Não tenho a menor dúvida de afirmar que Alex não teve em Regina, sua primeira e nem a sua segunda escolha na disputa para a reitoria. Regina é uma boa acadêmica e uma pessoa boa de se conviver. A questão não passa pelas qualidades pessoais e sim em responder à seguinte pergunta, qual o perfil de um reitor capaz de manter a qualidade política da instituição no que diz respeito à articulação institucional e política no plano externo e liderança gerencial no plano interno? Neste quesito eu não tenho dúvida em afirmar: Maneschy hoje, a meu juizo, é o acadêmico que possui as melhores condições para desempenhar esta tarefa política e institucional. Regina teve quatro anos para me convencer de que poderia desempenhar este papel, mas infelizmente não percebí estas características aflorarem no curso deste período.
Creio que hoje as pessoas que cercam o reitor Alex estão tensionando por um golpe, seja via CONSUN, seja através da indução de uma ação, em Brasília, por parte de Alex pela nomeação da segunda colocada. Estas pessoas não têm nada a perder, porque nada representam, nem institucionalmente na academia e nem politicamente na sociedade. Quem herdará todas as consequências políticas será o próprio Alex. Estas pessoas estão "metendo corda" porque não querem largar o osso. Elas não estão pensando em Alex, mas em sí próprio. A democracia para estas pessoas, só vale, quando elas vencem.