No debate das chapas no PED de Belém do dia 27/10/09, que ocorreu na sede do Monte Líbano. A militância do partido se fez presente para escutar e discutir as propostas dos novos rumos da instituição no que concerne a composição do Diretório. Os quatros representantes das chapas concorrentes eram: Ruy Rei (O Partido Que Muda o Brasil e Belém), Marquinho (Mensagem ao Partido), Stefani Henrique (Esquerda Democrática e Socialista), Rosemiro Souza (O Partido Que Muda o Brasil, o Pará e Belém).
O vereador Marquinho da DS falou sobre as dificuldades que o partido enfrenta a respeito da falta de diálogo com a sua militância, defendeu a sua candidata presidente Suely e ressaltou que na sua gestão ela trouxe “avanços para o partido”. Culpou a militância pela atual conjuntura que o partido vive, pela sua ausência, pela sua falta de organização em apontar os rumos da transformação social que sonhamos. (sempre imaginei que o sonho do partido era revolução hoje é a transformação)
Ruy Rei da Unidade na Luta fez a defesa da atual gestão e candidato a reeleição Adalberto Aguiar. Apresentou como argumento a “vacância” dos membros no diretório, ele também afirmou a imensa dificuldade do partido, hoje, em reunir sua diretoria para pautar os rumos da instituição e acusou o valoroso companheiro Rosemiro (Sec. Formação) pela sua ausência a um mês da sede do partido.
O camarada Stefani em sua fala ressalvou os acordos políticos eleitorais que a entidade tem feito nesta atual conjuntura: Jader, Dudu e Gerson Peres. Henrique foi incisivo na lembrança de perseguição, destes caciques-partidários aos movimentos sociais, principalmente por parte do Dudu contra: os camelôs e servidores municipais da Saúde. Aproveitou o ensejo para anunciar a pré-candidatura do companheiro Bira Rodrigues ao Senado, esta decisão foi tomada pelo fato do Bloco de Esquerda não se sentir representado nos cargos Majoritário, deixando claro também que seu grupo defende a candidatura de Paulo Rocha.
O companheiro Rosemiro discorreu sobre as varias falhas da instituição vem vivendo dentre elas ressaltou a falta de transparência financeira, as varias dividas com o PT estadual, a falta de formação partidária, a falta de continuísmo da contribuição partidária pela militância. Ele disse que o PT não faz prestação de contas com a base partidária e falou do pequeno recurso que sobra para o municipal em razão dos repasses para a Nacional (50%) e Estadual (25%), não possibilitando uma independência financeira para os distritos, que hoje não recebem nenhum centavo para buscarem os avanços, reais, para o partido.
Repórter R.C.