Governo do Estado - Gestão: revolução necessária

Como explicar que a mesma escola do governo dê resultados diferenciados no mesmo bairro? Nestas mesmas escolas convivem professores e funcionários com a mesma condição funcional, existem as mesmas condições de ensino e os mesmos alunos. Então como explicar uma escola pública reconhecida pela qualidade convivendo, no mesmo bairro, com outra escola que apresenta resultados sofríveis?

Nesta escola com indicadores de desempenho sofríveis (repetência, evasão escolar, frequência docente deficiente, falta cumprimento do conteúdo programático), temos uma diretora que passa pela escola uma hora no dia. São as vice-diretoras que carregam, de qualquer jeito, a gestão. Os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem e a diretora finge que dirige esta escola e o governo finge que está tudo bem.

Podemos imaginar esta mesma situação na área de saúde. Mais especificamente no funcionamento dos postos de saúde e nas unidades mistas. Estas duas áreas são férteis ao florescimento do corporativismo predador.
O governo popular tem legitimidade e base orgânica na sociedade civil paraense para iniciar um projeto piloto capaz de reverter o péssimo funcionameno de grande parte das unidades de saúde e das escolas. O primeiro passo a ser dado seria determinar quais as variáveis que estão presentes nas escolas (postos de saúde) modelos e nas escolas (postos de saúde) sem qualidade.

A partir desta observação inicial poderíamos construir indicadores de desempenho institucional a serem acompanhados via on line. O PRODEPA, a SEAD e a SEGOV poderiam liderar esta iniciativa que certamente produziria uma verdadeira revolução na gestão dos órgãos públicos em favor do usuário cidadão. Esta seria uma revolução inclusiva, silenciosa, mas que produziria resultados eleitorais visíveis.