O que já é uma norma em muitas universidades brasileiras agora ocorrerá na UFPA a partir de julho de 2009. O professor Carlos Maneschy garante aos servidores dos hospitais universitário que estes terão voz ativa na escolha dos futuros dirigentes destas institutições. A dinâmica será a seguinte:
O futuro Reitor oferecerá uma lista de três nomes aos servidores docentes e técnicos administrativos dos hospitais e eles poderão votar em um dos três nomes. Os servidores poderão rejeitar os três nomes. Caso a maioria de votos seja um sonoro NÃO, então o processo eleitoral será repetido quantas vezes for necessário , até que surja um nome que seja sufragado pela maioria do hospital.
Maneschy fez uma proposta que não é populista. Ou seja, não é qualquer aventureiro sem currículo ou paraquedista que assumirá a direção dos hospitais. Mas também a escolha será partilhado entre a comunidade e o futuro reitor. Afinal quem responde, em última instância por toda a UFPA perante o governo federal, o poder judiciário e perante o TCU, TCE e TCM é o reitor. Assim as responsabilidades na escolha do futuro diretor dos hospitais será compartilhada entre a comunidade destes hospitais e o próprio reitor.
Valeu Maneschy- Isto representa o novo. Os hospitais esperavam por uma decisão desta- há anos. O maior sofrimento que sopra dos hospitais, principalmente no HUJBB, é devido à uma estrutura administrativa ultrapassada, um método de gestão vertical e uma elite administrativa carcumida.
A turma da candidata Regina manteve a velha elite vertical e não dialógica na direção do HUJBB. Agora é hora de dizer NÃO para quem não quiz partilhar com a sofrida comunidade dos hospitais a responsabilidade na escolha dos dirigentes hospitalares. Notem bem: serão professores, servidores técnicos-administrativos e alunos da UFPA quem escolherão o futuro diretor do HUJBB e Bettina dentre os docentes da área de saúde da UFPA.