O reitor Alex em final de segundo mandato, mesmo tendo suas preferências eleitorais, deveria ter resguardado a liturgia do cargo, e conduzido o processo de forma imparcial. Não foi isso que se viu. O reitor apostou todo seu trabalho e prestígio e se transformou na figura central do processo eleitoral. O reitor percorreu todos as unidades administrativas e acadêmicas da UFPA, em todo o estado do Pará. O reitor chegou a percorrer salas de aulas pedindo voto para sua candidata, em nome de seu desempenho nas gestões 2001-2005 e 2005-2009.
Ao tomar esta atitude, o reitor transformou este processo sucessório em um plebiscito sobre as suas gestões. O reitor esqueceu que muitos acadêmicos e lideranças universitárias foram autores de suas duas vitórias passadas. E o que foi mais trágico, o reitor só conseguiu amealhar 30% dos votos da comunidade universitária.
E podemos dizer com todas as letras. Caso o reitor não patrocinasse este plebiscito, movido pelo uso de suas prerrogativas de administrador máximo da instituição, a candidata Regina, possivelmente ficaria, tranquilamente em terceiro lugar, nesta disputa que se encerrou. Os votos da chapa de Regina, foram os votos do reitor Alex.
Não foi possível medir o desempenho da candidata Regina, pois nesta eleição, Maneschy, Tancredi e Ishak, enfrentaram a luta obstinada do atual reitor em busca de fazer, de sua vice-reitora, a próxima mandatária da universidade. Ninguém entende o porque de Alex lutar tão loucamente para continuar controlando a máquina da universidade.
Agora esperamos serenidade do atual reitor. A comunidade universitária espera que o presidente do CONSUN, conduza todo o restante do processo sucessório de forma equilibrada e dígna, e que cumpra sua palavra, de que o reitor eleito seja o reitor empossado.