Anista: de Terroristas, Guerrilheiros e Torturadores

A luta terrorista, não é luta, é covardia. Ataca-se sem avisar civis para pressionar governos. Na guerrilha, há uma declaração de guerra e os que se enfrentam são dois grupos armados. Seria uma guerra justa, apesar de muitas vezes desproporcional, como foi o caso da guerrilha urbana e rural brasileira. Mas a luta será sempre desproporcional entre o exército de um Estado e grupo guerrilheiros, que lutam contra usurpadores do poder político. John Locke, no sua clássica obra, o Segundo Tratado sobre o Governo Civil, defende claramente o uso da rebelião armada contra tiranos usurpadores. Portanto enfrentar ditadores com armas na mão, faz parte de uma tese liberal clássica, e não da esquerda marxista. É por isso que não se confunde a anistia para os guerrilheiros com a anistia para os torturadores da Ditadura Militar brasileira. Estes, covardes, produziam sofrimento humanos, em seus adversários, presos e imobilizados, em cadeias do Estado.