É espantoso a megalomanía demonstrada pelo texto de apresentação pública da chapa Regina e Licurgo. Imagine que em 07 anos, a chapa afirma que se construiu tudo de bom que existe na UFPA. Eu no DCE, e uma série de estudantes em 1984 ajudamos a eleger Seixas Lourenço Reitor, a partir de 1988, já como sindicalista, ajudamos a eleger seguidamente: Nilson, Ximenes em 1992, e em 2001 e 2005 demos nossa pequeníssima, quase imperceptível, contribuição ao oposicinista Alex Fiúza, que acabara de chegar e estava sozinho após 05 anos no doutorado. Meu grupo jamais perdeu uma eleição para Reitor. Hoje não tenho mais grupo, não sou mais militante sindical e nem político-partidário. Mas tenho muitos amigos do passado e todos eles estão apoiando Maneschy nestas eleições.
Confesso,me senti na Rússia stalinista, porque Lourenço, Nilson, Ximenes, Cristovam e um conjunto de professores, funcionários, estudantes, colegiados de cursos foram banidos da história. Tudo que foi feito na UFPA ocorreu nos últimos sete anos e tudo foi feito pela reitoria atual. É a reitoria ou os professores que fazem os projetos para implantação de mestrados e doutorados? Foi o Presidente Lula ou foi a reitoria que financiou as obras de infraestrutura da UFPA? Não seria a política de pós-graduação iniciada em 1984 que está permitindo hoje o boom de mestres, doutores e novos cursos de mestrados e doutorados na UFPA?
Vamos fazer um laboratório? Entregamos a UFOPA ä reitoria da UFPA e vamos ver se daqui a sete anos a UFOPA terá 800 doutores, 600 mestres e a quantidade de mestrados e doutorados que a UFPA possui.
Não dá, a história da UFPA não pode ser aproprida por uma chapa megalomaníaca. Será que a chapa Regina e Licurgo pensa que a comunidade da UFPA não pensa?