Viva a transparência
Essa atitude é maravilhosa do Laboratório da UFPA. Lembra-me um trecho do livro Solo de Clarineta no qual Erico Veríssimo descreve uma cena na Farmácia Brasil, quando o pai dele costurava a barriga, após colocar todas as vísceras daquele paciente para dentro. Era noite, a vela acabou e o Erico Veríssimo criança teve que ficar riscando fósforos, um palito atrás do outro, para iluminar aquele trabalho do seu pai. O paciente ficou bem. Depois ele conclui que seu papel naquela noite é igual ao seu papel de escritor que é o de acender uma luz na escuridão. De certa forma a nossa Universidade está fazendo isso também.
Vladimir Araujo