Neste momento a teoria do voto começa a dialogar com os experimentos da neuro ciência. Para aqueles que achavam que a ciência política em nada dialogava com as ciências da saúde, estavam redondamente enganados. Neste momento parece clara a idéia de que para a decisão do voto emoção e razão se complementam, ao contrário de uma crença ocidental que sempre opôs emoção e razão.
Sensações passada (emoções vivida) em conexão com os sentimentos do momento ( o sentimento seria a memória da emoção), podem ser mobilizados no contexto de uma eleição. Assim razão e paixão tem tudo a ver com a decisão do voto. Cientista político que quiser entender a teoria da decisão do voto com base na neurociência, terá de entender a estrutura de funcionamento do cérebro, e a anatomia êncefálica é condição sine qua non para entender esta questão.
Como tenho ampla formação na área anátomo-fiisológica do corpo humano, creio que terei menos dificuldades do que a turma formada com base nas ciências humanas. Se bem que fui aluno universitário de história, direito e ciências sociais. Neste momento estou enfronhado nos ensinamentos de neuro-ciência.