Reunião do ataque à autonomia da Universidade Brasileira

É o Reitor contra a comunidade, o CONSUN é a linha de defesa da autonomia, ou se afirma a defesa da autonomia ou um novo 1848 acontecerá na UFPA. Não, não é Napoleão III o golpista.

IFCH contra o golpe

Uma assembléia de docentes do IFCH discutiu ontem (27) a reunião de segunda (30) do CONSUN. Nenhum docente defendeu o golpe. Até docentes que fizeram campanha para Regina, defenderam o respeito aos resultados da consulta democrática. É o velho IFCH demonstrando quem de fato é vanguarda da luta política na UFPA. Todos esperam para ver o voto da Diretora deste Instituto na segunda.

O vôo dos motivos

Os motivos já foram fotografados voando em direção de uma pró-reitoria politizada, os destinos finais deste vôo serão em breve revelados.

Baleixe analisa a manipulação política

Sexta-feira, 27 de Março de 2009
UFPA: um factóide obsceno.
(FOTO)
É indecente o aumento do número de capítulos na novela SUCESSÃO À REITORIA da Universidade Federal do Pará.
Na próxima segunda-feira, dia 30 de março, o Conselho Universitário mais uma vez mexerá nessa panela azeda.
O Ministério da Educação "obriga expressamente"* que o resultado das urnas se ajuste à Lei 9192 de 1995 (http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l9192_95.htm.) que determina em um universo numérico entre 0 (zero) e 10 (dez) que o valor de um voto de professor seja 7 (sete) e os votos de alunos e funcionários valham 1,5 (um e meio) cada — é a famigerada e tortuosa Lei dos 70%.
Uma consulta a comunidade universitária que levou em consideração a organização e discernimento político das três categorias (docentes, discentes e técnico-administrativos) integrantes da Comunidade Universitária apontou os vencedores. O Conselho Universitário — que tem composição à semelhança da Lei — homologou essa escolha coletiva, entretanto, a amargura e o terror dos derrotados traz de volta o zumbi putrefato à mesa do necrotério do CONSUN.
Exumar um cadáver do que pereceu às vistas do mundo para uma necropsia é ridículo. O atestado de óbito foi assinado publicamente às 16 horas do dia 22 de dezembro de 2008. Causa mortis: INANIÇÃO.
Expor a carniça aos olfatos alheios foi uma segunda manobra da estratégia em desespero para alcançar o poder na UFPA. A primeira foi não formatar, à revelia do Conselho, a lista tríplice no modelo EXIGIDO pelo MEC. A derradeira manigância será tentar transformar o CONSUN em picadeiro.
Os derrotados no pleito e no CONSUN alimentam-se de uma única e soberba esperança em Brasília: a influência que Alex Bolonha Fiúza de Mello exerce no Ministério da Educação.
É de se esperar que o atual reitor da UFPA tenha orgulho de pertencer ao Conselho Nacional de Educação e de gozar de prestígio naquele Ministério — esse é o seu currículo, essa é a sua história pessoal.
Contudo, seria abominável imaginar que o magnífico venha a “mexer os pauzinhos” para catapultar os perdedores à reitoria da Universidade.
Atitude dessa natureza afogaria Alex Bolonha Fiúza de Mello na lama dos fósseis.
O Conselho Universitário é legislador e ao mesmo tempo o supremo tribunal da Universidade Federal do Pará, desse modo, à sua deliberação não cabem recursos; portanto, nada fará o CONSUN contra si.
Mudar o resultado do sufrágio seria um despautério inaceitável. Seria negar a AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA garantida pela Constituição Federal. Seria abrir mão da liberdade (intelectual) — bem tão inalienável quanto a vida.

Obriga expressamente*: termo usado em “Carta Aberta ao CONSUN” redigida por um dos componentes da chapa derrotada ainda insatisfeito. Se o "obriga expressamente" foi utilizado no documento do MEC, é um demonstrativo que o Ministério da Educação não se adaptou às mudanças de um país que execrou uma Ditadura Militar perseguidora e assassina de seus contraditores. Contudo, se essa foi a interpretação do autor da missiva, lamentamos que sua ideologia esteja atrelada aos Atos Institucionais, particularmente ao AI-5 de 13 de dezembro de 1968 — o ano que não terminou para Zuenir Ventura.

A Autonomia Universitária é uma garantia constitucional, portanto, uma lei que determina como uma universidade deve votar, desrespeita a Carta Magna do país (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm).
Ou seja: a Lei 9192/95 é tacitamente inconstitucional.

Haroldo Baleixe

27/3/09 8:54 PM

Oração da manhã


Para ser rezada pelos golpistas na manhã de segunda feira.

Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Castelo.
Para que meus inimigos
tendo pés não me alcancem, quando estiver indo ao NPADC
tendo mãos não me peguem, conspirando
tendo olhos não me enxerguem, votando contra a democracia.
Oh! Glorioso São Castelo eu te suplico confiante que serei atendido, neste momento difícil da minha vida, pois poderei perder meus privilégios e gratificações.
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fnasr

Princípios, melhor não tê-los

O General Medeiros, chefe do SNI de 1979 a 1985, eloquente, literato, performer, super sincero e francófilo cita Vitor Hugo, momentos antes de mandar baixar o pau na turma das Diretas Já:
"Mude suas opiniões, sustente seus princípios; troque suas folhas, mantenha intacta suas raízes”.
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31 de março, dia de Golpe?

Flávio Sidrim Nassar *

Para toda uma geração de brasileiros o dia 31 de março é sinônimo de golpe, de mau agouro, é pior do que uma sexta feira 13 em mês de agosto.
Para outros nem tanto.
Depois voltarei ao assunto.
São muitas as versões, mas o fato é que o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior, solicitou à Universidade Federal do Pará "realização de complementação de dados ... em relação ao processo de escolha da lista tríplice para Reitor em observância a legislação pertinente". No ofício, o MEC recomenda à UFPA que revogue a Resolução que homologou o resultado do processo eleitoral para a escolha dos novos dirigentes "em razão de ilegalidade", pois a consulta em questão não respeitou a votação uninominal e o peso de 70% para a manifestação dos docentes em relação às demais categorias.
Da maneira como o reitor "fabricou" o processo e o encaminhou ao Mec era óbvio que a resposta só podia ser essa. Ou alguém imagina que o Coordenador Geral de Legislação e Normas e a Secretária de Ensino Superior do MEC pudesse, em pronunciamento oficial, aceitar uma documentação que comprovasse um procedimento à margem da Lei?
Pergunta-se: por que o documento foi encaminhado de maneira errada?
Será que o reitor não sabe como deveria ser encaminhado o documento?
Será que esta foi a primeira vez - na UFPA - que uma consulta desta natureza foi realizada?
Diversamente do que acontece nos sistemas acadêmicos mundo afora, a comunidade universitária no Brasil por insubordinação, por inconformismo, ou por não ter entendido o que é de fato uma Universidade, não chegou a um consenso sobre a modo de escolher seus reitores. Houve modificações na legislação, mas elas não conseguiram atender às demandas deste contencioso que já tem mais de 20 anos. O que tem prevalecido é o procedimento acordado internamente nos Conselhos Superiores de cada universidade.
O MEC, desde os tempos da ditadura, sabe que no interior das universidades os processos de escolha dos dirigentes acontecem à margem da lei e o mesmo MEC permite que esses processos continuem. O Ministério exige apenas que o processo formal seja encaminhado de acordo com o previsto na Lei. O MEC não quer saber se o voto foi paritário, universal, proporcional; se a lei dos 70% foi respeitada; se no conselho houve eleição uninominal em escrutínio único; ou se apenas a ata foi aprovada.
É uma atitude sábia a do MEC que se rende ao princípio da autonomia universitária.
Ainda temos que esperar uma legislação que respeite a tradição de participação da comunidade, que previna o abuso do poder econômico no processo eleitoral, principalmente agora que se permite a reeleição. Esperamos também, que essa nova legislação iniba os demagogos e os populistas.
A UFPA está entre as primeiras universidades brasileiras a adotar a prática de consulta à comunidade, foi em 1984, no governo do General Figueiredo. Tempo em que ainda funcionavam o SNI e a Lei de Segurança Nacional; quando o pré-requisito para ser Ministro da Educação era ter frequentado a Academia de Agulhas Negras. A primeira consulta foi feita na sucessão do reitor Daniel Coelho de Souza. Depois da consulta, com base no voto paritário, o Consun se reuniu para formalizar a elaboração da lista sêxtupla. Na abertura da sessão Daniel apresentou um esboço de ata redigida de acordo com o previsto na Lei e pediu que os que estivessem de acordo assinassem o documento. Todos assinaram e o processo foi enviado a Brasília. A lista foi acatada e o processo seguiu a tramitação normal.

A fórmula criada por Daniel Coelho de Souza que somava desobediência civil, criatividade e pragmatismo, foi repetida por todo o Brasil e tem sido usada na maioria das eleições dos reitores da UFPA.
Mudar esta tradição significa abdicar de importantes conquistas no frágil terreno da autonomia universitária e permitir que " o legalismo e a burocracia, como valores dominantes" tornem-se "os pilares de legitimação política no Brasil do século XXI, em detrimento da vontade geral." (Alex Fiuza de Mello, in Beira do Rio, fevereiro 2009)
Novamente um reitor da UFPA quer inovar, agora não mais na arquitetura de formas que façam valer a autonomia universitária como fez o democrata Daniel Coelho. O atual reitor continua engendrando um golpe. As manifestações do CONSUN de respeito à tradição autonomista são "delatadas" ao MEC na expectativa de uma intervenção.
Mesmo sabendo perfeitamente como deve ser elaborada a ata e como os documentos devem ser encaminhados ao MEC, ele contaminou o processo a ser enviado ao MEC. No jargão dos criminalistas: o processo foi "bichado". Isto é, coloca-se propositadamente falhas no procedimento e abre-se uma avenida para trafegarem os argumentos contrários.
Com a "resposta"do MEC reacenderam-se as esperanças golpistas no Guamá. O conselheiro Afonso Medeiros teve a desfaçatez de encaminhar um inacreditável apelo ao golpe, onde deixa claro sua intenção : "O MEC enviou à UFPA a Nota Técnica nº 97/2009-CGLNES/SESu/MEC e cujo teor OBRIGA EXPRESSAMENTE (grifei) o Conselho Universitário..." Na realidade o teor do documento do MEC, um voto padrão enviado a todas as universidades em situação semelhante, tanto que inadivertidamente aparece como interessada a Universidade de Mato Grosso do Sul, tem em sua ementa o seguinte: "SOLICITA(grifei) realização de complementação de dados pela UFPA em relação ao processo de escolha da lista tríplice para Reitor em observância a legislação vigente". E mais adiante: Considerando o decidido em Nota Técnica, visando o regular trâmite do processo de nomeação do Reitor, RECOMENDA-SE (grifei).
"Solicita" e "Recomenda" e muito diferente de "obriga expressamente". Como se vê "a própria hermenêutica do que seja “juridicamente correto” é dúbia e, regra geral, conservadora"" (ibidem).
Esta é só uma amostra do golpe em sua terceira reencarnação.
Voltando ao 31 de março. Dizem que generais são supersticiosos e que quando vão à guerra, além da matemática militar, número de divisões, armamentos, etc. se valem de outras numerologias. Foi depois de complexa metafísica, ouvidos astros, os búzios, cartas, que teria sido definido o dia primeiro de abril como a data mais propicia para a eclosão do golpe de 1964.
- Nao pode! Exclamou um dos conspiradores: - É o dia da mentira. E assim, acabaram por o antecipar para a noite do dia 31 de março.
Na perspectiva dos golpistas, o movimento foi um sucesso, durou 20 anos.
Os golpistas do Guamá também escolheram o 31 de março para, mais uma vez, atentarem contra a vontade da comunidade universitária. Talvez acreditem que como o 31 de março de 64, o de 2009 seja propício para estas falcatruas e que possam governar a UFPA por 20 anos.
Mas se até para nós mortais, tudo está sempre mudando e nunca tomamos banho duas vezes no mesmo rio, imagina como serão complexas as conjugações que dominam o vário destino dos dias.
Se em 1964, o 31 de março foi propício para o golpe, acho o 31 de março de 2009 será propício para a democracia e o CONSUN honrará sua tradição autonomista e recusará mais esta manobra.
Golpistas descansem em paz.

* Flávio Nassar é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA e coordenador do Fórum Landi

Sonhar todos podem

O sonho de Napoleão era ser Napoleão.
(Coronel Ludugero, humorista e psicanalista).
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Do Novo Príncipe

Do Novo Príncipe, segundo Mirabeau de Mello, in Dicionário de Bolso do Almanaque Filosófico pg. 35.
Não se espere que um estadista seja um homem virtuoso. Os estadistas são homens de ação, basicamente inescrupulosos - no sentido de jamais permitirem que uma dúvida escrupulosa interrompa a ação.
Escrúpulo é coisa de intelectual.
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Tempo de oração 01

Meu Glorioso São Castelo,
Fazei o milagre da multiplicação dos 31 de março.
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A tática central do status quo

Dizem que o objetivo central da estratégia palaciana é conduzir um confronto físico no CONSUN para levar o caso para o MEC. No território do MEC esta turma seria imbatível. Ou seja, não importa apanhar eleitoralmente na UFPA, o irmão mais velho ( O MEC) decidiria a questão no tapetão administrativo e político. .. Assim se caminha para destruir a autonomia, tão desejada pela comunidade, da universidade brasileira. A jursprudência começaria no Pará. Triste legado.

Bandeiras analisa Afonso

Senhor editor.

A compulsividade da eloquência dos atuais inquilinos do poder chega a ser comparado ao assoreamento de um belo rio caudaloso e imponente como tantos que conhecemos meu caro editor,tendo visto e revisto a postura ignomínia do atual reitor e sua escumalha deduzimos que os arrivistas do terceiro andar lutam desesperadamente pela perpetuação de sua linhagem de verdadeiros Éticos Cara de Pau que em novelos de lã nada mais são do que verdadeiros lobos à urra de fome pelo poder de mando.
Intubados como estão agora pela suas próprias incapacidades de liderar qualquer coisa em que sejam exigidas o minimo de dignidade e personalidade de suas altivez no que concerne á posturas democráticas que a atual situação exige, o que na verdade estamos assistindo é um verdadeiro halloween comandado por um diretor de teatro especialista em tragédias gregas que está afeito a um total estado de servidão da Ratoalha do poder de mando.
Os Psicólogos afirmam que esta situação pode na verdade ser um quadro real de "Dissonância Cognitiva" que nada mais é do que "Acreditar nas mentiras como se verdade fôssem". Que tipo de assodamento teria levado Alex Fiuza a impor a si mesmo este verdadeiro Holocausto Social? o que na verdade haveria nos subterrâneos desta administração e que o novo reitor e sua equipe não podem saber? na verdade o que realmente o ministro da educação teria dito ao Alex Fiúza e que estaria provocando esta verdadeira Kizomba?...Sabe professor Edir estas são perguntas que na verdade norteiam hoje as cabeças de alguns conselheiros com quem tenho trocado algumas idéias.
Ao entoar o canto das Sereias, Afonso Medeiros, que na verdade é o general da banda, e que somado ao seu conteúdo foi igualado ao nada na terra do nunca.

Ass:Bandeiras

Dissonância cognitiva e o golpe na UFPA

Segundo os amigos da psicologia, Dissonância Cognitiva seria o ato de alguém acreditar na própria mentira, transforma-la em verdade e lutar por ela como se fôsse a coisa mais importante de sua vida. Assim é a justificativa daqueles que querem acreditar que o golpe é etico e politicamente justificável. Eles querem liquidar com a credibilidade das consultas democráticas na UFPA: seria o retorno do voto indireto, uma oligarquia se instalaria na UFPA. Um colegiado de iluminados decidiriam o destino de nossa universidade, como ocorria no passado.

O CONSUN e o golpe

O CONSUN mais uma vez de recusará a ficar de 4 para os golpistas.

UFPA: o tacho esquenta

A temperatura sobe à cada hora na UFPA. Quem é o incendiário que está deixando nossa instituição à beita de um ataque de nervos?

Premonições, palpites, pressentimentos - 03

O General Medeiros, chefe do SNI de 1979 a 1985, eloquente, literato, performer e super sincero, demonstra ao Consun: PAPAI NOEL É REAL!
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Premonições, palpites, pressentimentos - 02

O golpe esta em sua fase 3G (terceira geração), nosso blog também.
Agora, além de fazer previsões dos movimentos dos golpistas, estamos também conseguindo visualizar suas imagens.
Vejam, da esquerda cada vez mais para a direita.
Coronel Ludugero: Mesmo não sendo um general de 5 estrelas manipula muito $$$$$$$$.
Mãe Delamare: General, pitonisa e ventríloca, na caserna é conhecida como Rainha Muda porque, não viu, não ouviu e calou.
Quadro na parede: Francisco Caldeira Castelo Branco, fundador de Belém, deu o golpe em 64.
General Sem-Lex: Faz tudo pelo golpe, chuta e cabeceia.
Marechal Nei: Marechal de Cavalaria, já foi a queridinha de Napoleão. Porta um currículo avantajado.
Papagaio de Pirata: Papagaio de Pirata.
General Likud: Foi líder do partido político de que leva seu nome e que congrega licurguistas radicais e licurgistas exaltados.
Nossa câmera do futuro não consegui visualizar o General Medeiros; Chefe do SNI de 1979 a 1985, eloqüente, literato e performer, porta-voz oficial dos golpistas.
No momento da foto, Geme-deiros dublava o cantor Paulo Diniz cantando: "E agora José".

Click na foto para ampliar
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Reitor eleito reitor empossado: plenária na sexta

Nesta sexta, às 15 h, no laboratório de mecânica teremos plenária do comitê reitor eleito reitor empossado na UFPA. Serão discutidas as estratégias para o enfrentamento da tentativa de golpe orquestrada pelo reitor.

Núcleo caixa 2: como comprar consciências?

Seriam cento e oitenta mil motivos para serem usados para convencer os recalcitrantes. O núcleo caixa 2 estaria no front desta politiqice. Estes motivos se transformariam em espécie a serem repassados diretamente, em forma de serviços e outras prebendas acadêmicas. Eu custo a acreditar neste tipo de ação. Mas é assim que os nossos anônimos contam ao Bilhetim. Tem documentação e tudo mais. Estão monitorando a viagem dos motivos. Eu creio que a quantidade de motivos é muito pequena. Quem ousar chegar com este tipo de indecência perante os conselheiros será denunciado. Disso eu não tenho dúvida. Caso esta versão se confirmasse seria um achincalhamento ao memnros do CONSUN.

Bilhetim chegou a mil acessos ontem(25)

Ontem o Bilhetim voltou aos velhos tempos e atingiu mil acessos. A comunidade está ligada no tema do Golpe e vive à beira de um ataque de nervos.

Tentativa de Golpe: Baleixe dialoga com Nassar

Haroldo Baleixe disse...
Flávio:Fui no site do Pedro Dória e li o comentário do nosso querido amigo Jaime Bibas confirmando a identidade do Epílogo de Campos. Aproveitei e fiz alguns adendos às suposições do Bibas.Mas...golpe é golpe, é coisa suja e fétida. Admira-me muito que o Alex queira chafurdar nessa lama pisoteada por integrante magoado de chapa derrotada.
É uma pena que a nossa Universidade passe por situações vexatórias, principalmente tendo seu pessoal técnico-administrativodesrespeitado por um docente com título de doutor.O COSUN já decidiu e o único papel que cabe ao Fiúza é GARANTIR a indicação e posse do Maneschy, nada mais.
Esse choro de menino que perdeu o pipo é ridículo, depõe contra a docência ética e o gabarito institucional. A comunidade acadêmica não respeitará figura distinta daquela que fora eleita em disputa regrada e bem sucedida operacionalmente. Essa forçada de barra é ignóbil. Só hoje recebi, do e-mail saburo@uol.com.br, a tal "Carta Aberta": um libelo tolo, quixotesco e fora de época.Fiquei tentado em respondê-la, contudo, entendo que o caso Maneschy seja favas contadas, pois a reversibilidade seria um logro, produzindo revolta e rebeldia certas.
Acredito que o diretor do ICA tema pela falta de apoio ao seu canhestro instituto, gerado nas coxas da demagogia — o que é peculiar àqueles que consultam as bases por telepatia. Cedo ou tarde esse "instituto" terá que se adequar ao Estatuto e Regimento Geral da UFPA. A Universidade não é uma vila onde se pede açucar, sal ou feijão ao vizinho e, nesse toma-lá-dá-cá, viciam-se todos.Ser amigo do rei não habilita o bobo a comer a rainha. O tráfego de influência do PC Farias e do José Dirceu foram maus exemplos ao país e o CONSUN tem boa memória. A Autonomia Universitária é garantia constitucional obtida a duras penas e ninguém brinca com a CARTA MAGNA de um país.

Sob os comentários no Bilhetim

Eu, Edir Veiga, assino todas as minhas opiniões. Não sou responsável pelas opiniões dos anônimos e nem de pessoas que usam cognomes. Não permito comentários que ataquem a honra, a moral e as livres opções de ninguém. Permito o debate político, por mais duro que seja.

Streaptease


O General Medeiros, Chefe do SNI de 1979 a 1985, eloquente e literato, porta-voz oficial dos golpistas, depois de praticar seu streaptease moral.
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fnasr

Sandália da Humildade

Conselheiro calça a Melissa da humildade e confessa: Não sei no que votei quando aprovei o regimento eleitoral.
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Fnasr

Premonições, palpites, pressentimentos - 01


O Conselheiro Afonso faz a comovente defesa do seus "princípios" na próxima reunião do Consun, marcada para o dia 31 de março, em singela homenagem à "redentora".
Com voz embargada cita Carlos Drumond.
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Assembleia Geral do Golpe


Golpistas mostram a cara (de pau).
Plateia assiste atentamente as explicações do mentor do golpe, de como devem agir na Reunião do Consun.
Na primeira fila, Afonso Magalhães Pinto Medeiros, aguarda o momento de encenar sua performace.
Fiquem tranquilos, os golpistas não são tantos assim, a maioria dos presentes à assembleia ou são bolsistas da PROEX ou espiões deste blog.
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Mostra tua Cara

Finalmente os golpista mostram a cara.
Agora o golpe tem mentor: Alex Fiuza de Mello
E porta-voz: Afonso Medeiros.
Alguém tem dúvida de que o Afonso, não seja a voz do dono do golpe?
A hora final se aproxima.
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e.mail do Diretor do ICA: Banderas responde

Ora ora quem diria o General da banda é meu amigo prof.Afonso Medeiros....incauto pretenso caudilho de uma tentativa de golpe anunciado. Professor Edir estive lendo no BILHETIN o email que o então prof.Afonso Medeiros nos propicia en passant com riqueza de detalhes em um texto muito bem elaborado defendendo eloquentemente a aplicação da formula dos 70%....conhecendo o amigo como conheço, os comentários a seguir são mais do que oportunos e realisticos:
A) A formosura do texto sem dúvida nos chama atenção para dois momentos bem definidos: -A defesa eloquente da matéria sem dúvida e a bem da verdade dá para observar que esta redação tem tudo haver com o prodígio relato feito por nosso saudoso ex-Republicano Alex Fiúza meses antes de iniciar seu processo sucessório em jornais de grande circulação e também no Beira do Rio e que com certeza todos vocês estão lembrados.
Com certeza também nos revela o documento, que se trata na verdade de um entulho ditatorial oriundo ainda do Ranço da ditadura militar ai pelos meados da década dos anos oitenta e que portanto está for a de uso e é imoral e engorda segundo o próprio MEC....Portanto não sendo relevante na atual situação em que nos encontramos.
B)Relevante seria na verdade tentar entender o por que desta eloquência desmedida em defesa da matéria feita por nosso teatrólogo Afonso Medeiros e que diga-se de passagem, eu o considero um grande artista.....embora este seu colóquio enfadonho nos remeta a uma apocaliptica leitura da situação de uma maneira invertida na contextualização dos fatos.
Vamos aos fatos: Lembro ao meu amigo Afonso Medeiros que a reunião que antecedeu o processo sucessório, presidido pelo reitor Alex Fiúza, em que ele, Afonso, não estava presente e que não sei porque motivo, o então Alex Fiuza chamou para si a responsabilidade do processo sucessório e ali pactuando com o CONSUN deu sua anuência à regra aprovada, sob a forma da paridade, e com aplicação da fórmula de proporcionalidade para se identificar o vencedor da consulta.
Sensível aos ritos legalista, lembro-me que o então Reitor se comprometeu com o conselho, inclusive de levar pessoalmente a Brasília, o vencedor da consulta eleitoral ora instituída naquele momento e com data definida para acontecer. Ora, ora meu caro professor Afonso Medeiros o que estaria acontecendo com vossa senhoria no atual momento? o senhor que sempre foi um amante da liberdade e do republicanismo, defensor irrestrito das minorias e da equidade do estado de direito....Qual o espetáculo que você tenta nos apresenta neste momento...seria por acaso: O alto da compadecida -O Coronelismo dos grotões nordestinos -O golpe de mestre -Alex Fiuza um cidadão acima de qualquer suspeita....ou -O Jardineiro Fiel?
Tenha santa paciência meu amigo, saiba você que estamos em 2009 em pleno século XXI e que devemos todos, nós, que fazemos está Academia termos como entendimento que o órgão máximo desta instituição é o Conselho Superior Universitário-CONSUN- e que tanto, eu quanto você e bem como o Reitor devemos por força regimental sermos curatelados por decisões da ampla maioria deste Conselho.
O que na verdade você, que foi candidato a Pró-reitor de planejamento, na chapa oficial, precisa entender é que a eleição teve um vencedor, e que o CONSUN já tem uma lista tríplice, e que o resultado das eleições jamais seria pelo voto universal em cada uma das categorias e sim pela proporcionalidade paritária entre as três categorias...Portanto temos sim um vencedor na base da proporcionalidade, e detalhe, todo o regimento que gerenciou esta eleição foi aprovado e assinado por Alex Fiuza.
Data venha meu caro, querer agora induzir que a categoria dos Técnicos foi quem sozinha elegeu o novo reitor é imaginar que se está discursando para impensantes. Aí meu amigo, desta forma eu posso lhe afirmar que você na verdade tenta construir nesse momento um monólogo pelo qual poderíamos dar o sugestivo título de UM PÉ DE COELHO COM BICHO NO PÉ......adivinhe quem seria este Coelho.

Ahh, diga ao seu amigo blogueiro que todos na UFPA sabem que cabroeiras são os trabalhadores manuais do nordeste ( bóias frias) e que este discurso, todos já sabem, é dirigido de forma preconceituosa contra os Trabalhadores Técnicos-Administrativos da UFPA. Sei que você vai ler este texto, portanto reflita, pois muitas vezes se ganha e se cresce moral e intelectualmente também com a derrota.
Assina Bandeiras.
Que não é o vingador do passado.

Diretor do ICA teria exortado professores a apoiarem eleição indireta no CONSUN

Segundo fontes fidedígnas, o Diretor do ICA está enviando e.mails aos professores deste instituto exortando o apoio a proposta de que o CONSUN no dia 30 venha a desconhecer a consulta direta realizada na UFPA no dia 03 de dezembro. Este e.mail acusaria todo o regimento eleitoral aprovado por unanimidade pelo CONSUN de um regulamentação golpista contra a legislação oficial. Este e.mail pregaria uma visão medieval para a UFPA, onde os servidores e estudantes não passariam de castas inferiores em relação aos docentes. Note-se, o atual reitor foi eleito em 2005 com base no voto paritário, e o CONSUN não fez nenhuma votação uninominal para referendar a dita eleição.

Em breve eu publicarei o referido e.mail.

Diretor do ICA defende golpe à democracia da UFPA

Este é o teor do e.mail que o Diretor do ICA está enviando aos docentes da UFPA, tentando conquistrar simpatias para a defesa do golpe contra a democracia da UFPA.

Note-se que o do Regimento eleitoral da UFPA, aprovado por unanimidade no CONSUN, aprovou uma fórmula eleitoral e se auto-obriga a referendar a lista tríplice que emergir das urnas. Em 2005 o CONSUN aprovou a mesma regra e o governo nomeou o atual reitor. Neste momento o Presidente acaba de nomear o novo reitor da UNB com base no voto paritário. O CONSUN da UNB só fez formalizar a lista de acordo com a lei como foi feito na UFPA em 2005 e em todas as demais consultas da UFPA nos últimos 25 anos.

O DIRETOR DO ICA QUER MUDAR A REGRA DO JOGO DEPOIS QUE O JOGO TERMINOU.

O MEC JAMAIS INTERFERE NAS DISPUTAS INTERNAS DAS IFES.

NADA JUSTIFICA A DEFESA DO GOLPE.


Prezados Conselheiros e demais membros da Comunidade Universitária,

Como é do conhecimento da maioria, o processo eleitoral para a escolha de Reitor e Vice-Reitor da UFPA para o quadriênio 2009-2013 encontra-se em andamento. Foi realizada a consulta à Comunidade Universitária em 03/12/2008, seguida da homologação (pelo CONSUN) do resultado da mesma em 22/12/2008 e do encaminhamento ao MEC (através da Resolução nº 658/2008 de 23/12/2008) da lista tríplice para a nomeação pela Presidência da República – ato final do processo eleitoral.
Em 17/03/2009 o MEC enviou à UFPA a Nota Técnica nº 97/2009-CGLNES/SESu/MEC e cujo teor (citações em itálico) obriga expressamente o Conselho Universitário a:
1) revogar a Resolução nº 658 (que homologou a consulta), por desrespeito ao art. 1º, §§ 2º e 4º, do Decreto nº 1.916/96 e art. 16, II, da Lei nº 5.540/68, modificada pela Lei nº 91.192/95 (popularmente conhecida como a “Lei dos 70%”);
2) realizar no Conselho Universitário nova votação uninominal e em escrutínio único para escolha dos componentes da lista tríplice;
3) anular, rever ou desconsiderar o processo de consulta à comunidade universitária e qualquer ato formal dela decorrente – portanto, a homologação realizada pelo CONSUN e expressa na Resolução nº 658 –, caso não seja respeitado o peso de setenta por cento para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias. Resumidamente, o MEC indica a estrita observância da Lei 91.192/95 em todas as fases do processo eleitoral e, por isso, obriga a revisão das etapas cumpridas pelo CONSUN até a presente data.
Todos os membros do Conselho Universitário tinham consciência que organizar e efetivar um processo eleitoral ao arrepio da Lei poderia acarretar esse tipo de impasse. Mas antes de nos debruçarmos sobre as orientações do MEC, é imprescindível refletirmos sobre o presente processo eleitoral.
Em reunião realizada no dia 22/09/2008, o CONSUN discutiu e deliberou sobre o processo eleitoral. Naquela ocasião, vários Conselheiros, em discursos apaixonados e inflamados, refutaram a “Lei dos 70%” por considerá-la “injusta”, “antidemocrática”, “entulho da ditadura” (sic), “atentado ao espírito republicano” e por conceder um “peso absurdo” ao voto da categoria docente. Por unanimidade, o CONSUN consagrou os princípios de paridade e equanimidade entre as categorias docente, discente e de servidores técnico-administrativos, através da Resolução nº 653/2008 (que homologou o Regimento Eleitoral). Sem dúvida, a consagração da paridade como princípio norteador do processo eleitoral foi, aparentemente, uma atitude democrática.
Abertas as urnas de todas as 48 zonas eleitorais, percebeu-se que a Profª Regina Feio venceu em 24 zonas, o Prof. Carlos Maneschy em 13 e a Profª Ana Tancredi em 11. Além disso, constataram-se os preferidos pela Comunidade Universitária, por categoria:

DOCENTES (total de 1.729 votos válidos):
831 votos para a Profª Drª Regina Fátima Feio Barroso;
568 votos para o Prof. Dr. Carlos Edílson de Almeida Maneschy;
258 votos para a Profª Drª Ana Maria Orlandina Tancredi Carvalho;
72 votos para o Prof. Dr. Ricardo Ishak.

TÉCNICOS (total de 1.798 votos válidos):
876 votos para o Prof. Dr. Carlos Maneschy;
584 votos para a Profª Drª Regina Feio;
245 votos para a Profª Drª Ana Tancredi;
93 votos para o Prof. Dr. Ricardo Ishak.

DISCENTES (total de 8.428 votos válidos):
2.900 votos para a Profª Drª Regina Feio;
2.731 votos para o Prof. Dr. Carlos Maneschy;
2.478 votos para a Profª Drª Ana Tancredi;
319 votos para o Prof. Dr. Ricardo Ishak.

Num total de 11.955 votos válidos, a Profª Regina Feio obteve 4.314 votos, o Prof. Carlos Maneschy obteve 4.175 votos e a Profª Ana Tancredi obteve 2.981 votos. Assim se manifestou a comunidade universitária e esses três nomes deveriam, então, comporem a lista tríplice.
Portanto, sob o ponto de vista da paridade que o CONSUN consagrou, a vencedora foi a Profª Regina Feio, já que a mesma venceu em duas categorias (docente e discente)... Correto?
Ledo engano! Consta do Regimento Eleitoral uma fórmula – supostamente para garantir os princípios de paridade e equanimidade entre as categorias – que obriga a cálculos que redundaram no seguinte resultado ponderado: Prof. Carlos Maneschy com 23,10; Profª Regina Feio com 22,77 e Profª Ana Tancredi com 9,81. Com tal fórmula (que não foi testada previamente pelo CONSUN), chegou-se à conclusão de que o Prof. Carlos Maneschy, mesmo tendo sido o preferido de uma única categoria (dos técnico-administrativos) e sobrepujando a Profª Regina Feio (que venceu entre os docentes e entre os discentes), era o vencedor da consulta à Comunidade Universitária e, portanto, deveria encabeçar a lista tríplice que o CONSUN homologou a partir da consulta.
Não custa expressar, enfim, a indignação que percorreu os corredores da Instituição desde então e pronunciar os seguintes questionamentos:
1) Os princípios consagrados pelo CONSUN para a consulta à Comunidade Universitária não eram a paridade e a equanimidade entre as categorias?
2) Em que planeta 1 (um) é mais que 2 (dois) ou, para ser bem claro, duas categorias é menos que uma categoria?
3) E, ironia das ironias, ao privilegiar a fórmula em detrimento do princípio, o CONSUN fez exatamente o que a maioria execra na “Lei dos 70%”, a saber, “o peso absurdo” para o voto de uma única categoria – neste caso, a dos Técnico-Administrativos.
Quer dizer, então, que o “peso absurdo” para a categoria Docente (imposta pela Lei 91.192/95) é injusto, antidemocrático e antirepublicano, mas o “peso absurdo” que a fórmula concedeu à categoria dos Técnico-Administrativos é justo, democrático e republicano? Que raciocínio torto é esse? Onde estão os arautos da “paridade”, da “justiça”, da “igualdade” e da “democracia” que não se manifestaram contra esse resultado que solapou o princípio da paridade? Por inércia, conveniência, pusilanimidade ou qualquer outra razão que não ouso expressar aqui, todos silenciaram! Para espanto geral, nem mesmo o DCE e a ADUFPA – sempre aguerridos na defesa dos interesses das respectivas categorias que representam no CONSUN – se manifestaram a favor do nome da Profª Regina Feio que venceu entre os docentes e entre os discentes. Sob o slogan de “Reitor eleito, Reitor empossado” aliaram-se os defensores da candidatura do Prof. Carlos Maneschy com os opositores do Prof. Alex Fiúza de Mello para derrotarem a qualquer custo – e à revelia da vontade da maioria da Comunidade Universitária e do princípio da paridade consagrado pelo CONSUN – a Profª Regina Feio, já que esta foi claramente apoiada pelo atual Reitor.
Por mais passionalidade que um processo eleitoral suscite – e sempre suscita – numa instituição acadêmica como a nossa é imperioso que a lógica dos fatos se imponha diante da anemia dos discursos. A Academia tem que honrar seus princípios básicos e refutar as hipóteses que não encontram ressonância na limpidez dos fatos ou na clareza dos números. É obrigação do Conselho máximo da Instituição confrontar os sofismas com os fatos, puros e simples em sua concretude. Assim, cabe ao CONSUN, antes de mais nada, desfazer o imbróglio da dissonância entre princípio e fórmula e decidir se prefere o princípio da paridade ou a fórmula da disparidade.
Nesse sentido, busco respaldo em Victor Hugo (1802-1885), o escritor francês: “Mude suas opiniões, sustente seus princípios; troque suas folhas, mantenha intacta suas raízes”.
Felizmente, o cumprimento da Lei que o MEC determina coincide com a vontade inequívoca da maioria da comunidade universitária, já que a Profª Regina Feio venceu a consulta à comunidade não só sob o ponto de vista da “Lei dos 70%” (como obriga o MEC), como também sob o princípio da paridade e até mesmo sob o princípio do voto universal.
Os números não mentem ao refletirem a vontade da comunidade universitária, claramente favorável à Profª Regina Feio. Não creio que qualquer membro do CONSUN queira desconsiderar a consulta à comunidade, pois, afinal de contas, a paridade foi consagrada por unanimidade. Nós, Conselheiros, não podemos temer as pressões, os achaques e as agressões e nem ceder ao lobby e ao marketing bem urdido daqueles que se recusam, de fato, a ouvir a comunidade e, mancomunados com parte da grande mídia, querem fazer crer que o Prof. Carlos Maneschy foi o vencedor.
Neste momento, é necessário que tenhamos a coragem e a determinação para fazer valer a vontade da maioria da comunidade universitária que, neste caso e felizmente, está em consonância com o que determina a Lei. Assim, é necessário que, respeitando a consulta e atendendo a solicitação do MEC, o CONSUN reveja o procedimento de contagem de votos dessa mesma consulta e, por fim, consagre quem, de fato e de direito, venceu a disputa para a Reitoria. Se assim não for feito, o Egrégio Conselho Universitário expõe-se ao risco da desmoralização diante tanto da comunidade acadêmica quanto do MEC.
Não sou eu que estou querendo “mudar as regras do jogo”. Foi o próprio CONSUN que inadvertidamente estabeleceu uma contradição entre o voto paritário e fórmula “unicategoria”. Além disso, é o MEC que está convocando à observância da Lei e, sob essa ótica, à revisão do processo eleitoral. O que faço neste momento é tão somente refletir sobre o processo, com o máximo de clareza e racionalidade que me é possível. Golpistas são aqueles que, em pleno Estado de Direito, estão pouco se importando com os princípios democráticos e com a observância das leis. Como complemento, relembro as palavras pronunciadas por uma douta Conselheira na reunião de 22/12/2008: “A Lei é a Lei, é a Lei, é a Lei”.
Nós, Conselheiros, não estamos diante de uma crise. Graças às orientações do MEC, estamos diante do desnudamento de uma farsa, ou seja, da falsa paridade e da falsa democracia. Afirmar que o Prof. Carlos Maneschy venceu a consulta significa dizer que a vontade dos Servidores Técnico-Administrativos se sobrepôs à vontade dos Professores e dos Alunos; significa dizer que o CONSUN traiu seus próprios princípios e, assim, iludiu a comunidade ao afirmar a paridade e, ao fim e ao cabo, privilegiar uma única categoria; significa dizer aos Professores que a Lei que determina que seus votos tenham mais peso é “indecente”, mas a fórmula que determinou maior peso para os votos dos Técnico-Administrativos é “justa” e “democrática”. Em suma, significa praticar um estelionato eleitoral junto à Comunidade Universitária.
Nós, Conselheiros, temos que nos despir do preconceito e da passionalidade e termos a coragem de afirmar à Comunidade que a irrefutável vontade da mesma é importante para este Conselho. Tenhamos a sabedoria – já demonstrada corajosamente em outras ocasiões não menos delicadas – em fazer valer a verdade, a lógica, o bom senso, a moralidade, a ética e os valores democráticos e republicanos. Esta Academia vive sob a égide do conhecimento calcado na clareza dos fatos e na limpidez dos números, ou prefere a farsa, o engodo, o burlesco, a mágica encantadora e ilusória do discurso dos marketeiros de plantão?
Antes de proceder à eleição neste Conselho (como manda a Lei e o MEC obriga) e diante do aqui exposto, o CONSUN terá que optar:
1) Se privilegia o princípio da paridade e da equanimidade entre as categorias, princípio este tão ardorosamente defendido por vários conselheiros e aclamado por unanimidade. Neste caso, a vitória da chapa REGINA/LICURGO é incontestável. Feliz e coincidentemente, sob a ótica da Lei que o MEC nos obriga neste momento, essa também seria a chapa vencedora.
2) Ou se prefere a fórmula que, em absoluta contradição com a paridade, privilegia a vontade de uma única categoria (a dos Técnico-Administrativos). Neste outro caso, a chapa MANESCHY/HORÁCIO seria a vencedora. Ainda neste último caso, o CONSUN terá que justificar diante da Comunidade Universitária em geral, e aos Professores e ao MEC em particular, porque refutou a fórmula que privilegia os Professores (segundo a Lei) e prefere a fórmula (criada pelo próprio Conselho) que privilegia os Servidores Técnico-Administrativos.
A vontade do CONSUN foi, claramente e salvo engano, ouvir a Comunidade Acadêmica e, para ouvi-la, adotou o princípio da paridade. Portanto, o que o CONSUN tem que preservar é a opinião da Comunidade. Se insistirmos na fórmula que adotamos, o MEC desconsiderará a Consulta por alegação de absoluta ilegalidade. Se adotarmos a fórmula prevista na Lei (e no Estatuto e no Regimento Geral da UFPA), a opinião da maioria da Comunidade Universitária será não só corroborada como, enfim, resgatada e ratificada.
Neste momento, é difícil não ceder à tentação de parafrasear Carlos Drummond de Andrade:
E agora CONSUN?
“Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio – e agora?”
E agora CONSUN?
Para onde?
Agradeço a atenção de todos e solicito que esta minha manifestação conste na ata da reunião do CONSUN que tratará do assunto em questão.

Belém, 23 de março de 2009


Prof. Afonso Medeiros
Diretor-Geral do ICA e membro do Conselho Universitário

Recado aos ex-candidatos a reitor que têm história política

A melhor maneira dos candiidatos resguardarem sua coerência histórica é abandonar qualquer ação que possa vir a ser interpretada como golpista. Neste momento seria importante que todos os candidatos que competiram em 03 de dezembro declarassem em alto e bom som: a montagem da lista tríplice já ocorreu na UFPA, não sou candidato(a) através de nenhum pleito indireto.

DEMOCRACIA SIGNIFICA RESPEITO ÀS REGRAS DO JOGO PACTUADAS

Segundo a teoria democrática contemporânea a bábarie histórica presente milenarmente na luta pelo poder, sintetizada na luta armada, só pode ser superada pela disputa pacífica e democrática se as seguintes regras forem cumpridas:
1- As regras da competição democrática, após aprovadas em instâncias legítimas, deve ser seguida por todos os atores políticos democráticos.
2- A disputa deve se dar em clima de isonomia econômica, administrativa e material entre os candidatos.
3- Deve existir liberdade de opinião, crenças, de organização política e de imprensa.
4- Os dirigentes institucionais não devem usar a máquina pública em favor de nenhum candidato
5- Se qualquer um destes pressupostos forem desrespeitados pelas autoridades que dirigem o processo de competição política ou por qualquer um dos candidatos, a competição eleitoral pacífica pode degenerar na bárbarie e uma guerra civil pode advir.

Ou seja:
Não se deve mudar as regras do jogo durante o jogo e muito menos depois que o jogo encerrou. Senão a disputa pode degenerar e consequências imprevisíveis poderão emergir.

Comunidade dos institutos vem reafirmando democracia na UFPA

Em todas as reuniões que têm ocorrido nos Institutos nos últimos dias, as decisões vem sendo unânimes: A UFPA já montou sua lista tríplice em consulta direta de acordo com as regras aprovadas pelo CONSUN. Cabe ao CONSUN no dia 30 de março apenas formalizar a decisão democrática da comunidade universitária.

VIVA A POSIÇÃO INTRANSIGENTE DA IMENSA MAIORIA DOS CONSELHEIROS. É ISSO QUE A COMUNIDADE DE NOSSA UNIVERSIDADE ESPERA DE SEUS REPRESENTANTES NO CONSUN.

Site de Maneschy quer transmitir reunião do CONSUN

Nesta quinta feira (26) será protocolado perante a reitoria o pedido do reitor eleito Carlos Maneschy para que o site Maneschyreitor.com.br venha a transmitir on line, pela internet, todos os lances da reunião do dia 30 de março do CONSUN. Na ocasião será pedido o espaço do auditório da reitoria para a instalação de um telão.

Visitas importantes a núcleo caixa 2?

Muitas visitas importantes a um núcleo vem sendo relatado em postagens anônimas. As notas são de arrepiar. As reuniões tem demorado horas a fio: o tema? como comprar consciências.

Plenária pela democracia

Foi um sucesso a plenária do comitê reitor eleito reitor empossado. Nos próximos dias a UFPA viverá o clima da defesa da democracia. Neste ano a UFPA completa 25 anos de eleição direta para reitor. Neste período a nossa universidade só fez melhorar. É... a democracia faz bem.

Adufpa quer o reconhecimento da consulta democrática

Assembléia Geral da ADUFPA
Convocamos todos os professores a participarem da Assembléia Geral da ADUFPA, que será realizada na próxima quarta-feira (25/03), às 10 horas, nos altos do Vadião. Serão discutidos os seguintes pontos de pauta:

Pauta: Campanha Salarial 2009
Eleição para Reitor na UFPA
Dia Nacional de Luta contra Crise - 30 de março

Reitor eleito reitor empossado: plenária

Nesta segunda, às 15 hs no laboratório de mecânica teremos plenária do comitê reitor eleito reitor empossado na UFPA.

Nomeação do reitor eleito: O CONSUN deve reafirmar a democracia

Na UFPA não deve mais ter clima de competição eleitoral. Toda a comunidade democrática universitária sabe que:
1- As regras para a competição eleitoral foram aprovadas por unanimidade no CONSUN.
2- As eleições transcorreram sem nenhum problema
3- O CONSUN homologou o resultado eleitoral apresentado pela comissão eleitoral.
4- O CONSUN aprovou a ATA do CONSUN onde o próprio reitor proclama em alto e bom som que Carlos Maneschy é o reitor legítimamente eleito da UFPA.
5- Agora só falta o CONSUN elaborar a lista tríplice de acordo com o resultado da consulta eleitoral direta, como previsto no regimento eleitoral.
6- Esta data será nos dias 30 e 31 de março de 2009.
7- O CONSUN , mais uma vez, deve reafirmar o resultado da consulta eleitoral direta e mandar a lista para Brasília com Maneschy na cabeça.
8- O resto é sonho golpista e antidemocrático. A tradição da uFPA não permitirá qualquer retrocesso.
9- O MEC em nada interfere nas consultas internas das instituições. O exemplo mais cristalino foi a consulta da UNB, que foi paritária, realizada pelas entidades e o CONSUN referendou, enquadrou legalmente e o MEC assinou em baixo.

10- Quem ousar questionar as eleições da uFPA em nome da legalidade, estará revelando seu perfil golpista. Afinal como foi feita a consulta direta de 2005 que elegeu o atual reitor? de forma paritária e Alex não chamou o CONSUN para fazer NENHUMA eleição uninominal. lEMBRAM-SE? Somente o reitor está comandando a confusão na UFPA. A comunidade exige do reitor respeito as decisões do CONSUN E DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA.

11- A UFPA espera do CONSUN que as posições democráticas sejam reafirmadas, mais uma vez, nos dias 30 e 31 de março de 2009.

DCE, ADUFPA E SINTUFPA lutam pela democracia na UFPA

As entidades representativas de Estudantes, Professores e Funcionário entrarão em mobilização a partir da segunda feira em defesa da democracia na UFPA. Todas as entidades querem que o resultado eleitoral seja respeitado na UFPA. Até agora o CONSUN vem demonstrando grande dignidade na defesa de suas resoluções consubstanciadas no regimento eleitoral, aprovado à unanimidade.