1- Porque todo o processo eleitoral foi tranqüilo e nenhuma chapa registrou em ata qualquer indício de irregularidade.
2- Porque a comissão eleitoral realizou um trabalho honesto, sério e tecnicamente perfeito. Na justiça eleitoral brasileira qualquer denúncia para prosperar precisa ser registrada em ata pelos fiscais das chapas ou candidatos. Solicitação à posteriori é considerado direito precluso.
3- Porque todos os membros do CONSUN têm uma biografia pessoal e profissional e acima de tudo um compromisso ético com a verdade. A comissão eleitoral, nomeada pelo CONSUN, é a fiadora de todo o processo eleitoral democrático, e se conduziu de forma exemplar na arbitragem deste processo.
4- Reconhecer o esforço da comissão eleitoral é homologar todo o seu trabalho à frente deste processo eleitoral.
5- Porque os conselheiros têm um compromisso com a imagem da UFPA na sociedade e com a tradição democrática em particular. A comunidade universitária tem sido a vanguarda de um método de disputa eleitoral baseada no debate e na aceitação dos resultados eleitorais. Nos momentos em que esta tradição foi ameaçada a UFPA se transformou em campo de guerra, como em 1997 e 2001.
6- Porque os conselheiros têm autonomia analítica e em nenhuma hipótese cairão na tentação particularista de nenhum grupo com pretensões oligárquica.
7- Porque a comunidade universitária espera de seus representantes no CONSUN, que é o nosso parlamento acadêmico, um comportamento ético, que venha a reconhecer o excelente trabalho da comissão eleitoral, e independente das preferências eleitorais de cada membro do CONSUN, homologuem o resultado eleitoral e sejam agentes do aprofundamento da crença democrática para que a democracia em nossa universidade não vire sinônimo de potoca.