Cristovam Buarque, Mário Cardoso e Belém.

Nos primeiros meses de 1994 tive a honra de acompanhar o então professor Cristovam Buarque em um debate promovido pelo NUMA-UFPa em castanhal. Na ocasião Cristovam me falava que seria candidato em Brasília a governador em 1994. Afirmava também que só possuia 6% percentuais nas intenções de votos, porém o PT era o partido melhor avaliado de BSB, e complementava... se eu colar meu nome ao PT (que possuia 20% de aceitação) estarei entre os dois mais votados. Resultado, Cristovam elegeu-se governador.
Hoje Mário Cardoso vive uma situação muito semelhante a aquela vivida por Cristovam nas eleições de 1994. Mário tem 5% de intenções de votos e o PT 18%. Mário ainda conta com duas variáveis de peso que Cristovam não contava ( Os governos estadual efederal). Portanto se Mário repetir seu bom desempenho televiso das eleições senatoriais de 2006 e contar com o empenho pessoal e político da governadora e de seu governo, Mário poderá estar em outra situação em relações às pesquisas de opinião nos próximos 90 dias.