Divisão do Pará: a classe política deve se pronunciar

Não existe ainda um movimento social contra a divisão do Pará. A sua classe mais esclarecida, a política, deveria liderar este movimento, chamar a cidadania e enfrentar este debate.

Cadê nosssos deputados e nosso governador? cadê a nossa oposição? apenas o deputado Zenaldo vem se esguelando em defesa da unidade do Pará, e assim deve ser amplamente reconhecido pelo nosso povo.


O cálculo racional que estes políticos vem fazendo é simples: o plebiscito necessariamente ouvirá todo o povo do Pará. Setenta por cento dos habitante se agregam em torno da região metropolitana e nordeste paraense. Então este plebiscito não emplacará.

A partir deste raciocínio, estes políticos não se pronunciam sobre a divisão do Pará, a razão é simples: não perdem apoio eleitoral nas regiões oeste e sul e sudeste do Pará, e acham que o plebiscito não passará.


Mas se a classe política do Pará não entrar pesado neste debate as elites políticas e econômicas do Tapajós e do Carajás jogarão pesado na mobilização e poderão angariar apoio eleitoral nas regiões norte e nordeste do Pará. E quem sabe, viabilizam o esquartejamento de nosso estado.

Não adianta tergiversar, se o Pará for dividido perecerá estrategicamente. E os futuros estados ( Carajás e Tapajós) não tem viabilidade econômica, individualmente.

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