A UFPA tirou nota geral igual a 3 nos cursos de graduação. Este é o retrato geral da prioridade que o ensino de graduação vem recebendo da UFPa nos últimos anos. Parece que a UFPa esqueceu-se de jogar pesado nas condições de ensino, na qualificação pedagógica dos docentes de graduação, na auto-avaliação a partir da sala de aula, na reformulação curricular rumo à habilidades e competência e superando o modelo conteudístico que viciou a mente dos docentes da graduação e fragiliza a formação discente. Conheço curso que formalmente já mudou este modelo de ensino de graduação, mas os docentes se recusam a trabalhar a interdisciplinariedade. O modelo compartimentalizado e conteudístico favorece a ação descomprometida do docente com a formação global do estudante.
Esta é a revolução do ensino superior brasileiro que os estudantes e nossa sociedade esperam das lideranças acadêmicas.