O caso UEPA.

A partir do parecer da procuradoria geral do estado o governo tentará anular as eleições para a reitoria da UEPA. Parece-me que estas eleições são inanuláveis por direito precluso. Ou seja, qualquer pedido de anulação só poderia ter sido protocolado no ato das eleições e constado em ata no momento das apurações.
Estas eleições sairam do âmbito jursdicional da UEPA e do executivo, neste momento a bola está com a justiça e só ela dirá o que deve ser feito em relação ao caso UEPA. Creio que em breve a justiça emitirá seu parecer, resolverá a polêmica e mandará o CONSUN da UEPA confirmar ou alterar a lista tríplice e então a caneta será devolvida à governadora para nomear o reitor dentre os componentes da lista tríplice. Possivelmente a governadora terá de escolher entre os professores: Augusto (presidente do sindicato docente e do PSTU), prof. Sílvio Gusmão e a professora Ana Cláudia Hage. Este rito sequencial só não ocorrerá se os atuais membros da lista tríplice e ou o próprio judiciário ou o ministério público se omitirem de enfrentar juridicamente esta tentativa de anulação do processo. Caso o governo decida por uma tática de confronto talvez a UEPA permaneça paralisada por um longo período, que supere o primeiro mandato da governadora. Afinal caberia recurso até ao superior tribunal de justiça.