Esquerda acadêmica opera em Mosqueiro

Segundo fontes bem informadas, neste final de semana, na reunião de mosqueiro, da Administração Superior, o núcleo de dirigentes à esquerda, dentro da gestão Alex, tentará virar a mesa e aprovar um nome eleitoralmente mais atraente, do que a candidatura Silveira. Só existe um problema- falta combinar com com o canidato Luiz Carlos Silveira. Em vez de oferecer luzes à problemática, esta posição poderá entornar o caldo dentro desta articulação institucional e política.

Voto proporcional ou universal- A polêmica dentro da candidatura Tancredi(Olgaizes)

Enquanto os Institutos preparam-se para definir as posições que seus diretores defenderão na reunião do CONSUN, que definirá as regras para a eleição para Reitor, dentro das articulações que apoiarão a candidatura Tancredi(Olgaizes) inicia-se um debate: qual a melhor tática a ser defendida no CONSUN?

Defender o voto universal até o fim e votar com esta posição ou defender a tese do voto universal e ao final oferecer um voto tático contra os 70%, votando no voto paritário, derrotando a tese legalista dos 70%? Este debate promete ser animado. Aposto que o PSTU vai demarcar com o PSOL, nesta polêmica.

Tancredi (Olgaizes) costuram amplos apoios

Na oposição extrema dentro do espectro da política universitária, PSOL e PSTU, costuram adesão do mundo acadêmico à sua candidatura à reitoria. A procura é por um doutor(a) respeitado(a) para vice. Todos acrediram, se esta articulação não ganhar agora, não ganhará nunca mais.

O Fórum do dirigentes da capital parece irremediavelmente cindido

O lançamento do prof. Licurgo Brito revela uma fenda, que parece insuperável, no núcleo da Administração Superior. Parece que os diretores de Institutos perderam o controle sobre a alta e a média burocracia universitária.

Quem Licurgo polarizará?

A expectativa deste final e da semana que se inicia é quem o prof. Licurgo atrairá na capital, dentre os dirigentes intermediários, para o apoio à sua candidatura. Sabe-se que este candidato tem apoio de parte importante dos coordenadores do interior.

Reunião de coordenadores com Reitor teria desagradado o magnífico.

Segundo as informações que circularam no final da tarde, e que foram enderaçadas a este blog, na reunião do Reitor com os coordenadores dos campi avançados da uFPa pela manhã, estes dirigentes mostraram-se independentes demais e cheios de opiniões próprias.

Candidatura Licurgo seria de rebeldia com o status quo.

Parece confirmado que o lançamento da candidatura Licurdo não faz parte de estratégia de parte do fórum dos dirigentes. A candidatura do Pró-Reitor de Ensino seria uma forma de marcar o seu descontentamento pela forma como foi lançada a candidatura Silveira. Este lançamento coloca novo tempero nesta fase das articulações políticas.

Licurgo se lançaria sozinho?

Alguém, em sã consciência, acreditaria que o prof. Licurgo se lançaria numa aventura eleitoral, de forma isolada? correndo o risco de obter um resultado eleitoral desmoralizante?

Reitor está reunindo com os coordenadores dos Campi

Neste momento ocorre uma reunião do Reitor com os coordenadores dos Campi. Parece que o magnífico tenta conter a rebeldia que vem do interior.

O significado da candidatura Licurgo.

Segundo as análises que estão correndo via e.mail neste momento, este lançamento poderia ser um movimento articulado propositadamente visando criar condições, neste final de semana, para colocar Silveira na vice de Licurgo. Uma coisa é certa, a candidatura Licurgo pode ter o dedo também do interior. Te cuida Silveira. Jacaré desprevenido vira bolsa de madame.

Café da manhã no NPADC lança Licurgo.

Confirmado. Licurgo Brito foi lançado candidato a Reitor num animado café da manhã. Na coordenação dos trabalhos Tadeu Oliver.

Fórum dos dirigentes: Cuidado com o aparelhamento.

Chamo a atenção do fórum dos dirigentes que viajar para outro distrito da cidade com o dinheiro público, garantir toda a infra-estrutura destas reuniões com os recursos da universidade, para discutir candidaturas à reitoria é uma clara ação anti-republicana e patrimonialista. É aparelhamento das estruturas da universidade para construir uma candidatura.

Já imaginaram se o presidente Lula convocasse uma reunião, bancada com dinheiro público, com todos os ministros e com os dirigentes de estatais para definir o nome que o governo vai apoiar nas eleições presidenciais. O STF, com certeza, enquadraria o presidente em crime de responsabilidade.

Bom, devo crer que a pauta oficial destas reuniões deve ser institucional e só nos intervalos é que os diretores se reunem informalmente para discutir nomes, jamais com pauta central. Nosso Reitor não permitiria que a administração fôsse aparelhada com esta finalidade.

O Chá de cadeira no Doutor.

O dirigente de um importante partido do estado convocou um importante cientista político da cidade para uma reunião. Deixou o velho doutor esperando por três horas e depois veio e comunicou em hum minuto de que a decisão sobre as ações deste cientista só poderiam ser decididas dentro de 10 dias. Esta informação poderia ser dada por celular em 30 segundos.

É coisa da nova elite política.

A candidatura Licurgo.

As 7.30 o Pró-Reitor de Ensino Licurgo, no NAPDC, deve anunciar sua candidatura a Reitor da uFPa. Caso esta informação se confirme a casa pode ter caido.

O regimento eleitoral nas eleições da UFPa.

Questões chaves que dividirão a comunidade universitária nos debates, tanto nas assembléias dos institutos, como na reunião do CONSUN, prevista para o final do mês de agosto:

1- O peso relativo de cada categoria no pleito: voto univeral, paritário ou 70% de peso docente.
2- O direito ao voto de: professores substitutos , funcionários cedidos e aposentados.
3- Eleição em um ou dois turnos.
4- Data da eleição.
5- Fórmula eleitoral.
6- Plebiscito ou não para a definição da forma do voto (universal, paritário ou 70%).
7- Locais e municípios onde ficarão as urnas.
8- O direito ao voto dos funcionários e professores em trânsito.
9- Voto pela internet para quem estiver em municípios distantes.
10- voto eletrônico ou convencional.

Os candidatos mais competitivos na UFPa.

Caso as eleições sejam proporcionais os candidatos mais competitivos, a meu juizo seriam: Carlos Maneschy, Olgaizes (Tancredi).

Caso as eleições sejam universais: a candidata mais competitiva seria Olgaizes(Tancredi), Carlos Maneschy.

Caso as eleições obedeça a lei dos 70%: os candidatos mais competitivos seriam Carlos Maneschy e Luiz Carlos Silveira.

Como deve ser o Regimento eleitoral.

Após 24 anos participando ativamente das eleições diretas para Reitor, o regimento (mais ou menos consensualizado) deveria perseguir o seguinte perfil:

1- O voto deve ser paritário.
2- Deve ter segundo turno entre os dois mais votados.
3- Funcionários e professores substitutos e cedidos devem votar.
4- Deve ter voto em trânsito.
5- Deve ter voto pela internet através de senhas individuais para os eleitores distantes.
6- Aposentado não deve votar.
7- A eleição deve ser em dezembro.
8- A universidade deve dar o suporte básico (passagens e material básico de campanha) para os candidatos, para evitar influências perniciosas de partidos e empresários na eleição.

Analistas apostam em Dudu.

Analistas ligados à candidatura Dudu apostam: passarão ao segundo turno Dudu e Valéria e o atual Alcaide seria reeleito. Estes analistas não acreditam na ascenção da candidatura petista devido à paralisia política da governadora em consequência do seu alto grau de rejeição.

Num eventual segundo turno, apostam os petebistas, Lula viria a Belém lutar contra a candidatura DEMO-TUCANA, e se transformaria na força decisiva para liquidar com a candidatura Valéria. É ver para crer.

Interior não estaria aceitando imposição da capital.

A decisão prévia e unilateral do fórum dos dirigentes(da capital) da UFPa em torno do nome de Silveira teria desagradado amplamente os coordenadores dos campi da UFPa do interior. Estes coordenadores não estariam aceitando o método desta decisão. Seria como se estes coordenadores (do interior) não fôssem dirigentes da UFPa. Dizem: a secessão está instalada e seria muito difícil reverte-la.

Defesa dos 70% reafirmaria Silveira.

Segundo as análises que invadiram os corredores da UFPa nesta terça feira, a opção pela eleição nos moldes legais (70% de peso docente) consagraria a opção pela candidatura Silveira até as últimas consequências. Remover Silveira significaria fracionar toda a unidade que ainda resta em torno do fórum dos dirigentes.

A reunião deste fim de semana sacramentaria a aposta nas eleições para dezembro e a montagem da chapa completa para a reitoria. O vice sairia dentre os professores Licurgo e Afonso Medeiros.

O debate teórico-político começa a esquentar na UFPa.

O Reitor Alex Fiúza expressou em entrevista no Jornal Beira do Rio suas posições sobre as
regras que devem organizar o processo sucessório na UFPa. Fernando Arthur, professor da UFPa e militante da oposição docente, de pronto, diverge das posições do Reitor e em artigo no Diário do Pará expressa suas posições sobre a mesma temática.

Vejamos as duas posições em debates:


ENTREVISTA
“Temos de ter maturidade para acatar a decisão do Consun”
Reitor explica que os docentes são os que têm maior responsabilidade na administração acadêmica por Adaucto Couto
TÁRSIO SARRAF
Alex Fiúza de Mello: “‘Casuísmo’ é burla de lei e a lei estabelece os 70%”
O processo de escolha do próximo reitor da Universidade Federal do Pará começou com a publicação dos editais para a eleição. Apesar da Câmara de Legislação e Normas ter decidido pela chamada Lei dos 70%, caberá ao Conselho Universitário definir as regras que vão valer para o pleito.
Nesta entrevista ao BEIRA DO RIO, o Prof. Dr. Alex Fiúza de Mello, atual reitor da instituição, explica que o melhor para a Universidade é seguir o que determina a lei, para evitar possíveis contestações judiciais, como no caso da UEPA e da UFRGS.
O reitor esclarece a sua posição contrária ao voto universal, pois entende que a democracia na Universidade é de outro tipo e que cabe aos professores a maior responsabilidade nas decisões sobre os caminhos que a instituição deve seguir.
Alex Fiúza de Mello fala ainda sobre as vantagens e desvantagens da eleição acontecer em dezembro ou abril, deixa claro que não vai usar a máquina da Universidade em favor de ninguém e que vai defender o nome do eleito junto ao Ministério da Educação, independente de quem seja.
BEIRA DO RIO - A UFPA deu início ao processo eleitoral com a publicação dos editais para a eleição do próximo reitor. Qual a sua expectativa para esse processo?
Alex Fiúza de Mello - O Regimento Eleitoral foi apresentado pela Câmara de Legislação e Normas e deve ser executado conforme a Lei 9192, de 1995, que determina o peso do voto dos professores em 70%. O Conselho Universitário pode alterar esse critério se assim o desejar. No entanto, há problemas em diversas universidades que fizeram isto. Se houver uma contestação judicial, o processo eleitoral pode ser anulado. Temos como exemplo o caso da UEPA e, recentemente, o da Federal do Rio Grande do Sul, que tiveram problemas com o regimento eleitoral e os casos estão na Justiça. Isso é muito desgastante para uma instituição. Muitas pessoas dizem: “mas a sua eleição passada foi pelo voto paritário. Isso não é casuísmo?”. E eu respondo: não! Primeiro porque eu tinha me retirado de licença do Consun quando foram votadas as regras do jogo - não era ético eu, como candidato, coordenar o Consun. E eu me submeti às regras definidas pelo Conselho, sem a minha presença ou influência. Em 2001, quando fui eleito pela primeira vez, me submeti à regra dos 70%, quando ainda não era membro do Conselho. Em segundo lugar, “casuísmo” é burla de lei, de regra, e a lei estabelece os 70%. Espero que tenhamos maturidade para acatar a decisão do Conselho Universitário e os candidatos se submetam às regras que vão ser definidas. É muito importante para uma Universidade, durante a sucessão de um reitor, que se discutam idéias, projetos e planos de trabalho. A Universidade tem de ser exemplo de comportamento civilizado, de disputa de idéias, de liberdade de expressão e de respeito mútuo entre os atores políticos.
BR - Em 1997, houve um tumulto na eleição por causa da Lei dos 70%, inclusive com intervenção da Polícia Federal...
A.F.M.: Em 2001, também prevaleceu a Lei dos 70% e alguns dos atuais candidatos eram membros do Conselho Universitário que aprovou a regra de disputa naquela ocasião. A eleição foi tranqüila, em termos, até que o segundo colocado entrou na Justiça querendo anular a eleição, o que não aconteceu porque tudo estava dentro da lei. Em 2005, apesar do voto ser paritário, ninguém foi à Justiça, isso porque, enquanto em 2001, a diferença entre os candidatos foi de apenas 0,27%, em 2005 foi enorme, não dando margem a contestações. Nesse ambiente de tensão, o melhor é seguir a lei para que o processo possa ir até o fim, sem maiores atropelos
BR - Caso a eleição deste ano ocorra em dezembro, haverá seis meses até a posse do próximo reitor. Qual a vantagem desse interstício?
A.F.M.: Há vantagens e desvantagens de a eleição ser em dezembro ou em abril. Se for em abril, os candidatos terão mais tempo para fazer campanha e se fazerem conhecer, porém a nomeação vai sair apertada entre maio e junho. Mal vai dar tempo para o novo reitor assumir e montar seu plano de trabalho, conhecer a situação da Universidade. Se for em dezembro deste ano, poderia ser uma desvantagem o pouco tempo até a eleição, mas se para governador e prefeito o tempo é de três meses entre a inscrição e a eleição, então, o mesmo pode valer para a eleição para reitor. A vantagem é que o candidato que vencer saberá, antecipadamente, que será nomeado, terá seis meses para montar sua equipe e colocá-la para estagiar com a atual, para conhecer melhor a situação da UFPA. Quando assumir em julho, vai estar com a equipe madura, discutindo o plano de trabalho e a Universidade não perde tempo. Do ponto de vista da instituição, é positivo que haja esse maior tempo para a transição e que isso se torne normal em nossa cultura interna.
BR - Por mais que a disputa seja pela reitoria da Universidade, há partidos políticos infiltrados no processo. Aí volta a questão da defesa do voto universal. Não haverá risco de tumulto do processo como em 1997?
A.F.M.: A universidade não é a sociedade. Professor não é classe dominante; não existe “divisão de classe” entre professor, aluno, funcionário. Classe social é outra coisa. Dizer que o professor é classe dominante, porque os alunos são maioria, é uma tese completamente equivocada. Na universidade há hierarquias. Quem tem responsabilidade para com a administração acadêmica são os professores. São eles que executam as atividades de ensino e pesquisa e respondem perante à lei. A Universidade é uma república de professores, é uma instituição de ensino. O aluno não pode, por ser maioria, achar que pode definir a política de ciência e tecnologia da Universidade, porque ele não sabe ainda nem fazer pesquisa. Não se pode usar esse argumento para defender que o voto universal é mais democrático, porque a democracia na Universidade é de um outro tipo: é a liberdade de expressão, é a reunião de pares para discutir projetos, é o respeito recíproco, é o professor ensinar ao aluno tudo o que ele sabe para que o aluno seja melhor do que ele amanhã, mas não é deixar que o aluno assuma o lugar dele. Os partidos estão aí e não há problema nisso, pois a Universidade faz parte da sociedade. O que ela não pode é se transformar em partido ou se deixar conduzir por essas agremiações. Quem defende o voto universal, na verdade, defende apenas uma estratégia para chegar ao poder dentro da Universidade. Essa é uma posição minha que vou defender junto ao Conselho Universitário, mas a decisão final será do Conselho.
BR - Já há três nomes apontados como certos na disputa: Carlos Maneschy, Ana Tancredi e Luís Carlos Silveira. O senhor pretende apoiar um desses possíveis candidatos? A.F.M.: O reitor não será neutro no processo. Eu vou apoiar sim, mas meu apoio será condicionado à minha função de coordenador do processo eleitoral. Eu não vou usar a máquina da universidade para beneficiar A, B ou C. Vou manifestar minha preferência e as razões da minha preferência, o que não quer dizer que serei contra os outros candidatos. Tenho a obrigação de garantir a todos os concorrentes que o processo será limpo e que o vencedor vai encabeçar a lista tríplice. E vou defender junto ao Ministro da Educação o candidato vencedor da consulta à comunidade, independente de quem seja.
Jornal Beira do Rio Assessoria de Comunicação InstitucionalAvenida Augusto Corrêa, n° 1 - Prédio da Reitoria - 3° andar - Guamá - Belém - PA - 66075-000Tel.: (91) 32017463 / 32017577Email: imprensa@ufpa.brSOBRE NÓS FALE CONOSCO EQUIPE



CULTURA DEMOCRÁTICA E ELEIÇÃO NA UFPA
Fernando Arthur de Freitas Neves[1]
Professor da Faculdade de História da UFPA
O capital simbólico investido na figura do reitor não é desprezível para a legitimação da UFPa como interlocutora do projeto de desenvolvimento da Amazônia. O pronunciamento feito sobre as próximas eleições pelo professor Alex, atual ocupante da magnificência, traz uma defesa da legalidade acima de qualquer suposto político sobre o funcionamento das instituições. Examinando sua tese sobre o normativo estatuído por uma câmara de legislação contenta-se em ratificar a decisão já presente na legislação federal ao determinar a representação dos votos de 70% em conformidade com a Lei 9192/95, revalidado no Art. 89 do Estatuto da Ufpa. Isto posto, termina a discussão, basta então ficarmos a salvo das ingerências da Justiça e debruçarmo-nos no “convencimento da comunidade pelo argumento, independente das regras do jogo”.
Não creio estar filiado a algum oportunismo de plantão quando reclamo outra intervenção na cultura acadêmica que não o conformismo de injunções normativas. Considero apequenar o debate sobre os rumos da universidade como campo de saber e de conflito, pois como bem sabemos, a universidade não substitui a sociedade, mas ela é a sociedade na constituição das visões de mundo e das opções de como ordená-lo. O estado de direito não fica preservado com a assimilação acrítica dos procedimentos de composição da gestão justificados unicamente na letra da lei, é preciso ampliar o esteio de legitimação da instituição conferindo maior representatividade com instrumentos de democracia direta e participativa, aliás esta gestão na reitoria introduziu a consulta eletrônica para aferir as posturas presentes na universidade sobre seu destino, portanto, não está unicamente ou preferencialmente sobre a norma a eficácia dos usos e costumes do governo das coisas civis, das coisas do espírito deixemos a outro instante .
A trajetória republicana não é retilínea, ela comporta tensões diversas, se o processo civilizatório já pode ser observado na presença de direitos iguais entre homens e mulheres, nem assim a sociedade superou a configuração de desigualdade social. A condição republicana almejada por nós não prescinde o reconhecimento de perspectivas diferentes na organização da estrutura do estado. Retomando o impasse da ocupação na UNB, percebemos como a proposta do professor Roberto Aguiar, outrora membro dos nossos quadros nos anos oitenta, da paridade do voto entre as três categorias na eleição de reitor, sensibilizou os discentes para desocuparem a reitoria, demonstrando ser a solução não uma imposição da norma, mas a efetiva mobilização da sabedoria para indicar uma alternativa. Porque isso deve ser taxado como interesse subterrâneo para a tomada do poder? Não nos esqueçamos “Alea jacta est” é um artifício de um César que pretende derrubar a república pela força ao atravessar com suas legiões o Rio Rubicão. O mérito acadêmico se funda na norma ou no debate franco?
[1] TV. Humaitá 2018, AP 502

Disputas difíceis

Em Ananindeua e Bragança teremos duas eleições super disputadas. Em Ananindeua o jogo está empatado e em Bragança Gerson Filho (PP) segue na frente.

Sucessão em Cametá.

Waldolí Valente (DEM) deve dar uma lavada em Quaresma do PT.

Sucessão em Belém.

Dudu e Valéria lideram as pesquisas de intenções de votos. Como um terceiro candidato pode transformar esta bipolarização em tri-polarização? Estou esperando contribuições de nossos estrategistas de plantão. Notem bem, dou uma dica para a solução da problemática, quando você começa a bater em alguém é criado rejeição no atingido, mas também você acumula rejeição e você dificilmente herdará o voto perdido pelo candidato batido.

Candidatura Silveira- Final de semana decisivo

Neste final de semana o fórum dos dirigentes reune-se para fechar posição definitiva sobre a candidatura a Reitor, Vice e Pró-reitores. É esperado a queda de Silveira e a ascensão de um Tertius. Todas as apostas vão em direção de dois nomes: Regina Feio e Licurgo.

Situação política dos grandes campi.

Santarém está revoltada porque não teve um de seus doutores indicados para coordenar a comissão de implantação da UFOPA. As bases de Marabá representam uma área de contestação histórica às políticas da administração superior. Castanhal se sente, historicamente, secundarizada pelas políticas do "caucus" universitário.

Interior dá grito de independência.

Foi conformado o fórum dos campi avançados. Santarém preside e Castanhal secretaría. Ninguém mais fala pelo interior, a não ser seus próprios dirigentes. O interior avisa- Não será ator coadjuvante na sucessão universitária

O interior é a noiva da vez.

Os coordenadores dos campi avançados são os atores mais cortejados na sucessão da UFPA. Marabá, Castanhal e Santarém querem espaços largos para uma região que hospeda 40% dos estudantes de nossa universidade.

Aviso aos navegantes

Ataques pessoais e morais serão recusados.

Estou de volta

Caros leitores.

Após o mês de julho volto a realizar postagens diárias. Espero contar com as contribuições dos internautas. Amanhã teremos as primeiras notas.