Blog do Edir Veiga. Este Blog é um espaço de informação sintética sobre fatos políticos Nacional e estadual e sobre a vida da comunidade da UFPA. Quem quiser acompanhar ensaios, artigos, debates políticos e acadêmicos deve acessar: http//bilhetimdeanalises.blogspot.com
Secretariado de Jatene: como queimar um nome
A maneira mais clássica de queimar um nome para ocupar espaços importante em um governo é especular com este nome e deixá-lo entregue aos leões "anônimos" dos blogs e colunas de jornais.
UFPA-Letras: oposição ganha assembléia
Ontem, sexta (18) a oposição à direção do Centro Acadêmico de Letras- CAL, ganhou a assembléia que escolheu a comissão eleitoral.
Há um ano o PSOL ganhou as eleições em Letras por 4 votos de diferença. Agora a oposição, foormada por PT, PC do B, PSDB e independentes, pretende dar o troco.
Há um ano o PSOL ganhou as eleições em Letras por 4 votos de diferença. Agora a oposição, foormada por PT, PC do B, PSDB e independentes, pretende dar o troco.
PT adiando um balanço das eleições
Apesar das tendências petistas já estarem fazendo um balanço das eleições para o governo do estado, a direção estadual deve "jogar" esta discussão para janeiro de 2011, para os ânimos esfriarem. Tem muita "orelha" ardendo.
Égua: o mal da vaca louca chegou ao Brasil?
Um médico foi internado com suspeita de ter contraido a "Vaca Louca". Veja aqui
Duciomar: liderança em xeque?
Segundo a grande imprensa, os deputados estaduais do PTB estão questionando a liderança estadual do prefeito Duciomar Costa sobre o PTB no Pará. Neste momento Roberto Jeferson, presidente nacional deste partido, estaria analisando os custos e benefícios de vir a defenestrar Dudu do controle estadual do PTB.
Mesa da Câmara: rebelião em Ananindeua
O presidente da Câmara de Vereadores de Ananindeua e deputado eleito pelo PR Eliel Faustino está travando uma batalha surda com o prefeito Helder pelo controle da Câmara de Vereadores. Helder está apoiando a candidatura da pastora Ray e Eliel Faustino está articulando apoio ao vereador Begot. Lívio Júnior, corre por fora. Uma coisa parece certa: caso ocorra uma vitória de pirro contra o prefeito, os infièis correrão o risco de perecer por anemia infra-estrutural.
Senado: Zé Geraldo pronto para a batalha
Caso tenhamos nova eleição para o senado no Pará, o nome mais cotado pelo campo majoritário é o deputado federal Zé Geraldo.
2012: Ganzer é nome de peso
Dentre os nomes mais cotados do campo majoritário com vistas as disputas para prefeito de Belém em 2012, Ganzer é um nome muito lembrado. Não se deve esquecer que Ganzer disputou o governo do estado em 1994 e obteve quase 20%, só na capital.
Crime eleitoral: MP acusa Wladimir Costa
O Ministério Público Eleitoral quer a cabeça do deputado federal mais votado do Pará. Wladimir Costa está formalmente acusado pelo MP. Quer saber mais? então clique aqui
UFPA: o amor por cargos
Quem disse que a frase rei morto e rei posto funciona na UFPA? o amor por cargos povoa a mente daqueles que não tem projeto acadêmico, mas vivem a sonhar com o mundo político partidário, e a UFPA seria a única possibilidade de viabilizar este sonho pessoal. Seria o trampolin acadêmico.
Sucessão de 2012: Campo Majoritário quer a cabeça
O campo majoritário do PT, conformado pelas tendências Unidade na Luta, PT pra Valer e Articulação Socialista, dificilmente abrirá mão da cabeça, nas disputas futuras para a prefeitura de Belém e para o governo do estado em 2014. E caso venha a ter nova eleição para o senado, o candidato deve sair deste campo político, também. "macaco velho" não mete mão em cumbuca.
Prefeitura de Belém: Flexa em alta cotação
Depois da grande votação que obteve em Belém , na última disputa para o senado, Flexa Ribeiro vem sendo muito lembrado, para encabeçar a chapa do PSDB à prefeitura de Belém em 2012.
Segundo os analistas tucanos, o PSDB não pode repetir a diluição, que quase o liquida, quando da vigência da União pelo Pará, que existiu entre 1994 e 2006. Quando o PSDB foi derrotado na eleição governamental de 2006, viu-se completamente esvaziado politicamente, por não estar ocupando nenhuma prefeitura importante no Pará.
Seria a diluição política do PSDB dentro da coligação União pelo Pará, que o teria fragilizado, politica e organicamente, como partido político.
Segundo os analistas tucanos, o PSDB não pode repetir a diluição, que quase o liquida, quando da vigência da União pelo Pará, que existiu entre 1994 e 2006. Quando o PSDB foi derrotado na eleição governamental de 2006, viu-se completamente esvaziado politicamente, por não estar ocupando nenhuma prefeitura importante no Pará.
Seria a diluição política do PSDB dentro da coligação União pelo Pará, que o teria fragilizado, politica e organicamente, como partido político.
ALEPA: Pioneiro seria o favorito
De acordo com as bases tucanos, Pioneiro por ser aliado de primeira hora de Jatene, seria um dos nomes com alta cotação junto ao novo governador, para presidir a ALEPA.
O governo Jatene e a posição do PT
Eu diria que o PT do Pará ficará entre duas posições na ALEPA: 1- oposição sistemática e 2- oposição propositiva. Caso o PT opte pela oposição sistemática, então disputará com o deputado Edmilson (PSOL) o posto de maior opositor ao governo Jatene. Não creio que o PT projetará uma boa imagem à sociedade com uma postura que revele uma oposição "cega" ao novo governo.
É tempo do PT voltar a pensar em lutar para recuperar sua marca de: republicano, coerente, combativo e propositivo. Creio que o PT levará alguns anos para corrigir as distorções de sua imagem, no Pará, produzido pelo governo da DS/PMM do B.
É tempo do PT voltar a pensar em lutar para recuperar sua marca de: republicano, coerente, combativo e propositivo. Creio que o PT levará alguns anos para corrigir as distorções de sua imagem, no Pará, produzido pelo governo da DS/PMM do B.
Governo Dilma: PMDB não estaria bem na foto, no Pará
Existiria uma avaliação no planalto em torno do empenho objetivo dos maiores líderes do PMDB paraense na eleição de Dilma Roussef. O PMDB do Pará não apoiou Ana Júlia e suas maiores lideranças não teriam sido notadas se empenhando na votação de Dilma no Pará. Caso esta avaliação se torne majoritária, teremos consequências práticas na ocupação, por este partido, de cargos federais no Pará.
Próxima batalha: sucessão na ALEPA
Jatene está de frente com dois cenários possíveis para a sucessão na ALEPA: 1- construir uma coalizão de governo com PMDB, PR, PTB, PV e PPS e isolar PT e PSOL. Neste cenário a cabeça da ALEPA poderia ficar com o PSDB, contemplando, generosamente, o PMDB. Neste contexto, Jatene estaria desafiando para a luta sem quartéis PT e PSOL. Será que Jatene optaria por ter, de antemão, 10 deputados, em confronto aberto neste primeiro dois anos de mandato? dez deputados param a ALEPA, no momento em que quiserem.
Cenário 2- Jatene, apesar de consolidar uma coalizão de governo, envolvendo PMDB, PR, PTB, PV e PPS, negociaria com o PMDB a "cabeça" da ALEPA, permitindo que o partido de Jáder escolha um nome com amplo trânsito no governo e na oposição. Com esta opção política, Jatene ampliaria o cenário de governabilidade, por eliminar a priori, vetos permanentes dentro da ALEPA.
Veremosos, em breve, a capacidade do pensamento estratégico do governador eleito. A ALEPA será um bom laboratório para estas observações.
Cenário 2- Jatene, apesar de consolidar uma coalizão de governo, envolvendo PMDB, PR, PTB, PV e PPS, negociaria com o PMDB a "cabeça" da ALEPA, permitindo que o partido de Jáder escolha um nome com amplo trânsito no governo e na oposição. Com esta opção política, Jatene ampliaria o cenário de governabilidade, por eliminar a priori, vetos permanentes dentro da ALEPA.
Veremosos, em breve, a capacidade do pensamento estratégico do governador eleito. A ALEPA será um bom laboratório para estas observações.
Teoria neurológica do voto
Neste momento a teoria do voto começa a dialogar com os experimentos da neuro ciência. Para aqueles que achavam que a ciência política em nada dialogava com as ciências da saúde, estavam redondamente enganados. Neste momento parece clara a idéia de que para a decisão do voto emoção e razão se complementam, ao contrário de uma crença ocidental que sempre opôs emoção e razão.
Sensações passada (emoções vivida) em conexão com os sentimentos do momento ( o sentimento seria a memória da emoção), podem ser mobilizados no contexto de uma eleição. Assim razão e paixão tem tudo a ver com a decisão do voto. Cientista político que quiser entender a teoria da decisão do voto com base na neurociência, terá de entender a estrutura de funcionamento do cérebro, e a anatomia êncefálica é condição sine qua non para entender esta questão.
Como tenho ampla formação na área anátomo-fiisológica do corpo humano, creio que terei menos dificuldades do que a turma formada com base nas ciências humanas. Se bem que fui aluno universitário de história, direito e ciências sociais. Neste momento estou enfronhado nos ensinamentos de neuro-ciência.
Sensações passada (emoções vivida) em conexão com os sentimentos do momento ( o sentimento seria a memória da emoção), podem ser mobilizados no contexto de uma eleição. Assim razão e paixão tem tudo a ver com a decisão do voto. Cientista político que quiser entender a teoria da decisão do voto com base na neurociência, terá de entender a estrutura de funcionamento do cérebro, e a anatomia êncefálica é condição sine qua non para entender esta questão.
Como tenho ampla formação na área anátomo-fiisológica do corpo humano, creio que terei menos dificuldades do que a turma formada com base nas ciências humanas. Se bem que fui aluno universitário de história, direito e ciências sociais. Neste momento estou enfronhado nos ensinamentos de neuro-ciência.
O PT e a síndrome da facção.
Segundo Giovanni Sartori o conceito de facção está relacionado a um agrupamento interno aos partidos que só pensa no seu círculo particular, ou seja, só pensa no seu umbigo. Primeiro a facção depois o resto...
Não existe, no PT, sobrevivência política fora das tendências. Candidatos independentes, que se elegerem parlamentares, dificilmente serão guindados à disputa majoritárias, porque o que move as facções é o controle da máquina, para dominar e se possível liquidar seus oponentes dentro do próprio partido.
As facções minoritárias só são guindadas às disputas majoritárias quando as facções majoritárias avaliam que as chances de vitórias são pequenas. Foi por causa deste tipo de cochilo, das correntes majoritárias no Pará, que Edmilson foi candidato em 1996 e Ana Júlia em 2006.
As facções são o segredo do crescimento fenomenal do PT, mas também são as causas de sua prostração. Ajudam a crescer, porque o PT é uma federação de facção, mas também ajudam a enfraquecer, porque cada uma só pensa em sí, em detrimento do partido.
O PT disciplinou as tendências (facções), mas nunca deixou de ser uma federação de facção. Hoje tenho clareza, as correntes internas, jamais superaram a condição de facção. Querem uma prova desta afirmação? abrir mão, nos governos, de quadros qualificados acadêmicos, com grande inserção na história do PT e da esquerda, só porque este quadro não é da tendência. Assistí doutor, super experiente, ser substituído em cargo técnico, por recém graduado da tendência, sem nenhuma experiência.
Não existe, no PT, sobrevivência política fora das tendências. Candidatos independentes, que se elegerem parlamentares, dificilmente serão guindados à disputa majoritárias, porque o que move as facções é o controle da máquina, para dominar e se possível liquidar seus oponentes dentro do próprio partido.
As facções minoritárias só são guindadas às disputas majoritárias quando as facções majoritárias avaliam que as chances de vitórias são pequenas. Foi por causa deste tipo de cochilo, das correntes majoritárias no Pará, que Edmilson foi candidato em 1996 e Ana Júlia em 2006.
As facções são o segredo do crescimento fenomenal do PT, mas também são as causas de sua prostração. Ajudam a crescer, porque o PT é uma federação de facção, mas também ajudam a enfraquecer, porque cada uma só pensa em sí, em detrimento do partido.
O PT disciplinou as tendências (facções), mas nunca deixou de ser uma federação de facção. Hoje tenho clareza, as correntes internas, jamais superaram a condição de facção. Querem uma prova desta afirmação? abrir mão, nos governos, de quadros qualificados acadêmicos, com grande inserção na história do PT e da esquerda, só porque este quadro não é da tendência. Assistí doutor, super experiente, ser substituído em cargo técnico, por recém graduado da tendência, sem nenhuma experiência.
Ana Júlia seria o pesadelo do PT-Pará
Ana Júlia será ainda nas próximas eleições: senado, prefeitura de Belém e governo do estado de 2014, o nome mais lembrado do PT nas pesquisas de opinião pública. Ou seja, Ana Júlia percorrerá, nos próximos anos, os pesadelos de Unidade na Lula, PT pra Valer e Articulação Socialista.
O dilemas destas correntes será: com Ana a gente disputa eleições majoritárias, mas se ganhar recebe migalhas. Sem Ana, não disputamos nada e nem migalhas ganharemos.
Estas correntes pagam o preço de ter apostado em lideranças operárias e camponesas para o parlamento e para os executivos, e hoje não tem nenhum quadro de massas intelectualizado, capaz de conquistar corações e mentes nas cidades e no campo. O que não é o caso de PSDB, PPS e PSOL. Construir outros nomes demorará pelo menos 08 anos.
O dilemas destas correntes será: com Ana a gente disputa eleições majoritárias, mas se ganhar recebe migalhas. Sem Ana, não disputamos nada e nem migalhas ganharemos.
Estas correntes pagam o preço de ter apostado em lideranças operárias e camponesas para o parlamento e para os executivos, e hoje não tem nenhum quadro de massas intelectualizado, capaz de conquistar corações e mentes nas cidades e no campo. O que não é o caso de PSDB, PPS e PSOL. Construir outros nomes demorará pelo menos 08 anos.
Governo Ana e as demissões de DAS's
Dois objetivos orientam a tortura aos DAS's em final de mandato. Poupar recursos para outras finalidades e deixar o futuro governo sem informações estratégicas em cada secretaria...existe medo de cooptações.
Governo Ana: como não evitar crises de governo
O episódio de Eldorado de Carajás ocupou minha mente por um bom tempo. Eu me perguntava, como diminuir as probabilidades de que situações como essas voltem a ocorrer em um governo. Eis que vi na Presidência da República uma estrutura institucional criada para se antecipar às situações potencialmente perigosas ao governo, de ordem política, social, trabalhista e burocrática, que é a Secretaria de Segurança Institucional, que possui o status de ministério.
Então eu tinha encontrado a inspiração para propor ao governo Ana Júlia, uma estrutura institucional capaz de no cotidiano rastrear situações de potenciais riscos à gestão de governo como: corrupção em secretarias ou na administração indireta, conflito agrários e urbanos de alto conteúdo explosivo, antecipação negociativa a greves em setores essenciais de serviços do Estado, na perspectiva de moderar os confrontos e construir mecanismos para a sensibilização do governo frente ao potencial de confronto e assim por diante.
Então formulei a idéia de criar no curto prazo uma coordenadoria de segurança institucional que reuniria os serviços de inteligência das polícias civil e militar, a Casa Civil, o Gabinete da governadora e a inteligência estratégica da Ciência Política, para produzir relatórios sistemáticos sobre todas as áreas de ação do governo com o objetivo de evitar que novos Eldorados de Carajás, e ou, um novo mensalão da vida viesse a se repetir.
Ledo engano, a proposta foi apresentada à Casa Civil e à governadora, que, mais uma vez ganhou o fundo da gaveta. Possivelmente se este governo em Ocaso fosse Res Publicano, e tivesse adotado esta proposta, não teríamos o caso de Abaetetuba, nem o caso do Kit Escolar, muito menos o escândalo da AGE, e nem a repressão política aos professores em greve.
Quem achou que eu nunca lutei por este governo em Ocaso se enganou e redondamente.
Então eu tinha encontrado a inspiração para propor ao governo Ana Júlia, uma estrutura institucional capaz de no cotidiano rastrear situações de potenciais riscos à gestão de governo como: corrupção em secretarias ou na administração indireta, conflito agrários e urbanos de alto conteúdo explosivo, antecipação negociativa a greves em setores essenciais de serviços do Estado, na perspectiva de moderar os confrontos e construir mecanismos para a sensibilização do governo frente ao potencial de confronto e assim por diante.
Então formulei a idéia de criar no curto prazo uma coordenadoria de segurança institucional que reuniria os serviços de inteligência das polícias civil e militar, a Casa Civil, o Gabinete da governadora e a inteligência estratégica da Ciência Política, para produzir relatórios sistemáticos sobre todas as áreas de ação do governo com o objetivo de evitar que novos Eldorados de Carajás, e ou, um novo mensalão da vida viesse a se repetir.
Ledo engano, a proposta foi apresentada à Casa Civil e à governadora, que, mais uma vez ganhou o fundo da gaveta. Possivelmente se este governo em Ocaso fosse Res Publicano, e tivesse adotado esta proposta, não teríamos o caso de Abaetetuba, nem o caso do Kit Escolar, muito menos o escândalo da AGE, e nem a repressão política aos professores em greve.
Quem achou que eu nunca lutei por este governo em Ocaso se enganou e redondamente.
Governo em Ocaso: PF prende na Secretaria de Estado de Meio Ambiente
Hoje a Polícia Federal prendeu 9 pessoas na Secretaria de Estado de Meio Ambiente- SEMA. a casa começa a cair e o patrimonialismo anti-republicano espraia-se. Veja aqui
Roberto Corrêa e o governo Ana Júlia
O Prof. Dr. Roberto Corrêa sempre foi um entusiasta de primeira hora do governo Ana Júlia. No dia em que Bob Belps, assim chamado pelos amigos, foi apresentado como assessor técnico, para assuntos relacionados às relações executivo-legislativo, sentí a preocupação e inveja da militância dirigente da DS, no interior da Casa Civil do governo do estado.
O Chefe da Casa Civil apresentou Bob aos deputados como o novo representante do governo perante as articulações do executivo com os deputados estaduais. Em uma reunião seguinte Bob foi desautorizado, como representante do executivo, perante aos deputados por um funcionário comissionado de segundo escalão da Casa Civil.
Bob Correa e sua equipe, ouvindo as queixas dos deputados, elaborou um manual prático das relações executivo-legislativo, para orientar as ações da governadora, dos secretários e da burocracia em suas relações com a base aliada na ALEPA.
Este manual foi "jogado" no fundo da gaveta e jamais implementado. Bob Corrêa, com 30 anos de militância na direção do PCB, mestre e doutor em Ciência Política, seria exonerado, sem prévia comunicação.
Esta foi a história da passagem de Bob Belps ao lado do governo Ana Júlia.
O Chefe da Casa Civil apresentou Bob aos deputados como o novo representante do governo perante as articulações do executivo com os deputados estaduais. Em uma reunião seguinte Bob foi desautorizado, como representante do executivo, perante aos deputados por um funcionário comissionado de segundo escalão da Casa Civil.
Bob Correa e sua equipe, ouvindo as queixas dos deputados, elaborou um manual prático das relações executivo-legislativo, para orientar as ações da governadora, dos secretários e da burocracia em suas relações com a base aliada na ALEPA.
Este manual foi "jogado" no fundo da gaveta e jamais implementado. Bob Corrêa, com 30 anos de militância na direção do PCB, mestre e doutor em Ciência Política, seria exonerado, sem prévia comunicação.
Esta foi a história da passagem de Bob Belps ao lado do governo Ana Júlia.
Governo Jatene: qual a cultura tucana na montagem de governo?
1- O governador, ouvindo os partidos e deputados, escolhe seus secretários, levando em conta a correlação de força política do partido e da coligação.
2- Os deputados têm uma relação especial com o governador, onde a dimensão representativa dos mandatos, ou função "síndico", é reconhecida como decisiva para garantir a lealdade parlamentar do deputado. Assim, deputados para além dos partidos, recebem atenção especial
3-Os cargos técnicos são ocupados por técnicos, se estes técnicos forem vinculados aos partidos da base, ótimo, caso contrário, prevalecerá o técnico para função técnicas.
4- Creio que num governo tucano, dificilmente veremos um secundarista, comandando mestres, em função nitidamente técnica. Foi este tipo de comportamento que assistí ao longo dos governos tucanos no Pará. E, não foi este o comportamento do governo Ana Júlia. Seguramente esta foi uma das bases da fragilidade do governo em ocaso. Assistí um amigo meu, Doutor, ser substituido, na Casa Civil, em função técnica, por uma "gostosa" recém graduada.
2- Os deputados têm uma relação especial com o governador, onde a dimensão representativa dos mandatos, ou função "síndico", é reconhecida como decisiva para garantir a lealdade parlamentar do deputado. Assim, deputados para além dos partidos, recebem atenção especial
3-Os cargos técnicos são ocupados por técnicos, se estes técnicos forem vinculados aos partidos da base, ótimo, caso contrário, prevalecerá o técnico para função técnicas.
4- Creio que num governo tucano, dificilmente veremos um secundarista, comandando mestres, em função nitidamente técnica. Foi este tipo de comportamento que assistí ao longo dos governos tucanos no Pará. E, não foi este o comportamento do governo Ana Júlia. Seguramente esta foi uma das bases da fragilidade do governo em ocaso. Assistí um amigo meu, Doutor, ser substituido, na Casa Civil, em função técnica, por uma "gostosa" recém graduada.
Estado, Constituição e Ciência Política
O Estado em sua forma constitucional nada mais é do que a Ciência Política positivada.
A esquerda e a Res Pública
Podemos afirmar com a mais absoluta convicção, que a esquerda, representada pelo governo Ana Júlia, nestes 4 anos de governo, passou longe da Res Pública.
Tem gente de esquerda que espera que um analista, com vínculos ideológicos com a equidade, deve ficar caladinho frente aos desmandos de governos auto intitulados de "popular".
Tem gente que acha que só devemos fazer análises propositivas para governos que se autodenominam de "esquerda".
Creio que ser revolucionário, hoje no Brasil e especialmente no Pará, é a luta pela construção de uma cultura política Res Publicana na sociedade e particularmente no interior da classe política. Esquerda e direita em nome de um projeto de poder e não de sociedade, vêm utilizando o Estado como um aparelho particular para a realização de projetos grupistas. O patrimonialismo ou corrupção, é a marca deste pragmatismo, Ou seja, é o divórcio entre política e filosofia, ou entre prática e teoria.
Tem gente de esquerda que espera que um analista, com vínculos ideológicos com a equidade, deve ficar caladinho frente aos desmandos de governos auto intitulados de "popular".
Tem gente que acha que só devemos fazer análises propositivas para governos que se autodenominam de "esquerda".
Creio que ser revolucionário, hoje no Brasil e especialmente no Pará, é a luta pela construção de uma cultura política Res Publicana na sociedade e particularmente no interior da classe política. Esquerda e direita em nome de um projeto de poder e não de sociedade, vêm utilizando o Estado como um aparelho particular para a realização de projetos grupistas. O patrimonialismo ou corrupção, é a marca deste pragmatismo, Ou seja, é o divórcio entre política e filosofia, ou entre prática e teoria.
Governo Jatene: que fazer no curtíssimo prazo?
Neste texto situo o contexto partidário polarizado sob o qual Jatene assumirá seu segundo mandato à frente do governo do Pará. Sinalizo a situação de aperto orçamentário e o cerco político a ser produzido pelo PT no plano federal e estadual, assim como, atitudes a serem tomadas no curtíssimo prazo, que com base na criatividade, poderiam sinalizar ao povo do Pará, que existe um governo, de fato, agindo em defesa do cidadão. Leia aqui
Governo em ocaso: e os 366 mi para as prefeituras?
A grande imprensa noticia que muitos prefeitos não teriam recebido o milhão negociado entre a ALEPA e o governo Ana Júlia. Este milhão corresponderia a 51% dos 366 milhões emprestados junto ao BNDS. Parece que teremos novos escândalos neste final de mandato.
golpe do mandato: Puty quer mandar na DS
Informações que circulam pelos bastidores petistas indicam que Puty não fez campanha para Ana Júlia no segundo turno, pelo menos esta não ocorreu em seu blog. Dizem que a partir de uma briga criada artificialmente, Puty rompeu, provisoriamente com a direção, maior, da DS Pará. No fundo Puty quer coordenar e mandar na DS-Pará, afinal é ele quem detém um mandato parlamentar federal. Hoje Puty já seria quem estaria dando as cartas, em quem será demitido imediatamente, ou não. Puty estaria comandando a tesoura que está levando desespero, neste final de ano, centenas de DAS's petistas.
Tática aos arrivistas: Ser esperto é ser de centro
Aviso aos arrivistas: quer pular para o barco vencedeor, sem ser taxado de oportunista? então se filie em partidos de centro, como o PMDB, PR e PV. Estes partidos, por serem do centro ideológico, podem se mover para a direita ou para a esquerda, e mesmo assim não serão vistos como incoerentes.
A posse de Jatene e o alívio de Ana Júlia
Ana Júlia postou em seu twitter que recebeu, aliviada, a confirmação de Jatene de que não fará devassa nas contas do estado. Isto é notícia, desavergonhada, que se poste?
Dilma estaria preparada para ser estadista?
Neste texto faço o resumo do que o Brasil espera de sua primeira presidente mulher. Quer ver minhas análises e opiniões sobre Dilma? então clique aqui
Governo em Ocaso e o intelectual racional
Um conhecido docente da UFPA, assessor de primeira hora do governo em ocaso, especialista em processamento de dados, vem defendendo enfaticamente a demissão, já, de todos os DAS's, para que o governo seja entregue "enxuto" ao novo governador. Imaginem, querem deixar o governo enxuto em 60 dias, e os outros, 46 meses? alguém acredita neste tipo de bondade racional?
A Derrota de Ana Júlia: houve política educacional no Pará?
Agora analiso, rapidamente, o desempenho do governo Ana Júlia na Educação. Concluo que este governo , em ocaso, da DS/PMM do B, não executou uma política de Educação no Pará, pelo contrário, transformou a SEDUC em um centro de licitação de obras do Estado dirigido às escolas, esvaziando a Secretaria de Obras- SEOP e escolhendo secretários de educação de acordo com sua docilidade em passar por cima das regras de execução orçamentária, daí a enxurrada de cinco secretários em 4 anos de mandato. Leia aqui
TRE: Ten Caten cassada?
O TRE, hoje pela manhã, cassou o registro da deputa estadual reeleita. Tal processo refere-se às eleições de 2008, na disputa pela prefeitura de Marabá. Ten Caten foi enquadrada por abuso do poder econômico. Agora a deputada fará sua defesa em nível de TSE e STF. Será um recurso que deverá demorar um bom tempo. Enquanto isso, enquanto recorre, a deputado pode ser diplomada e exercer o seu mandato. Não posso emitir ainda juizo de valor. Espero a defesa da parlamentar.
Demissão dos DAS's no governo em ocaso
A militância e as Tendências petistas estão revoltadas. A demissão sumária dos DAS's nestes últimos dias estaria relacionada à poupança com o pagamento do mês de dezembro e do décimo terceiro. Pasmem, esta poupança seria para atender as últimas demandas dos famintos por dinheiro público.
O Bilhetim e minhas análises pelo Brasil
Ontem, no intervalo das aulas, entrei no google e digitei meu nome, e para minha grata surpresa, ví minhas análises sobre as eleições de 2010, pipocando pelos jornais do país todo ( SP. RJ, MG, Nordeste), inclusive em agências estatais como do Senado, IPEA, e Portal da Tranparência do governo Federal. São as agências de notícias que as espalham pelo Brasil.
DCE UFPA e a oposição ao PSOL/PSTU
Nas eleições do DCE-UFPA, a oposição é constituida pelo PT/PPS/PDT/PC do B. PSOL e PSTU tentam manter a cidadela.
Derrota de Ana Júlia e novas análises.
Só na quinta feira elaboro uma nova análise dos 4 anos do governo Ana Júlia. Desta feita abordarei o descalabro com a política educacional. Não esqueçam que as obras, por sí só, não produzem resultados, afinal obras não são criaturas inteligentes. Neste governo que sai, em 90% das escolas, as obras nunca foram concluidas. Que o diga o Luis Nunes Direito da Cidade Nova 4, esta escola iniciou as obras, em conta gotas, desde 1997, e até hoje não foi encerrada.
O governo Jatene e a adesão de parlamentares
Não acho anormal a composição da base parlamentar de Jatene a partir dos partidos de centro, direita, e até de esquerda, como o PPS, que é seu companheiro de chapa. Afinal, o deputado precisa responder ao seu constituence com obras e serviços, na dimensão representativa (síndico) de seu mandato. O que acho oportunismo é militante petista de primeira hora , começar a querer vender seu passe ao PSDB.
Nova eleição para o senado e Jáder
Caso a tese de nova eleição ao senado no Pará venha a vencer, perante os tribunais superiores, como querem PT e PMDB, Jáder póderia concorrer? É que a penalidade de Jáder, de acordo com a inconstitucional lei 135/2010, vence em 2010.
Rato pulando do barco furado: Oportunismo explícito
Já começaram as negociações para que muitos que aderiram ao barco anajulista voltem ao território tucano/pepeessista. É uma demonstração explícita de oportunismo político.
Derrota de Ana Júlia: Um governo conservador e reacionário
Neste texto avaliativo sobre os 4 anos do governo Ana Júlia, afirmo, sem pestanejar, que sob o ponto de vista dos valores do respeito à coisa pública, da transparência pública e do combate à corrupção, o governo Ana Júlia foi reacionário e conservador, e repetiu as práticas parimonialistas dos governos dos partidos tradicionais que passaram pelo Pará. Leia aqui
Derrota de Ana Júlia: erros primários na gestão política e administratiuva de governo
Mais um texto de avaliação da derrota do governo Ana Júlia. Desta feita destaco o desconhecimento por parte do secretariado da DS (PMM do B) de categorias inventada pela Ciência Política, como governabilidade e governança. Esta ignorância teórica, teria sido um dos fatores preponderantes por este fiasco na condução do governo no período 2007-2010. Veja aqui
Seduc: o Caso Socorro Coelho
Muitas versões correram sobre a saída da Dra. Socorro Coelho da SEDUC. Neste final de semana um passarinho fidedígno me contou alguns fatos que teriam colocado a secretária na linha de tiro da DS. Na verdade Socorro saiu porque não quis assinar encaminhamentos incorretos administrativamente. O mais graves deles dizia respeito à pressão para a tranferência de dinheiro carimbado do Ministério da Educação direcionado à Seduc para o NAVEGA PARÁ. Dos 164 milhões o "Navega" queria 38 milhões. "Socorrinho" teria se negado a fazer este "repasse" e então caiu em desgraça. E o que é o pior. Depois que Socorro Coelho deixou a SEDUC, parece que o "Navega", leia Maurílio Monteiro, teria conseguido seu intento, ou seja, deu uma abocanhada nos 164 milhões que o MEC enviou à Seduc.
O TCU tem a muito a auditar neste governo em ocaso.
O TCU tem a muito a auditar neste governo em ocaso.
Governo em ocaso: os DAS's imprestáveis são despejados na rua da amargura
E o Diário Oficial do Estado continua a despejar os DAS imprestáveis. Leia-se o governo está demitindo DAS, que em nada assessoravam o governo, mas sim, foram contratados para garantir apoio à recandidatura de Ana Júlia. Veja aqui
DCE-UFPA: PSOL/PSTU e PT se enfrentam na UFPA
Teremos mais um embate para a direção do Diretório Central dos Estudantes. Desta feita a meninada do PSOL se juntará ao PSTU para enfrentar a meninada do PT. O PSOL controla o DCE há vários anos, e enfraquecido, se coliga para manter o "aparelho" sob controle.
Uma coisa é certa, a turma totskista há muito perdeu o prumo. O Brasil mudou, hoje a macro política é exercida fundamentalmente pela classe política e pelos partidos, e a turma da esquerda continua agindo como se ainda vivesse nos tempos da Ditadura Militar.
Temas como a economia e a política, em nível nacional e internacional, ocupam mais espaço na agenda destes dirigentes estudantis, do que a qualidade do ensino, os laboratórios e a avaliação docente. Enquanto isso o DCE pouco espaço ocupa na mente dos estudantes.
Uma coisa é certa, a turma totskista há muito perdeu o prumo. O Brasil mudou, hoje a macro política é exercida fundamentalmente pela classe política e pelos partidos, e a turma da esquerda continua agindo como se ainda vivesse nos tempos da Ditadura Militar.
Temas como a economia e a política, em nível nacional e internacional, ocupam mais espaço na agenda destes dirigentes estudantis, do que a qualidade do ensino, os laboratórios e a avaliação docente. Enquanto isso o DCE pouco espaço ocupa na mente dos estudantes.
Análises: só a partir de terça feira(09/11).
Estou super atarefado preparando aulas para o mestrado em Ciência Política. Inicio novo módulo a partir do dia 16/11/2010: a disciplina é de Política Brasileira. Iniciaremos os estudos no Brasil Colônia até as Reformas de Estado de FHC.
A derrota de Ana Júlia III: Governo com obras e sem marketing ...é derrotado
No terceiro texto sobre as razões da derrota do governo Ana júlia, analiso como um governo com obras e serviço pode ser derrotado, quando a população não tem percepção dessas realizações. Veja aqui
A derrota de Ana Júlia II: E Ana...sentiu-se vitoriosa
Ao reconhecer que Jatene ganhou a disputa eleitoral de 2010, Ana Júlia afirmou peremptoriamente que sentia-se vitoriosa, pelos projetos estruturantes que havia implantado no Pará. Parece que Ana júlia ainda não começou a fazer autocrítica do desatre que foi o seu quadriênio à frente do governo do Pará. Veja minha análise a este respeito, aqui
Mestrado em Ciência Política: sai Edital 2011
Saiu o Edital do processo seletivo do Mestrado em Ciência Política do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFPA. Veja aqui. As inscrições vão até 08 de novembro.
A derrota de Ana Júlia: Por que Ana Júlia foi derrotada I
A partir de hoje passo a fazer algumas reflexões sobre as razões da derrota do governo Ana Júlia. Inicio tentando entender a racionale do secretariado político de Ana Júlia, o conhecido núcleo duro, formado por Maurílio monteiro, Marcílio Monteiro, Cláudio Puty e Carlos Botelho. Nos próximos dias analisarei as políticas objetivas deste governo expurgado do poder pelo povo do Pará. Veja minhas reflexões iniciais, aqui
As pesquisas eleitorais e o Laboratório de Ciência Política da UFPA
Já estamos começando a preparar os financiamentos públicos para as eleições de 2012 e 2014. Lembro que as coligações que nestas eleições vindouras aparecerem em baixa nas sondagens de opinião pública, detestarão os resultados das pesquisas. Queremos que a Ciência Política da UFPA tenha em períodos eleitorais um dos momentos chave para a realização de suas Oficinas Eleitorais, no contexto de construção de nosso Observatório Eleitoral.
Mestrado em Ciência Política: Inscrição vai até o dia 08/11/2010
No dia 08/11/2010 é o prazo limite para a inscrição à seleção do Mestrado em Ciência Política da UFPA. Qualquer aluno graduado, de qualquer área do conhecimento, e que tenha talento para o estudo da Ciência Política pode se candidatar à seleção pública.
Os resultados de 2010: as análises começam
Pretendo emitir minhas opiniões acerca dos seguintes temas: a disputa pelo comando da Alepa. Coligação eleitoral e coalizão de governo. Como explicar a derrota do governo Ana Júlia? Podemos afirmar que o governo Dilma é mais homogêneo que o governo Lula no congresso nacional? qual o perfil do Brasil que emerge das urnas? Como Jatene poderá driblar a tática de guerra dos petistas no estado e fazer um bom governo?
Estes são temas que pretendo debater nos próximos dias. No final da noite começarei a emitir opiniões sobre estas temáticas. No momento estou em plena atividade profissional. Este blog não é profissionalizado, para o bem ou para o mal, sou eu quem o produz integralmente.
Estes são temas que pretendo debater nos próximos dias. No final da noite começarei a emitir opiniões sobre estas temáticas. No momento estou em plena atividade profissional. Este blog não é profissionalizado, para o bem ou para o mal, sou eu quem o produz integralmente.
LCP/UFPA/Veritate e a pesquisa de segundo turno no Pará.
Nossa segunda pesquisa, realizada entre os dias 23 e 28 de outubro apresentou o seguinte resultado. Sabendo de antemão, que as pesquisas são fotografias de momentos, e sua principal finalidade é apresentar as tendências de votos do eleitorado.
Margem de erro 2,5% para mais ou para menos.
Pesquisa LCP/Veritate: Jatene votos válidos da pesquisa 58.7% - o resultado esperado, dentro da margem de erro. O resultado esperado seria entre 56,2% e 61.2% ---Resultado do TRE para Jatene : 55.74% - diferença entre a pesquisa do LCP/Veritate e o resultado do TRE, na votação de Jatene: 56,2 - 55,74 = 0,46
Pesquisa LCP/Veritate: Ana Júlia- votos válidos da pesquisa 41.3%- o resultado esperado dentro da margem de erro. O resultado esperado seria entre: 38,8% e 43.8% ... O resultado do TRE para Ana Júlia: 44,26% - diferença entre a pesquisa LCP/Veritate e o resultado do TRE, na votação de Ana Júlia: 44.26 - 43.8% = 0, 46
Ou seja, apesar de nossa pesquisa ter fechado a coleta de campo no dia 27 de outubro, e ter fotografado as intenções de votos há 4 dias do pleito, a diferença na margem do erro entre nossa pesquisa e o resultado do TRE foi de 0,46 tanto para a votação de Jatene como na votação de Ana Júlia.
E mais importante de tudo, nós acertamos, com precisão, as tendências do eleitorado. A pesquisa só tende a acertar no ponto exato, quando a mesma é realizada um dia antes do pleito, ou na boca de urna.
Margem de erro 2,5% para mais ou para menos.
Pesquisa LCP/Veritate: Jatene votos válidos da pesquisa 58.7% - o resultado esperado, dentro da margem de erro. O resultado esperado seria entre 56,2% e 61.2% ---Resultado do TRE para Jatene : 55.74% - diferença entre a pesquisa do LCP/Veritate e o resultado do TRE, na votação de Jatene: 56,2 - 55,74 = 0,46
Pesquisa LCP/Veritate: Ana Júlia- votos válidos da pesquisa 41.3%- o resultado esperado dentro da margem de erro. O resultado esperado seria entre: 38,8% e 43.8% ... O resultado do TRE para Ana Júlia: 44,26% - diferença entre a pesquisa LCP/Veritate e o resultado do TRE, na votação de Ana Júlia: 44.26 - 43.8% = 0, 46
Ou seja, apesar de nossa pesquisa ter fechado a coleta de campo no dia 27 de outubro, e ter fotografado as intenções de votos há 4 dias do pleito, a diferença na margem do erro entre nossa pesquisa e o resultado do TRE foi de 0,46 tanto para a votação de Jatene como na votação de Ana Júlia.
E mais importante de tudo, nós acertamos, com precisão, as tendências do eleitorado. A pesquisa só tende a acertar no ponto exato, quando a mesma é realizada um dia antes do pleito, ou na boca de urna.
As eleições 2010 no Pará e as avaliações
As avaliações políticas começarão a ser emitidas nos próximos. dias. Hoje, só quero descanso. Vcs não imaginam o nível de pressão que fomos submetidos devido a nossa decisão de produzir oficinas eleitorais no curso de uma eleição para o governo estadual. O Programa de Pós Graduação em Ciência Política- PPGCP acertou em todas as tendências eleitorais apontadas e foi quem mais se aproximou do resultado das eleições no Pará. O PPGCP/UFPA se transformou num ator respeitado no contexto das disputas eleitorais no estado do Pará.
Eleições no Brasil: acompanhe on line
Quer acompanhar as apurações com informações instantâneas pelo Brasil? então clique aqui
Eleições no Pará: Jatene deve ser eleito governador
Hoje (31) , de acordo com as pesquisas eleitorais, Jatene deve ser eleito governador do Pará. Esta é a tendência majoritária presente nas aferições por parte dos Institutos de Pesquisas.
Eleições no Pará: entrevistas
Hoje estarei às 10 hs na Rádio Liberal/Rede Globo- AM 900, e a partir das 19hs, estou convidado para comentar as eleições, na TV RBA- canal 13.
Eleições no Pará e informações instantâneas
Estarei hoje, munido de note book e internet móvel. Quem tiver informações das regiões e municípios pode repassar que nós a reproduziremos, na chamada de capa, aqui no Bilhetim.
A história das eleições no Brasil
Quer acumular conhecimento sobre a história das eleições no Brasil? então leia aqui
Mais 6%: Quem ganha com as abstenções de segundo turno no Pará
As abstenções devem aumentar entre 5 e 6% no Pará, neste segundo turno. Normalmente o aumento das abstenções é em torno de 4%, mas estou inferindo que o feriadão aumentará, mais dois pontos o número das abstenções.
Quem ganha e quem perde com a abstenção?
Quem perde mais é Jatene, pois tem os maiores percentuais nas intenções de votos. Nas regiões urbanas, onde existe maior número de uma classe média formada a partir de funcionários públicos, como Belém , perde mais Jatene. Porém, na região rural, principalmente nas ilhas e longíquos distritos rurais, perde mais Ana Júlia. Esta perda deve-se ao fato de que a coligação de Ana Júlia articulava 14 partidos, e como tal, tinha quase quinhentos candidatos proporcionais (deputados federais e estaduais), e esta rede de candidatos foi desmontada, diminuindo, por conseguinte, os tentáculos de Ana Júlia, pelo interior do Pará.
As abstenções que foram de 21% no Pará, no primeiro turno, pelas minhas inferências, baseadas em eleições passadas, as abstenções deverão atingir o percentual de 27%, no segundo turno, no Pará.
Quem ganha e quem perde com a abstenção?
Quem perde mais é Jatene, pois tem os maiores percentuais nas intenções de votos. Nas regiões urbanas, onde existe maior número de uma classe média formada a partir de funcionários públicos, como Belém , perde mais Jatene. Porém, na região rural, principalmente nas ilhas e longíquos distritos rurais, perde mais Ana Júlia. Esta perda deve-se ao fato de que a coligação de Ana Júlia articulava 14 partidos, e como tal, tinha quase quinhentos candidatos proporcionais (deputados federais e estaduais), e esta rede de candidatos foi desmontada, diminuindo, por conseguinte, os tentáculos de Ana Júlia, pelo interior do Pará.
As abstenções que foram de 21% no Pará, no primeiro turno, pelas minhas inferências, baseadas em eleições passadas, as abstenções deverão atingir o percentual de 27%, no segundo turno, no Pará.
Hoje (31) tem eleições no Pará e no Brasil: o segundo turno
Veja o resumo da corrida eleitoral em segunto turno no Brasil. Veja aqui
Eleições no Pará e a pesquisa SINPRO/Vox Populi
Por que a pesquisa SINPRO- Vox Populi não foi publicada?
Pesquisa Presidencial: Datafolha dá vitória de Dilma por 10 pontos
Veja a última pesquisa Datafolha para presidente. Veja aqui
Pesquisa PPG: Presidência da República
Protocolo TSE: 37295/2010
Contratante: Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa
Valor: R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais)
Período: 23 a 25 de outubro de 2010
Votos totais:
Dilma: 46.4%
Serra: 40.9%
Nulo/Nenhum: 6.1%
Votos válidos:
Dilma: 53.2%
Serra: 46.8%
Não sabe/Não respondeu: 6.6%
Contratante: Antonio Pedro de Siqueira Indio da Costa
Valor: R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais)
Período: 23 a 25 de outubro de 2010
Votos totais:
Dilma: 46.4%
Serra: 40.9%
Nulo/Nenhum: 6.1%
Votos válidos:
Dilma: 53.2%
Serra: 46.8%
Não sabe/Não respondeu: 6.6%
ELEIÇÔES 2010:A MESMA FINAL DE 2006: AMARELOS X VERMELHOS
Dornélio Silva
Tem gente que não gosta de números, tem gente que adora números. Os números mostram a mensuração dos fatos. Gostar de gente, todos gostam (alguns de maneira diferente, mas gostam). Então, o confronto está posto, poucas horas nos separam da batalha final. E quem decidirá esse jogo? - Quem está na arquibancada, na geral, nas cabines especiais. Os dois jogadores, agora, apenas assistirão.
Vamos dar uma passeada nos números das eleições de 2006 e 2010. Em 2006, no segundo turno o confronto foi entre os amarelos e os vermelhos: Almir x Ana. Levou a melhor Ana Júlia. Almir Gabriel fechou o primeiro turno com 43,03% dos votos válidos, ou seja, 1.370.272; Ana fechou com 37,52% dos votos, representando 1.173.079 votos.
Os outros candidatos somaram 583.152 votos, 18,65%. Almir, no segundo turno, chegou a apenas 45,07%; cresceu exatos 1,24% do primeiro para o segundo turno. Ana Júlia ganhou a eleição com 54,92% dos votos válidos, um crescimento de 17,4% do primeiro para o segundo turno. Significou que dos 18,65% dos votos de outros candidatos no primeiro turno, Ana abocanhou 17,4%. Disputavam naquela eleição Priante que obteve 14,01% dos votos; Edmilson Rodrigues chegou a 4,19%; além de Atnágoras e Raimunda Odilena que juntos chegaram a 0,45%. Priante (PMDB) apoiou Ana no segundo turno.
Por ironia dos números, em 2006 Almir tinha 15 partidos que compunham sua coligação; Ana tinha cinco partidos apenas. Hoje, 2010, Ana Júlia tem 15 partidos na sua coligação mais Almir Gabriel (2º. Turno); Jatene tem sete partidos.
Nesta briga de 2010 entre amarelos e vermelhos, amarelos estão levando ampla vantagem. Jatene fechou primeiro turno com 48,92%; Ana fechou com 36,05%. Em 2006 ela obteve no primeiro turno 37,52%. Lá ela era oposição; hoje é governo com uma rejeição acima de 50%. Os outros candidatos somaram 15,03%. Pelas análises de nossas pesquisas internas, Jatene deve abocanhar em torno de 13% dos votos desses candidatos; Ana Júlia em torno de 2%. O candidato Juvenil (PMDB) que obteve 10,81% dos votos válidos está apoiando Jatene. A história se inverte.
Em 2006, a abstenção no primeiro turno foi de 19,82%, representando 824.058 eleitores. Em 2010, a abstenção cresceu, chegando a 21,18% (1.008.981 eleitores). A abstenção no segundo turno de 2006 foi de 24,1%, ou seja, 1.003.679 eleitores deixaram de votar. Portanto, em 2006 houve um crescimento do primeiro para o segundo turno de 4,28% na abstenção. Nesta eleição, não será tão diferente, apesar do feriadão.
Em 2006, os vermelhos cantaram vitória com poucos partidos lhes apoiando; em 2010, os amarelos cantarão vitória com poucos partidos lhes apoiando. Vamos ao campo neste 31 de outubro de 2010. Vamos jogar o jogo democrático!!
Tem gente que não gosta de números, tem gente que adora números. Os números mostram a mensuração dos fatos. Gostar de gente, todos gostam (alguns de maneira diferente, mas gostam). Então, o confronto está posto, poucas horas nos separam da batalha final. E quem decidirá esse jogo? - Quem está na arquibancada, na geral, nas cabines especiais. Os dois jogadores, agora, apenas assistirão.
Vamos dar uma passeada nos números das eleições de 2006 e 2010. Em 2006, no segundo turno o confronto foi entre os amarelos e os vermelhos: Almir x Ana. Levou a melhor Ana Júlia. Almir Gabriel fechou o primeiro turno com 43,03% dos votos válidos, ou seja, 1.370.272; Ana fechou com 37,52% dos votos, representando 1.173.079 votos.
Os outros candidatos somaram 583.152 votos, 18,65%. Almir, no segundo turno, chegou a apenas 45,07%; cresceu exatos 1,24% do primeiro para o segundo turno. Ana Júlia ganhou a eleição com 54,92% dos votos válidos, um crescimento de 17,4% do primeiro para o segundo turno. Significou que dos 18,65% dos votos de outros candidatos no primeiro turno, Ana abocanhou 17,4%. Disputavam naquela eleição Priante que obteve 14,01% dos votos; Edmilson Rodrigues chegou a 4,19%; além de Atnágoras e Raimunda Odilena que juntos chegaram a 0,45%. Priante (PMDB) apoiou Ana no segundo turno.
Por ironia dos números, em 2006 Almir tinha 15 partidos que compunham sua coligação; Ana tinha cinco partidos apenas. Hoje, 2010, Ana Júlia tem 15 partidos na sua coligação mais Almir Gabriel (2º. Turno); Jatene tem sete partidos.
Nesta briga de 2010 entre amarelos e vermelhos, amarelos estão levando ampla vantagem. Jatene fechou primeiro turno com 48,92%; Ana fechou com 36,05%. Em 2006 ela obteve no primeiro turno 37,52%. Lá ela era oposição; hoje é governo com uma rejeição acima de 50%. Os outros candidatos somaram 15,03%. Pelas análises de nossas pesquisas internas, Jatene deve abocanhar em torno de 13% dos votos desses candidatos; Ana Júlia em torno de 2%. O candidato Juvenil (PMDB) que obteve 10,81% dos votos válidos está apoiando Jatene. A história se inverte.
Em 2006, a abstenção no primeiro turno foi de 19,82%, representando 824.058 eleitores. Em 2010, a abstenção cresceu, chegando a 21,18% (1.008.981 eleitores). A abstenção no segundo turno de 2006 foi de 24,1%, ou seja, 1.003.679 eleitores deixaram de votar. Portanto, em 2006 houve um crescimento do primeiro para o segundo turno de 4,28% na abstenção. Nesta eleição, não será tão diferente, apesar do feriadão.
Em 2006, os vermelhos cantaram vitória com poucos partidos lhes apoiando; em 2010, os amarelos cantarão vitória com poucos partidos lhes apoiando. Vamos ao campo neste 31 de outubro de 2010. Vamos jogar o jogo democrático!!
Pesquisa Doxa/Desttaq/Metalúrgico: Juiza analisará hoje(30) as 16 hs
Hoje, sábado (30), a partir das 16 hs, a juiza analisará a defesa da Pesquisa Doxa/Desttaq/ Metalúrgicos. Esta pesquisa tem boas chances de vir a ser liberada. O responsável técnico por esta pesquisa é o marqueteiro Dornélio Silva. Caso esta pesquisa venha a ser liberada, nós a publicaremos imediatamente. Fiquem de olho.
Pesquisa: Doxa/Destaq/Federação dos Metalúrgicos
A pesquisa Doxa/Destaq/Federação dos Metalúrgicos está recorrendo contra a impugnação da coligação governista Acelera Pará. A juiza deve dar parecer final pela parte da manhã de hoje (30). Caso esta pesquisa seja liberada, publicaremos seus principais resultados, aqui no Bilhetim. Todos de olho. Creio que muita gente do status kuo desmaiará. Deve haver plena convergência das pesquisas a serem divulgadas. O resultado mais suave será o do LCP/UFPA/Veritate.
Pesquisa LCP/UFPA/Veritate: votos válidos para governador
Nos votos válidos são excluídos os Brancos e Nulos; Jatene 58.7% e Ana Júlia 41.3%. Lembremos que os eleitores indecisos ainda são hoje (29) 9.8% e este percentual aumenta a diferença pró-Jatene nos votos válidos. Isto posto, esta diferença pode aumentar ou diminuir, dependendo da aptidão de Ana e Jatene, na conquista dos indecisos..
Veja os detalhes técnicos da Pesquisa LCP/UFPA/Veritate, aqui
Veja os detalhes técnicos da Pesquisa LCP/UFPA/Veritate, aqui
Pesquisa LCP/UFPA/Veritate: é de todos
Quem quiser a pesquisa LCP/UFPA/UFPA de hoje (29) via e.mail, é só pedir para ppgcp@ufpa.br e a receberá imediatamente, a partir da divulgação no Bilhetim.
Eleições presidenciais: IBOPE: Dilma 50% - Serra 40%
Nova rodada de pesquisa nacional do IBOPE aponta vantagem de 10%, do votos totais, pró-Dilma. Veja aqui
As placas tectônicas em 3 dimensões
Existem 3 instituições geológicas medindo as distâncias entre as placas tectônicas. Os guarás falam em 8 milhas. Os canarinhos falam em 25 e os Pardais falam em 15 milhas. O bom disso tudo é que será o mercado eleitoral quem consagrará os melhores geólogos.
O Senado e o PSOL
A Marinor Brito deve estar toda...toda. Parabéns ao PSOL. Partidos esquerdistas como o PSOL têm excelente intervenção nos parlamentos.
Pesquisa LCP/UFPA/Veritate: Juiza nega pedido de impugnação feito pela coligação governista
A juiza Maria do Céu Coutinho acaba de indeferir o pedido da coligação governista para impugnar a terceira pesquisa LCP/UFPA/VERITATE. É a vitória da legalidade e do Estado de Direito sobre um grupelho (DS/PMM do B ) que pensa que pode manietar toda uma sociedade. Veja a decisão aqui
OBS: 15 comentários recebidos foram deletados por problemas técnicos do blog. Estamos abertos aos nossos leitores para republicá-los. É só reenviá-los.
OBS: 15 comentários recebidos foram deletados por problemas técnicos do blog. Estamos abertos aos nossos leitores para republicá-los. É só reenviá-los.
Ficha Limpa: Supremo consagra decisão do TSE
Quer acompanhar mais notícia sobre a decisão do STF que consagrou decisão do TSE sobre a lei do Ficha Limpa, então clique aqui
As pesquisas e as eleições de 2010
Como andam as pesquisas pelo Brasil, neste segundo turno? veja aqui
Pesquisa LCP/UFPA/Veritate: sai amanhã(29)
Amanhã (29) às 9hs sai a terceira pesquisa LCP/UFPA/Veritate. Esta pesquisa evidencia as intenções de votos do povo paraense. Aviso, nesta pesquisa é impossível saber, quanto a boca de urna paga, influenciará nos resultado final do voto apurado.
Espero que a vontade popular vença o o feriadão, a boca de urna paga, e o uso deslavado da máquina de governo, como testemunhado nos últimos dias no Pará.
Espero que a vontade popular vença o o feriadão, a boca de urna paga, e o uso deslavado da máquina de governo, como testemunhado nos últimos dias no Pará.
A esquerda, a cultura política e as eleições de 2010 no Pará
Muita gente pode estar pensando, caramba por que o Edir Veiga está, ferozmente criticando o governo Ana Júlia, por que não balanceia o primeiro governo Jatene? estaria o analista empenhado na votação do tucano?
Caros:
Dos meus 50 anos, estive entre os 18 e os 42 anos empenhado numa utopia política, num sonho generoso de transformar o mundo em favor dos mais necessitados. Este sonho generoso era hospedado no Partido dos Trabalhadores. No projeto de mundo constava as transformações nas relações pessoais, sociais, políticas, culturais e ético-morais. Afirmava-se: "o mundo que nós projetamos deve ser vivido no cotidiano por cada um de nós".
O diferencial entre o ser alienado, individualista e competitivo da sociedade civil capitalista deve ser substituido pelo cidadão participativo, solidário e republicano da futura sociedade civil socialista. A grande contribuição que traríamos às relações políticas na disputa pelos governos seria uma prática pautada na transparência, participação popular, governança e republicanismo. Enfim, construiríamos uma nova cultura política, nas relações com o Estado e a sociedade, visando romper com toda nossa tradição histórica, herdado dos tempos da Colônia e do Império, como nos falam Oliveira Viana, Maria Izaura de Queiroz e José Murilo de Carvalho, que se caracterizava pelas relações patrimonialistas com estado, e com os interesses particulares se sobrepondo aos interesses públicos.
Quando o governo Ana Júlia chega ao governo do Pará nada disso viemos a assistir, pelo contrário, foi introduzido o que tem de pior no estilo de governar, senão vejamos:
1- Centralização política, administrativa e orçamentária dentro do núcleo duro de governo, formado pelos "meninos de ouro" da governadora.
2- Monopólio do poder político e administrativo frente ao PT. O PT, como os demais partidos da base, tinham cargos, mas não participavam, efetivamente das decisões de governos. Não planejavam e não sabiam quais eram os rumos a serem seguidos.
3-Péssimas relações com o legislativo
4-Incompetência de gestão das informações políticas de governo
5- Incapacidade produzir um marketing das obras e serviços do governo durante 40 meses
6- incapacidade de dar respostas aos 19 escândalos políticos que assolaram o governo Ana Júlia
7-Denúncias de relações pouco republicanas para conquista de apoios no segundo turno, e assim por diante
8- Denúncias de boca de urna paga assolando todo o Pará.
Aí recebo posts, do tipo, mas os tucanos fazem prática mais ou menos semelhantes e tu nada falas. Aí eu respondo:
Mas o PSDB nunca prometeu, como o PT, um paraíso terrestre nas relações com a política e com o Estado. O PSDB nunca assumiu utopias revolucionárias, como o PT as assumiu, e aglutinou milhões de jovens, como eu. E para finalizar, quero dizer que é a DS/PMM do B, que de fato estão queimando o filme do PT no Pará, e o que é pior, as correntes majoritárias, assistiram este descalabro político e administrativo, passivos, mesmo sabendo no que isto iria dar. Por que não substituiram a candidata para as eleições de 2010, se todos já percebiam o desastre que seria a reeleição?
Portanto, só tenho a cobrar do governo Ana Júlia, a distância entre a teoria e a prática.
Hoje, após 4 anos de governo Ana Júlia no Pará, eu, como um dos apoiadores de sua eleição em 2006, me olho no espelho e penso "fica vermelha, cara sem vergonha". É assim que eu me vejo perante as pessoas sérias que sempre acreditaram no projeto do PT para o Pará.
Tenho dito.
Caros:
Dos meus 50 anos, estive entre os 18 e os 42 anos empenhado numa utopia política, num sonho generoso de transformar o mundo em favor dos mais necessitados. Este sonho generoso era hospedado no Partido dos Trabalhadores. No projeto de mundo constava as transformações nas relações pessoais, sociais, políticas, culturais e ético-morais. Afirmava-se: "o mundo que nós projetamos deve ser vivido no cotidiano por cada um de nós".
O diferencial entre o ser alienado, individualista e competitivo da sociedade civil capitalista deve ser substituido pelo cidadão participativo, solidário e republicano da futura sociedade civil socialista. A grande contribuição que traríamos às relações políticas na disputa pelos governos seria uma prática pautada na transparência, participação popular, governança e republicanismo. Enfim, construiríamos uma nova cultura política, nas relações com o Estado e a sociedade, visando romper com toda nossa tradição histórica, herdado dos tempos da Colônia e do Império, como nos falam Oliveira Viana, Maria Izaura de Queiroz e José Murilo de Carvalho, que se caracterizava pelas relações patrimonialistas com estado, e com os interesses particulares se sobrepondo aos interesses públicos.
Quando o governo Ana Júlia chega ao governo do Pará nada disso viemos a assistir, pelo contrário, foi introduzido o que tem de pior no estilo de governar, senão vejamos:
1- Centralização política, administrativa e orçamentária dentro do núcleo duro de governo, formado pelos "meninos de ouro" da governadora.
2- Monopólio do poder político e administrativo frente ao PT. O PT, como os demais partidos da base, tinham cargos, mas não participavam, efetivamente das decisões de governos. Não planejavam e não sabiam quais eram os rumos a serem seguidos.
3-Péssimas relações com o legislativo
4-Incompetência de gestão das informações políticas de governo
5- Incapacidade produzir um marketing das obras e serviços do governo durante 40 meses
6- incapacidade de dar respostas aos 19 escândalos políticos que assolaram o governo Ana Júlia
7-Denúncias de relações pouco republicanas para conquista de apoios no segundo turno, e assim por diante
8- Denúncias de boca de urna paga assolando todo o Pará.
Aí recebo posts, do tipo, mas os tucanos fazem prática mais ou menos semelhantes e tu nada falas. Aí eu respondo:
Mas o PSDB nunca prometeu, como o PT, um paraíso terrestre nas relações com a política e com o Estado. O PSDB nunca assumiu utopias revolucionárias, como o PT as assumiu, e aglutinou milhões de jovens, como eu. E para finalizar, quero dizer que é a DS/PMM do B, que de fato estão queimando o filme do PT no Pará, e o que é pior, as correntes majoritárias, assistiram este descalabro político e administrativo, passivos, mesmo sabendo no que isto iria dar. Por que não substituiram a candidata para as eleições de 2010, se todos já percebiam o desastre que seria a reeleição?
Portanto, só tenho a cobrar do governo Ana Júlia, a distância entre a teoria e a prática.
Hoje, após 4 anos de governo Ana Júlia no Pará, eu, como um dos apoiadores de sua eleição em 2006, me olho no espelho e penso "fica vermelha, cara sem vergonha". É assim que eu me vejo perante as pessoas sérias que sempre acreditaram no projeto do PT para o Pará.
Tenho dito.
STF e o Ficha Limpa: e a corte cedeu à pressão popular
A decisão da suprema corte em assumir a decisão do TSE sobre a lei 135/2010 significou a vitória da legitimidade sobre a polêmica que imbutia os recursos contra esta lei. Na teoria do Estado afirma-se que o fato preponderante para uma lei "pegar" ou "desaparecer" está diretamente relacionada ao grau de legitimidade social.
Esta lei, em que pese o grau de divergências relacionadas ao dogmas jurídicos em relação aos alicerces que sustentam o Estado de Direito, teve como desfecho a prevalência do clamor societal. É verdade que o supremo pode vir , se provocado, a rediscutir a questão, mas as chances de reversão, hoje, são bem pequenas. Nenhum presidente da república vai querer enfrentar a tsunami da opinião pública e social, potencializado pelo enorme apoio em que toda a grande mídia está prestando a decisão do TSE, assumida, agora, pelo Supremo Tribunal Federal.
Agora o País entra em uma nova fase nas relações políticas e burocráticas. Só agora podemos começar a redimensionar o impacto para a cultura política do País. Agora a sociedade vai começar a achar que os políticos também são cidadãos, iduais a todos, e não estão acima da lei.
Agora só falta uma reforma política profunda, capaz de proporcionar racionalidade ao ato de votar e avaliar o político, assim como, vir a diminuir os custos da governabilidade. Bom, aí também, talvez, o nosso congresso, envergonhado, venha a precisar, novamente, da tutela do poder judiciário.
Esta lei, em que pese o grau de divergências relacionadas ao dogmas jurídicos em relação aos alicerces que sustentam o Estado de Direito, teve como desfecho a prevalência do clamor societal. É verdade que o supremo pode vir , se provocado, a rediscutir a questão, mas as chances de reversão, hoje, são bem pequenas. Nenhum presidente da república vai querer enfrentar a tsunami da opinião pública e social, potencializado pelo enorme apoio em que toda a grande mídia está prestando a decisão do TSE, assumida, agora, pelo Supremo Tribunal Federal.
Agora o País entra em uma nova fase nas relações políticas e burocráticas. Só agora podemos começar a redimensionar o impacto para a cultura política do País. Agora a sociedade vai começar a achar que os políticos também são cidadãos, iduais a todos, e não estão acima da lei.
Agora só falta uma reforma política profunda, capaz de proporcionar racionalidade ao ato de votar e avaliar o político, assim como, vir a diminuir os custos da governabilidade. Bom, aí também, talvez, o nosso congresso, envergonhado, venha a precisar, novamente, da tutela do poder judiciário.
Eleições no Pará e a terceira pesquisa LCP/UFPA/Veritate
A coligação governista pediu a impugnação de nossa pesquisa. Temos absoluta convicção de que estamos cumprindo toda a legislação eleitoral. Estamos preparado juridicamente para fazer valer a nossa pesquisa. Acreditamos na imparcialidade da justiça eleitoral paraense.
Pagamento apressado em vésperas de eleições
Como poderíamos analisar medidas como estas tomadas pelo governo Ana Júlia. Por que se pagaria tantos milhões assim, tão rapidamente? Veja aqui
Ficha Limpa: STF decide, provisoriamente, pela aplicação já desta lei
O STF após novo empate de 5 x 5, decide por 6 x 2, que é a decisão do TSE que passa a valer. Mas deixa claro que a suprema corte pode voltar a discutir a questão. Veja aqui
Eu diria que os candidatos que lutam contra os seus enquagramento pela lei 135/2010 tiveram uma pesada derrota com esta decisão do STF. Possivelmente quem nomeará o próximo ministro do supremo será o(a) próximo presidente. Como esta decisão deverá ganhar apoio da grande midia e da população, eu entenderia que o prognóstico destes candidatos enquadrados é sombrio. Ou seja, esta decisão provisória do STF tem cara de definitiva.
No Pará teremos agora um debate jurídico: como Jáder e P.Rocha tiveram mais de 50% dos votos válidos, deveríamos, de acordo com as regras eleitorais, ter uma nova eleição para o senado. Novamente teremos um embate jurídico que poderá terminar no TSE e no Supremo.
Eu diria que os candidatos que lutam contra os seus enquagramento pela lei 135/2010 tiveram uma pesada derrota com esta decisão do STF. Possivelmente quem nomeará o próximo ministro do supremo será o(a) próximo presidente. Como esta decisão deverá ganhar apoio da grande midia e da população, eu entenderia que o prognóstico destes candidatos enquadrados é sombrio. Ou seja, esta decisão provisória do STF tem cara de definitiva.
No Pará teremos agora um debate jurídico: como Jáder e P.Rocha tiveram mais de 50% dos votos válidos, deveríamos, de acordo com as regras eleitorais, ter uma nova eleição para o senado. Novamente teremos um embate jurídico que poderá terminar no TSE e no Supremo.
Uma super boca de urna
Imaginem 1 milhão de "boca de urna" paga. Seria um absurdo e uma prática cleptocrática.
Eleições 2010 no Brasil e as pesquisas
Quer ver as últimas pesquisas para as eleições de 2010? tanto a presidencial como as estaduais. Veja aqui
PF e a fraude de 40 mi no Pará
Quer saber sobre a operação da Polícia Federal no Pará? Na berlinda o Seguro Defeso. Veja aqui
Ficha Limpa: Hoje (27) STF julga recurso de Jáder
Hoje, 27, o Supremo Tribunal Federal julga o recurso do Senador eleito pelo Pará, Jader Barbalho. Veja o andamento do julgamento aqui
Eleições no Pará: governistas tentam impugnar pesquisas?
Caso a informação abaixo se confirme, agora será a coligação governista que tenta impugnar a pesquisa LCP/UFPA/Veritate. Eu tenho muita coisa para falar das ações subterrâneas que vem ocorrendo em relação à nossa pesquisa.
Nossa pesquisa cumpre todos os requisitos legais. Creio que a turma da Ana Júlia receberá mais um pau na testa. Acreditamos na Justiça Eleitoral do Estado.
Anônimo disse...
Doutor Edir, veja o que o Blog da Reporter publicou agora:
"Acelera Pará" vai à Justiça contra divulgação de pesquisas
A coligação “Acelera Pará” da candidata Ana Júlia Carepa ingressou com ações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para impedir a divulgação dos resultados das pesquisas eleitorais feitas pelos institutos Desttaq e Veritate.
A pesquisa do Desttaq foi contratada pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétro-eletrônico da Região Norte.
O levantamento do Veritate foi contratado pela Federação da Agricultura (Faepa).
A Justiça ainda não se manifestou sobre as ações
Nossa pesquisa cumpre todos os requisitos legais. Creio que a turma da Ana Júlia receberá mais um pau na testa. Acreditamos na Justiça Eleitoral do Estado.
Anônimo disse...
Doutor Edir, veja o que o Blog da Reporter publicou agora:
"Acelera Pará" vai à Justiça contra divulgação de pesquisas
A coligação “Acelera Pará” da candidata Ana Júlia Carepa ingressou com ações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para impedir a divulgação dos resultados das pesquisas eleitorais feitas pelos institutos Desttaq e Veritate.
A pesquisa do Desttaq foi contratada pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétro-eletrônico da Região Norte.
O levantamento do Veritate foi contratado pela Federação da Agricultura (Faepa).
A Justiça ainda não se manifestou sobre as ações