Reitoria/UFPA: A luta por recursos em 2010


Recebí do vice reitor Horácio Schneider um breve relato da gestão Maneschy/Schneider em torno da luta para garantir os recursos orçados do REUNI para a UFPA. Como sabemos, não basta termos recursos no orçamento, para viabilizá-los é necessário a produção de projetos para se habilitar para acessá-los e finalmente produzir força política para trazer esse dinheiro.


Caro Edir.

Segue abaixo algumas informacoes sobre as atividades realizadas em

2010 no que se refere ao REUNI.


Os seis meses após a posse de Maneschy em 2009, foi de luta para não perder orçamento

deste ano.Quando iniciou o ano de 2010 tínha-se pela frente uma grande tarefa. O

orçamento previsto para custeio (material de consumo e serviços) e investimento

(obras e equipamentos) somava mais de 29 milhões de

reais. Além desses, havia ainda um volume de recursos para obras e

equipamentos referentes a 2009 que o MEC tinha contingenciado

(retido). Esses recursos retidos pelo MEC referentes ao ano de 2009

somavam mais de 13 milhões de reais, os quais acrescentados aos

recursos de 2010 atingiam o montante de mais de 42 milhões de reais.

A tarefa se tornou mais complexa ainda, porque o MEC passou a exigir

que elaborássemos projetos (termo de referência e planos de trabalho) para aquisição

de equipamentos e realização de obras. Estes projetos tinham que ser previamente

encaminhados ao MEC para análise e , caso fossem aprovados, os recursos seriam

liberados (descentralizados) e então poderíamos proceder a licitação.

Essa prática, que não era adotada anteriormente pelo MEC,

dificultou bastante o processo porque aumentou o número de passos burocráticos

necessários para por ex. construir um prédio ou comprar equipamentos para uma

determinada unidade acadêmica.


Durante o ano de 2010 a equipe responsável pela coordenação e execução

do REUNI elaborou e submeteu ao MEC vinte (20) projetos de obras beneficiando os

campi de Abaetetuba (1), Altamira (2), Belém (8), Bragança (2), Breves (1), Cametá

(2), Castanhal (2), Marabá (1), e Soure (1); e oito para aquisição de equipamentos

favorecendo praticamente todos os campi. Dos vinte projetos referentes a obras e oito

para aquisição de equipamentos, apenas cinco de obras e dois de equipamentos não

foram liberados.

· Desta vez é o MEC que está em débito com a UFPA e não o contrário.

Em resumo, no ano de 2010 todos os projetos foram elaborados e

encaminhados ao MEC e todos os projetos autorizados (obras e equipamentos) foram

licitados.

· A missão foi cumprida.

Para 2011 os recursos do REUNI chegam a mais de 52 milhões de reais para

obras, equipamentos e custeio. Mais um grande desafio, que se vencido representará

mais prédios e equipamentos e mais recursos para manutenção e reformas a serem

aplicados nos diversos Campi da capital e interior, inclusive nos novos campi de

Capanema e Tucuruí, que serão contemplados com obras de infraestrutura.


A ação articulada da administração superior com os dirigentes das unidades

certamente vai permitir que no final de 2011 possamos dizer

de novo missão cumprida.


Um grande abraço.

Horácio Schneider.