Faltou humildade para reconhecer os erros, fazer mea culpa, prometer superar as debilidades, e só então pedir, em primeiro lugar, o segundo turno, e depois, no segundo turno, pedir mais um mandato. Ana não uniu forma e conteúdo em seu discurso no primeiro turno.
Apesar de sermos os primeiros (LCP/UFPA/Veritate) a mostrar tendências de primeiro turno nas eleições do Pará, o PT não reconheceu este fato, e como tal, não pediu segundo turno, como fez Marina na disputa presidencial. Ana pedia um segundo mandato, num contexto de grande rejeição e de risco de a eleição terminar no primeiro turno.
Falar em BR 163 para os eleitores do Estado, sem dotá-lo de conteúdo, é dizer nada. Os eleitores não perceberam o que a vida deles pode mudar com o asfaltamento da 163 ou com a materialização da hidrovia do araguaia. Tem que unir marqueteiro com cientista político, ou então a campanha será reduzida a receitas para um mercado eleitoral.