estudantes e Professores ligados a Tancredi defenderam o resultado das eleições
Conselheiros dígnos de nota 10
João Márcio representante da direção do IFCH
Roberto Dallagnoll- Pró-Reitor de Pesquisa
Sinfrônio- Pró-Reitor de Planejamento
Geraldo das Virgens_ Diretor do IG
Geraldo- Diretor do Instituto de Exatas
Josenilda- Diretora do Instituto de Educação- abstenção
Antônio José- Diretor de Jurídicas.
Eliete- Diretora do ICS
Gilberto- Diretor do NUMA
Petrus foi um leão em defesa da dignidade da comissão eleitoral
47 X 30: Maneschy ganha e CONSUN afirma a comissão eleitoral
Diálogos Golpistas 05
Pouco antes do CONSUN
Ah Lex: Eu agora vou ter que posar de árbitro, mas se voces criarem um clima no CONSUN favorável a recontagem, eu apoio.
Rex Jina: Vou arrancar esta recontagem nem que seja com meu boticão.
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República do Banana
Em entrevista ao Diário do Pará, o reitor afirmou: “A comissão (eleitoral) desconsiderou o recurso” da Chapa Regina-Licurgo.
Magnífica mentira.
A Comissão Eleitoral recebeu o recurso, analisou-o, respondeu ponto a ponto todas as questões apresentadas e por UNANIMIDADE refutou todos os argumentos apresentados por Regina e Licurgo indeferindo o recurso "por entendê-lo inconsistente e improcedente".
Reitor republicano?
Só se for de república de banana.
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Reunião do CONSUN: QUEM NÃO PODE VOTAR
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS DEADMINISTRAÇÃO
SUBTÍTULO I
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DELIBERATIVOS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8o Nenhum membro de órgão colegiado poderá votar nas deliberações
que, direta ou indiretamente, digam respeito a seus interesses pessoais.
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O regimento geral da UFPA é bastante explicito no que se refere a
deliberacoes de seus orgaos colegiados. Ele veta no seu artigo 8o. o
direito a voto de varios membros do CONSUN na reuniao de segunda-feira.
1. Regina Feio Baroso (CONSELHEIRA);
2. Licurgo Brito (CONSELHEIRO);
3. Julio Cesar Pieczarka (SUPLENTE DE CONSELHEIRO);
4. Maria de Nazaré dos Santos Sarges (CONSELHEIRA);
5. Carlos Alberto Batista Maciel;
6. Sibele Maria Bitar de Lima Caetano (CONSELHEIRA);
7. Simone Baia (CONSELHEIRA);
8. Afonso Medeiros (CONSELHEIRO);
9. Luiz Otávio Mota Pereira (CONSELHEIRO);
10. Edna Maria Ramos de Castro (CONSELHEIRA);
11. Ney Cristina Monteiro de Oliveira (CONSELHEIRA).
Nenhum dos citados acima e talvez outros que não estão aqui listados
poderão votar.
Seria interessante que alguém se manifestasse quanto a esse
impedimento logo no inicio da reuniao. Talvez nem o Reitor possa votar
ja que tem interesse pessoal...
Flávio Nassar: As Metarmorfoses de um Golpe
Pensei que as chuvas de fim de ano e a aproximação do Natal pudessem amolecer os concretos de que parecem ser feitos os corações e mentes dos golpistas.
Pensei que se o Natal não trouxesse o espírito de fraternidade pelo menos traria o da sensatez.
Querem seguir alimentando ódios e criando ressentimentos, em vez de deixarem que o sentimento de bonomia, próprio desta época do ano, seja vivido pela comunidade universitária.
Se quiserem assim, assim será. Em vez de árvores de Natal, vamos de bordunas e tacapes (metafóricos é claro, como convém à Academia). Em vez de troca de presentes poderá acontecer trocas de insultos (já não tão metafóricos).
Se quiserem, em vez da roupa nova das festas, já estamos aqui pintados de urucu e jenipapo.
Vamos à guerra!
Primeiro aos fatos. A consulta à comunidade acadêmica para a indicação do reitor da UFPA (2009-2013) transcorreu dentro da normalidade e de acordo com as normas aprovadas por unanimidade no Conselho Universitário (CONSUN).
Venceu o Professor Carlos Maneschy. Suplantou a segunda colocada, a candidata golpista por uma diferença equivalente a 33 votos docentes, ou 31 votos de funcionários, ou 412 votos de estudantes. Mais ainda, como a consulta foi transformada em plebiscito pela atual administração - eles contra os outros - os votos dados à oposição representaram 70% do universo de votantes.
Então os golpistas colocaram em marcha o plano de tumultuar a apuração das eleições. Esperavam criar um clima de confusão, que colocasse em risco a lisura do pleito: a lista tríplice indicada pelo CONSUN não seria a consagração da consulta à comunidade, mas uma simples lista da qual um dos componentes poderia ser legitimamente indicado reitor.
Brasília foi consultada e a resposta foi: - NÃO, o reitor indicado será o primeiro da lista apontada pela comunidade !
Então começou o Plano B do Golpe, pedir a recontagem dos votos.
Os derrotados, que na noite da apuração haviam reconhecido a derrota, em manifestação pública de seu advogado, recorreram à Comissão Eleitoral. A Comissão por unanimidade refutou todos os argumentos apresentados por Regina e Licurgo indeferindo o recurso "por entendê-lo inconsistente e improcedente".
Agora mais uma vez, desafiando a sensatez, a lógica e a etiqueta democrática, recorrem ao CONSUN para que sejam recontados os votos.
O atual cenário é ainda tumultuado pela recente entrevista concedida pelo atual reitor ao portal da UFPA na última sexta-feira, 12 de dezembro.
O raciocínio límpido, a inteligência, as idéias republicanas, marcas do pensamento do reitor, se obscureceram na entrevista, quase uma das tristemente famosas "ordens do dia".
Nada justifica a manifestação do reitor insinuando que a recontagem dos votos é democrática quando as vitórias acontecessem por pequena margem.
Em primeiro lugar a diferença não foi mínima como já demonstrado acima; em segundo a recontagem se justificaria se o processo tivesse sido tumultuado, se houvesse indícios de vício, muitos recursos e impugnações. Nada disso houve, basta consultar as atas das seções eleitorais que demonstram a tranqüilidade do pleito.
Na recente eleição para prefeito do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira ficou em segundo lugar, com pequena diferença em relação ao primeiro colocado. Em respeito à legitimidade do processo eleitoral, assim que se enceraram as apurações e sem que tivessem decorridos os prazos recursais, como o pleito ocorrera com normalidade, reconheceu a vitoria do adversário.
Isso é democrático, isso é republicano.
Preparado o clima, os derrotados recorreram ao CONSUN. Não apresentaram nenhum novo argumento, acrescentaram apenas mais um elemento anti-democrático: requerem a retirada dos membros da Comissão Eleitoral da reunião do CONSUN apreciará o referido recurso.
Querem calar a Comissão Eleitoral porque os seus argumentos são definitivos: “A disputa acirrada entre os quatro candidatos ... fez que os cuidados com o processamento e sistematização dos números fossem desdobrados em múltiplas contagens, conferências e verificações, procurando sempre minimizar os erros decorrentes da falibilidade humana.”
Até quando, ousareis abusar da nossa paciência?
Queda dos golpistas: se ficar o bicho pega, se fugir o bicho come II
A queda da panelinha: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
TCE remove mais uma arma do golpe
Diálogos Democráticos 01.
Na sala de Justiça do DCE.
- faB oG: Companheiros, o nosso grupo já fechou questão, vamos votar pela legalidade em apoio à Comissão eleitoral.
- Comp 02: O nosso grupo também, vamos votar e mobilizar a companheirada.
- Comp 03: Então seremos 12 votos pela Democracia...
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Diálogos Golpistas 04
Enquanto isto, na reitoria...
- E o Conselheiro Z, como vota ?
- Esse vota conosco, eu prometi um Laboratório novinho pra ele.
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Beira do Rio: saiu hoje e não dá nenhuma linha sobre as eleições para reitor
Governadora conversa com Maneschy e declara apoio
A política, a ética e a luta pelo poder de Estado
2- Um breve experimento democrático ocorreu na Grécia antiga, mas precisamente em Atenas, no século V antes de Cristo, através da invenção da democracia. Mas esta democracia era oligárquica, xenofóbica, escravagista e sexista.
3- O iluminismo introduz a revolução nas forças produtivas, com ela emerge o capitalismo industrial, a burguesia e o proletariado. A democracia liberal censitária, consolidada no pós-revolução gloriosa inglesa de 1688, é substituida ao longo do século XX pela democracia de massas, como consequência da luta do proletariado europeu e americano.
4- Maquiavel em sua notável obra " O Príncipe" inaugura a ciência política moderna, descrevendo a política como ela é: inventa o realismo nas análises políticas. Ou seja, a real politiqué é radicalmente separada de preceitos éticos e morais, em síntese, Maquiável nos apresenta a imagem real de que é ao longo dos tempos, a luta política. O que de fato conta é o 'Vale Tudo".
5- O esforço da filosofia política e dos intelectuais comprometidos em patrocinar uma revolução civilizatória na luta pacífica pelo poder de Estado, vai no sentido de institucionalizar preceitos legais que impeçam o vale tudo na luta pelo poder de Estado.
6- Impedir o vale tudo significaria: evitar o uso da máquina pública nas disputas eleitorais, impedir a extração de recursos públicos do Estado para benefício pessoal ou de grupo, criar mecanismos institucionais para a fiscalização dos agentes públicos, publicização das contas dos governantes, inclusive das autarquias e fundações, etc.
7- Em qualquer disputa político-eleitoral, sob a qual são abandonadas os preceitos ético, morais e de respeito aos interesses públicos, a disputa descamba para a irracionalidade, o caráter pacífico da disputa assume característica de luta física, armada, pelo poder.
8- Quando a ética dos meios substitui a ética dos fins, podemos afirmar peremptoriamente, que a razão instrumental está substituindo a razão comunicativa e esta é a pré-condição para que a democracia degenere e a intolerância substitua o diálogo político. As perseguições tornam-se lugares comuns, como métido de ação política e administrativa
9- Na UFPA, todos sabemos, a comissão eleitoral afirma e comprova, que não houve nenhum pedido de impugnação, ou declaração de irregularidades, constada em ata, em nenhuma das urnas apuradas, quando das eleições para a reitoria da UFPA. A lei eleitoral não permite recurso, quando as irregularidades, caso existam, não tenham sido constadas em atas, no ato da apuração. Quando o reitor apóia explicitamente o pedido de recontagem de votos no CONSUN, já comete um ato ilegal originário, pois este é um direito precluso.
10- O reitor deveria ter pedido um parecer ao TRE, ou a um jurista reconhecido, sobre a temática, só então atenderia ou não a solicitação de um pedido de reunião do CONSUN, que na origem é ilegal. A comissão de legislação e normas do CONSUN deveria ter sido consultada previamente, e deveria negar o pedido nas preliminares, não precisaria convocar o CONSUN para analisar um pedido irregular na origem. Mesmo que o CONSUN seja uma instância recursal.
11- Só para exemplificar: se eu sei que é proibido invadir propriedade particular, caso eu venha pedir ao judiciário a permissão para invadir uma casa, o judiciário nem apreciará analisar meus argumentos, e deverá negar meu pedido nas preliminares: é proibido invadir, e ponto.
De urnas, Lacres e golpes.
Reunião do CONSUN: telão transmitirá a reunião em tempo real
Comitê reitor eleito, reitor empossado transmitirá on line reunião do CONSUN
Reitoria da vingança: a perseguição continua
DCE fecha questão contra o Golpe
Os 12 integrantes da bancada estudantil fecharam questão, vão votar pelo respeito a decisão da Comissão eleitoral.
É o Movimento Estudantil fazendo jus a melhor tradição democrática do qual faz parte.
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Reunião do CONSUN será nesta segunda-22/12/08
Reunião do CONSUN: 7 razões para os conselheiros homologarem o trabalho da comissão eleitoral
2- Porque a comissão eleitoral realizou um trabalho honesto, sério e tecnicamente perfeito. Na justiça eleitoral brasileira qualquer denúncia para prosperar precisa ser registrada em ata pelos fiscais das chapas ou candidatos. Solicitação à posteriori é considerado direito precluso.
3- Porque todos os membros do CONSUN têm uma biografia pessoal e profissional e acima de tudo um compromisso ético com a verdade. A comissão eleitoral, nomeada pelo CONSUN, é a fiadora de todo o processo eleitoral democrático, e se conduziu de forma exemplar na arbitragem deste processo.
4- Reconhecer o esforço da comissão eleitoral é homologar todo o seu trabalho à frente deste processo eleitoral.
5- Porque os conselheiros têm um compromisso com a imagem da UFPA na sociedade e com a tradição democrática em particular. A comunidade universitária tem sido a vanguarda de um método de disputa eleitoral baseada no debate e na aceitação dos resultados eleitorais. Nos momentos em que esta tradição foi ameaçada a UFPA se transformou em campo de guerra, como em 1997 e 2001.
6- Porque os conselheiros têm autonomia analítica e em nenhuma hipótese cairão na tentação particularista de nenhum grupo com pretensões oligárquica.
7- Porque a comunidade universitária espera de seus representantes no CONSUN, que é o nosso parlamento acadêmico, um comportamento ético, que venha a reconhecer o excelente trabalho da comissão eleitoral, e independente das preferências eleitorais de cada membro do CONSUN, homologuem o resultado eleitoral e sejam agentes do aprofundamento da crença democrática para que a democracia em nossa universidade não vire sinônimo de potoca.
Este é o CONSUN: o parlamento acadêmico
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
SECRETARIA-GERAL DOS CONSELHOS SUPERIORES DELIBERATIVOS
CONSUN
MEMBROS
MANDATO
FONE
Reitor
Alex Bolonha Fiúza de Mello
2005 - 2009
reitor@ufpa.br
Vice-Reitor
Regina Fátima Feio Barroso
2005 - 2009
rebar@ufpa.br
PROAD
Simone Andréa Lima do Nascimento Baía
2005 - 2009
simonebaia@ufpa.br
PROEG
Licurgo Peixoto de Brito
2005 - 2009
9991-4057
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PROEX
Ney Cristina Monteiro de Oliveira
2005 - 2009
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PROPESP
Roberto Dall’Agnol
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PROPLAN
Sinfrônio Brito Moraes
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PROGEP
Sibele Maria Bitar de Lima Caetano
2005 - 2009
sibele@ufpa.br
PREFEITURA
Luiz Otávio Mota Pereira
Paulo Celso P. Sette Câmara Fi
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ICB
Titular: José Luiz Martins do Nascimento
Suplente: Júlio César Pieczarka
Rep. CONSEPE: Maristela Gomes da Cunha
Sup. CONSEPE: Eduardo José de Melo dos Santos
08.01.2006
08.01.2010
10.10.2007
10.10.2009
jlmn@ufpa.br
mgcunha@ufpa.br
ICEN
Titular: Geraldo Narciso da Rocha Filho
Suplente: Petrus Agrippino Alcatara Junior
Rep. CONSEPE: Petrus Agrippino Alcantara Junior
Sup. CONSEPE: Maria Regina Madruga Tavares
31.03.2006
31.03.2010
2007 - 2009
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ICJ
Titular: Antônio José de Mattos Neto
Suplente: Hermes Afonso Tupinambá Neto
Rep. CONSEPE: Marlene Rodrigues Medeiros
Sup. CONSEPE: Francisco Rodrigues de Freitas
2008 - 2012
2007 - 2009
ajmattos@ufpa.br
marlenefreitas@amazon.com.br
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ICED
Titular: Josenilda Maria Maués Silva
Suplente: Ivany Pinto
Rep. CONSEPE: Ana Maria Orlandina Tancredi Carvalho
Sup. CONSEPE: Rosimê da Conceição Meguins
mar. 2006
mar. 2010
2007 - 2009
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ICS
Titular: Eliete Cunha Araújo
Suplente: Rosa Maria Dias
Rep. CONSEPE: Laélia Maria Barra Feio Brasil
Sup. CONSEPE: Marly de Fátima Carvalho Melo
13.03.2006
13.03.2010
28.11.2007
28.11.2010
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IFCH
Titular: Maria de Nazaré dos Santos Sarges
Suplente: João Marcio Palheta da Silva
Rep. CONSEPE: Ana Maria da Silva Martins
Sup. CONSEPE: Sandra Bernadete da Silva Moreira
2006 – 2010
26.04.2007
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IG
Titular: José Geraldo das Virgens Alves
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28.02.2010
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ILC
Titular: Luiz Roberto Vieira de Jesus
Suplente: Rosa de Souza Brasil
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08.05.2010
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ICSA
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Suplente: Maurício Sena Filho
Rep. CONSEPE: Maurício Sena Filho
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msfilho@ufpa.br
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ITEC
Titular: José Augusto Lima Barreiros
Suplente: José Perilo da Rosa Neto
Rep. CONSEPE: José Perilo da Rosa Neto
Sup. CONSEPE: Eduardo de Magalhães Braga
30.03.2006
30.03.2010
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ICA
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Rep. CONSEPE: Lia Braga Vieira
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21.12.2006
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IECOS
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Suplente: Luci Cajueiro Carneiro Pereira
Rep. CONSEPE: Luci Cajueiro Carneiro Pereira
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05.11.2007
05.11.2011
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NCADR
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Suplente: Laura Angélica Ferreira
Rep. CONSEPE: Aquiles Vasconelos Simões
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01.02.2008
01.02.2012
01.02.2008
01.02.2010
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NAEA
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NMT
Titular: Luis Carlos de Lima Silveira
Suplente: Maria da Conceição Nascimento Pinheiro
Rep. CONSEPE: Walter Wanderley Amoras
Sup. CONSEPE:
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NUMA
Titular: Gilberto de Miranda Rocha
Suplente: Wagner Luis Ramos Barbosa
Rep. CONSEPE: Wagner Luis Ramos Barbosa
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16.06.2005
16.06.2009
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NPADC
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Sup. CONSEPE: Isabel Cristina Rodrigues Lucena
mai. 2007
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04.08.2008
03.08.2010
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ABAETETUBA
Titular: Francisca Maria Carvalho
Suplente: Afonso Wellington de Souza Nascimento
Rep. CONSEPE: Georges Alberto Pinheiro
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ALTAMIRA
Titular: Rainério Meireles Silva
Suplente: Francisco Plácido Magalhães Oliveira
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set. 2010
set.2008
set.2010
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BRAGANÇA
Titular: Rosa Helena Sousa de Oliveira
Suplente:
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07.2005
07.2009
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mar. 2009
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BREVES
Titular: Carlos Élvio das Neves Paes
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2007 - 2009
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CAMETÁ
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Suplente: Doriedson do Socorro Rodrigues
Rep. CONSEPE: Doriedson do Socorro Rodrigues
Sup. CONSEPE: Ângela Sampaio
03.2006
03.2010
2008 - 2010
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CASTANHAL
Titular: Adriano Sales dos Santos Silva
Suplente: Ana Cristina P. Carneiro de Almeida
Rep. CONSEPE: Leônidas Olegário de Carvalho
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02.2007
02.2011
2007 - 2009
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MARABÁ
Titular: Zenaide Carvalho da Silva
Suplente:
Rep. CONSEPE: Lorena Santiago Fabeni
Sup. CONSEPE: Evaldiney Ribeiro Monteiro
07.2008
01.2009
20.03.2007 20.03.2009
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SANTARÉM
Titular: Maria Marlene Escher Furtado
Suplente: Juarez Bezerra Galvão
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Sup. CONSEPE: Ronaldo Mendes
29.11.2006
29.11.2010
mar. 2007
mar. 2009
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SOURE
Titular: Maria Luizete Sampaio Sobral Carliez
Suplente: Maria Justina de Farias Sabóia Santos
Rep. CONSEPE: José Rinaldo Lobato
Sup. CONSEPE: Fernando Maués de Faria Júnior
08.2008
08.2012
2007 - 2009
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rinaldo@ufpa.br
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ESCOLA DE APLICAÇÃO
Titular: Walter da Silva Júnior
Suplente: Arnaldo do Socorro Marques da Silva
Rep. CONSEPE: Arnaldo do Socorro Marques da Silva
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-
28.02.2010
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HUJBB
Titular: Luiz Alberto Rodrigues de Morae
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HUBFS
Titular: Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira
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TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
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Darciel Bezerra de Oliveira Filho
Izabel Cristina Colares Gomes CONSAD
João Cauby de Almeida Júnior
José Batista Santana
José Guilherme Barbosa Dergan
Raquel Trindade Borges
Aldair da Silva Guterres
Margaret Moura Refkalefsky CONSEPE
Cleide Raiol Nascimento
Gabriel Antonio Ribeiro de Oliveira
Gilmar Wanzeller Siqueira
fev. 2007
-
fev. 2009
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darcielfilho@bol.com.br
izabelcg@ufpa.br
jcaubyj@ufpa.br
jobasan@ufpa.br
jgdergan@ufpa.br
raquel@ufpa.br
guterres@ufpa.br
ref.margaret@uol.com.br
raiolcleide@hotmail.com
gabriel@ufpa.br
gilmar@ufpa.br
DISCENTES
Anderson Roberto Melo de Castro
Rafael Giovane
Talison Rege Furtado Silva
Taís Ribeiro Ranieri CONSAD
Afonso Reno Castro da Silva
Elielza Milena
Fabrício Oliveira Gomes
Suplente: Milena
Danilo Magalhães Rezegue
Alex Bruno Tavares Vieira CONSEPE
Camila Maria Monteiro Silva
Pedro Henrique de Moura Tavares
Max André
armlajovem@yahoo.com.br
phaellmarreiros@hotmail.com
talisonsilva16@yahoo.com.br
tais_ranieri@yahoo.com.br
afonso_reno@hotmail.com
moranguinho_tb@hotmail.com
fabriciopsol@gmail.com
dmrezegue@yahoo.com.br
brunualexi@hotmail.com
spmilinha@hotmail.com
pedro_sociologo@yahoo.com.br
max_pa@ig.com.br
DCE
Titular: Gabrielle Kin dos Santos Okada
biaokada@yahoo.com.br
ADUFPA
Rep. CONSAD - Lílian Simone Amorim Brito
Suplente: Benedito de Jesus P. Ferreira
Rep. CONSEPE - Vera Lúcia Jacob Chaves
Suplente: Solange Calcagno Galvão
2008 - 2010
2008 - 2010
lilianab@ufpa.br
ferreira@ufpa.br
vjacob@uol.com.br
calcagno@ufpa.br
SINTUFPA
Titular: João Carlos da Silva Santiago
Suplente: Ângela Soares de Azevedo
sintufpa@veloxmail.com.br
A UFPA ESPERA QUE OS MEMBROS DO CONSUN PRESTIGIEM O TRABALHO DA COMISSÃO ELEITORAL E HOMOLOGUEM NESTA SEGUNDA FEIRA (22-12-09) O RESULTADO DA CONSULTA DEMOCRÁTICA.
Laranjas meladas e a reunião do CONSUN
PT afina com Dilma
Lula e as exportações brasileiras
Diálogos Golpistas 02
Os personagens:(Da esquerda para a direita) Regina Feio, Paulo de Tarso e o Deputado Paulo Rocha.
A Ocasião: última segunda feira.
O Local: Não dá para identificar o restaurante na foto.
O Apelo: Derrotados pedem apoio ao Deputado.
Responde o Deputado: O governo Lula sempre tem indicado o mais votado!
Pano, Rápido!
O almoço azedou.
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Crise americana e a oposição de direita
A esquerda brasileira deveria estar batendo pesado, política e doutrinariamente, nos liberais brasileiros da oposição.
Assessoria de imprensa da UFPA não cobre as eleições para reitor
Reunião do CONSUN: todos em alerta
Recurso de Regina é julgado improcedente
Amanhã terça-feira 16 de dezembro a Comissão Eleitoral divulgará formalmente o parecer.
Confronto imprevisível: esta será a consequência do golpe pré-anunciado
A eleição da UFPA e o magistrado parcial
Todos sabem: não houve nenhum pedido de impugnação ou indicação de qualquer irregularidade no fechamento das urnas. Pedir recontagem de votos é direito precluso. A comissão eleitoral vai honrar com sua seriedade, não aceitará nenhum tipo de pressão.
A tática do golpe é a seguinte: 1- pede-se a recontagem de votos, 2- com a urna reaberta pede-se impugnação de diversas urnas onde Maneschy deu um banho, 3- Como os pedidos seriam infundados, a comissão eleitoral negaria os pedidos, 4- A chapa golpista então recorreria ao CONSUN, onde o reitor tem a maioria, 5- A reunião terminaria em pancadaria e as eleições estariam meladas, 6- Então a autonomia da decisão sairia da comunidade universitária e iria para a esfera política em Brasília. 7- Este é o roteiro de um golpe pré-anunciado.
CABE À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA ABORTA-LO.
Flávio Nassar: É Melhor prevenir
O professor Flávio Sidrim Nassar da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA em artigo publicado em O Liberal de sábado 13 de dezembro, conta detalhes do Golpe que tenta fraudar o resultado das eleições.
Um golpe contra a vontade majoritária da UFPA está sendo tramado pelos apoiadores da chapa Regina-Licurgo.
A trama já é do conhecimento de Brasília. A intenção é criar um clima propício para justificar a indicação da segunda colocada na consulta feita à comunidade, no último dia 3, vencida incontestemente pelo professor Carlos Maneschy.
A estratégia dos golpistas consistia, no primeiro momento, em desacreditar o resultado da consulta. Esperavam que fossem impugnadas urnas vindas do interior, onde, por falta de fiscalização das demais chapas, a oficial obteve maioria desproporcional e, portanto, duvidosa. Aguardavam a impugnação dessas para impugnar aquelas nas quais Maneschy ganharia a eleição. Como a impugnação das urnas do interior, aboletadas de votos de alunos de cursos não regulares incluídos à sorrelfa nas listas de eleitores, não mudavam o resultado pró Maneschy, seus advogados desistiram da impugnação.
É sempre bom lembrar que um copo vazio está sempre cheio de ar, e estavam no ar as palavras do reitor em entrevista televisiva, dizendo que o vencedor da consulta seria o nomeado: "Se não houvesse tumulto no Consun".
Com a desistência da contestação, os conspiradores passaram para a velha tática dos dossiês, que já circulam em Brasília, tentando provar que Maneschy é inelegível, pois teria sido condenado, juntamente com o ex-reitor Cristovam Diniz, por improbidade administrativa.
A tentativa de criminalizar Maneschy vem da contratação da Associação de Reitores Europeus, que, por indicação do MEC, fez a avaliação institucional da UFPA. Apesar de ter sido feito o procedimento de inelegibilidade de licitação, não foi anexado aos autos o documento comprobatório.
O ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da União (TCU, que relatou o processo é claro: "os serviços foram efetivamente prestados, NÃO HAVENDO LOCUPLETAMENTO POR PARTE DOS RESPONSÁVEIS."
O Acódão aprovado na sessão de 20/06/2007 determinou: "Encaminhar cópia deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentam, ao Controle Interno da Universidade Federal do Pará - UFPA para que adote as providências a seu cargo relativas À BAIXA NA INSCRIÇÂO DA RESPONSABILIDADE dos Srs. Carlos Edilson de Almeida Maneschy, Cristovam Wanderley Picanço Diniz ".( A integra do relatório, voto e acórdão pode ser vista no endereço eletrônico do TCU).
Apesar de sabedores de que não há nada que incrimine Maneschy, inescrupulosamente usam a máxima de Joseph Goebbels: 'Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.'
Brandirão essa mentira no Consun, nos gabinetes ministeriais, entre os deputados da bancada paraense, junto à opinião pública, entre professores desavisados, etc.
Se isso causar tumulto no Consun, será razão suficiente para pedir ao Ministro da Educação que nomeie, em tempo recorde, se possível no dia seguinte à reunião do Conselho, o segundo mais votado da lista.
Essa é a conspiração, esse é o projeto do golpe.
Vão me pedir para provar, vão dizer que não estou me referindo a fatos e fazendo especulações.
Que conluio acontece à luz do dia?
Quem exigirá provas da conspiração de Amauri Kruel, Mourão Filho, Castelo Branco e dos demais conspiradores de 64?
O golpe é o resultado de uma conspirata que deu certo. Vitorioso, ele se cumpre.
A história das eleições diretas para reitor nas universidades brasileiras é a história de afirmar o principio constitucional da autonomia universitária contra as ingerências de outras instâncias de poder: partidário, estatal, corporativo, etc.
Na primeira eleição direta, em 1984, o máximo que se conquistou foi a lista sêxtupla. O segundo mais votado foi o indicado, com o apoio de forças políticas. Nas subseqüentes, o engenho universitário criou uma fórmula para eliminar possibilidades de manipulação: o candidato mais votado indicava os companheiros de lista tríplice e o Consun assumia o compromisso de indicá-los. Assim não existia disputa política fora do âmbito da universidade e a sua autonomia era respeitada.
Esse procedimento foi observado nas disputas que tiveram o fim mais pacífico.
Aos que acham que estou confabulando ao me referir a conspirações e a golpes, faço um desafio: provem que acatam o desejo expresso nas urnas, afirmem o compromisso com a autonomia da universidade e retirem-se da disputa propondo ao Consun que a lista tríplice que acompanhará o reitor eleito Carlos Maneschy para os procedimentos formais em Brasília, seja composta por pessoas por ele indicadas.
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