Depois do PMDB, ele voltou à carga em um encontro com o DEM, ontem, sustentando que o eleitor sabe que Dilma é o PT no poder mais quatro anos, só que dessa vez, sem Lula.
“Não é a mesma coisa e faz toda a diferença”, explica. Pelo seu raciocínio, o PT deixou o governo no mensalão e Lula deixou o PT antes disso. Esse quadro ficará claro quando Dilma trocar o governo pela campanha.
Ele minimiza a vantagem de Dilma no Nordeste, que representa 28% do eleitorado nacional: a vitória do PT lá não será de 100%, ao contrário, passa apertada, e não compensará a derrota no resto do País, diz convicto.
Ele também afirma que Dilma começará a perder a corrida na medida em que a campanha chegar à fase dos palanques, programas gratuitos e debates.
Seus ouvintes acham cedo para tantas certezas, mas ficam impressionados com a decisão de Montenegro em expô-las. Afinal, para um dirigente do mais tradicional instituto de pesquisas soa, no mínimo, temerário.