Belém cidade violenta: que fazer?

Os sociólogos, especialistas em estudo da violência, têm uma resposta pronta quando perguntados sobre como enfrentar os problemas da violência. Nornalmente surgem respostas que apontam para a resolução dos problemas que estão nas raizes da questão: exclusão social, desemprego e concentração de renda.

Todos sabemos que estas soluções são de natureza estruturais cuja resolução demanda políticas públicas de longo prazo. A Questão é: que fazer hoje para diminuir os riscos de morrer de forma violenta ao sair de casa?


Em São Paulo esta resposta já foi achada:

1- Pacto entre os poderes executivo e judiciário para que prisioneiros de alta periculosidade não sejam soltos.
2- Mais polícias nas ruas prendendo.
3- Criação de mais vagas nas penitenciárias
4- Mapa da criminalidade e seu georreferenciamento.
5-Fechamento de todos os "bares" irregulares, normalmente situados nas periferias, que não passavam de lócus para a mortandade violenta.
6- Super policiamento de baladas nas periferias entre sexta e domingo.
7- Vigoroso combate às gangues e às bocas de fumos e seus assemelhados.


Em São Paulo os homicídios cairam em 70% no curto espaço de tempo, sendo o responsável pela melhoria do Brasil no ranking internacional de homicídios.

Uma informação: somente 20% dos homicídios cometidos no Pará, em Belém e no Brasil, são consequências de latrocínio, os 80% demais, são consequência de outras modalidade de violência, com destaque para as consequências de álcool.

O maior assassino com armas brancas dos finais de semanas em bailes populares, é o auxiliar de pedreiro.