A chegada de Anivaldo com o PR, a iminente aliança com o PTB e o PDT deverão dar a musculatura municpal mínima para a recandidatura Ana.
Ana terá máquinas municipais, estadual e federal. As máquinas municipais, independente da popularidade do prefeito, que geralmente é baixa, não deve ser secundarizada. A máquina por sí só jamais tem menos do que 20% dos votos municpais.
Ana só precisa agora de Ana, ou seja, Ana precisa ser desqueimada por uma eficiente política antiferruginosa. Ana precisa de intenções de votos nos grandes centros urbanos, principalmente na região metropolitana.
Pela estrutura sócio-econômica de nosso estado, pela presença de 75% dos eleitores no interior, Ana, hoje, mesmo sem intenção de votos competitivos, deverá iniciar a corrida em segundo. Mas com 30 dias de campanha, a situação deverá mudar. O Porkbarrel comandará a decisão de voto nas periferias dos grandes centros urbanos e no interior. Mas o PMDB deverá decidir esta disputa, mais uma vez.
Ou seja, contra todas as pesquisas, inclusive a que estamos fazendo no laboratório de política da UFPA, ainda acredito que as máquinas administrativas, orçamentárias e de obras e serviços deixarão Ana como bastante competitiva tanto no primeiro como no segundo turno. Aqui estou apostando muito mais nas características estruturais da decisão do voto, como evidenciado em minha tese de doutorado, do que nas pesquisas conjunturais de intenções de voto, que se realizam neste momento.
É ver para crer.