Uma missão que é central para que o governo Ana sonhe em ter uma reeleição menos difícil seria reunificar internamente o PT e reatrair a sociedade civil petista histórica, que hoje se encontra esgarçada e reaproximar a base parlamentar e de prefeitos.
Esta missão se torna muito difícil hoje devido à falta de credibilidade do núcleo duro que transita em torno da governadora. O trio Puty, Maurílio e Marcílio consagraram-se como inseguros e ciumentos do entorno da governadora e como tal trucidaram e excluiram politicamente velhos companheiros e as tendências majoritárias que poderiam ter ajudado na condução da nau governista.
Ana teria de tomar medidas, que não tomará, ou seja, a governadora teria de recriar um conselho político pessoal, formado a partir do próprio PT e de seus grupos majoritários, claro, sem excluir a DS. Este núcleo teria que mudar toda a dinâmica de tomada de decisão, conformando um núcleo duro partidário, com legitimidade interna, superando o núcleo duro particularista, que hoje é comandado pela clã dos Monteiro, tendo como operadores Puty e Botelho.
O segundo momento seria formular uma política de curtíssimo prazo para reaglutinar internamente o PT e sua vasta sociedade civil petista/socialista. O terceiro momento, seria nomear um secretário com a missão e poder político para articular a ALEPA e os prefeitos. O perfil deste secretário teria de ser de centro, capaz de ostentar uma maciça aceitação da base parlamentar e de prefeitos.
Estas medidas tirariam Ana do isolamento com sua base de sustentação, recolocaria as tendências em campanha para o executivo e remotivaria a sociedade civil petista/socialista. Mas Ana não tomará estas medidas, pois tem dependência psicológica e emocional do PMM do B.