Pará hoje: gasta 16% do PIB com a máquina: os 3 poderes, o funcionalismo e as verbas de custeios (água, luz, telefone, fotocópias, papel etc).
Pará após a divisão: gastará 20% com esta mesma máquina. O Pará, hoje, dispõe de 350 milhões para investimento/ano.
Tapajós: gastará 48% do PIB para manter a máquina. Quem ganhará com a divisão: 20 mil novos funcionários e os novos juízes, deputados e secretários de estado. Quanto sobra para investimento na sociedade?...Alguma coisa próxima de menos 100.
Carajás: gastará 29% do PIB com a máquina. Quanto sobrará para investimento para a sociedade? Alguma coisa próxima de menos 50.
O Pará, rico territorialmente e com a perspectiva legal de compensação das perdas com a desoneração das exportações, cobrança dos impostos da energia na fonte e não no destino, verticalização da produção através do novo código mineral: significa a perspectiva de um futuro auspicioso para todo o povo do Pará.
Hoje, o protagonismo de um território se baseia em seu potencial enriquecimento econômico e não no número de deputados estaduais, federais e senadores. É só nos fazermos a seguinte pergunta: "Qual a qualidade da representação do Pará no congresso nacional?" e, "Qual a qualidade parlamentar dos representantes de Carajás e Tapajós na câmara e no senado?" Qual a garantia de que, como num passe de mágica, se transformariam em políticos republicanos? Parece até uma piada de mau gosto.
O poderio do sudeste advém de dois fatores conjugados: poder econômico e tamanho do eleitorado que se replica na quantidade de deputados federais. E estas perspectivas se coloca para o Pará. Queremos um Pará poderoso, ou três Sergipes empobrecidos?
Uma coisa é certa: Carajás, querendo o complexo mineral e Tucurui e, Tapajós querendo Belo Monte, o que sobraria para o Pará? Nada! E a maior vítima seria o povo do Pará. Imaginem o Pará ficando com 17% do território e 70% da população. Seria uma índia pobre e em miniatura.
Pará após a divisão: gastará 20% com esta mesma máquina. O Pará, hoje, dispõe de 350 milhões para investimento/ano.
Tapajós: gastará 48% do PIB para manter a máquina. Quem ganhará com a divisão: 20 mil novos funcionários e os novos juízes, deputados e secretários de estado. Quanto sobra para investimento na sociedade?...Alguma coisa próxima de menos 100.
Carajás: gastará 29% do PIB com a máquina. Quanto sobrará para investimento para a sociedade? Alguma coisa próxima de menos 50.
O Pará, rico territorialmente e com a perspectiva legal de compensação das perdas com a desoneração das exportações, cobrança dos impostos da energia na fonte e não no destino, verticalização da produção através do novo código mineral: significa a perspectiva de um futuro auspicioso para todo o povo do Pará.
Hoje, o protagonismo de um território se baseia em seu potencial enriquecimento econômico e não no número de deputados estaduais, federais e senadores. É só nos fazermos a seguinte pergunta: "Qual a qualidade da representação do Pará no congresso nacional?" e, "Qual a qualidade parlamentar dos representantes de Carajás e Tapajós na câmara e no senado?" Qual a garantia de que, como num passe de mágica, se transformariam em políticos republicanos? Parece até uma piada de mau gosto.
O poderio do sudeste advém de dois fatores conjugados: poder econômico e tamanho do eleitorado que se replica na quantidade de deputados federais. E estas perspectivas se coloca para o Pará. Queremos um Pará poderoso, ou três Sergipes empobrecidos?
Uma coisa é certa: Carajás, querendo o complexo mineral e Tucurui e, Tapajós querendo Belo Monte, o que sobraria para o Pará? Nada! E a maior vítima seria o povo do Pará. Imaginem o Pará ficando com 17% do território e 70% da população. Seria uma índia pobre e em miniatura.