2012: PT deve lançar candidatura própria em Belém

Especula-se que o PT poderia apoiar o candidato do PSOL Edmilson ao governo de Belém. Informações mais fresquinhas indicam que o PT deve lançar candidato próprio em Belém... e o nome seria Paulo Rocha. Detalhe...candidato que atingir 17% nas eleições de 2012 é candidatíssimo ao segundo turno. Porque? por causa dos nomes super competitivos que estarão no páreo: Jordy, Priante, Edmilson, Dudu com Yamada, PT com Paulo Rocha e Jatene com Zenaldo ou Flexa.

Controle da inflação: Estado contra o cartel de distribuição de combustível

O governo federal está forçando a queda rápida dos preços da gasolina e do álcool através da BR distribuidora que detém 30% do mercado nacional de distribuição de combustível. Este é um belo exemplo de que não basta o Estado possuir apenas o poder de fiscalizar e regular. É preciso também ter o poder de induzir diretamente a queda dos preços. Em síntese, o ideal seria o Estado manter parcela do mercada em áreas monopólicas como produção e distribuição de energia e combustíveis. leia mais notícias aqui

Código Florestal divide a Câmara

O novo código florestal divide os grupos de pressão na Câmara dos Deputados. Temas como preservação ambiental, questões tributárias e previdenciárias sempre são explosivas. Ontem na Câmara do Povo Marina teria baixado o nível ao acusar em Twitter que o relator da matéria Aldo Rebelo de fraudador do relatório. Rebelo reagiu denunciando o marido de Marina de contrabandista. É, quem fala o que quer...ouve o que não quer. Leia mais aqui

PT: Lermen em inferno austral

Setecentos milhões. Este é o valor que o ex-presidente da Vale Roger Agnelli afirma ter repassado à prefeitura de Parauapebas nos últimos anos. Segundo os moradores desta localidade, não existe como visualizar qualidade de vida municipal que justifique este investimento.


A marca de fundação do PT, ética na política, já foi há muito enterrada. Agora, estas denúncias que sugerem patrimonialismo direto...é demais. Veja o prefeito se defendendo de novas denúncias, aqui

Diretor do Bettina recebe homenagem da Câmara Municipal

O diretor geral do Hospital Bettina Ferro de Souza, da UFPA, professor
doutor Paulo Amorim, vai ser homenageado no salão plenário Lameira
Bittencourt da Câmara Municipal de Belém nesta quinta, 12, às 9h. O
médico recebe diploma e a medalha condecorativa "Cientista Gaspar Viana",
concedida a personalidades que se destacaram ao longo do ano pelos
serviços prestados ao município. Paulo Amorim será agraciado pelo
reconhecimento ao seu trabalho na área de saúde em benefício da
população da Amazônia.

Divisão do Pará: e o núcleo estratégico do estado?

O núcleo estratégico do estado deve ser composto da cúpula dos 3 poderes, do MP. Esta cúpula deve estar assessorada pela melhor equipe científica e técnica especializada para a construção de diretrizes de desenvolvimento baseado em planos, pelo menos tri-decenais.


Caso este núcleo funcionasse efetivamente em nosso estado, para além dos partidos políticos, com certeza haveria um planejamento de investimento sequenciado por todas as micro e meso-regiões do Pará.


O discurso separacionista seria esvaziado. Se bem que as regiões Oeste e Sul e sudeste, estão entre aquelas menos esquecidas pelo governo do Pará.

Bin Laden morreu:parece estória de caronchinha

Se vc fosse o EUA, o Estado mais militarizado do mundo e estivesse em guerra com o terror vc executaria um arquivo vivo do terrorismo chamada Osama Bin Laden? vc não criaria o cenário de morte e o mataria lentamente através da tortura de guantânamo para que o mesmo contasse o que sabe e o que não sabe, e então só depois vc o eliminaria?


Bin Laden, teria sido morto apenas porque existiria uma arma perto dele. Esta notícia como divulgada parece estória de caronchinha, acredite quem quiser.

Pará: critérios para o esquartejamento

1- Viabilidade econômica da micro-região? então todo o sul e sudeste deve ser esquartejado?


2- Pobreza, pela falta de investimento do governo estadual? então todo o norte, nordeste e centro-oeste devem ser esquartejados?


3- Quantidade de municípios? então todo o sudeste deve ser esquartejado?


4- Aumentar o peso da amazônia no congresso nacional? então Pará, Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima devem ser esquartejados imediatamente para gerarem novos deputados e senadores?


5- Ahhh, porque os EUA tem 50 estados- e daí, quem falou que tudo que é bom para os americanos é bom para o Brasil?


Francamente: o critério estratégico para que um estado(unidade subnacional) venha a ser o mais independente possível, estrategicamente, e maior possibilidades de enriquecimento venha a auferir, é produzindo de forma diversificada, e o Pará tem no solo, sua maior riqueza, quanto maior, melhor chance de se tornar auto-suficiente. Quanto maior mais poderoso.

O que o Pará precisa produzir é uma elite política e econômica, republicana. Mas para chegarmos a este objetivo só com: legislação penal dura contra o crime do colarinho branco e contra políticos corruptos e uma distribuição de renda que dignifique a vida dos habitantes de nosso estado, acompanhado de uma revolução na educação. E esta é uma tarefa centenária.

Direita assumida: Partido Militar Brasileiro

Finalmente teremos um partido brasileiro assumidamente de direita, é o Partido Militar Brasileiro. Leia mais aqui

Pará pode perder 500 milhões

Quinhentos milhões. Este é o valor das possíveis perdas orçamentárias referentes aos restos a pargar dos anos de 2007/2008 e 2009. Por que os estados não conseguem gastar os recursos disponíveis orçamentariamente pela união? Afirmo que é Por falta de capacidade técnica e decisão política para elaborar projetos de captação destes recursos.

Esta é uma realidade do estado, imaginem a incapacidade das elites técnicas de nossos municípios em captar recursos federais. Veja mais notícias aqui

Divisão do Pará: a classe política deve se pronunciar

Não existe ainda um movimento social contra a divisão do Pará. A sua classe mais esclarecida, a política, deveria liderar este movimento, chamar a cidadania e enfrentar este debate.

Cadê nosssos deputados e nosso governador? cadê a nossa oposição? apenas o deputado Zenaldo vem se esguelando em defesa da unidade do Pará, e assim deve ser amplamente reconhecido pelo nosso povo.


O cálculo racional que estes políticos vem fazendo é simples: o plebiscito necessariamente ouvirá todo o povo do Pará. Setenta por cento dos habitante se agregam em torno da região metropolitana e nordeste paraense. Então este plebiscito não emplacará.

A partir deste raciocínio, estes políticos não se pronunciam sobre a divisão do Pará, a razão é simples: não perdem apoio eleitoral nas regiões oeste e sul e sudeste do Pará, e acham que o plebiscito não passará.


Mas se a classe política do Pará não entrar pesado neste debate as elites políticas e econômicas do Tapajós e do Carajás jogarão pesado na mobilização e poderão angariar apoio eleitoral nas regiões norte e nordeste do Pará. E quem sabe, viabilizam o esquartejamento de nosso estado.

Não adianta tergiversar, se o Pará for dividido perecerá estrategicamente. E os futuros estados ( Carajás e Tapajós) não tem viabilidade econômica, individualmente.

Deputados se recusam a tomar partido, veja aqui

Divisão do Pará: todo o povo do Pará perde

1- O povo do Pará e do Brasil perdem porque o Fundo de Desenvolvimento dos Estados passa a ser dividido por 29 entes federativos, com perda relativa para os demais 27 estados, incluindo o Pará.

2- O Pará não dividido tem maiores possibilidades de investimentos nas micro-regiões, com ganhos relativos para todas.

3- Os possíveis novos entes federativos ( Tapajós e Carajás) consumirão todos os recursos arrecadados na manutenção da máquina pública e administrativa (Legislativo, Executivo, Judiciário ). Ou seja, a capcidade de investimentos destes estados serão infinitamente inferiores ao potencial de investimento do Pará, hoje.Vejam o potencial de investimento e crescimento autônomo do estado do Amapá, hoje.

4- O Povo do Pará perderá estrategicamente porque todo o potencial mineralo-siderúrugico e agropecuário está presente fundamentalmente nestas duas regiões seccionistas.

5- O argumento de dividir para melhorar o acesso a recursos é falacioso, porque se verdadeiro, teríamos de refundar o estado nacional com centenas de novos entes federativos. Só no sudeste existe mais de 20 propostas de redivisão.

6- Creio que deste movimento separatista, na hipótese de o povo do Pará impedir a secção do nosso estado, deveria emergir um novo pacto micro-regional aonde fosse aprovada uma política de Estado para que nenhuma região fora da capital viesse a ser esquecida pelo atual e futuros governantes.

7- Em nível macro, poderia citar o exemplo da Espanha, onde os movimentos separatista foram contidos a partir do redesenho político, institucional e orçamentário daquele Estado Nacional com o a incorporação das regiões conflagradas gerando contentamento da maioria esmagadora da população com o esvaziamento dos movimentos separatistas.

8- Deve-se reafirmar que o esquecimento da maioria dos municípios do Pará pelo governo do estado é regra e não excessão das localidades do Tapajós e do Carajás. Quem quiser conferir esta realidade é só vir visitar municípios como: Benevides, Marituba e Santa Bárbara, que ficam a poucos minutos de Belém.

9- Certamente a criação de novos estados melhorará a vida nas capitais destes, porém a descentralização da gestão em direção à micro-regiões e até chegar ao cidadão dos municípios ficará nas promessas. Esta é uma realidade dos municípios do norte, nordeste e centro-oeste do Brasil.

10- Quem for sincero e quiser falar na chegada do estado na vida do cidadão em cada município, deve referir-se à descentralização orçamentária em direção aos municípios, através de uma reforma tributária municipalista e na divisão responsável dos grandes municípios viáveis economicamente. O sentido da divisão deve ser em direção aos municípios e não em direção a estados como o Pará, aonde existe baixa densidade de municípios. A viabiliadade estratégica das regiões paraenses se dá pelo fortalecimento orçamentário do Pará e não no seu desmantelamento e inviabilização estratégica.

11- Agora estas idéias só ganhariam audiência na sociedade se nossa classe política, da direita à esquerda pensar o Estado de forma republicana, ou seja, que pense o Estado como instituição pública e que não deve ser capturado por interesses particulares patrimonialista.


12- Seguramente, de imediato os clamores da separação do Pará vem sendo encabeçado pelas elites políticas e econômicas destas micro-regiões. A partir da aprovação do plebiscito, aí sim, estas elites transformaram suas vontades na vontade de todo o povo destas regiões.

13- As arrecadações nestes dois estados terão a capacidade de financiar a máquina administrativa, política e judiciária. Não haverá capacidade investimento no curto prazo. Para o possível estado de Carajás existe a esperança de que um dia o governo federal mude a política de taxação mineral, eliminando a lei Kandir, o que tornaria viável este possível ente federativo.

14- O Pará perderá sua importância relativa no contexto do Estado nacional brasileiro.

Divisão do Pará: agenda central da política estadual

Discutir a divisão ou não do Pará deve ocupar a agenda central da política paraense nos próximos seis meses. Naturalmente que a população do oeste e do sul e do sudeste do Pará tenderão a ceder aos argumentos de suas elites econômicas e políticas.


O centro deste argumento será de ordem utilitária: a transformação em estado trará de imediato maiores orçamentos e estruturas institucionais na ordem de 15 bilhões de reais para cada novo ente federativo, só na implantação destes.


Não tenhamos dúvidas, as populações do oeste e do sul e do sudeste do Pará apoiarão de forma entusiasmada este projeto. A questão é: as elites políticas do Pará, a partir de uma política de Estado, podem oferecer por dentro deste debate, projetos confiáveis a estas duas regiões, que sejam dotadas de credibilidades aceitáveis?


uma coisa parece clara, há pelo menos dez anos estas regiões não podem ser consideradas como esquecidas, senão vejamos:

Oeste do Pará: criação da UFOPA, desenvolvimentos de projetos minerais em escala na região, retomada do asfaltamento da BR 163, chegada da energia de Tucurui na região, seguro defeso representatativo, Bolsa Família, projeto Luz para Todos, construção de hospital Regional, chegada do curso de Medicina da UEPA em Santarém.

Sul e Sudeste do Pará: Maior Polo Mineral do Pará( Carajás), Companhia Siderúrugica da Vale, Hospital Regional, Polos da UFPA, UEPA e projeto de criação de uma universidade federal, Bolsa Família, Seguro Defeso, Luz para Todos, Eclusas de tucurui com repercussão direta nesta região, Hidrovia Araguaia Tocantins em curso.


É...não se pode dizer que estas regiões estão esquecidas. A questão é: como o Pará pode lutar para manter-se enquanto potência subnacional emergente e freiar interesses particulares das elites econômicas e políticas do oete e do sul e sudeste do Pará?

O Estado de Minas Gerais que tem 853 municípios tem derrotado nos últimos 100 anos dezenas de propostas de redivisão interna.

A discussão da redivisão do Pará deve ser inserida na discussão de um critério universal de discussão sobre o que dividir no Estado brasileiro.


Ahhh... o critério é a capacidade de auto-sustentabilidade de cada mesorregião, então vamos começar a discussão pelo sudeste e sul.


Não, o critério é o tamanho do Estado e o seu relativo esquecimento pelo poder central: então devemos colocar no "bolo" Amazonas, Acre, Rondônia Roraima,Maranhão, Piaui e a maioria dos estados do nordeste.

Quem garante que o surgimento de um novo estado pode significar o crescimento e o desenvolvimento para todos os municípios destas localidades? vejam quais são os municípios mais beneficiados pelo fato do Pará ser estado: 14 a 20 municípios, dentro dos 143 municípios, isto porque estes são dotados de riquezas minereais, elétricas ou polos de serviços como Belém e Ananindeua.


A questão central é: como fazer uma política pública capaz de socializar o crescimento e o desenvolvimento com todos os municípios do Pará? certamente não podemos sair criando novos estados em todas as micro-regiões do estado. Esta é a discussão central.

A criação do estado geralmente beneficia a capital e um ou dois municípios da região metropolitana, é só pensarmos nas condições do baixo IDH de municípios como: Benevides, Marituba, Santa Bárbara, que ficam há meia hora da capital

MANIFESTO DA JUVENTUDE DO PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA DO MUNICÍPIO DE BELÉM CONTRA A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ

A sociedade paraense.

As primeiras propostas de divisão do Pará datam do início do século XIX. Naquele tempo, tentou-se criar a província do Tapajós para evitar conflitos entre as províncias do Amazonas e do Grão-Pará. Desde então, foram apresentadas novas propostas ao longo dos anos que se seguiram, sem nunca conseguir sucesso.

No entanto, após o descobrimento do potencial econômico da Amazônia pelo governo central, principalmente a partir da década de 1960, o ímpeto separatista recrudesceu fortemente. Seja através da atuação de lideranças legítimas e políticos comprometidos com seu povo, seja através de oportunistas que só buscam poder pessoal, o movimento conseguiu ganhar certa notoriedade e apelo popular em algumas regiões do Estado.


Em conseqüência disso, foi introduzida no seio da sociedade paraense a discussão sobre a divisão do Estado. Assim, tendo em vista a aprovação no dia de ontem de um plebiscito sobre a questão, e o necessário aprofundamento do debate, a Juventude do Partido da Social Democracia Brasileira do município de Belém (JPSDB Belém) decidiu manifestar publicamente seu posicionamento contrário à divisão do Estado do Pará.
Neste sentido, a JPSDB Belém entende como legítimos os anseios dos nossos irmãos das regiões do Tapajós e Carajás. Contudo, compreende também que este sentimento de abandono, de ausência do Estado, alegado pelo movimento separatista não é exclusividade dessas regiões, mas da Amazônia como um todo.


Não é só o Tapajós e o Carajás que se ressentem de maior atenção do poder público, mas o Pará, o Amazonas, o Amapá etc. Deve-se ter em mente que o governo federal não tem, historicamente, considerado as aspirações, reconhecido a importância, nem dispensado o tratamento que a região amazônica.


Assim, a JPSDB Belém compreende que, ao invés de dividir o Estado e cada área buscar trilhar seu desenvolvimento sozinha, o Pará deve, sim!, se manter unido e coeso, e buscar o apoio dos outros Estados da região para que se lute pelo desenvolvimento que a Amazônia precisa.


Ainda, cabe argumentar que a divisão do Pará vai separar os diferentes pólos econômicos do Estado. Ora, a luta deve ser travada em sentido contrário: há que se integrar os pólos de desenvolvimento (mineração, pecuária, agricultura etc.) de forma a dinamizar a economia do Estado.


De outra forma, a divisão do Estado carece de estudos mais aprofundados sobre as conseqüências da separação. Afinal, quais serão os custos da divisão do Estado? Quais os impactos econômicos, sociais, financeiros, tributários em cada uma das regiões atingidas? Não se sabe!


Por isso, a JPSDB Belém crê que a divisão do Estado é um salto no escuro, pois não há certeza nenhuma se ela vai realmente constituir-se no vetor de desenvolvimento esperado pelos seus defensores.


Rejeitamos o debate rasteiro que visa tão somente a demonizar os combatentes e a criar a idéia de que há mocinhos e bandidos. Entendemos como legítima o movimento separatista, mas não nos furtaremos de participar do debate, sempre de forma leal e construtiva.


Assim, acreditando que somente a união de todos os paraenses, de nascimento e por adoção, sob a mesma bandeira, é que vamos conseguir o desenvolvimento que o Pará quer e precisa, a JPSDB Belém anuncia que caminhará a favor de um Pará forte, coeso e unido.


Nós, jovens tucanos de Belém, comprometemo-nos, então, a ir a cada casa, a cada lar de nossa cidade e fazer chegar essa mensagem, esse sentimento que há de tomar conta de todos os cidadãos paraenses.


Belém, 06 de maio de 2011.


Blog da JPSDB: http://jpsdb-pa.blogspot.com/2011/05/manifesto-da-juventude-do-partido-da.html


Att.

Executiva da JPSDB Belém

6/5/11 2:45 PM