A calma necessária

Comentário de Olavo no post Muita calma nessa hora... aponta alguns caminhos:


A calma com que os responsáveis postergam soluções é comparável à calma com que refutam as responsabilidades pelos eventuais prejuízos.


A orla do Campus do Guamá, perdão "CUJSN", está sem manutenção adequada desde que foi construída. Os dois esforços notáveis de contenção optaram por colocar peso sobre camadas de argila, favorecendo o processo de erosão. As gaiolas de pedras colocadas em 1997 na margem direita do Guamá a jusante do Tucunduba estão se revelando bastante duradouras, mas são extremamente verticais e pesadas sobre um subsolo argiloso infiltrado. A amurada que foi iniciada à montante foi um desastre pois além de muito pesada sobre solo instável, envolveu escavação fragilizante. Diz-se de um prejuízo de R$ 1MI, não sei. A solução, desviar o embate direto da correnteza e atrair o assoreamento da margem, não foi tentada, e seria a mais durdoura e possivelmente a mais barata. Seria possível de duas formas: afundando um sucatão à montante, onde hoje está a amurada e onde esteve a Sumaúma, ou pouco acima, ou amarrando longos troncos flutuantes de meriti, que ficariam à deriva, fazendo um movimento de palheta, conforme a maré suba ou desça (Solução inventada pelo Paulo Sucasas).