Neste modelo de lista, como ocorre no Brasil, é o eleitor quem hierarquiza a lista. O partido elege uma lista em suas convenções e submete ao eleitor. Nas eleições o eleitor recebe a lista e a hierarquiza com base no voto individual. Este modelo estimula a competição intrapartidária e a desagregação partidária. São eleitos os candidatos mais votados, de acordo com o número de assentos parlamentares conquistados pelo partido ou coligação.
Como no modelo de sistema eleitoral de lista aberta cada candidato é um micropartido, o eleitor tem dificuldade de conectar partido e candidato. A campanha é feita com base no voto personalizado. O resultado final é trágico para o sistema partidário: a população não tem referência nos partidos e sim nos políticos, indvidualmente. A síntese final é que a sociedade não se vertebra politicamente com base em organizações coletivas, como são os partidos.
A dificuldade em mudar este quadro na reforma política é o status quo parlamentar. Político eleito pelo atual sistema eleitoral fica inseguro em muda-lo e repassar poder ao partido.