O DNA do PSDB que apóia Regina

Nestas eleições existem pessoas de todas as colorações partidárias apoiando a maioria dos candidatos. Os partidos enquanto tal não optaram em centralizar seus filiados e simpatizantes. Já existe uma concepção mais ou menos comum entre todos os partidos que é a seguinte: os partidos devem beber na fonte da universidade, jamais a universidade deve beber na fonte dos partidos, senão perderia seu caráter universal, plural e tolerante.

Mas como o assunto é o tucanato podemos citar pessoas ilustre que já beberam ou ainda bebem na fonte tucana e que hoje fazem a campanha de Regina:

O Reitor Alex foi bancado em 2001 para o cargo pelo tucano deputado federal Nilson Pinto, e hoje Alex faz a campanha de Regina.

O prof. Tadeu Oliver foi assessor do secretário de Estado de promoção social Nilson Pinto no segundo governo de Almir Gabriel e hoje apóia Regina.

Luiz Otávio atual prefeito e novamente candidato na chapa de Regina foi assessor de todos os governo tucanos nos últimos 12 anos, foi bancado como secretário de Duciomar pelo ex-governador Jatene.

O assessor de Alex e hoje um dos corrdenadores da campanha de Regina Juvêncio Arruda, passou doze anos trabalhando para o governo tucano de Almir Gabriel através da produtora de Afonso Klautau. Juca do quinta, como é mais conhecido de todos, é primo do deputado do PSDB André Dias, o que lhe valeu uma posição de destaque na assesoria dos governos tucanos, principalmente na realização de pesquisas e marketing para os prefeitos e deputados deste partido.

A senhorita Cléo, que é assessora da secretária de Estado Bila Gallo, e uma das mais entusiasta apoiadora de Regina , foi candidata a vereadora pelo PPS em 2004, hostilizou Ana Júlia em 2004. Esta personagem protagonizou uma cena que a governadora Ana Júlia jamais esquecerá. Quando Ana Júlia foi á sede do PPS no segundo turno de 2004 esta senhorita ameaçava jogar ovo na então candidata petista. É que uma ala do PPS decidiu apoiar Duciomar e outra ala, comandada por Milene Lauande e Carlos Maneschy decidiram apoiar Ana Júlia no segundo turno de 2004. Foi Maneschy e Milene que garantiram a conversa da candidata Ana Júlia com os militantes do PPS, naquela ocasião. Hoje Maneschy não tem filiação partidária.

Estes exemplos são para não ficarmos estigmatizando candidaturas a reitor rotulando-as com as cores dos partidos. Numa postagem recente o blog chapa branca noticiava que Maneschy seria o candidato de Jatene. A mensagem de fundo seria rotular Maneschy de tucano. Com esta minha postagem eu demonstro que existem professores, funcionários e estudantes que são filiados a vários partidos e que nas eleições para reitor estão espalhados, também, entre todos os candidatos. O critério para o posicionamento nas eleições universitárias não é partidário, mas programático e de relações políticas e acadêmicas.

E não tentemos transformar adversários em inimigos políticos. Porque os adversários de hoje podem ser os aliados de amanhã. Este é o ensinamento que a luta política vem nos ensinando nestes breves 23 anos de democracia no Brasil e em nossa universidade.

Quem tenta rotular candidaturas acadêmicas com a sigla partidária, quando de fato não existe deliberação partidária a respeito, tenta na verdade manipular a comunidade universitária e as eleições como um todo.