O 11 de setembro e o encontro dos extremos.

O dia 11 de setembro marca o momento em que o mundo parece ter compreendido o preço do vale tudo em política. A relação ocidente/oriente sempre foi marcada pela estratégia de domínio e  contradomínio, desde os tempos da alta idade média. A conquista do conhecimento, da ciência e da tecnologia  pelo ocidente colocou o oriente em uma defensiva política e econômica irreversível.

Seguramente a civilização oriental não deve ser confundida com as ações dos extremistas islâmicos, mas sem dúvida  nenhuma, o 11 de setembro deve servir como um alerta para os imperialistas de todas as matizes: as armas, mesmo as nucleares, podem vir a ser utilizadas pelo grupos extremistas, por mais minúsculos que estes sejam  demograficamente.

Os EUA e a Europa tem um débito político, econômico e moral com  os países pobres da América, da Ásia e da África, especialmente os miseráveis do oriente médio. Os povos humilhados do oriente médio necessitam de uma plano Marshal para a região, este é o maior remédio para "esvaziar" a audiência dos comandantes extremistas.

A supremacia econômica, militar do ocidente não deve ser tratada como uma hegemonia inquestionável, o 11 de setembro está aí para lembrar-nos que a arrogância pode ser enfrentado em "alto nível de barbárie".   Esperamos que as lições de  Nagazaki, do holocausto e do 11 de setembro estejam sempre a martelar as mentes das "superpotências e a lembrar-lhes que a força e a hegemonia total sempre podem ser contrabalanceadas por contraofensivas bárbaras.