-Por Haroldo Baleixe
Licenciatura em Música permanecerá no Campus do Guamá.O blog da Licenciatura em Música da UFPA (Música UFPA Graduação) postou três “documentos novos” para esclarecer que PERMANECERÁ, “sob qualquer alegação”, no Ateliê de Arte do Campus Universitário do Guamá.
Acesse-os a partir dos links (documentação ampliável no blog):1) Documento novo 01: ata da reunião extraordinária de 03/08/2009 que deliberou pela permanência da Graduação em Música no Campus do Guamá;2) Documento novo 02: memorando à Pró-reitora de Ensino da UFPA; e3) Documento novo 03: memorando ao Magnífico Reitor da UFPA.
Além da deliberação contrária aos interesses do Instituto de Ciências da Arte — ICA — e do curso técnico de Música — EMUFPA —, os professores da Licenciatura em Música da UFPA solicitaram a revisão do Regimento Interno do ICA para que o mesmo se coadune ao Estatuto e Regimento Geral ora em vigência na Instituição de Ensino Superior.
A mais legítima vindícia do corpo docente efetivo da Graduação em Música é a ampliação de seu quadro docente que conta com apenas 09 (nove) professores efetivos para atender a demanda de 46 disciplinas distribuídas entre Belém, Soure e Oriximiná.O reduzido quadro de professores do Magistério Superior no curso de Música (3º grau) seria uma estratégia de enfraquecimento político da graduação e uma “brecha" para que os docentes do ensino técnico, lotados na EMUFPA, ministrem aulas na Licenciatura em Música; um desvio em suas funções.
Outra questão abordada nos memorandos enviados ao Magnífico Reitor e à Pró-reitora de Graduação diz reipeito a verba do REUNI — Reestruturação e Expansão das Universidades Federais — de R$5.881.000,00 (cinco milhões, oitocentos e oitenta e um mil Reais) destinada à construção da Escola de Música. Sobre esse assunto os professores da Graduação em Música afirmaram que não participaram de nenhuma proposição encaminhada ao MEC — Ministério da Educação — com o objetivo de captar recursos do REUNI. Foram eles alijados dos debates com referência a um programa federal que destina numerário especificamente ao nível superior, ou seja: a eles mesmos. "Está claro que fomos os 'laranjas' nessa história surreal e absurda!", comentou a professora Ana Luiza Coutinho da Silva Leal.