Belém e as eleições de 2010.

94% do eleitorado de Belém ainda não tem candidato a deputado estadual e 92% não tem candidato a deputado federal.

Em Belém Serra têm 36%, Dilma 28% e Marina 18%

Em Belém Jatene têm 41%, Ana 21% e Juvenil 6%.

Em Belém Ana tem 34% de rejeição e Jetene 11%. Ana soma 43% de avaliação ruim e péssima e 15% de boa e ótima.

49% do eleitorado afirma que um deputado perde voto ao vincular seu nome ao de Ana Júlia e 12% apoaria este candidato caso se vinculasse ao nome de Ana.

Claro, este é um retrato de hoje, em Belém.

Fonte: pesquisas de candidatos, não registrada no TRE. Garanto, é Instituto sério.

Como na blogsfera podemos vazar tudo, eis esta bela "informação" de bastidores que só os articulados possuem e que meus leitores sempre acessarão nos próximos 90 dias.

Prometo: sempre trarei informações privilegiadas, quando as possuir.

Demagogia e eleições

Hoje ouví pela rádio clube um depoimento de um vereador do PPS/Belém sobre a polêmica que está ocorrendo na Câmara Muniicpal de Belém em torno da municipalização dos serviços de água e esgoto. Este vereador mais parecia um militante do PSTU defendendo a estatização destes serviços. Quanta demagogia, o PPS neste momento é o principal fiador da candidatura Serra e Jatene e o PSDB é muito mais libertal do que social em suas políticas. Portanto este discurso é muito mais demagógico do que programático.

2010: O Tabuleiro eleitoral está montado

Ana Júlia, Jatene, Juvenil, F.Carneiro, Tremonte e PSTU disputam o governo do estado. Quer dizer, PSOl, PSTU e PSL não terão poder de competitividade nenhuma. Caso uma eleição só dependesse de legendas e tempo na TV, Ana já estaria reeleita. Mas uma coisa é certa: Jatene será um senhor adversário com amplas possibilidades de vitória.

Imoralidade pública iguala todos os partidos competitivos

PSDB, PMDB, DEM, PTB, PR e PT têm um ponto em comum: todos já viveram grandes escândalos políticos relacionados à gestão dos recursos públicos. Esta constatação se dá no plano estadual e nacional. Este fato confirmma as máximas realistas maquivelianas de que a regra na política é o vale tudo. Vergonha em política é perder uma eleição.

Eu que dediquei 20 anos de minha vida na construção do PT, de onde me desfiliei em 2002 por razões profissionais, me sinto profundamente frustrado por ver que no Brasil, nem no campo da esquerda, se formou uma elite política republicana.

Entendamos a categoria republicana como sinônimo de respeito à coisa pública. Portanto quem utilizar o critério republicano não poderá se filiar a nenhum partido brasileiro.

Mas temos de votar e no voto a escolha deve ser pelos partidos que mais investem na equidade. Nenhum voto a quem opta pela acumulação em detrimento da equidade. É assim que eu me posicione na hora das escolhas eleitorais.