Campanha em sala de aula: Meu discurso em defesa de Maneschy-Schneider

1- Relembro que participamos, já graduado e cursando história, sendo membro do CAHIS E DO DCE, das eleições de 1984 apoiando Seixas Lourenço. Afirmo que a democracia tem sido benéfica para a UFPA.
2- Lembro que a UFPA era um escolão de terceiro grau com poucos mestres e doutores, que assim se fizeram, como fruto de uma ação pessoal, mais do que uma política institucional. Enfim a Ditadura Militar deixou as universidades federais na penúria.
3- Os eixos centrais de nossa campanha em 1984: Colocar na agenda da UFPA a implantação de uma política institucional para formar mestres e doutores com o objetivo de termos em breve a implantação de cursos de mestrados e doutorados, e a implantação de um programa de interiorização da UFPA.
4-Passados 24 anos, temos hoje 42 cursos de mestrados, dezenove de doutorados, dezenas de cursos de especializações, 800 doutores e em torno de 500 mestres.
5- Demonstramos que estas duas políticas triunfaram nas gestões dos doutores por todo o período e hoje a UFPA é a universidade mais interiorizada do Brasil.
6- Evidenciamos que as gestões que conviveram nos anos liberais (1989-2002) na era collor e FHC, foi o período de maior penúria orçamentária de nossa instituição e de arrocho salarial, e que na era social, ou de Lula, tem sido a fase de maiores investimentos do governo federal nas universidades federais e em particular na UFPA.
7- Detectamos um paradoxo no fato de que, apesar de a UFPA ter avançado bastante na pós-graduação strictu senso, o ensino de graduação vem enfrentado grandes dificuldades, evidenciado nos indicadores de avaliação do MEC.
8- Relembramos que apoiamos Alex nos dois reitorados 2001 e 2005 e que nos sentimos parte de todas as conquistas destes oito anos. Neste momento estamos há seis meses de vivermos a era pós-Alex.
9- Recordamos que Maneschy perdeu as eleições de 2001 por apenas 01 voto, mas que em 2005 apoiou Alex e fez parte de sua administração por três anos, atuando na diretoria de pesquisa da PROPESP.
10- Relembramos os currículos e a produção acadêmica de Maneschy e Schneider, afirmamos o eixo de sua prioridade: Priorizar a melhoria qualitativa do ensino de graduação, planejamento acadêmico com a participação de empresários e trabalhadores, da capital e do interior e humanização das relações de trabalho. Estas prioridades não significam que a pesquisa, a pós-graduação e a extensão venham a ficar em segundo plano.
11- Finalmente concluimos reafirmando que a UFPA precisa de um Reitor com capacidade dialógica, que saiba negociar com os poderes instituidos (governos municipais, estadual federal, bancada federal e outras instituições fomentadoras de pesquisas e de investimentos científicos, tecnológicos e sociais). Que este reitor não seja sectário e que seja uma liderança intelectual, acadêmica e que seja respeitado dentro e fora da UFPA. Os nomes que neste momento mais se aproximam deste perfil são Carlos Maneschy e Horácio Schneider e sua equipe de Pró-Reitores e prefeito.

Este é o conteúdo de nossa campanha. Em nossas visitas não existe espaço para baixarias.