O governo e o PT devem tomar algumas decisões absolutamente urgente em relação a gestão em educação no Pará:
1- Assumir que esta secretaria passa a ser cota específica do PT e da governadora.
2- A nova secretária deve nomear novos gestores, sejam eles de URE's como de polos, perfeitamente afinados com a linha estratégica do PT para este setor.
3- Quadros intelectuais com formação política e experiência na área devem ser convidados para estas funções.
4- A escola deve ser imediatamente empoderada do ponto de vista político (nomeação dos diretores mais votados), administrativo e orçamentário.
5- Permitir que docente com qualquer formação possa se candidatar ao cargo de diretor. Os professores mais comprometidos, muitas vezes não podem candidatarem-se devido à reserva do cargo de diretor de escolas estar destinado aos pedagogos. Isto é herança da ditadura militar.
6- Entrega das plantas que projetam as reformas das escolas à direção e ao conselho escolar para evitar o conluio patrimonialista entre meio físico e as empresas encarregadas das reformas.
7- Realização de um diagnóstico sociológico e político, urgente, sobre a percepção que professores, alunos, funcionários e pais estão tendo da ação da Seduc e do governo no setor educação do Pará.
8- Fóruns regionalizados dos diretores de escolas e de presidentes dos conselhos escolares com vistas a otimizar as gestões na escola e quebrar com o compadrio que existe em muitas escolas, onde o diretor finge que administra e os professores fingem que dão aula.
Ou o governo realiza este programa mínimo ou o PT perderá no Pará, a marca que sempre ostentou na gestão da educação em seus governos. Iniciativa do gênero também vale para a área da saúde.